HAS Flashcards
Definição HAS
Níveis sustentados maiores que 140/90
Diagnóstico HAS:
2 visitas com >140/90 (ou 1 visita+MAPA/MRPA)
ou 1 visita com> 180/110 ou >140/90 com ALTO RISCO CARDIOVASCULAR
Fatores de risco HAS
Paciente deve estar :
sentado, relaxado, pernas descruzadas, 5 minutos de repouso
Antes da ausculta medir a pressão _____
palpatória (pulso radial)
Tecnica, o que não fazer
Hiato auscultatório (comum em idosos)
Importância do método palpatório antes do auscultatório
MAPA=
MRPA=
AMPA=
Medida automática/ambulatorial da pressão arterial, aparelho mede de 20/20 minutos
Monitorização residencial da pressão arterial = 3 medidas de manhã antes do café (e dos remédios) e 3 medidas à noite antes do jantar, por 5 dias - fazer a média das 30 medições (<130/80). Dar intervalo de 1 minuto entre as medidas
Auto-Medida de pressão arterial = qualquer momento em casa
Descenso noturno preservado=
queda 10-20% da PA no sono
Média da MAPA normal
24 horas média <130/80
dia <135/85
noite<120/70
Média MRPA normal
<130/80mmHg
Monitorização residencial da pressão arterial = 3 medidas de manhã antes do café (e dos remédios) e 3 medidas à noite antes do jantar, por 5 dias - fazer a média das 30 medições (<130/80). Dar intervalo de 1 minuto entre as medidas. Escolha o braço que lhe for mais confortável.
Cuidados na MRPA
Esteja em ambiente calmo e em repouso há pelo menos 5 minutos.
Não fale durante a medida.
Se houver algum estresse emocional, espere se acalmar, cerca de 20 a 30 minutos, para realizar as medias e informe ao seu médico o que houve no dia.
Realize as medidas com o braço apoiado na altura do coração.
Não fumar, ingerir cafeína ou qualquer outro estimulante por 30 min antes da medida.
Utilizar um manguito de tamanho apropriado para o braço – medir a circunferência. A maioria dos manguitos tradicionais mede braços com circunferência de 22/24 cm a 32/34 cm.
Utilizar um aparelho calibrado e com manutenção em dia. Ao contrário de crenças prévias, os aparelhos oscilométricos de braço (e não do punho) têm excelente performance e são recomendados.
MAPA:
Medida automática/ambulatorial da pressão arterial, aparelho mede de 20/20 minutos
24 horas média <130/80
dia <135/85
noite<120/70
Classificação HAS:
-Ótima <120/80
Soma 10 na sistólica e 5 na diastólica enquanto não é hipertensão
-Normal 120-129/80-84
-Pré-hipertensão:130-139/85-89
Daí soma 20 na sistólica e 10 na diastólica quando hipertensão
-Hipertensão estágio 1: 140-159/90-99
-Hipertensão estágio 2: 160-179/100-109
-Hipertensão estágio 3: >180/110
Um Único Grande Homem Pode Facilmente Conseguir Lembrar ou Esquecer UUGHPFCLE
exames iniciais na HAS
U-rina I +microalbuminuria
Ú-rico (ácido)
G-licemia
H-emoglobina glicada
P-otássio
F-iltração glomerular
C-reatinina
L-ipidograma
E-letrocardiograma
Cai na prova:
Alto risco:
HAS+
DM ou
LOA ou
Doença cardiovascular ou
DRC >III
já colocam no alto risco
Classificação HAS
*OBS os valores limítrofes vão sempre para a pior classificação
PESSIMISTA
LOAs
Hipertrofia VE
ITB<0,9
Espessamento MI carótidas
Microalbuminúria
Retinopatia e DRC inicial
Doenças causadas pela HAS
AVC
Doença coronariana
Doença arterial periférica
ICFER ou ICFEP
DRC>III
Retinopatia hipertensiva
Classificação de risco cardiovascular HAS
Fatores de risco para calcular risco cardiovascular
TIFOIDS
Metas terapêuticas
Risco baixo ou moderado: <140/90
Risco alto: 120-129/70-79
Idoso hígido: 130-139/70-79
Idoso frágil: 140-149/70-79
LOA e DM é automaticamente _____
Alto risco
