GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Flashcards

1
Q

Quando realizar exames de mamas nas grávidas?

A

Na primeira consulta e no último trimestre

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2
Q

Método de rastreamento do câncer de coloco de útero?

A

exame citopatológico (exame de Papanicolaou)

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3
Q

O que acontece nos dias do puerpério fisiológico?

A

Nos primeiros 3 dias do pós-parto, tem-se a loquiação rubra (locchia rubra).
Do 3o ao 10o dia, tem-se a locchia fusca, de coloração acastanhada.
Entre o 10o e o 21o dia, tem-se a locchia flava (loquiação amarela), de aspecto purulento e com odor semelhante a queijo.
A partir do 21o dia, tem-se a locchia alba (loquiação branca)

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4
Q

Qual a classificação do puerpério?

A

• Puerpério imediato: 1o ao 10o dia.
• Puerpério tardio: 11o ao 42o dia.
• Puerpério Remoto: a partir do 43o dia

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5
Q

Exames de ultrassonografia e época de realização?

A

Ultrassonografia obstétrica transvaginal: até 10 semana

Ultrassonografia morfológica de 1 trimestre: 11 semanas e 3 dias a 13 semanas e 6 dias

Ultrassonografia morfológica de 2 trimestre: 20 a 24 semanas

Ultrassonografia obstétrica: após 34 semanas

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6
Q

Qual o período de faixa etária que a mulher entra na menopausa?

A

Dos 45 aos 55 anos

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7
Q

Ausculta do bcf?

A

110 a 160 bpm

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8
Q

O que fazer quando Beta hCG negativo e atraso menstrual?

A

Repetir o Beta hCG em 15 dias

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9
Q

Periodicidades das consultas no pré natal?

A

Até 28° semana: mensalmente
28° até 36°: quinzenalmente
36° até 41°: semanalmente

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10
Q

Cálculo da idade gestacional pela DUM?

A

Conta quantos dias desde a DUM até à data atual e divide por 7.

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11
Q

Cálculo da idade gestacional pelo ultrassom?

A

Conta os dias da data do exame até o dia atual e divido por 7. O resultado somo com a semana da gestação que estava quando fez o exame.
Ex: dias DUM até data atual /7 = resultado + ig no dia em que realizou o exame

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12
Q

Erro do ultrassom?

A

<9 semanas: erro de 5 dias
<14 semanas: erro de 7 dias

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13
Q

Altura uterina com >P90

A

Feto GIG - macrossomia fetal
Polidrâmnio (líquido aumentado)
Gemelaridade
Leiomiomatose

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14
Q

Quando ocorre a movimentação fetal?

A

Começa em torno da 18-22 semana gestacional

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15
Q

Hemoglobina normal em gestante?

A

Até 11

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16
Q

Suplementação na gravidez?

A

Ácido fólico 400mcg/dia
Ferro 30 mg/dia

O ideal seria manter o ácido fólico até o final da gestação. Pois no final da gestação, tem estudos, em que ele ajuda a evitar deficiência por ferro.

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17
Q

Quais são as 5 vitalidades fetal que é avaliado no perfil biofísico fetal (PBF) ?

A

1 - cardiotocografia
2-movimentos respiratórios
3- movimentos somáticos
4- tônus (parâmetros agudos)
5- líquido amniótico (parâmetros crônicos)

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18
Q

Opções de tratamento de DM gestacional?

A

1° opção: insulina (onlabel)
2° opção: Metformina (oflabel)

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19
Q

Quando é feita a primeira isoimunização na gestante com imunoglobulina Anti-D?

A

28° semana toda grávida faz
No pós parto só em RN + e mãe - ou fator Rh desconhecido

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20
Q

Mulher Rh - recebe imunoglobulina na 28°semana e o coombs indireto do 3°trimestre + com RN +.
Neste caso, faz imunoglobulina no pós parto?

A

Sim, pois positivou o coombs devido à imunoglobulina da 28°semana. Portanto, faz a imunoglobulina no pós parto.

