HANSENIASE Flashcards
Agente da Hanseniase
M. Leprae
Quais as formas clínicas da hanseníase?
- Tuberculóide: cutâneo localizado e/ou neuropatia periférica. Poucos bacilos e com granulomas
- Virchowiana: afeta pele, VAS, monócitos, suprarrenais e testículos. Muitos bacilos e sem granulomas
- Dimorfa (borderline): mista —> lesões cutâneas variadas e bacilos abundantes
- Indeterminada
Como é a lesão inicial da hanseníase?
Lesão hipocrômica anestésica
Início da hanseniase
Começo insidioso, acometimento do SNP por parestesia e intumescimento.
Pode ter fraqueza muscular, dor neural intensa e contratura de extremidades
Lesão da hanseniase tuberculóide
Pápulas eritematosas, anestésicas, sem anexos cutâneos (glândulas sudoríparas, folículos pilosos) em qualquer área.
Espessamento epidérmico devido ao processo inflamatório e dos nervos.
Teste de sensibilidade alterados.
Lesão da hanseniase virchowiana
Pápulas e nódulos normocrômicos ou eritematosos, que aumentam de tamanho e confluem.
Tem infiltração difusa na pele e alopecia de cílios e sobrancelhas (fácies leonina).
Distribuição simétrica e bilateral (face, nadega, orelha.
Pior acometimento neural
Discorra reações hansênicas tipos 1 e 2
TIPO 1: da dimorfa, antes ou depois do tratamento, inflamada (eritematosa e elevada). Mácula papiloma com febre e neurite
TIPO 2: eritema nodoso hansênico visto na virchowiana (inflamação intensa).
Teste laboratorial
Baciloscopia de amostra das lesões ou dos lóbulos da orelha
Teste de mitsuda
Para prognóstico (injeta bacilo atenuado)
28 dias e forma pápula —> forma tuberculoide
Não forma —> pode ser virchowiana, então não exclui o diagnóstico
Tratamento
Rifampicina
Dapsona
Clofazimina
POR 12 MESES
Micoses superficiais acontecem quando?
Quando há crescimento da flora transitória da pele, por alterações imunes ou cutâneas do hospedeiro.
Fungos causadores: dermatófitos, Cândida, Malassezia
Sinônimo de eczema
Dermatite —> reações inflamatórias que atingem a epiderme e derme (etiologia e aspectos clínicos variados)
Diagnóstico micoses superficiais
Exame micológico direto (observa)
Cultura (cultiva em meio específico)
Fluorescência à lâmpada de Wood
Eczema de contato: imunologia
Antígeno (alérgeno) desencadeia reação de hipersensibilidade tipo 4 (mediado por celular)
Manifestações eczema de contato por irritação primária
1 exposição ou repetidas
Eritema, vesícula, erosões e crostas.
Se continuar: cetose, descamação, fissuras, liquenificação (espessa epiderme por coçar, pelo trauma)
Lesão restringe-se a área exposta
Eczema asteatósico
Dermatite pruriginoso, geralmente no inverno por ressecamento cutâneo
Eritema, descamação e fissuras
Áreas predominantes do eczema atípico em lactentes e crianças/adultos
Lactente: superfícies extensoras (+ lesão na fase aguda —> manchas e pápulas eritematosas com descamação)
Criança/adulto: fossas antecubital e poplítea, pescoço e face (+ pápulas liquenificadas, erosões e crostas)
Tratamento eczema atópico
Quadros exuberantes: corticoide sistêmico
Infecções secundárias: ATB
Espécie mais frequente na flora bacteriana habitual da pele?
Staphylococcus epidermides
Dermatoses infecciosas: agentes + comuns?
S. aureus
S. pyogenes
Impetigo
Infecção superficial da epiderme.
Lesões em vesículas, pústulas, bolhas ou erosões, com crostas melicéricas
Complicação: impetiginização por aureus —> toxina quebra desmossomos. Tratamento: cefalosporina
Ectima
Infecção dérmica
Lesões em úlceras com crosta (+ em porção distal das extremidades)
Tratamento furúnculo
Pomada: mupirocina
Sistêmico: cefalosporina, amoxicilina + clavulanato, oxacilina
Carcinoma basocelular
Lesão: papulosa/nodular eritematosa, com telangiectasias, brilho perolado, ulcerada ou não
Local: em áreas fotoexpostas
Diagnóstico: biópsia
Tratamento: cirúrgico