Ginecologia Flashcards

1
Q

Qual o sítio de liberação do GnRH?

A

Hipotálamo.

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2
Q

Qual o sítio de liberação do FSH e LH?

A

(Adeno)Hipófise.

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3
Q

Quais hormônios são liberados pela Adenohipófise? (6)

A

FSH, LH, TSH, GH, ACTH, prolactina.

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4
Q

Qual hormônio é liberado pela Neurohipófise?

A

Ocitocina e ADH.

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5
Q

Qual o hormônio atua sobre a Teca?

A

LH.

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6
Q

Qual a função do LH na Teca?

A

↑Conversão de Colesterol → Androstenediona.

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7
Q

Qual a função da Inibina B?

A

↓FSH.

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8
Q

Onde e quando é produzida a Inibina B?

A

Granulosa. Fase folicular.

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9
Q

Qual hormônio atua sobre a Granulosa?

A

FSH.

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10
Q

Qual a função do FSH na Granulosa?

A

↑Aromatização: Androstenediona → Estrona. Testosterona → Estradiol.

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11
Q

A aromatização da Androstenediona resulta em qual hormônio?

A

Estrona.

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12
Q

A aromatização da Testosterona resulta em qual hormônio?

A

Estradiol.

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13
Q

Quais as fases do ciclo ovariano?

A

Folicular → Ovulatória → Lútea.

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14
Q

Qual os dois principais eventos da fase folicular ovariana?

A

(1) Regressão do corpo lúteo. (2) Seleção do folículo dominante.

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15
Q

Em quanto tempo ocorre a ovulação após o PICO máximo de LH?

A

10 a 12 horas.

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16
Q

Qual a duração da fase lútea?

A

14 dias (± fixo).

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17
Q

Quais os dois principais eventos da fase lútea?

A

(1) Formação do corpo lúteo. (2) ↑Progesterona.

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18
Q

Quais as fases do ciclo uterino?

A

Menstruação → Proliferativa → Secretora.

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19
Q

Qual o aspecto do muco cervical durante a fase folicular?

A

Fino + cristalizado.

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20
Q

Qual o aspecto do muco cervical durante a fase lútea?

A

Espesso + não cristalizado.

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21
Q

O que significa a categoria 1 de elegibilidade da OMS?

A

Uso liberado.

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22
Q

O que significa a categoria 2 de elegibilidade da OMS?

A

Usar com cautela.

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23
Q

O que significa a categoria 3 de elegibilidade da OMS?

A

Contraindicação relativa.

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24
Q

O que significa a categoria 4 de elegibilidade da OMS?

A

Uso proibido.

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25
Q

Quais os critérios para eficiência do método de Amenorreia da Lactação?

A

(1) Amamentação exclusiva por ATÉ 6 meses. (2) Amenorreia.

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26
Q

Quais métodos anticoncepcionais contêm apenas progesterona?

A

(1) Minipílula. (2) Injetável TRImestral. (3) Implante subdérmico.

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27
Q

Quais métodos anticoncepcionais contêm estrogênio + progesterona?

A

(1) ACO. (2) Anel vaginal. (3) Adesivo. (4) Injetável MENSAL.

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28
Q

Quais as indicações clássicas de minipílula?

A

(1) Amamentação. (2) Pós-menopausa.

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29
Q

Qual o mecanismo de ação da minipílula?

A

Atrofia endometrial + alteração muco cervical.

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30
Q

Dos métodos que contêm apenas progesterona, quais são ANOVULATÓRIOS?

A

(1) Injetável TRImestral. (2) Implante subdérmico.

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31
Q

Quais as contraindicações categoria 3 para métodos contendo apenas progesterona?

A

(1) Gravidez, (2) Tumor hepático, (3) HAS grave, (4) AVE, (5) Tromboembolismo

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32
Q

Qual a principal contraindicação categoria 4 para métodos contendo apenas progesterona?

A

CA de mama atual.

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33
Q

Qual o principal mecanismo de ação dos métodos anticoncepcionais combinados?

A

Anovulação.

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34
Q

O estrogênio antagoniza qual hormônio?

A

FSH.

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35
Q

A progesterona antagoniza qual hormônio?

A

LH.

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36
Q

Quais as contraindicações categoria 4 para métodos anticoncepcionais combinados?

A

(1) Amamentação < 6m pós-parto. (2) CA mama atual. (3) Fumo ≥ 15 cigarros/dia após 35 anos. (4) DM + vasculopatia. (5) HAS grave. (6) Eventos cardio e tromboembólicos. (7) ENXAQUECA COM AURA.

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37
Q

Quais fármacos podem reduzir a eficácia de métodos anticoncepcionais combinados?

A

(1) Rifampicina. (2) Anticonvulsivantes. (3) Antiretrovirais.

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38
Q

Qual a duração do DIU de cobre?

A

10 anos.

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39
Q

Qual a duração do DIU de progesterona?

A

5 anos.

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40
Q

Qual o mecanismo de ação do DIU de cobre?

