Hepatites Flashcards

1
Q

HEPATITE - CONCEITO

A

 A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ter diversas causas: bactérias, vírus, consumo de produtos
tóxicos como o álcool ou drogas, medicamentos e algumas plantas.
 Quando ocorre uma hepatite, o fígado não consegue desempenhar as suas funções e as lesões nele causadas
podem evoluir para cirrose ou carcinoma hepatocelular.
 Existem ainda as hepatites autoimunes, nas quais o sistema imunitário ataca as células do fígado
 NASH - Inflamação do fígado provocada pela acumulação de gordura neste órgão. Muitas vezes está associada à diabetes, Dislipidémia, hipertensão arterial ou obesidade.

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2
Q

HEPATITE VIRAL - CONCEITO

A

O termo hepatite viral refere-se a uma inflamação no fígado, em regra causada por um de cinco vírus, muito distintos entre si: os vírus da hepatite A e da
hepatite E, de transmissão fecal-oral, e
os vírus da hepatite B, hepatite C e
hepatite D, transmitidos por via parentérica ou sexual

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3
Q

HEPATITES _ EPIDEMIOLOGIA a

A

A é a mais frequente,a nivelmundial
b e c nos paises mais desenvolvidos
epatites virais continuar a aumentar

oi assim estabelecida uma meta para eliminar as hepatites virais como uma grande ameaça à saúde pública,
definida como uma redução nas mortes associadas às hepatites em 65% e no número de novas infeções crónicas
por VHB e VHC em 90% até 2030.

mais em homens, via sexual

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4
Q

HEPATITE B_ EPIDEMIOLOGIA

A

A OMS estima uma incidência anual de 5
milhões de casos de hepatite B aguda
Principal causa de cirrose e carcinoma hepatocelular
Alta prevalência de positividade HBsAg
(8 a 20%) no sul da Ásia, África tropical e Chile

SExual, mais homens mais de 37 anos

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5
Q

HEPATITE DELTA_ EPIDEMIOLOGIA

A

DOENTES MAIS VELHOS INFECTADOS DURANTE EPIDEMIAS (ANOS 80 – ÁREASENDÉMICAS)
Imigrantes
Jovens-endo venosa
O vírus da hepatite D (VHD), ao ser um vírus defetivo, depende da presença de uma infeção
crónica por VHB para infetar uma pessoa.
Em Portugal é considerada uma situação rara, não existindo dados específicos para esta infeção,
a qual não integra a lista de doenças de notificação obrigatória

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6
Q

HEPATITE C_ EPIDEMIOLOGIA

A

À semelhança da hepatite B, a hepatite C foi mais comumente relatada entre homens, com uma
proporção de 1,6. A faixa etária mais afetada entre os homens foi entre 35 e 44 anos e para as
mulheres entre 25 a 34 anos10. O modo de transmissão foi relatado em apenas 26% dos casos,
sendo o mais comum o consumo de drogas por via injetável (44%). 40 e 59 anos

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7
Q

HEPATITE A – SINAIS E SINTOMAS

A

VHA Inicialmente assemelha-se a uma gripe com febre, mialgias e mal-estar
geral, depois aparece a icterícia, a falta de apetite e os vómitos

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8
Q

HEPATITE B – SINAIS E SINTOMAS

A

VHB Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, desconforto, dores abdominais;
mais tarde surgem icterícia, colúria e fezes acólicas.
Esta hepatite decorre sem sintomas em 90 por cento dos casos.

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9
Q

HEPATITE C – SINAIS E SINTOMAS

A

Em 75% dos casos os infetados pelo VHC não apresentam sintomas. Podem
ocorrer letargia, mal-estar geral e intestinal, febre, perda de apetite,
intolerância ao álcool, dor no hipocôndrio direito e, muito raramente,
icterícia. O indivíduo com infeção crónica pelo VHC pode não apresentar
qualquer sintoma e, no entanto, estar a desenvolver uma cirrose ou um
carcinoma hepatocelular

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10
Q

HEPATITE D – SINAIS E SINTOMAS

A

Na coinfecção: fadiga, letargia, anorexia, náuseas durante 3 a 7 dias após o
período de incubação; depois surgem icterícia, colúria e fezes acólicas. Na
superinfeção: na fase aguda são idênticos; na fase crónica, os sintomas são
semelhantes, mas menos intensos.