70-79 diastólica
risco alto e idosos
TIFOIDS (fatores de risco)
Cai na prova
Hiperucinemia contraindica
tiazidico
LOAs (automaticamente alto risco)
LOAs doenças alto risco
Diastólica importante na DAC:
Dieta DASH
Dietary Aproaches to Stop Hipertension
Restrição álcool
MEV HAS
circunferencia abd mulheres 80 cm
homens 90cm
Em caso de hipertensão estágio 1 (140-160) e risco baixo
Tentar MEV por 3 meses antes de farmacos
Em caso de hipertensão estágio 1 risco moderado ou alto, 2 , 3
Iniciar imediatamente tratamento medicamentoso
Drogas de primeira linha:
-diurético tiazídico
-IECA/BRA
-BCC
Em caso de DAC ou IC: B-bloq
Diuréticos:
Dose usual 25mg HCTZ
dose máxima 50mg HCTZ
Se TFG<30 ou edema: diurético de alça (furosemida)
Espirolactona: quarta droga no tratamento
Efeitos colaterais tiazídicos:
4 hiper e 5 hipo
hipercalcemia (bom para idosos)
hiperuricemia (evitar em gota)
hiperglicemia
hiperlipidemia
hipovolemia
hipocalemia
hiponatremia
hipomagnesemia
hipofunção sexual
Resumo tiazídicos
Cai na prova:
Gota: evitar tiazídico
Cai na prova:
letra B
espiro poupa potássio K
BCC:
uso usual di-hidropiridínicos
Colaterais bcc
BCC resumo:
Qual medicamento desencadea edema maleolar no pé?
BCC - anlodipino
Mecanismo IECA/BRA
IECA gera bradicinina que é vasodilatador e pode causar tosse
IECA e BRA:
Piora transitória da função renal por redução da pressão de filtração glomerular
Hipercalemia
Única contraindicação IECA/BRA
Grávidas e estenose artéria renal bilateral
Losartana tem efeito ______
uricosúrico
Bom para gota (ac. úrico)
Resumão IECA/BRA
Cai na prova IECA
letra D
Droga de segunda linha: BBLOQ
Cai na prova BBLOQ
Cai na prova BBLOQ
Cai na prova BBLOQ
Simpaticolíticos de ação central
Inibem secreção de noradrenalina
Cai na prova
Clonidina
Alfabloqueadores
Bons na HPB
Antagonista alfa-1 pós sináptico
Vasodilatadores diretos
Minoxidil e Hidralazina (hidra- retenção de água)
Reação lupus-like em altas doses e tquicardia reflexa
Segunda linha para gestante após metil-dopa, até na pré-eclâmplia
Inibidores diretos da renina
Parecido com IECA mas com preço elevado (IECA metido a besta)
Alisquireno
Tratamento MEV
Pré-hipertenso risco baixo e moderado
Tratamento monoterapia
Pré-hipertenso risco alto e HAS I baixo risco
Tratamento dois medicamentos
IECA/BRA + BCC/Tiazídico
Tratamento 3 fármacos
IECA/BRA +BCC + Tiazídico
Tratamento 4 fármacos
IECA/BRA+ BCC+ Tiazídico + Espironolactona
Tratamento 5 ou mais fármacos
IECA/BRA+ BCC+ Tiazídico + Espironolactona
+ BB (carvedilol)
+ simpaticolítico central (clonidina/metildopa)
+ alfabloqueador (doxazosina)
+ vasodilatador (hidralazina)
Cai na prova
Cai na prova
Edema: BCC (anlodipino)
Gota: Tiazídico
obs: losartana elimina ácido úrico e é bom em gota
Cai na prova
Hidroclorotiazida afeta metabolismo glicemia
Simpaticos no geral afetam ereção
Hidralazina dá taquicardia reflexa
IECA/BRA+ BCC+ Tiazídico + Espironolactona + _____
+ BB (carvedilol)
+ simpaticolítico central (clonidina/metildopa)
+ alfabloqueador (doxazosina)
+ vasodilatador (hidralazina)
Cai na prova
HAS e DM:
alto risco cardiovascular
IECA favorito (nefropatia diabética e resistência à insulina)
Associar a BCC preferencial
Tiazídico pode interferir no metabolismo glicêmico
HAS com DAC
IECA e reduzir trabalho cardíaco com BBLOQ (combo)
HAS com DRC
IECA (preferencial) e BRA + BCC
Se clearance <30 somente pode ser usado diurético de alça (furosemida)
HAS com IC
ICFER: IECA+BBLOQ+espironolactona (TRINCA DE OURO)
Não utilizar BCC não di-hidropiridínicos!!