A

Irritação, inflamação e espermicida.

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41
Q

Qual o mecanismo de ação do DIU de progesterona?

A

Atrofia endometrial + alteração muco cervical.

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42
Q

Quais os principais efeitos indesejados do DIU de cobre?

A

(1) Intensificação da dismenorreia. (2) Sangramentos de escape.

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43
Q

Quais as principais contraindicações ao DIU?

A

(1) Alterações intrauterinas. (2) 48h-04 semanas pós-parto.

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44
Q

Quais alterações intrauterinas contraindicam o DIU?

A

(1) Gravidez. (2) Distorção anatômica. (3) Infecção intrauterina. (4) SUA inexplicado. (5) CA colo uterino/endométrio atuais.

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45
Q

Em qual período pós-parto o DIU pode ser instalado?

A

Primeiras 48h e após 04 semanas.

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46
Q

Quais as indicações de Laqueadura?

A

(1) > 25 anos OU ≥ 2 filhos. (2) > 60 dias entre vontade e cirurgia. (3) Fora do parto/aborto até 42 dias.

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47
Q

Quais os principais métodos de contracepção de emergência?

A

(1) Levonorgestrel. (2) Yuzpe. (3) DIU de cobre.

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48
Q

No que consiste o método de contracepção de emergência com Levonorgestrel?

A

1 cp 1,5 mg de LNG dose única OU 1 cp 0,75 mg de LNG 12/12h

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49
Q

No que consiste o método de Yuzpe?

A

100 mcg de etinilestradiol + 0,5 mg de LNF 12/12h

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50
Q

Qual a principal contraindicação ao DIU de Cobre como método de contracepção de emergência?

A

Violência sexual.

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51
Q

O corpo lúteo produz qual hormônio?

A

Progesterona.

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52
Q

Onde e quando é produzida a Inibina A?

A

Corpo lúteo. Fase lútea.

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53
Q

Qual o principal estímulo para ovulação?

A

↑Estradiol → ↑LH → ovulação.

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54
Q

Qual o principal estímulo para supressão do GnRH?

A

↑Progesterona, ↑Androgênios.

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55
Q

Qual a estrutura embriológica básica da genitália feminina?

A

Ducto de Müller (para-mesonéfrico).

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56
Q

O Ducto de Müller origina quais partes da genitália feminina?

A

Útero, trompas e 2/3 superiores da vagina.

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57
Q

Qual a estrutura embriológica básica da genitália masculina?

A

Ducto de Wolff (mesonéfrico).

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58
Q

Qual hormônio no embrião masculino provoca o crescimento do Ducto de Wolff?

A

Anti-mülleriano.

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59
Q

Qual hormônio determina a formação da genitália externa masculina?

A

Di-hidrotestosterona.

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60
Q

Quais as idades mínimas para determinação de Amenorreia Primária?

A

14 anos (sem caracteres sexuais secundários). 16 anos (com caracteres sexuais secundários).

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61
Q

Qual a definição de Amenorreia Secundária?

A

Ausência de menstruação por 06 meses ou 03 ciclos.

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62
Q

Qual o primeiro passo na investigação da Amenorreia Secundária?

A

Excluir gravidez! (β-hcG?).

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63
Q

Qual o segundo passo na investigação da Amenorreia Secundária?

A

TSH e Prolactina?

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64
Q

Quais as principais causas de hiperprolactinemia?

A

(1) Prolactinoma (2) Medicamentos (3) Gestação, hipotireoidismo, estresse, etc.

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65
Q

Quais os medicamentos capazes de causar hiperprolactinemia?

A

(1) Metoclopramida. (2) Neurolépticos. (3) Tricíclicos. (4) Ranitidina. (5) ACO.

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66
Q

Qual o terceiro passo na investigação da Amenorreia Secundária?

A

Teste da Progesterona (Medroxiprogesterona 10 mg 5-10 dias)

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67
Q

Quais os objetivos do Teste da Progesterona (terceiro passo)?

A

(1) Avaliar níveis de estrogênio. (2) Avaliar trato de saída.

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68
Q

O sangramento após o Teste da Progesterona indica qual causa de Amenorreia Secundária?

A

Anovulação.

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69
Q

Qual o quarto passo na investigação da Amenorreia Secundária?

A

Teste do Estrogênio (ACO ou Estrogênio 21d + Progesterona 5d).

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70
Q

Quais os objetivos do Teste do Estrogênio (quarto passo)?

A

(1) Avaliar resposta endometrial. (2) Avaliar trato de saída.

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71
Q

A ausência de sagramento após o Teste do Estrogênio indica qual causa de Amenorreia Secundária?

A

Alteração anatômica.

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72
Q

O que indica o sangramento após o Teste do Estrogênio?

A

Exclui causas anatômicas.

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73
Q

Qual o quinto passo na investigação da Amenorreia Secundária?

A

FSH?

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74
Q

Quais o objetivo da dosagem de FSH (quinto passo)?

