Hepatologia 🍺 Flashcards

1
Q

EXPLIQUE O METABOLISMO DA BILIRRUBINA.

A
HEMOGLOBINA 
HEME + GLOBINA (haptoglobina)
HEME = FERRO + PROTOPORFIRINA
PROTOPORFIRINA -> BILIVERDINA -> BI (capt)
BI + glicuroniltransferase = BD (conj)
BD (excr) na bile

Urobilinogênio -> urobilina (URINA)
Estercobilina -> FEZES

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2
Q

INCUBAÇÃO HEPATITES VIRAIS

A

AÉCIO BANDIDO 45

A 4 semanas
E 5-6 semanas
C 7 semanas
B e D 8-12 semanas

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3
Q

HBSAG + e ANTI-HBC -

A

Fazer HBV-DNA

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4
Q

HBSAg +
Anti-Hbs -
Anti HBC total +

A

Contato com HBV:

Doença aguda ou crônica.

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5
Q
HBsAg +
Anti HBS - 
Anti HBc IgM +
HBe -
Anti HBe +

DX E CONDUTA

A

Mutação pré-core.

Dosar HBV-DNA

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6
Q
HBsAg -
Anti HBs +
Anti HBC total +
Anti HBC IgM -
Anti HBC IgG +
Anti HBe +
HBeAg - 

DX?

A

Cura.

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7
Q

Anti HBS + isoladamente.

DX

A

VACINAÇÃO PRÉVIA

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8
Q

CRONIFICAÇÃO HEPATITE B

A

Maior, quanto menor a idade.

Mais comum em RN!!!

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9
Q

CRITÉRIOS HEPATITE CRÔNICA E FULMINANTE?

A
Crônica = >6 meses HBsAg +
Fulminante = encefalopatia <8 sem de evolução.
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10
Q

PROFILAXIA PRÉ EXPOSIÇÃO HBV

A

VACINA

ADULTOS 0,1,6 meses
CRIANÇAS (penta) 0,2,4,6 meses

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11
Q

QUANDO CONFIRMAR PROTEÇÃO COM ANTI-HBS?

A

Após 2 meses (mínimo) da vacinação:

  • IMUNOSSUPRIMIDOS
  • PROFISSIONAIS DE SAÚDE

> 10 considerado protegido sempre (anti-HBS pode negativar)
< 10 susceptível, fazer 1 dose ou esquema e reavaliar após 2 meses.

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12
Q

PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO DO HBV

A

IGHAHB em susceptíveis

SEXUAL até 14 dias
BIOLÓGICOS até 7 dias

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13
Q

PROFILAXIA PERINATAL HBV

A

Se mãe HBsAG+

Vacina e IGHAHB nas primeiras 12h de vida.

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14
Q

QUANDO E COMO A GRÁVIDA HBSAG+ VAI TOMAR MEDICAÇÃO?

A

ALT > 2x LSN

HBeAG reagente

HBV-DNA >200.000 cópias

Fazer tenofovir até puerpério.

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15
Q

HEPATITE B CRÔNICA

QUANDO TRATAR?

A
R replicação viral
(HBeAg+/DNA>2.000/ALT>2x LSN)
E exames
(Elastografia >7kpa Bx A2F2)
C coinfecção HCV/HIV
I imunossupressão
F família com carcinoma
E extra-hepáticas PAN/GN membranosa/Gianotti
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16
Q

HB CRÔNICA

COMO TRATAR?

A

Interferon peguilado
SC 48 sem

Ou

Tenofovir (teNEFROvir)
Tempo indefinido
HIV/ gestantes/ tireoideopatas

Ou

Entecavir
Tempo indefinido
IRC ou Ins Hepática graves.
Imunossupressão.

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17
Q

HBV CRÔNICO

ALVO TERAPÊUTICO

A

1º HBV-DNA E HBsAg indetectáveis

2º Soroconversão HBeAg em Anti-HBE

3º DNA-HBV <2000 ou ALT normal

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18
Q

HBV CRÔNICO

ACOMPANHAMENTO

A

Anual sorologia HBV completa

Trimestral: hemograma, GJ, reno, hepato e tireograma.