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21
Q

Ectocervice e endocérvice ?

A

Ectocérvice: OE ao fundo de saco
Endocérvice: OE ao orifício interno

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22
Q

Vacinas não vivas que grávidas podem tomar?

A

HVo3I10M com Haemophilus
- Hepatite B
- Poliomielite inativada (VOP)
- TRIPLICE bacteriana ( tétano, dT e dTpa,)
- influenza
- pneumo 10
- meningo C
- anti- Haemophilus
-covid

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23
Q

Quando pedir a sorologia para Sifilis?

A

Na primeira semana
Com 28 semanas
Parturição

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24
Q

Exames de pré natal do primeiro trimestre?

A

Hemograma, tipagem sanguínea e fator Rh, coombs indireto (se for Rh negativo)
Glicemia em jejum
Teste rápido de triagem para Sifilis e ou VDRL
Teste rápido diagnóstico anti-HIV
Anti-HIV
Toxoplasmose IgM e IgG
Sorologia para hepatite B (Hb1Ag)
Urocultura + urina tipo I
Ultrassonografia obstétrica
Citopatológico de colo de útero (se for necessário)
Exame de secreção vaginal (se houver indicação)
Parasitológico de fezes (se houver indicação)

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25
Q

Exames pré natal do 2 trimestre?

A

Teste de tolerância p/glicose com 75mg (se glicemia estiver acima de 85 ou se houver fator de risco)
Coombs indireto (se for Rh negativo)

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26
Q

Exames do pré-natal do 3 trimestre?

A

Hemograma, glicemia em jejum
Coombs indireto (se for Rh negativo)
VDRL, ANTI HIV
sorologia para hepatite B
Repita o exame toxoplasmose se IgG não reagente
Urocultura + urina 1
Bacterioscopia de secreção vaginal

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27
Q

O que prescrever para prevenir parto pré-termo?

A

Progesterona micronizada até a 34/36°semana de gestação

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28
Q

O que deve ser adm em partos prematuros para prevenir paralisia cerebral nos RN?

A

Sulfato de magnésio endovenoso

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29
Q

O que é conização?

A

Remoção de uma parte do colo de útero em forma de cone

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30
Q

Iminência de pré-eclâmpsia acima de 37 semanas. Qual a conduta?

A

Resolução do parto ( não imediata), se condições obstétrica ok.

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31
Q

Quando o DIU de cobre não poderá ser inserido no pós parto?

A
  • suspeita de infecção (corioamionite)
  • bolsa rota > 18 horas (amniorrexe)
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32
Q

Quando realizar o parto do DMG controlado com MEV, mal controlado e controlado com insulina?

A

Controlado com MEV: aguardar até 41 semanas, parto espontâneo. induzido antes das 39 semanas.

mal controlado: maturidade com 37 semanas de gestação

Insulina: entre 39 e 39 e 6 dias.

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33
Q

Explique sobre período expulsivo (dilatação total)

A

Em mulher que já teve parto vaginal prévio dura em média 1 hora. Caso tenha sido realizado analgésicos pode durar 2 horas.

Acima de 2 horas é considerado PERÍODO EXPULSIVO PROLONGADO

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34
Q

+ 3 de Delee e período expulsivo prolongado. Qual a conduta?

A

Parto vaginal operatório (vácuo-extrator ou fórceps)

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35
Q

Qual medida deve ser tomada após o período expulsivo terminar?

A

Tração contínua do cordão umbilical
Ocitocina 10 UI Intramuscular após o clampeamento oportuno do cordão umbilical.

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36
Q

Sinais e sintomas da TRICOMONÍASE VAGINAL?

A

Corrimento vaginal com odor fétido
Ph vaginal 5,5
Imagem de colo em framboesa
Sem sinais sugestivos de DIP

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37
Q

Tratamento para TRICOMONÍASE VAGINAL?