A

Avaliar causa ovariana x central.

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75
Q

Qual a situação do FSH em uma causa ovariana de Amenorreia Secundária?

A

ELEVADO (>20).

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76
Q

Qual a situação do FSH em uma causa central de Amenorreia Secundária?

A

Normal ou REDUZIDO (<5).

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77
Q

Qual o sexto passo na investigação da Amenorreia Secundária?

A

Teste do GnRH (administrar GnRH).

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78
Q

Qual o objetivo do Teste do GnRH na avaliação da Amenorreia Secundária?

A

Avaliar causa hipotalâmica x hipofisária.

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79
Q

Qual a situação do LH/FSH em uma causa hipotalâmica de Amenorreia Secundária após teste do GnRH?

A

ELEVAM-SE.

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80
Q

Qual a situação do LH/FSH em uma causa hipofisária de Amenorreia Secundária após teste do GnRH?

A

NÃO ELEVAM-SE.

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81
Q

Qual parâmetro deve ser observado na investigação inicial de Amenorreia Primária?

A

Presença ou ausência de caracteres sexuais secundários.

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82
Q

Qual a conduta diante de uma Amenorreia Primária com presença de caracteres sexuais secundários?

A

Avaliar compartimento uterovaginal (ovários funcionam!).

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83
Q

Qual a conduta diante de uma Amenorreia Primária com ausência de caracteres sexuais secundários?

A

(1) Avaliar LH/FSH. (2) Cariotipagem (se LH/FSH elevados). (3) Teste GnRH (se LH/FSH reduzidos).

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84
Q

Quais as principais causas hipotalâmicas de Amenorreia?

A

(1) Tumores: craniofaringioma. (2) Síndrome de Kallmann. (3) Estresse, anorexia, exercícios.

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85
Q

No que consiste a Síndrome de Kallmann?

A

Amenorreia + anosmia + cegueira para cores.

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86
Q

Quais as principais causas hipofisárias de Amenorreia?

A

(1) Tumores: prolactinomas. (2) Síndrome de Sheehan.

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87
Q

No que consiste a Síndrome de Sheehan?

A

Necrose hipofisária pós-parto por hipovolemia.

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88
Q

Quais as principais causas ovarianas de Amenorreia?

A

(1) Falência ovariana precoce (<40a). (2) Síndrome de Savage. (3) Síndrome de Turner. (4) Disgenesia gonadal (primária!).

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89
Q

No que consiste a Síndrome de Savage?

A

Resistência ovariana à gonadotrofinas (FSH/LH).

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90
Q

No que consiste a Síndrome de Turner?

A

45 XO (mais comum) + pescoço alado + tórax em escudo + ↓estatura

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91
Q

Quais as principais causas uterovaginais de Amenorreia?

A

(1) Malformações müllerianas (Rokitansky - 46 XX vagina curta sem útero) (2) Síndrome de Asherman (3) Hiperplasia adrenal congênita.

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92
Q

No que consiste a Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?

A

46 XX + vagina curta sem útero.

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93
Q

No que consiste a Síndrome de Asherman?

A

Lesão endometrial + sinéquias uterinas.

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94
Q

Qual hormônio pode ser dosado para diagnóstico de Amenorreia por Hiperplasia Adrenal Congênita?

A

21-hidroxilase (reduzida).

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95
Q

No que consiste a Síndrome de Morris?

A

Insensibilidade à androgênios (pseudo-hemafroditismo masculino - 46 XY).

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96
Q

Qual a característica da genitália externa na Síndrome de Morris?

A

Feminina.

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97
Q

Como estão os caracteres secundários na Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?

A

Normais.

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98
Q

Como estão os caracteres secundários na Síndrome de Morris?

A

Ausentes (↓pilificação + ↓mamas).

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99
Q

Qual globulina encontra-se caracteristicamente reduzida na SOP?

A

SHBG (sex-hormone binding globulin).

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100
Q

Qual a tríade característica da SOP?

A

(1) Resistência insulínica. (2) Hiperandrogenismo. (3) Anovulação.

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101
Q

Qual hormônio deve ser dosado na suspeita de Hiperplasia Adrenal Congênita?

A

17-OH-Progesterona (<200 exclui).

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102
Q

Quais os únicos marcadores laboratoriais reduzidos na SOP?

A

FSH e SHBG.

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103
Q

No que consistem os critérios de Rotterdam?

A

(1) Ovários policísticos ao USG. (2) Oligo/anovulação. (3) Hiperandrogenismo (clínico ou lab).

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104
Q

No que consiste a terapêutica da SOP?

A

(1) Exercícios/dieta/↓peso (2) Metformina (resist. insulina). (3) Ciproterona (↓hirsutismo). (4) ACO (↓oligomenorreia). (5) Clomifeno (↑ovulação).

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105
Q

Qual a definição de menorragia?

A

Aumento da duração/fluxo.

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106
Q

Qual a definição de metrorragia?

A

Irregularidade dos ciclos.

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107
Q

Qual a definição de menometrorragia?