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19
Q

TRATAMENTO HBV + HDV CRÔNICO

A

Interferon peguilado
+ entecavir/ tenofovir

48 a 96 semanas.

Se não melhorar: continuar indefinidamente com entecavir/tenofovir.

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20
Q

HEPATITE D

COINFECÇÃO X SUPERINFECÇÃO

A

Coinfecção: B e D agudas (pouca complicação)

Superinfecção: B crônica e D aguda (fulminante/cirrose)

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21
Q

HDV

DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO

A

Diagnóstico: ANTI-HDV
se dúvidas: HDVAg

Prevenção: VACINA HBV!!!

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22
Q

HDV

QUAL?
ONDE?
ESPECIFICIDADE?

A

Deltavírus

Amazônia/mediterrâneo

Precisa do Vírus B
Associa-se ao anti-LKM3

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23
Q

HEPATITE A

CRONIFICAÇÃO

A

Não ocorre. Gera imunidade a longo prazo!!

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24
Q

HEPATITE A

Isolamento??

A

7 a 15 dias após icterícia.

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25
HEPATITE A PROFILAXIA PRÉ EXPOSIÇÃO?
VACINA 1 dose aos 15m (MS) 2 doses 12 e 18m (SBP)
26
HEPATITE A PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
IG EM <6 meses Vacina 6m a 1 ano. Dose ignorada no calendário vacinal.
27
HEPATITES COM PROFILAXIA?
Hepatites A e B
28
IMPORTANCIA HEPATITE E NO BRASIL SE DEVE:
FAZ FORMA FULMINANTE EM GRÁVIDAS. Doença rara no Brasil.
29
HEPATITE C ACHADOS EXTRA-HEPÁTICOS
Crioglobulinemia GN mesangiocapilar/membranoproliferativa Líquen plano/porfiria cutânea
30
HEPATITE C CRONIFICAÇÃO?
80-90% DIAGNÓSTICO = TRATAMENTO
31
HEPATOCARCINOMA NAS HEPATITES VIRAIS CRÔNICAS?
HCV progride após cirrose | HBV progride sem cirrose prévia
32
HEPATITE C DIAGNÓSTICO?
Anti HCV + - teve a doença - tem a doença - falso + (fator reumatoide) SEMPRE CONFIRMAR COM HCV-RNA QUANTITATIVO!!!
33
HEPATITE C ESTADIAMENTO DA FIBROSE
BIÓPSIA (OURO) Elastografia 9,5pka (HBV = 7pKa) APRI/FIB4 laboratoriais
34
HEPATITE C CONTRAINDICAÇÕES DA BIÓPSIA
Doença hepática descompensada (ascite e HP + complicações) Plts <60.000 TAP <50%
35
HEPATITE C PIORES GENÓTIPOS
1 PIOR | 2 e 3 com carga viral/fibrose
36
HEPATITE C TRATAMENTO E DURAÇÃO:
Genotípico ou PAN GENOTÍPICO COM Seu Valença Sofosbuvir + Velpatasvir ``` Duração 12 semanas (todos e CHILD 7 com ribavirina associada). 24 semanas (CHILD 7 sem ribavirina) ```
37
HEPATITE C OBJETIVO DO TRATAMENTO
Resposta Virológica Sustentada: Indetectibilidade HCV-RNA 24 semanas após TTO.
38
HEPATITE C GERA IMUNIDADE?
Não!! Pode reinfectar. Pacientes de risco monitorados com HCV-RNA a cada 6 meses.
39
HEPATITE C GRAVIDEZ E LACTAÇÃO?
EVITADAS DURANTE TODO O TRATAMENTO E OS 6 MESES SEGUINTES.
40
HEPATITE AUTOIMUNE: QUANDO PENSAR NO DIAGNÓSTICO?