A

METRONIDAZOL 400mg 12/12h durante 7 dias

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38
Q

Sangue em cavidade abdominal + imagem anexial + BHCG positivo

A

Gestação ectópica rota

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39
Q

Métodos contraceptivos no puerpério

A

Injetável mensal: contraindicado no puerpério + amamentação

Implante subcutâneo: qualquer momento do puerpério

DIU: 48 horas pós parto ou depois de 30 dias

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40
Q

Purido vaginal intenso e corrimento vaginal. Hiperemia de vulva e vagina com conteúdo branco espesso. pH vaginal de 4,2.
Qual agente etiológico e diagnóstico?

A

Candidíase
Candida Albicans

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41
Q

Dor abdome inferior
Dor a palpação de anexos
Dor à mobilização do colo uterino
Temperatura axilar maior que 37,5
Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal
Qual o diagnóstico?

A

DIP - Doença inflamatória Pélvica

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42
Q

Mamografia Bi-RADS 5. Qual a conduta indicada?

A

Investigação histológica

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43
Q

Período de puerpério com HAS na gestação. O que fazer?

A

À hipertensão gestacional é reclassificada 12 semanas após parto e a manutenção de níveis elevados de PA reclassifica para HAC

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44
Q

Pela curva temo um feto pequeno para idade gestacional, oligoâmnio e restrição de crescimento intrauterino. Qual exame complementar deveremos solicitar para confirmar as hipóteses diagnósticas?

A

US obstétrico

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45
Q

Em trabalho de parto com idade gestacional > 34 semanas. Qual a conduta?

A

PARTO.
antibioticoterapia - penicilina cristalina ou ampicilina
E internar para assistência ao trabalho de parto

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46
Q

Quando há indicação formal de corticoterapia para bebês para “amadurecer os pulmões”?

A

A corticoterapia para bebês: abaixo de 34 semanas de IG.

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47
Q

Que medicação deveria te sido iniciada durante o pré-natal para diminuir risco de pré-eclâmpsia?
Quais os critérios para usar essa medicação?
Qual período ideal da gestação que tal medicação deveria ter sido utilizada?

A

AAS em baixa dose 75 a 150mg 1x/dia + carbonato de cálcio 1,5 a 2,0g por dia
Nuliparidade e idade maior que 35 anos
12 a 36 semanas de gestação

48
Q

Parto que ocorre em menos de 4h de fase ativa?

A

Parto taquitócito

49
Q

Como é classificada a HAS que surge após 20 semanas, sem lesão de órgão-alvo ?

A

Hipertensão arterial gestacional

50
Q

Cistite em gestante. Quais são os medicamentos de escolha?

A

NITROFURANTOÍNA
CEFALEXINA

51
Q

4 fases do parto?

A

1° fase: dilatação
2° fase: expulsão
3° fase: segundamento/ dequitação da placenta
4° fase: 4° período (Greenberg)

52
Q

O que se deve aferir nos marcadores ultra-sonográficos para rastreamento de SD de Down?

A

Osso nasal e TN ( translucência nucal)

53
Q

Sequência das loquiações no puerpério fisiológico?

A

RUBRA
FUSCA
FLAVA
ALBA

54
Q

Quando termina o primeiro período do parto ?

A

Dilatação completa da cérvix

55
Q

Quando internar umas grávida com DM?

A

Glicemia:
<50mg/dL ou >200 mg/dL

56
Q

Metas de controle glicêmico durante o parto?

A

72 a 126 mg/dL

57
Q

Quando fazer a glicemia de jejum ou TOTG no pós-parto?

A

6 semanas pós parto
E avaliação no mínimo a cada 3 anos

58
Q

Quais testes fazer em caso de Rotura Prematura Membranas oculares?

A

Prova de ferro
Teste de nitrazina
Teste de cristalização
USG

59
Q

Conduta em RPM - todos os casos?