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11
Q

HEPATITE E – SINAIS E SINTOMAS

A

Os jovens e os adultos, entre os 15 e os 45 anos, apresentam icterícia, falta
de apetite, náuseas, vómitos, febre, dores abdominais, aumento do volume
hepático e mal-estar geral. As crianças, em geral, não apresentam
sintoma

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12
Q

vha

A
Fecal-oral
2-6
Súbito
Sintomatico
Carcinoma Hepatocelular
AC anti VHA
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13
Q

vhb

A

Sangue e fluidos corporais, Perinatal
6-24
Insidioso
HVB crónica

HBsAg +AC anti VHB

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14
Q

vhc

A
Sangue e fluidos corporais
5-12
Insidioso
Cirrose
AC anti VHC
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15
Q

vhd

A

Sangue e fluidos corporais, Perinatal
Carcinoma Hepatocelular
Hepatite fulminante
AgVHB+ precoce AC anti VHD tardio

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16
Q

vhe

A
Fecal-oral
3-6
Súbito
Sim
HVE crónica
Grave em mulheres grávidas
AC anti VHE
17
Q

HEPATITE AGUDA - EVOLUÇÃO

A

FASE DE INCUBAÇÃO
 Ocorre entre o tempo de penetração do vírus e o início de sintomas.  das transaminases no
final

FASE PRODRÓMICA
 Ocorre entre a exposição viral e o aparecimento das primeiras manifestações clínicas tal como
a icterícia que resulta do aumento do nível sérico de bilirrubina;
 Inicia-se 2 semanas após a exposição e pode ser mais insidiosa ou súbita
 Alguns dos sintomas iniciais são semelhantes aos de uma gripe tais como náuseas, vómitos,
mal-estar e fadiga. Mialgias, artralgias e anorexia são comuns.

ASE ICTÉRICA
 Inicia-se com o aparecimento da icterícia, cerca de 5 a 10 dias após o início dos sintomas.
Algumas pessoas nunca desenvolvem icterícia. Acompanhada por fezes acólicas e colúria

FASE DE CONVALESCENÇA
 Duas a 3 semanas após a fase aguda
 Desaparecimento da icterícia e dor abdominal, melhoria da energia e apetite
 Completa recuperação depende do tipo de hepatite e é muito variável

18
Q

HEPATITES – INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM

A

Dor relacionada com processoinflamatório hepático
Educação da pessoa em relação à toma de medicamentos com toxicidade hepática (ex: acetaminofeno (Tylenol), AAS ou Ibuprufeno

Desequilíbrio nutricional relacionado com processo
inflamatório hepático
Dieta hipercalórica, equilibrada em gorduras, com suplementos nutricionais. A restrição de gorduras é muitas vezes feita pelo próprio.
Orientação por nutricionista

Risco aumentado de alteração da integridade cutânea relacionada com o prurido associado à icterícia
Ensono da pessoa quanto a Usar roupas frescas e finas. Não usar lãs.
Ambiente fresco. Unhas curtas para evitar lesões de coceira. Uso de anti-histamínicos

Risco de transmissão de infeção Uso de precauções universais em todos os utentes. Lavagem das
mãos. Isolamento de contato no caso de infeção por VHA e VHE por
transmissão fecal-oral. Precauções em familiares e atenção às práticassexuais
Fadiga Planear períodos de repouso ao longo do dia; Identificar atividades a
realizar pelo próprio ou por outros

19
Q

HEPATITE A – PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO

A

Vacina (de preferência)
Imunoglobulina
Exposição nas 2 semanas prévias,Imunocomprometidos, criancas menos de 1 ano

20
Q

Prevencao hepatites b

A
Perinatal (risco 80% adquirir infeção se mãe
HBeAg positivo) (vertical)
De criança para criança (contato familiar)
(horizontal)
De injeções não seguras e transfusões
(parenteral) Instrumentos não estéreis,
agulhas de tatuagem, equipamento
odontológico, outros objetos cortantes
Guidelines internacionais

Contato sexual - sexo desprotegido
(heterossexual ou homossexual
Educação sobre comportamentos de risco

21
Q

Vacina HbsAg recombinante ( 3 doses )

 Imunoprofilaxia em pessoas não imunes após episódio único de exposição

A

Vacina HbsAg recombinante ( 3 doses )
 Imunoprofilaxia em pessoas não imunes após episódio único de exposição
nascimento, 2 meses e 6 meses

22
Q

HEPATITE C – PREVENÇÃO

A

• Deteção precoce do VHC
• Avaliação do risco em UDEV
• Avaliação do risco em transfundidos antes de 1992
• Avaliação do risco em HSH
• Educação quanto a comportamentos de risco
 atividade sexual promíscua sem barreiras, com traumatismo na relação
sexual
Partilha de material não esterilizado no consumo de drogas

23
Q

HEPATITE E – PREVENÇÃO

A

• Educação quanto às formas de transmissão
• Atenção aos países endémicos e viagens para esses países
 Consumo de água
 Atenção aos moluscos
 Consumo de vegetais crus
 Água potável, saneamento básico, educaçãoalimentar
 Consumir carne bem passada
 Lavagem e desinfeção das mãos após contacto com porcos/dejetos
 Uso de vestuário adequado nos trabalhadores que lidam com sangue, vísceras e fezes de
suínos
 Adequada lavagem e desinfeção dos locais e utensílios utilizadosno corte de carne e
vísceras de suínos
 Imunoglobulina (pré ou pós-exposição)?
 Vacinação?