A

Irregularidade dos ciclos + aumento da duração/fluxo.

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108
Q

Qual a definição de hipermenorreia?

A

Aumento do fluxo.

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109
Q

Quais as principais causas orgânicas de Sangramento Uterino Anormal?

A

Gestação, miomas, CA, adenomiose, pólipo, trauma.

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110
Q

Qual a causa mais comum de SUA no período neonatal?

A

Privação do estrogênio materno.

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111
Q

Quais as causas mais comuns de SUA na infância?

A

(1) Corpo estranho. (2) Abuso sexual.

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112
Q

Quais neoplasias da infância são causadoras de SUA?

A

(1) Vagina (sarcoma) (2) Ovário (puberdade precoce).

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113
Q

Qual a causa mais comum de SUA na adolescência?

A

Imaturidade do eixo HHO.

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114
Q

Quais as causas mais comuns de SUA na idade adulta?

A

(1) Disfuncional. (2) Gestação. (3) Infecção. (4) Neoplasia.

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115
Q

Quais as causas mais comuns de SUA no período pós-menopausa?

A

(1) Atrofia (30%) (<4-5mm). (2) Terapia hormonal (30%). (3) CA endométrio (15%).

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116
Q

Quais doenças sistêmicas estão relacionadas à SUA?

A

Hiper/hipotireoidismo e hepatopatias.

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117
Q

Quais os principais exames complementares para investigação de SUA?

A

(1) β-hCG. (2) USG TV. (3) Histeroscopia (padrão-ouro).

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118
Q

Qual o tipo de mioma que mais causa sangramento?

A

Submucoso.

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119
Q

Quais os tipos de mioma relacionados à infertilidade?

A

Intramural e Submucoso.

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120
Q

Quais as formas de degeneração do mioma?

A

(1) Hialina (+ comum). (2) Rubra/necrose asséptica. (3) Sarcomatosa (raro).

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121
Q

Qual o tratamento proposto para mioma em mulheres sintomáticas e nulíparas?

A

Miomectomia.

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122
Q

Qual o tratamento proposto para mioma em mulheres sintomáticas e multíparas?

A

Histerectomia ou Histeroscopia (submucoso).

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123
Q

Qual droga pode ser utilizada para redução de miomas em pré-operatório?

A

Análogo de GnRH por até 6 meses.

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124
Q

Qual a tríade encontrada na Adenomiose?

A

SUA + dismenorreia + miométrio heterogêneo.

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125
Q

Qual o achado de imagem característico da Adenomiose?

A

Zona juncional mioendometrial > 12 mm.

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126
Q

Quais os principais tratamentos propostos para Adenomiose?

A

(1) Histerectomia. (2) DIU de progesterona. (3) Ablação.

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127
Q

Qual a clínica clássica de Endometriose?

A

Dismenorreia intensa + infertilidade.

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128
Q

Qual a localização mais comum de implantes endometriais extrauterinos?

A

Ovário.

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129
Q

Quais os principais exames complementares para investigação de Endometriose?

A

(1) USG. (2) RNM. (3) Laparoscopia (padrão-ouro). (4) CA-125.

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130
Q

Qual a utilidade do CA-125 na Endometriose?

A

Controle pós-tratamento.

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131
Q

Qual o tratamento para dor na Endometriose?

A

AINEs, anticoncepcionais hormonais, análogo GnRH, inibidores da aromatase.

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132
Q

Qual o tratamento para Endometrioma?

A

Cistectomia/tumorectomia.

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133
Q

Qual o tratamento para Infertilidade na Endometriose?

A

(1) Laparoscopia (leve). (2) Fertilização in vitro (severa).

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134
Q

Qual a definição de Infertilidade?

A

Ausência de gravidez após 1 ano (relações 3-4x/sem).

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135
Q

Quais as principais causas de Infertilidade?

A

(1) Fator masculino (35%). (2) Fator tuboperitoneal (35%). (3) Anovulação (15%).

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136
Q

Quais os exames básicos para investigação de Infertilidade no casal infértil?

A

(1) FSH, estradiol, progesterona 2ª fase. (2) USG TV. (3) Histerossalpingografia. (4) Espermograma.

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137
Q

Qual a conduta diante de um espermograma alterado?

A

Repetir em 3 meses.

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138
Q

Na investigação de Infertilidade, a progesterona deve ser coletada em que momento do ciclo?

A

Fase lútea (21-24ª dia).

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139
Q

Na investigação de Infertilidade, o FSH deve ser coletado em que momento do ciclo?

A

Fase folicular (2º-5º dia).

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140
Q

Qual o propósito da USG TV seriada na investigação de Infertilidade?

A

(1) Documentar ovulação. (2) Contagem de folículos.

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141
Q

Qual o significado de uma Prova de Cotte positiva?

A

Trompa pérvia (extravasamento de contraste).

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142
Q

No que consiste o Teste de Simms?

A

Avaliação da interação do espermatozoide com muco cervical no pós-coito imediato.