HAS em negros
hiporreninemicos: maior retenção de Na e água
Tiazídicos+BCC
Ex: anlodipino+clortalidona(tiaz)
HAS em idosos:
Rigidez arterial gera aumento sistólico isolado
HSI(hipertensão sistólica isolada)= BCC+tiazídico
Importância da MAPA
Idoso frágil começar monoterapia
Hipertensão resistente
Controlada: 4 medicações
Não-controlada: 3 medicações
Resistente refratária>=5 medicações não controlada
Excluir pseudoresistência:
-má adesão
-posologia
-técnica errada aferição
HAS resistente
Tratamento HAS resistente
Otimizar TRINCA DE OURO com clortalidona no lugar de HCTZ
4 farmaco espiro
5 farmaco carvedilol, clonidina, doxazosina
6 furosemida ou hidralazina
Última linha terapia intervencionista
Cai na prova
E
Abaixar a diastólica para baixo de 70mmHg prejudica:
Perfusão coronariana
BCC não-di-hidropiridínicos são:
NAO-dihidropiridinicos NAO uso na HAS
Ino/cronotrópicos negativos
Diltiazem e verapamil
Losartana balanceia HCTZ pois
Excreta ac. úrico enquanto o HCTZ acumula ac. úrico
Cai na prova
Resumo HAS secundária:
Causas endócrinas x não-endócrinas HAS secundária
não-endócrinas HAS secundária: DRC
TFG<60
albuminúria 30mg/24h
não-endócrinas HAS secundária: Renovascular
Estenose parcial>70% ou total de artéria renal - aterosclerose (mais comum) ou displasia fibromuscular (mulheres jovens)
Palavras chaves para HAS renovascular
O rim atrofiado é o rim estnótico
Dx HAS renovascular
Primeiro: US doppler artérias renais
Depois Padrão-ouro: arteriografia com intervenção
Se US doppler negativo fazer não invasivos RNM/TC com angiografia antes de prosseguir para padrão ouro (arteriografia)
Tto HAS renovascular:
Medicamentos inibidores do SRAA (IECA/BRA)
Revascularização (angioplastia com stent)
não-endócrinas HAS secundária: coarctação de aorta
Congênita- parte torácica da aorta descendente
Pulso e pressão diferentes entre MMII e MMSS (>10mmHg sistólica)
Palavras chave HAS coarctação aorta
Tto coarctação aorta
Stent cirúrgico ou percutâneo
se gradiente>20mmHg ou Disfunção ventricular esquerda FE<50%
não-endócrinas HAS secundária: apneia obstrutiva do sono
CAUSA MAIS COMUM HAS SECUNDARIA
Polissonografia classificação AOS
Apneia leve 5-14,9 eventos/h
Moderada 15-29,9 eventos/h
Grave>30 eventos/h
Tto apneia obstrutiva do sono
CPAP
anti-hipertensivos
CAUSA MAIS COMUM HAS SECUNDÁRIA
Causas endócrinas HAS secundária: hiperaldosteronismo primário
Hiperplasia adrenal cortical bilateral (mais comum)
Adenoma de suprarrenal
Aldosterona elevada causa:
Reabsorção Na e água
Excreção de K e H - hipocalemia e alcalose metabólica
Palavras chave Hiperaldosteronismo Primário
Testes confirmatórios hiperaldo primário
-sobrecarga salina
-captopril
-furosemida EV
-fludocortisona
se teste positivo: TC com cortes finos de suprarrenais ou RNM
Labs hipraldosteronismo primário
Aldosterona >15ng/dL
Relação aldosterona/renina>2
Aldosterona/Atividade renina plasmática(ARP)>30
Não precisa fazer testes confirmatórios hiperaldo primário -sobrecarga salina
-captopril
-furosemida EV
-fludocortisona
SE :
Aldosterona>20 e hipocalemia<3,5
Vai direto para TC com cortes finos de suprarrenais ou RNM
TTO HP (hiperaldo primário):
Adenoma: cirurgia
Hiperplasia: espironolactona
Causas endócrinas HAS secundária: feocromocitoma
Tumor de células cromafins que secretam catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina)
Extra adrenais em 10-15% (paragangliomas)
10% bilaterais
15-20% malignos
TRIADE FEOCROMOCITOMA
Fuga - simpática
Dx feocromocitoma
Screening: Metanefrinas urinárias e plasmáticas, e catecolaminas sérica
