hemorragias cranianas Flashcards

1
Q
A

Subgaleal
Fica junto da gálea aponeurótica
* Conhecido como galo
* Clínica: dor e laceração na cabeça. O estado
neurológico fica normal (Glasgow 15)

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1
Q
A

Epidural
Está entre a dura-máter e o crânio, portanto há
sangramento de uma “artéria do osso”, que é a
artéria meníngea média

Clínica: há alteração do estado de consciência
caracterizado por um intervalo lúcido. Assim, o
paciente apresenta duas perdas de consciência: a
primeira ocorre por conta da concussão e a segunda
pelo sangramento (demora para formar o
hematoma)

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2
Q
A

Hematoma epidural mais discreto.
Cuidar, pois pequenos hematomas epidurais podem passar despercebidos, principalmente aqueles localizados no fossa craniana média, anteriormente ao lobo temporal

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3
Q
A

Hematoma epidural com foco de sangramento
ativo: áreas de cor escura (sangramento ativo) e
clara (já houve coagulação = hemácias agregadas
= mais ferro = mais branco); na ponta da seta tem
uma fratura: “degrau no osso”

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4
Q
A

Subdural:
* Lesão hemorrágica formada por sangue venoso,
por conta do rompimento de veias que fazem a
ponte (veias ponte) entre a dura-máter e
subaracnóide
* É mais comum em idosos, pois o cérebro atrofia
e estica essa veia ponte, portanto é mais fácil dela
se romper
* Sua formação é mais lenta e pode, inclusive, ser
crônica (demorar semanas para se formar)
* Possui formato côncavo-convexo (“de banana”)
* Clínica: sonolência e confusão mental

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5
Q
A

Hematoma subdural ocupando a foice

Hérnia subfalcina: quando, por conta do aumento
da pressão intracraniana (pelo hematoma, por
exemplo) o cérebro hernia por baixo da foice. É
descrito como desvio da linha mediana (mas
lembrar que a foice não pode ser desviada, porque
é muito dura)

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6
Q
A

Hematoma subdural na tenda do cerebelo
(tentório)

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7
Q
A

Subaracnoide:
Hemorragia subaracnóide (HSA) por trauma: é
mais superficial; observar como os sulcos estão
mais espessos, pois existe sangue hiperdenso
(branco) ocupando sulcos entre giros cerebrais

  • Lembrar que o espaço subaracnóide é onde fica o
    líquor, portanto é nesse local que estão os sulcos e
    as cisternas. Assim, quando há sangramento nesse
    local, os espaços liquóricos ficam brancos
  • Causa mais comum: trauma, mas também tem
    uma causa não traumática clássica, que é a rotura
    de alguma artéria do polígono de Willis
    (principalmente a comunicante anterior)
  • Clínica: pior dor de cabeça que o paciente já
    sentiu na vida
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8
Q
A

Hemorragia subaracnóide por ruptura de
aneurisma: é mais profunda; a ruptura de
aneurisma mais comum é na artéria comunicante
anterior. Sangue hiperdenso (branco) ocupando
cisternas basais

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9
Q
A

Hemorragia subaracnoide: sangue hiperdenso
ocupando a cisterna interpeduncular

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10
Q
A

Hemorragia subaracnoide: sangue hiperdenso
ocupando um sulco cerebral

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11
Q
A

Imagem 1: sangue hiperdenso com halo de edema
hipodenso (halo mais escuro ao redor da
hemorragia) na região do núcleo lentiforme e
cápsulas interna e externa
* Imagem 2: sangue hiperdenso com halo de edema
hipodenso (halo mais escuro ao redor da
hemorragia) na região do lobo temporal esquerdo
e porção posterior das cápsulas interna e externa

Diferente do subaracnoide, não é causado por
trauma, mas sim por ruptura de vasos (AVC
hemorrágico) em pacientes com HAS, ou seja, é
espontâneo

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12
Q
A

Contusão:
É um sangramento que ocorre dentro do cérebro
por conta de um trauma, ou seja, é uma hemorragia
parenquimatosa de origem traumática
Formam-se vários focos de hemorragia

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13
Q

DAI (LAD):
lesão axonal difusa

A

É a lesão axonal difusa
* Muito grave
* Geralmente causada por trauma, pois a força de
cisalhamento rompe o neurônio (entre o corpo,
localizado na substância cinzenta, e os axônios,
localizados na substância branca) pela diferença
de densidade entre as substâncias cinzenta e branca
(lembrar do exemplo das camadas do bolo)
* Há dissociação clínico-radiológica: o paciente
fica muito mal, mas os exames de imagem não
mostram muita coisa

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14
Q
A

Intraventricular:
* Hemorragia que ocorre para dentro dos
ventrículos
* Pode ser causada por trauma ou por um hematoma
intraparenquimatoso do lado do ventrículo que
expandiu e extravasou para dentro do ventrículo,
rompendo o epêndima (epitélio que reveste os
ventrículos por dentro)
* O sangue pode obstruir o aqueduto, o que vai
causar hidrocefalia