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143
Q

Qual o tratamento proposto para causa masculina de Infertilidade?

A

Fertilização in vitro (maioria) por ICSI ou convencional.

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144
Q

Qual o tratamento proposto para fator tuboperitoneal e uterino de Infertilidade?

A

Laparoscopia.

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145
Q

Qual o tratamento proposto para fator cervical de Infertilidade?

A

Inseminação intrauterina.

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146
Q

Qual o tratamento proposto para fator ovariano de Infertilidade?

A

(1) Indução da ovulação (Clomifeno) (2) Fertilização in vitro

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147
Q

Qual o padrão-ouro para estudo da trompa?

A

Laparoscopia.

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148
Q

Qual o exame inicial para estudo da trompa?

A

Histerossalpingografia.

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149
Q

Qual segmento do sistema nervoso autônomo está relacionado à retenção urinária?

A

Simpático (Segurar urina).

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150
Q

Qual segmento do sistema nervoso autônomo está relacionado à perda urinária?

A

Parassimpático (Perder urina).

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151
Q

Quais os principais fatores de risco para incontinência urinária?

A

(1) Obesidade. (2) Idade. (3) ↓Estrogênio. (4) Multiparidade.

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152
Q

Qual a clínica característica de Bexiga Hiperativa?

A

(1) Desejo incontrolável. (2) Polaciúria (3) Noctúria.

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153
Q

Qual a clínica característica de Incontinência aos Esforços?

A

Perda urinária ao tossir, espirrar, rir.

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154
Q

Qual a clínica característica de perda urinária insensível?

A

Cirurgia prévia + fístula vesico-vaginal ou uretero-vaginal.

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155
Q

Qual o principal exame complementar para incontinência urinária?

A

Urodinâmica (fluxometria + cistometria + estudo miccional).

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156
Q

Qual achado urodinâmico indica incontinência de esforço devido a hipermobilidade vesical?

A

Pressão de Perda ao Esforço PPE > 90.

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157
Q

Qual achado urodinâmico indica incontinência de esforço devido a defeito esfincteriano?

A

Pressão de Perda ao Esforço PPE < 60.

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158
Q

Qual o tratamento clínico proposto para Incontinência de Esforço?

A

↓Peso, FST (Kegel, biofeedback).

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159
Q

Qual o tratamento cirúrgico proposto para Incontinência de esforço?

A

(1) Hipermobilidade vesical: Colpossuspensão retropúbica ou Sling. (2) Defeito esfíncter: Sling.

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160
Q

Quais as técnicas cirúrgicas para realização de Colpossuspensão retropúbica?

A

(1) Burch: ligamento Cooper. (2) Marshall: periósteo-Sínfise.

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161
Q

Qual o tratamento proposto para Bexiga Hiperativa?

A

(1) ↓Peso/cafeína/fumo + FST. (2) Anticolinérgicos (Oxibutinina ou Imipramina).

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162
Q

Quais as principais contraindicações ao uso de Oxibutinina para tratamento de bexiga hiperativa?

A

Arritmias, glaucoma fechado, gestação/lactação.

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163
Q

Quais os LIGAMENTOS responsáveis pelo aparelho de SUSPENSÃO?

A

(1) Pubovesicuterinos (anteriores). (2) Cardinais/paramétrios (laterais). (3) Uterossacros (posteriores).

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164
Q

Quais os MÚSCULOS responsáveis pelo aparelho de SUSTENTAÇÃO?

A

(1) Diafragma pélvico (2) Diafragma urogenital.

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165
Q

Quais músculos compõem o diafragma pélvico?

A

(1) Elevador do ânus. - Ileo+pubococcígeo - Puborretal (2) Coccígeo.

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166
Q

Quais músculos compõem o diafragma urogenital?

A

(1) Transverso superior+profundo do períneo (2) Esfíncter uretral (3) Esfíncter anal (4) Isquio+bulbocavernoso.

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167
Q

Qual o tratamento proposto para prolapso uterino?

A

Histerectomia vaginal ou Manchester

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168
Q

Qual o tratamento proposto para prolapso uterino em pacientes de alto risco?

A

(1) FST (Kegel). (2) Pessários urogenitais.

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169
Q

Qual o tratamento proposto para prolapso de cúpula vaginal?

A

(1) Fixação cúpula ao promontório. (2) Colpocleise (Le Fort).

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170
Q

Qual o tratamento proposto para prolapso vaginal anterior (CISTOCELE)?

A

(1) Colporrafia anterior (+correção f. pubovesicocervical). (2) Pessário.

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171
Q

Qual o tratamento proposto para prolapso vaginal posterior (RETOCELE)?

A

(1) Colporrafia posterior (+correção f. retovaginal).

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172
Q

Na classificação POP-Q, qual o indicativo de parede Anterior?

A

Aa e Ba.

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173
Q

Na classificação POP-Q, qual o indicativo de parede Posterior?

A

Ap e Bp.