Negativo para outras causas (Álcool, drogas, vírus, isquemia) Outras doenças autoimunes associadas. Artralgia, amenorreia associada.
41
HEPATITE AUTOIMUNE CLASSIFICAÇÃO:
TIPO I Mulher jovem ANTI MUSCULO LISO FAN TIPO II (+ grave) Crianças/homens Anti-LKM1/ anti-citosol hepático +
42
HEPATITE AUTOIMUNE FALAM CONTRA O DIAGNÓSTICO:
FA/GGT ELEVADAS ANTI-MITOCONDRIA + HISTOLOGIA ATÍPICA
43
HEPATITE AUTOIMUNE CARACTERÍSTICAS DA BIÓPSIA
Infiltrado plasmocitário Rosetas Lesão Periportal
44
HEPATITE AUTOIMUNE TRATAMENTO:
CORTICOIDES E/OU AZATIOPRINA TRANSPLANTE SE RECIDIVAS
45
COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA EPIDEMIOLOGIA X FATORES DE RISCO
MULHERES DE MEIA IDADE OUTRAS DOENÇAS AUTOIMUNES (AR/SJOGREN)
46
COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA DIAGNÓSTICO:
HIPERBILIRRUBINEMIA DIRETA + PADRÃO COLESTÁTICO + IMAGEM SEM ALTERAÇÕES EM VIAS BILIARES PROCEDER COM ANTI-MITOCONDRIA E BIÓPSIA.
47
COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA QUADRO CLÍNICO:
``` ICTERÍCIA PRURIDO ESTEATORREIA DEF VIT KDAE SANGRAMENTOS XANTELASMAS ```
48
COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA TRATAMENTO
UDCA OU TRANSPLANTE.
49
COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO
HOMENS DE MEIA IDADE PACIENTES COM RETOCOLITE ULCERATIVA + elevação de canaliculares.
50
COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA DIAGNÓSTICO
PADRÃO OURO: CPRE (em contas de rosário) BIÓPSIA = ESTADIAMENTO
51
COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA COMPLICAÇÕES:
- CA COLORRETAL COLONOSCOPIA ANUAL (+ RCU), A CADA 5 ANOS (-RCU) - CA DE VESÍCULA USG ANUAL
52
COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA TRATAMENTO
TRANSPLANTE, até lá: SUPORTE STENT DE VIA BILIAR COLESTIRAMINA
53
CEP VERSUS CBP
Homens Mulheres Grandes dutos. Dúctulos hepáticos. P-ANCA. Anti-mitocôndria TOF UCDA ou TOF
54
HEPATITE MEDICAMENTOSA PARACETAMOL TOXICIDADE TIPO DA LESÃO TRATAMENTO
TOXICIDADE ALCOOL CRONICO: 2g/dia DEMAIS: 10/15g/dia TIPO DE LESÃO: Hepatocelular/dose dependente TRATAMENTO: N-ACETILCISTEÍNA!!!!! Até 36h
55
HEPATITE MEDICAMENTOSA EXEMPLOS DE AÇÃO IDIOSSINCRÁSICA
Halotano e isoniazida
56
HEPATITES QUANDO DESCONFIAR DE CAUSA ISQUÊMICA?
Pacientes de UTI Instabilidade hemodinâmica DHL⬆️
57
HEPATITE ALCOÓLICA QUADRO CLÍNICO?
DOR EM HCD FEBRE ICTERÍCIA ASCITE PACIENTE ALCOOLISTA CRÔNICO + LIBAÇÃO
58
HEPATITE ALCOOLICA DIAGNOSTICO
Clínico + laboratorial AST> ALT GGT⬆️ com FA desproporcionalmente baixa. BD⬆️ LEUCOCITOSE!!!
59
HEPATITE ALCOOLICA QUANDO E COMO TRATAR?
IFD >32 4,6x tap p - tap cont + BT MELD elevado Encefalopatia CORTICOIDES 4 semanas Pentoxifilina (alternativo) OBS SUSPENDER CORTICOIDES SE APÓS 1 SEMANA LILLE >0,45.
60
NASH/NAFLD QUANDO PENSAR? COMO TRATAR?
Paciente com lesão hepática + SINDROME METABÓLICA + ausência de outra explicação. TTO: MEV, tiazolidinedionas (GLITAZONAS).