A

Internação
Avaliação vitalidade fetal : CTG, USG
Rastreio infeccioso: urina 1 + urocultura, proteína C reativa, swab vaginal/Anal –> SGB

60
Q

Qual a profilaxia para infecção EGB na ausência de resultado recente negativo de cultura ?

A

Penicilina cristalina
5 milhões de UI EV dose de ataque
2,5 milhões de UI EV 4/4h

Ampicilina
2g EV dose ataque
1g de 4/4h

Até o parto/resultado de cultura/término de tratamento

61
Q

O que predomina fundamentalmente na pré-eclâmpsia?

A

Vasoespasmo

62
Q

Elemento de referência para avaliar o plano de descida da apresentação durante o trabalho de parto?

A

Espinha ciática

63
Q

Qual aferição fetal é a mais fidedigna para ajuizar a idade gestacional?

A

Comprimento céfalo-nádegas (CCN)

64
Q

Parâmetros avaliados no índice de BISHOP

A

Dilatação
Esvaecimento
Consistência
Posição do colo
Altura da apresentação

65
Q

O que é DIP II na cardiotocografia?

A

DIP II: insuficiência placentária

66
Q

Quantas vezes pesquisa diabetes no pré natal e quando pesquisa?

A

Realizar duas vezes a glicemia de jejum (1° consulta e ao redor de 20 semana de IG)
E realizar se positivo o GTT 3h, com 26 semanas para o diagnóstico de diabetes gestacional

67
Q

Conduta em urgência hipertensiva assintomática em gestantes?

A
  • internação
  • anti-hipertensivos de uso agudo: nifedipina ou hidralazina
  • colher exames se comprometimento sistêmico
  • avaliar vitalidade fetal
68
Q

Causas de hemorragia puerperal

A

Atonia uterina
Restos placentários
Trauma de trajeto
Discrasia sanguínea

69
Q

Conduta em restrição de crescimento fetal (RCIU) ?

A

US para avaliar vitalidade fetal
Doppler de Arterial umbilical, cerebral média e ducto venoso
PBF - perfil biofísico fetal

70
Q

Conduta com pré-eclâmpsia prévia ?

A

Profilaxia a partir da 12° semana com AAS e cálcio

71
Q

Como é a contaminação da toxoplasmose??

A

Fecal-oral
Fezes de gatos
Carnes mal passadas

72
Q

Tratamento da toxoplasmose na gestante?

A
  • Até o 3° mês: ESPIRAMICINA 500mg 2cps 8/8h
  • 3º mês até 30 dias antes do parto: SULFADIAZINA + PIRIMETAMINA + ÁCIDO FOLÍNICO
  • Nos últimos 30 dias antes do parto: volta com ESPIRAMICINA
73
Q

Tríade da pré-eclâmpsia?

A

P.A alterada
Edema
Proteinúria

74
Q

Conceito de climatério ?

A

40-65 anos
Transição do período fértil para o período de total falência ovariana

75
Q

Conceito de menopausa?

A

Última menstruação
Confirmada após 12 meses de amenorréia

76
Q

Conceito de menopausa precoce?

A

Quando ocorre antes dos 40 anos

77
Q

Sintomas do climatério?

A

Fogachos, sudorese e palpitações
Labilidade emocional, depressão
Diminuição da libido
Infertilidade
Atrofia de pele

78
Q

Quais cuidados específicos temos que ter no período do climatério?

A

Rastreio de condições clínicas prevalentes: IST, osteoporose, Oncológicos

Mudanças no estilo de vida

79
Q

Quando e como se faz o rastreio do câncer de mama ?

A

Rastreio: exame físico + mamografia
A partir dos 50 anos segundo o INCA
Bienal
Termino aos 69 anos

80
Q

Evitar exposição. Qual é o nível de prevenção?

A

Prevenção primária

81
Q

Diagnóstico precoce. Qual o nível de prevenção?

A

Prevenção secundária

82
Q

Prevenção de recidiva. Qual o nível de prevenção?

A

Prevenção terciária

83
Q

Fatores de risco Câncer de Mama?