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174
Q

Na classificação POP-Q, qual o indicativo de Colo ou Cúpula?

A

C.

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175
Q

Na classificação POP-Q, qual o indicativo de fundo de saco de Douglas?

A

D.

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176
Q

Na classificação POP-Q, qual sinal indica prolapso além do hímen?

A

Letra POSITIVA.

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177
Q

Na classificação POP-Q, qual sinal indica prolapso contido em vagina?

A

Letra NEGATIVA.

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178
Q

Qual o principal mecanismo etiopatológico responsável pelo Climatério?

A

↓Folículos → ↓Inibina → ⇈FSH.

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179
Q

Qual a definição clínica de Menopausa?

A

1 ano desde última menstruação.

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180
Q

Qual a definição laboratorial de Menopausa?

A

FSH > 40.

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181
Q

Qual a definição de Menopausa precoce?

A

FSH > 40 antes dos 40 anos.

182
Q

Qual a mais comum indicação de TRH na Menopausa?

A

Fogachos.

183
Q

Qual a TRH indicada em pacientes NÃO-histerectomizadas?

A

Estrogênio + Progesterona (SEMPRE).

184
Q

Qual a TRH indicada em pacientes histerectomizadas?

A

Somente Estrogênio.

185
Q

Quais as vias recomendadas para administração de Estrogênio na TRH?

A

Oral (se CT alto) ou parenteral (outras patologias).

186
Q

Quais as vias recomendadas para administração de Progesterona na TRH?

A

Oral ou DIU de levonorgestrel.

187
Q

Quais as principais contraindicações à TRH?

A

(1) CA mama ou endométrio. (2) SUA indeterminado. (3) Eventos cardio/tromboembólicos. (4) Hepatopatia grave ativa. (5) Porfiria (?).

188
Q

Qual as características da mastalgia cíclica?

A

(1) Bilateral. (2) Relacionada ao ciclo (pré-menstrual).

189
Q

Quais as características da mastalgia acíclica?

A

(1) Unilateral. (2) Sem relação com o ciclo.

190
Q

Qual achado clínico é sugestivo de Alteração Funcional Benigna da Mama?

A

Mastalgia cíclica + cistos/adensamentos mamários.

191
Q

Qual achado ultrassonográfico é sugestivo de Alteração Funcional Benigna da Mama?

A

Cistos anecoicos, redondos, com reforço acústico posterior.

192
Q

Qual o agente etiológico da Mastite Puerperal?

A

Staphylococcus aureus.

193
Q

Quais as duas principais causas de Mastite Puerperal?

A

(1) Ingurgitamento. (2) Fissuras por pega errada.

194
Q

Qual a abordagem terapêutica para Mastite Puerperal?

A

(1) Manter amamentação. (2) ATB (cefalexina). (3) Melhorar sustentação da mama.

195
Q

Qual a abordagem terapêutica para Abscesso Mamário?

A

(1) Drenagem (2) Esvaziamento mamário. (3) ATB.

196
Q

Quais as únicas condições que contraindicam a amamentação no Abscesso Mamário?

A

(1) Descarga purulenta (2) Incisão cirúrgica próxima ao mamilo.

197
Q

Qual forma de eczema mamário cursa com descamação bilateral e prurido?

A

Eczema areolar.

198
Q

Qual forma de eczema mamário cursa com descamação unilateral e pouco prurido?

A

Doença de Paget.

199
Q

Qual forma de eczema mamário tem resposta pobre à corticoterapia?

A

Doença de Paget.

200
Q

Qual forma de eczema mamário cursa com destruição da papila?

A

Doença de Paget.

201
Q

Qual a principal causa de derrame papilar lácteo?

A

Hiperprolactinemia.

202
Q

Quais as principais causas de derrame papilar multicolorido?

A

(1) AFBM. (2) Ectasia ductal.

203
Q

Qual a principal causa de derrame papilar sanguinolento?

A

Papiloma intraductal (benigno).

204
Q

Quais características de derrame papilar determinam investigação para neoplasia?

A

(1) Espontâneo. (2) Uniductal. (3) Unilateral. (4) “Água de rocha” ou Sanguinolento.

205
Q

Qual a conduta diante de derrame papilar suspeito?

A

RESSECAR DUCTO!

206
Q

Quais achados ultrassonográficos de nódulo mamário sugerem malignidade?

A

(1) Misto (sólido+cístico). (2) Mal-delimitado. (3) Sombra acústica posterior. (4) Vertical > lateral.

207
Q

Quais os principais fatores de risco para CA de mama?

A

(1) Sexo feminino (rá!) (2) Idade > 40a. (3) HF de 1º grau. (4) Longa menacme. (5) Nuliparidade. (6) Mutação BRCA1-2. (7) Hiperplasias atípicas ductal/lobular. (8) CA in situ (ductal/lobular).

208
Q

O que classifica um paciente como ALTO RISCO para CA de mama?

A

(1) Parente 1º grau c/ CA <50a. (2) Parente 1º grau CA bilateral ou ovário. (3) Parente masculino c/ CA mama.