61
HEPATOPATIA + ACOMETIMENTO NEUROPSIQUIÁTRICO EM JOVENS.
Doença de Wilson
62
WILSON DIAGNÓSTICO
- Ceruloplasmina ⬇️ - Cobre sérico total e livre - Cobre urinário - Biópsia com cobre hepático Anéis de KF.
63
WILSON ACOMETIMENTO RENAL
SINDROME DE FANCONI (distúrbio tubular proximal)
64
WILSON TRATAMENTO?
ZINCO (leves/ sem neuropatia) ZINCO + TRIENTINA/PENICILAMINA TOF (casos mais graves)
65
DOENÇA DE WILSON GENE ENVOLVIDO
ATP7B
66
HEMÓLISE COOMBS (-) + HEPATOPATIA PENSAR EM:
D WILSON
67
GASTROPATIA HIPERTENSIVA O QUE É? COMO TRATAR?
Sangramento difuso pela mucosa gástrica relacionado ao aumento da pressão porta. Casos agudos: vasoconstrictores esplancnicos. Casos subagudos: b bloq.
68
D WILSON x HEMOCROMATOSE INCIDENCIA e RISCO DE HEPATOCARCINOMA
WILSON 1:30.000 HEMOCROMATOSE 1:250 WILSON POUCA ASSOCIAÇÃO COM CHC HEMOCROMATOSE GRANDE ASSOCIAÇÃO CHC
69
HEMOCROMATOSE QUADRO CLÍNICO
``` Hepatomegalia/hepatocarcinoma Hiperglicemia Hipogonadismo Heart Hiperpigmentação Hartrite ``` Ou diabetes bronzedo com artrite e hipogonadismo.
70
HEMOCROMATOSE DIAGNÓSTICO:
Ferro sérico Indice de Saturação de transferrina Ferritina Pesquisa de mutações C282Y e H63D do HFE Biópsia em segundo plano!!
71
HEMOCROMATOSE QUANDO PENSAR NO DIAGNÓSTICO?
3A’S Astenia crônica Artropatia Aminotransferases elevadas
72
HEMOCROMATOSE RASTREAMENTO?
PARENTES DE PRIMEIRO GRAU TESTES GENÉTICOS E DE METABOLISMO DO FERRO
73
HEMOCROMATOSE TRATAMENTO:
Flebotomias 500ml a cada 7/15 dias. | Quelantes: exceções.
74
HEMOCROMATOSE OBJETIVO DO TRATAMENTO:
Ferritina 50-100 | IST <50%
75
CÁLCULO DO IST?
Ferro sérico / TIBC x 100
76
HEPATITE ALCOÓLICA CÁLCULO DO IFD?
IFD = 4,6x alargamento do TAP + BT
77
INSUFICIÊNCIA HEPATOCELULAR QUADRO CLÍNICO?
``` ⬆️ESTROGÊNIO ⬇️TESTOSTERONA COM HIPOGONADISMO, VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA (telangiectasias/eritema palmar) RAREFAÇÃO DE PELOS GINECOMASTIA ``` outros + relacionados ao álcool CONTRATURA DUPUYTREN ENTUMESCIMENTO DE PARÓTIDAS sem explicação clara: BAQUETEAMENTO DIGITAL
78
ZONAS DO LÓBULO HEPÁTICO?
``` 1 = Periportal 2 = Mediolobular 3 = Centrolobular ``` Lembrar que coincide com a distribuição de sangue.
79
CÉLULAS DE DEFESA DO FÍGADO, presentes no espaço de Disse:
CÉLULAS DE KUPFFER
80
CÉLULAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO DE FIBROSE/CIRROSE HEPÁTICA
Células estreladas.
81
HEMOCROMATOSE VERDADE? Os pacientes hemocromatócitos devem evitar consumo de carnes, vitamina C, álcool e ostras. Estas por estarem mais propensos a desenvolver infecções por germes, a exemplo do Vibrio vulnificus, presentes nas ostras.
VERDADE
82
INSUFICIENCIA HEPATOCELULAR VERDADEIRO? Transaminases possuem correlação direta com o nível de dano hepático?
FALSO.
83