A

História familiar de câncer de mama ou ovário
Mutações genéticas
Biópsia de mama com HIPERPLASIA ATÍPICA ou CLIS
Monarca precoce
Menopausa tardia
Tratamento hormonal combinado na menopausa

84
Q

Classificação mamografica dos nódulos e calcificações?

A

BI-RADS II: BENIGNO
BI-RADS III: Provavelmente benigno
BI-RADS IV: suspeito de malignidade
BI-RADS V: altamente suspeito de malignidade

85
Q

Conduta a partir da classificação do Bi-RADS

A

I: rotina, anual a partir dos 40/50 anos
II: rotina ou a critério médico
III: seguimento em curto prazo: 6,12,24 e 36 meses. Após 24 ou 36 meses não havendo modificações da imagem, classificar como II.
IV: classificar em 4A, 4B e 4C e biópsia
V: biópsia
VI: planejamento de cirurgia

86
Q

Motivos de sangramento vaginal de primeiro trimestre?

A

Implantação da gravidez
Abortamento espontâneo
Gravidez ectópica
Doença trofoblastica

87
Q

Definição de aborto?

A

Antes das 20 semanas ou <500g

88
Q

Fatores de risco para gravidez ectópica

A

Gravidez ectópica anterior
Cirurgia tubária anterior
DIU

89
Q

USG COM MASSA ANEXIAL + LÍQUIDO LIVRE
BETA- HCG positivo
Atraso menstrual + sangramento + dor pélvica
Qual o diagnóstico?

A

Gravidez ectópica

90
Q

Qual o valor do Beta-hCG quantitativo na gravidez ectópica?

A

Maior ou igual 3.500 mUI

91
Q

CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DA DOENÇA TROFOBLASTICA GESTACIONAL

A

Mola HIDATIFORME: parcial ou completa -> alterações degenerativas benignas

MOLA INVASORA: neoplasia trofoblastica gestacional -> processo neoplásico com estrutura vilosa preservada e invasão local

CORIOCARCINOMA: neoplasia trofoblastica gestacional -> neoplasia maligna

Tumor trofoblastico do Sítio Placentário

92
Q

Quadro clínico de doença trofoblastica gestacional?

A

Amenorréia seguida de:
- sangramento genital
- ausência de batimentos cardiofetais
- volume uterino desproporcional à idade gestacional: discrepância maior ou igual 4 sem
- dor em hipogástrios

93
Q

Como faz o diagnóstico da doença trofoblastica gestacional?

A

Quadro clínico
Altos niveis de beta hCG plasmático
US: placenta heterogênea, aumentada de volume
Anatomopatologia: material eliminado ou esvaziamento uterino

94
Q

Tratamento da doença trofoblastica gestacional?

A
  • interrupção da gestação por vacuoaspiração uterina e curetagem
  • tratamento das complicações clínicas: anemia, infecção, hipertensão etc
95
Q

Como é o seguimento ambulatorial da doença trofoblastica gestacional?

A

-anamnese: investigar sangramento anormal por mais de 6 semanas

  • exame físico: involução das estruturas pélvicas e lesões vaginais
  • dosagem de beta-hCG: 48h após o esvaziamento, semanal até 3 negativas, mensal por 6 a 12 meses
  • anticoncepção por 12 meses
  • necessidade de quimioterapia (METOTREXATO)**
96
Q

Conduta sangramento de primeira metade da gestação?

A
  • checagem de tipagem sanguínea e fator Rh: profilaxia da aloimunização Rh

-checagem de sorologias: profilaxia de IST

  • orientação de anticoncepção
  • checagem do anatomopatológico
  • tratamento de causas específicas
97
Q

Principais causas de sangramento na segunda metade da gestação?

A

Descolamento prematuro de placenta
Placenta prévia
Ruptura uterina

98
Q

Causas de descolamento prematuro de placenta?

A

Fragilidade vascular
Malformações dos vasos
Patologia de base

99
Q

Fatores de riscos para descolamento de placenta?