209
Q

Qual a recomendação de rastreamento para CA de mama em pacientes de BAIXO RISCO?

A

A partir de 40 anos: ECM anual. A partir de 50 anos: ECM anual + MMG 2/2a.

210
Q

Qual a recomendação de rastreamento para CA de mama em pacientes de ALTO RISCO?

A

A partir de 35 anos: ECM + MMG anuais.

211
Q

Qual a idade para início de rastreio de CA de mama?

A

40 anos (ECM anual).

212
Q

Qual a idade para início de rastreio de CA de mama em pacientes de alto risco?

A

35 anos (ECM+MMG anuais).

213
Q

O que representa o BIRADS 0?

A

MMG inconclusiva, complementar.

214
Q

O que representa o BIRADS 1?

A

Nenhuma alteração, continuar rastreio.

215
Q

O que representa o BIRADS 2?

A

Alteração benigna, continuar rastreio.

216
Q

O que representa o BIRADS 3?

A

Provavelmente benigno, repetir em 6 meses.

217
Q

O que representa o BIRADS 4?

A

Alteração suspeita, biopsiar!

218
Q

O que representa o BIRADS 5?

A

Alteração altamente suspeita, biopsiar!

219
Q

Quais achados mamográficos isolados que indicam biópsia?

A

(1) Nódulo espiculado. (2) Microcalcificações agrupadas pleomórficas.

220
Q

Quais os métodos histopatológicos para diagnóstico de CA de mama?

A

(1) Core biopsy (vários disparos). (2) Mamotomia (único disparo). (3) Biópsia cirúrgica (padrão-ouro).

221
Q

O que caracteriza a biópsia INCISIONAL de nódulo de mama suspeito?

A

Retirada de parte do tumor (lesões maiores).

222
Q

O que caracteriza a biópsia EXCISIONAL de nódulo de mama suspeito?

A

Retirada de todo o tumor (lesões menores).

223
Q

Qual o tumor de mama sólido benigno mais comum?

A

Fibroadenoma.

224
Q

Quais as indicações de cirurgia para Fibroadenoma?

A

(1) Muito grande. (2) Após 35 anos.

225
Q

Quais as principais características do tumor filoide de mama?

A

(1) Rápido crescimento. (2) Recorrência local. (3) 20% malignização.

226
Q

Qual a conduta proposta para tumores filoides de mama?

A

Ressecção com margem.

227
Q

Qual a principal característica da Esteatonecrose de mama?

A

Formação de nódulo após trauma.

228
Q

Qual a lesão maligna invasora mais comum de mama?

A

Ductal infiltrante.

229
Q

Qual lesão maligna de mama tem maior tendência à bilateralidade e multicentricidade?

A

Lobular infiltrante.

230
Q

Qual lesão maligna de mama apresenta-se com acometimento cutâneo em aspecto de “casca de laranja”?

A

Carcinoma inflamatório.

231
Q

Quais as indicações para cirurgia conservadora no CA de mama?

A

Relação tumor/mama até 3,5 cm ou 20% da mama ou CA in situ.

232
Q

No que consiste o tratamento conservador para CA de mama?

A

Segme/quadrantectomia + RT pós-operatória (adjuvante).

233
Q

Quais as técnicas de mastectomia radical existentes?

A

(1) Simples (s/ esvaz. axilar). (2) Halsted (tira peitoral M/m). (3) Patey (tira peitoral m). (4) Madden (preserva peitorais).

234
Q

Qual a indicação de pesquisa de linfonodo sentinela no CA de mama?

A

Diagnóstico de tumor infiltrante.

235
Q

Qual a conduta diante de linfonodo sentinela positivo e/ou axila clinicamente comprometida no CA de mama?

A

Esvaziamento axilar completo.

236
Q

Quais as indicações de QT adjuvante no CA de mama infiltrante?

A

(1) Tumor > 1 cm ou palpável. (2) Axila + (3) Metástase hematogênica.

237
Q

Quais as indicações de QT neoadjuvante no CA de mama infiltrante?

A

(1) Tumor > 5 cm.

238
Q

Qual a indicação para terapia hormonal no CA de mama?

A

Tumores RE ou RP positivos (melhor prognóstico).

239
Q

Qual achado tumoral indica resistência à hormonioterapia no CA de mama?

A

HER 2+ (pior prognóstico).

240
Q

Quais os principais fatores de risco para CA de ovário?

A

(1) História familiar (principal). (2) Idade. (3) Longa menacme. (4) Nuliparidade. (5) Mutação BRCA1-2. (6) Tabagismo. (7) Indutores de ovulação.

241
Q

Quais os fatores PROTETORES para CA de ovário?

A

(1) Amamentação. (2) Uso de anovulatórios. (3) Laqueadura tubária.

242
Q

Qual o principal método diagnóstico e terapêutico do CA de ovário?

A

Laparotomia.