INSUFICIENCIA HEPÁTICA VERDADEIRO? I É mais comum a hipoglicemia em casos agudos e hiperglicemia em casos crônicos. II O fator VII de coagulação é o mais rapidamente depletado, sendo um marcador precoce de insuficiência hepática.
AMBAS AS AFIRMAÇÕES VERDADEIRAS.
84
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA VERDADEIRO? Pacientes com sangramento e TAP/INR alargados devem receber vitamina K empiricamente e, caso não obtenha a resposta desejada, crioprecipitado?
FALSO. A vitamina K pode ser uma opção inicial nesses casos, mas é preferível que se utilize PLASMA FRESCO CONGELADO e não o crioprecipitado.
85
ASCITE: DIAGNÓSTICO:
EXAME FÍSICO: piparote, macicez móvel (mais sensível), semicírculos de SKODA. Na cirrose, sinal da arranhadura para investigar hepatomegalia. USG: mais sensível que exame físico e utilizada atualmente.
86
ASCITE: TRATAMENTO?
Restrição de sódio <2g/dia Espironolactona + furosemida (100/40) Paracenteses seriadas a cada 2 semanas SE: Falha terapia clínica com comprovação da restrição de sódio pela excreção urinária do mesmo (24h) e uso de dose máxima (400/160). Recorrência precoce após paracentese. Não tolerar tratamento clínico. TIPS, SHUNT cirúrgico, TOF.
87
ASCITE OBJETIVO DO TRATAMENTO:
Ascite isolada: - 0,5kg/dia | Ascite + edema: - 1kg/dia
88
ASCITE QUANDO FAZER PARACENTESE?
Alterações do quadro clínico e ao diagnóstico.
89
INSUFICIÊNCIA HEPATOCELULAR CHILD PUGH
``` 1 2 3 B <2 2-3 >3 E - + + clônus/reflexo⬆️ A - USG EF T <4 4-6 >6 A >3,5 3,5-3 <3 ``` Bilirrubina, encefalopatia, ascite, tapp-tapc, albumina.
90
ESCORE MELD, variantes?
B bilirrubina I INR C creatinina
91
O QUE É O SCORE DE BONACINI?
Forma de prever cirrose hepática futura em hepatopatas > 7 = ruim (parece Child). Outras formas: plts <160.000, ascite, aranhas vasculares.
92
CIRROSE HEPÁTICA DIAGNÓSTICO:
PADRÃO OURO: Biópsia hepática | ALTERNATIVAS: USG, elastografia.
93
HIPERTENSÃO PORTA COMPLETE: >5mmHG? >10mmHG? >12mmHG?
1 hipertensão porta 2 formação de varizes 3 sangramento por varizes
94
HIPERTENSÃO PORTA CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS
PRÉ-HEPÁTICA (VARIZES) Problemas nos vasos, estenose, trombose, esplenomegalia maciça. HEPÁTICA pré-sinusoidal esquistossomose (Varizes) Sinusoidal cirrose (Qualquer coisa) Pós sinusoidal complicação TOF, chá da jamaica (Ascite) PÓS HEPÁTICA Budd-Chiari (hepatomeg, ascite) Obstrução de veia cava inferior (hepatomeg, ascite, edema de MMSS) Doenças ❤️ (pericardite, insuficiencia cardíaca - hepatomeg, ascite, edema de MMSSII).
95
FORMAÇÃO VEIA PORTA?
V ESPLENICA + V MESENTÉRICA SUPERIOR. Outras: gástrica E, Mesentérica inferior, Gástricas curtas.
96
VARIZES DE FUNDO GÁSTRICO ISOLADAS: pensar em:
PANCREATITE CRÔNICA!!! Trombose de veia esplênica.
97
PBE DIAGNÓSTICO
PMN >250células CULTURA + monobacteriana.
98
PBE X PBS X PBT DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