Metanefrina plasmática de escolha
Confirmar depois com TC/RNM
Tratamento feocromocitoma:
CIRURGICO
Pré-operatório para evitar hipertensão de rebote, usar alfa-1-bloqueadores (doxazosina/prazosina) e hidratação e BBLOQ
Causas endócrinas:
2 hipófise - Cushing e Acromegalia
3 pescoço - Hipo, Hipertireoidismo e Hiperparatireoidismo
2 suprarrenais - hiperaldo e feocromocitoma
Crise hipertensiva:
> 180/120mmHg
Pseudocrise hipertensiva
Urgência hipertensiva
Emergência hipertensiva
Pseudocrise hipertensiva:
Aumento da PA secundária a algum evento
Tratamento ambiente calmo, ansiolítico, analgésico
Ajustar medicação
Urgência hipertensiva :
> 180/120 sem LOA e sem risco de morte
Emergência hipertensiva:
> 180/120 com LOA e risco de morte
Fluxo sanguíneo cerebral=
Pressao de perfusao cerebral/Resistencia cerebro-vascular
PAS entre 50-150 mantém o FSC normal
FSC normal = 110ml/g/min
Quando a pressão aumenta muito:
Aumenta o fluxo cerebral e pode haver edema
Ao mesmo tempo abaixar muito a pressão rapidamente pode causar hipoperfusão cerebral
Urgência hipertensiva tto:
Emergência hipertensiva tto:
VO (redução da pressão em 24-48h)
EV nitroprussiato de sódio E->E
Emergência hipertensiva: tipos
Emergência hipertensiva abaixar a pressão
em 25% na primeria hora
PA 160/100 em 2-6 horas
PA 135/85 em 24-48h
Encefalopatia hipertensiva TRIADE
PA elevada
Confusão
Papiledema
Dx clíinico + TC cranio
Tto encefalopatia hpertensiva
Nitroprussiato para abaixar 25% PAM em 24h lentamente
Desmamar nitroprussiato e iniciar VO
HAS acelerada -maligna
TRIADE encefalopatia (PA+confusão+papiledema)+ IRA por necrose fribrinoide de arteriolas renais gerando endoarterite obliterante
Tto nitroprussiato até PAD 100mmHg 24-48h
Cai na prova
SCA/IAM
Meta pressórica PAS 120-140 e PAD 70-80
EVITAR NITROPRUSSIATO NA SCA - as artérias livres de obstrução roubam o sangue das ocluídas
Tto SCA/IAM
1- BBLOQ
2- Nitroglicerina EV (mais usado)
DIssecção aguda de aorta:
1- BBLOQ EV <60bpm
Após 60bpm, entrar com
2- Nitroprussiato PAS 120-100mmHg em 20 minutos (agressivo)
Edema agudo de pulmão:
Quadro hipertensivo mais frequente
-Dispneia e taquipneia
-Tosse seca ou produtiva rosácea
- Crepitações pulmonares
Tto edema agudo do pulmão:
Anti-hipertensivo EV
Furosemida EV
Morfina (vasodilatação e ansiolítico)
Ventilação não invasiva com pressão positiva
Palavras chave HAS renovascular
Doppler de artérias renais e arteriografia intervencionista se positivo
Hiperaldosteronismo com renina ALTA **(sinal de isquemia renal)
Hiperaldosteronismo primário gera
Reabsorção de Na e água
Excreção de potássio K e H (hipocalemia 1/3 dos pacientes e alcalose)
Hiperaldo com renina BAIXA
Adenoma : cirurgia
Hiperplasia: espiro
Relação A(aldosterona)/ARP (atividade renina plasmática) EXAME primeira escolha
Feocromocitoma
Tumor de células cromafins 15% extraadrenais e 20% malignos e 10% bilateral
TRIADE cefaleia, sudorese e palpitações
Excesso de catecolaminas
Exame preferecial Metanefrinas plasmáticas e TC/RM
Tratamento pré-operatório com alfa-1-bloqueadores (doxazosina) +hidratação e ingesta de sódio para evitar queda fatal de pressão pós-op
Resumo secundárias
Receita de bolo para emergência hipertensiva (nitroprussiato)
Excessão: encefalopatia hipertensiva
Encefalopatia has/ Hipertensão acelerada maligna
PAM abaixar 15% primeira hora
PAM abaixar 25% em 24h
Depois iniciar VO 24-48h
Triade edema cerebral encefalopatia has:
Elevação PA
Papiledema
COnfusão
Triade edema cerebral has + Insuficiência renal=
Hipertensão acelerada maligna (my precious=rim)