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15
Q
A

Pneumoencéfalo
Pneumoencéfalo não hipertensivo: sinal do Monte Fuji (é mais redondinho)
* Ar dentro do crânio
* Esse ar entra por fratura do seio frontal e etmoide
(trauma)
* É grave se virar pneumoencéfalo hipertensivo
(mas é raro)

16
Q
A

Pneumoencéfalo hipertensivo: sinal de
Millennium Falcon (fica mais triangular)

17
Q
A

AVC isquêmico subagudo
A lesão da foto acima é caracterizado por:
1. Área hipodensa (mais escura) córtico-subcortical
2. Comportamento expansivo sobre as estruturas do
hemisfério cerebral direito
3. Indefinição entre as substâncias branca e
cinzenta
4. Obliteração assimétrica de sulcos
* Após a injeção do meio de contraste iodado
endovenoso observam-se vasos colaterais
(“circulação de luxo”)
* Essa lesão é expansiva pois forma um edema
citotóxico (toxicidade celular), que ocorre pelo
aumento da acidez por não chegar sangue no local

18
Q
A

AVC isquêmico subagudo: área hipodensa
córtico-subcortical, com indefinição entre as
substâncias branca e cinzenta e obliteração
assimétrica de sulcos

19
Q
A

AVC isquêmico agudo/ recente
* A lesão da foto acima é caracterizado por:
1. Lesão com efeito expansivo (compressão sobre
o sistema ventricular - corno frontal do ventrículo
lateral reduzido e corno occipital completamente
fechado)
2. Área hipodensa córtico-subcortical
3. Indefinição entre as substâncias branca e
cinzenta
4. Obliteração assimétrica de sulcos

20
Q
A

AVC isquêmico agudo x TC normal
Observar a indefinição do núcleo lentiforme
esquerdo (setas pretas), compatível com edema
citotóxico, comparada com o núcleo lentiforme
direito normal (setas abertas)

21
Q

qual arteria foi lesada?

A

AVC isquêmico agudo no território da artéria
cerebral média: falta de sulcos e borramento
branco-cinzento

22
Q
A

AVC isquêmico antigo
* A lesão da foto acima é caracterizado por:
1. Área hipodensa córtico-subcortical
2. Indefinição entre as substâncias branca e
cinzenta
3. Efeito retrátil, caracterizado por evidências de
retração do sistema ventricular com dilatação
compensatória ex-vácuo (corno frontal e corno
occipital do ventrículo lateral dilatados)

23
Q

Sinais de AVC precoce

A

Artéria espontaneamente hiperdensa:
* Quando uma artéria fica sozinha (sem contraste)
mais branca, por conta do acúmulo de hemácias e
plaquetas no seu interior

24
Q

Sinais de AVC precoce

A
  • No caso acima, há lesão do lado direito (seta
    amarela), caracterizada por obliteração dos sulcos
    locais e perda da diferenciação entre a substância
    cinzenta cortical e a substância branca subcortical.
    Compare com o lado oposto

Perda/ borramento da diferenciação branco-
cinzenta:
* Não é mais possível diferenciar substância branca
da cinzenta:
◦ Cortical/ subcortical
◦ Núcleos da base / substância branca ao redor
◦ Córtex da ínsula

25
Q

porque a RM é melhor para ver a lesão de um AVCi?

A

Ela é sensível à restrição de mobilidade extracelular da água,
secundária ao desequilíbrio causado pelo edema citotóxico. Em uma situação normal, os prótons de água possuem a habilidade de se difundir (difusão) e perdem sinal. Uma imagem hiperintensa (mais clara) na sequência em difusão indica restrição da habilidade dos prótons de água em se difundirem extracelularmente

26
Q
A
  • Imagem 1: RM com sequência ponderada em
    difusão demonstrando área de hipersinal -
    detecção da área em que a “água está parada”
  • Imagem 2: TC demonstrando obliteração
    assimétrica de sulcos
27
Q
A

AVC isquêmico com transformação hemorrágica
* Quando o AVC isquêmico também vira um AVC
hemorrágico; ocorre pela fragilidade do tecido e
pelo aumento da pressão
* Área escura (hipodensa): área isquêmica
* Área clara (hiperdensa): área hemorrágica

28
Q
A

Lesão vascular crônica
1. Microangiopatia:
* Doença de pequenos vasos comum em pacientes idosos
* Caracterizada por hipodensidades (áreas mais escuras) na substância branca peri-ventricular. Ou seja, fica cheio de massas escuras na substância branca ao redor do ventrículo

29
Q
A

Infartos lacunares:
* Pequenos infartos, que não podem ser
considerados AVC isquêmico
* Caracterizados por focos hipodensos (mais
escuros) no território das artérias perfurantes
(ramos da artéria cerebral média)

30
Q
A

Infartos territoriais antigos:
* Área hipodensa retrátil, que compromete as
substâncias branca e cinzenta (ventrículo expande
em direção à lesão)