A
  • síndromes hipertensivas
  • cesariana anterior
  • corioamniorrexe prematura
  • trombofilias hereditárias
  • traumas
  • Uso de drogas: cigarro, etc
100
Q

Diagnóstico de descolamento de placenta através do exame físico?

A
  • hipertonia uterina
  • sangramento genital
  • AU maior que a esperada
  • desaceleração da BCF ou ausente
101
Q

Explique a hipertonia uterina no descolamento de placenta?

A

Lesão vascular com sangramento leva a uma irritação miometrial causando a hipertonia

102
Q

Qual exame complementar para diagnóstico de descolamento de placenta?

A

ECOGRAFIA

103
Q

Explique a classificação de SHER no descolamento de placenta?

A

Grau I (leve)
- sangramento discreto, aumento da atividade uterina, coleção retroplacentaria ou diagnóstico retrospectivo

Grau II (intermediário)
- quadro clínico clássico, com feto vivo

Grau III (grave)
- óbito fetal
IIIa: sem coagulopatia
IIIb: com coagulopatia

104
Q

Conduta no descolamento prematuro de placenta?

A
  • internação imediata
  • condutas clínicas e obstétricas devem ser simultâneas
  • monitorização dos sinais vitais maternos e da FCF
105
Q

Tratamento do descolamento de placenta grau I?

A

Avaliação da US e vitalidade fetal
Avaliação de coagulopatia materna
Corticoindução da maturidade fetal
Tocolise se necessário
Resolução da gestação na maturidade

106
Q

Tratamento do descolamento de placenta grau II?

A

Amniotomia
Resolução da gestação
Via de parto mais rápida: via vaginal se parto iminente

107
Q

Tratamento do descolamento de placenta grau III?

A

Amniotomia
Resolução da gestação
Avaliar via de parto: via vaginal se até 4 a 6 horas

108
Q

Complicações de descolamento prematuro de placenta?

A

Coagulopatia
Atonia uterina
Prematuridade
Morte fetal / materna

109
Q

Complicação de coagulação no descolamento prematuro de placenta?

A

UTERO DE COUVELAIRE

110
Q

Implantação da placenta no seguimento uterino infeirior
<2 cm do orifício interno do colo uterino.
Qual o diagnóstico?

A

Placenta prévia

111
Q

O que é acretismo placentário?

A

Situação anormal quando a placenta adere ao UTERO, infiltrando na musculatura do útero, podendo até atingir outros órgãos da pelve da mulher.

112
Q

Qual a faixa etária e periodicidade para o rastreio do câncer de colo de útero?

A

Entre 25 e 64 anos e atividade sexual ativa.
A cada 3 anos, após 2 exames anuais sem anormalidades

112
Q

Medidas a serem tomadas a partir do diagnóstico de trabalho de parto prematuro?

A

1.internação
2.coleta de exames
3.ampicilina ou penicilina cristalina
4.tocólise: nifedipina
5.avaliação vitalidade fetal
5.monitorização materna

112
Q

COMPLICAÇÕES NEONATAIS E A LONGO PRAZO DA PREMATURIDADE?

A

Óbito
Desconforto respiratório
Enterocolite necrotizante
Retardo no desenvolvimento neurológico
Hemorragia intraventricular
Retinopatia
Sepse

112
Q

2 fatores de risco para diabetes MELLITUS gestacional?

A

macrossomia fetal prévia
Obesidade

112
Q

Repercussões perinatais do DMG?

A
  • alteração no crescimento fetal e neonatal
  • Polidrâmnio
  • trabalho de parto pré-termo
  • óbito fetal e neonatal
  • hipoglicemia neonatal
  • icterícia neonatal
113
Q

Conduta em criança com quadro de Sifilis congênita?

A

Investigação com:
Hemograma completo
RX de ossos longos
LÍQUOR
E VDRL no líquor
Tratar com: PENICILINA CRISTALINA OU PROCAÍNA