PBE = >250 PMN no líquido ascítico PBS = DHL ⬆️ Glicose <50 Proteína >1 Desconfiar se sinais de peritonite claros, ineficácia tto PBE após 48h, multibacteriano. PBT = PBS sem melhora ao tto.
99
PARACENTESE QUANDO REPOR ALBUMINA?
Para cada litro de ascite RETIRADO em punções > 5L, fazer 6-10g de albumina.
100
PBE VARIANTES E CONDUTAS:
PBE: >250 PMN + cultura (+) Cefotaxima 5 dias BACTERASCITE: <250 Cultura (+), se sintomas: TTO. Se assintomático: repuncionar. ASCITE NEUTROFÍLICA: >250 Cultura (-). TTO.
101
PBE PROFILAXIAS
Aguda: HDA - Ceftriaxone + norfloxacino 7 dias no total. Crônica: Se PTN <1,5 + disfunção renal ou Child >9. Norfloxacino ou bactrim ad eternum. Secundária: SEMPRE. Norfloxacinonou bactrim ad eternum.
102
O que prevenir num quadro de PBE?
NOVO QUADRO (secundária) SINDROME HEPATORRENAL Com albumina, 1,5g/kg no primeiro dia e 1g/kg no terceiro dia de tratamento.
103
VARIZES ESOFÁGICAS DIAGNÓSTICO:
EDA em casos de cirrose hepática, sinais de hipertensão porta.
104
VARIZES ESOFÁGICAS: PROFILAXIA
NUNCA SANGROU? B bloq ou ligadura elástica se: Child >7 Cherry spots Médio/Grande calibre SANGROU? B bloq e ligadura elástica. Cianoacrilato para varizes gástricas. TIPS, shunt cirúrgico e TOF.
105
VARIZES ESOFÁGICAS? CONDUTA FRENTE AO SANGRAMENTO:
ESTABILIZAÇÃO: uso de cristalóides (com cuidado) e hemocomponentes (HB 7-8) DROGAS: somatostatina, octreotide, terlipressina. ENDOSCOPIA: sempre necessária. BALÃO: se refratário às drogas ou impossibilidade de utilizar as outras terapias (manter por 24h). TIPS/CIRURGIA
106
HDA QUE PROFILAXIAS FAZER?
1 PBE ceftriaxone e norfloxacino 7dias total. 2 Encefalopatia: lactulose 3 Ressangramentos.
107
Verdadeiro? PACIENTES CIRRÓTICOS DESCOMPENSADOS DEVEM EVITAR USAR AINES, B-BLOQS (apenas se descompensação for HDA), IECA?
VERDADEIRO.
108
SÍNDROME HEPATORRENAL FISIOPATOLOGIA
Vasodilatação esplancnica, piorada se fatores de descompensação (PBE). Esta sequestra líquido sistêmico e deixa o rim hipovascularizado, desencadeando o SRAA, que retém mais sódio e faz mais vasodilatação periférica, complicando o problema.
109
SINDROME HEPATORRENAL TRATAMENTO:
Suspender diuréticos Fazer albumina 1g/kg 3 dias e vasoconstrictores esplânicos. TIPS, TOF (OURO!!!)
110
SÍNDROME HEPATORRENAL QUANDO DESCONFIAR?
Paciente com ascite + elevação de escórias nitrogenadas/oligúria
111
PROFILAXIA DE PBE EM HDA POR VARIZES SÓ É REALIZADA SE HOUVER ASCITE?
NÃO!! Em todos os pacientes.
112
SÍNDROME HEPATOPULMONAR FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO
VASODILATAÇÃO DOS CAPILARES ALVEOLARES E POUCO CONTATO HB-O2. ORTODEÓXIA, PLATIPNEIA - piora de dispneia ao ficar de pé ou sentado. Explicação: vasodilatação predomina em bases pulmonares.
113
O QUE É SÍNDROME DE ZIEVE?
ANEMIA HEMOLÍTICA AGUDA EM PACIENTES HEPATOPATAS POR ALCOOL.