243
Q

Quais as faixas etárias que indicam maior probabilidade de malignidade na suspeita de neoplasia de ovário?

A

Pré-puberdade e Pós-menopausa.

244
Q

Quais as características de malignidade da neoplasia de ovário?

A

(S)ólida. (U)SG Doppler ↓resistência. (S)eptada (P)apilas (E)spessamento (I)rregular (T)amanho > 8 cm (A)pós menopausa.

245
Q

No que consiste a síndrome de Meigs?

A

Tumor de ovário + ascite + derrame pleural.

246
Q

Quais os principais tumores benignos de ovário?

A

(1) Adenoma. (2) Teratoma benigno. (3) Struma ovari. (4) Fibromas.

247
Q

Quais os principais tumores malignos de ovário?

A

Epitelial e Germinativo.

248
Q

Qual o tumor maligno de ovário mais comum?

A

Adenocarcinoma seroso.

249
Q

Qual o tumor maligno de ovário que cursa com pseudomixoma?

A

Adenocarcinoma mucinoso.

250
Q

Qual o tumor maligno germinativo mais comum?

A

Disgerminoma.

251
Q

A pseudopuberdade precoce pode ser atribuída a qual tipo de câncer de ovário?

A

Teratoma imaturo (maligno!)

252
Q

No que consiste o Tumor de Krukenberg?

A

Tumor de ovário metastático em TGI (estômago - anel de sinete).

253
Q

Quais as indicações para QT adjuvante no CA de ovário?

A

Todos, exceto IA (unilateral) e IB (bilateral) bem diferenciados.

254
Q

No que consiste o tratamento cirúrgico do CA de ovário?

A

Histerectomia total + anexectomia bilateral + omentectomia infracólica + lavagem + ressecção de implantes e linfonodos.

255
Q

Quais os principais marcadores laboratoriais do CA de ovário?

A

(1) CA-125 [epiteliais] (2) LDH [disgerminoma] (3) α-fetoproteína + HCG [embrionário]

256
Q

Elevação do CA-125 diante da suspeita de CA de ovário indica qual tipo histológico neoplásico?

A

Tumor epitelial (Adenocarcinoma seroso/mucinoso).

257
Q

Elevação do LDH diante da suspeita de CA de ovário indica qual tipo histológico neoplásico?

A

Disgerminoma.

258
Q

Elevação da α-fetoproteína + HCG diante da suspeita de CA de ovário indica qual tipo histológico neoplásico?

A

Tumor embrionário.

259
Q

No que consiste os cistos de Naboth?

A

Crescimento de epitélio ESCAMOSO sobre o COLUNAR na junção escamocolunar do colo uterino.

260
Q

Quais os subtipos mais oncogênicos do HPV?

A

16 e 18.

261
Q

Quais os subtipos de HPV relacionados ao condiloma acuminado?

A

6 e 11.

262
Q

Qual os subtipos de HPV imunizados através da vacina utilizada pelo Ministério da Saúde?

A

6, 11, 16 e 18 (quadrivalente).

263
Q

Qual o esquema de administração da vacina contra o HPV no Brasil?

A

Duas doses: 0 e 6 meses.

264
Q

Quais as indicações para vacinação contra o HPV no Brasil?

A

Meninas: 9-14 anos. Meninos: 11-14 anos. HIV+ ou imunodeprimido: 9-26 anos (0-2-6m).

265
Q

Qual a terapêutica proposta para o Condiloma acuminado?

A

(1) Cauterização/laser (↑extensão) (2) Ác. tricoloacético (↓extensão, gestantes). (3) Imunomodulador (domicílio).

266
Q

Qual a indicação de rastreio para CA de colo de útero no Brasil?

A

25-64 anos, APÓS sexarca.

267
Q

Qual a recomendação de rastreio para CA de colo de útero no Brasil?

A

1x/ano → 2 negativos → 3/3 anos.

268
Q

Qual a recomendação de rastreio em HIV+ para CA de colo de útero no Brasil?

A

6/6m no 1º ano pós-sexarca e anual após. Se CD4 < 200 6/6m até corrigir.

269
Q

Em qual situação está autorizada a suspensão do rastreio para CA de colo de útero?

A

Sem história de lesão de alto grau + Histerectomia total por doença benigna.

270
Q

Qual o equivalente da NIC I?

A

LIE-BG (LSIL). [Lesão intraepitelial de baixo grau] (low-grade squamous intraepithelial lesion)

271
Q

Quais os equivalentes da NIC II e NIC III?

A

LIE-AG (HSIL). [Lesão intraepitelial de alto grau] (High-grade squamous intraepithelial lesion).

272
Q

Qual o significado de ASC-US?

A

Lesão escamosa atípica de significado indeterminado. (Atypical squamous cells of undetermined significance)

273
Q

Qual o significado de ASC-H?

A

Lesão escamosa atípica de alto risco. (Atypical squamous cells – cannot exclude HSIL)

274
Q

Qual o significado de AGC (AGUS)?

A

Lesão glandular indeterminada. (Atypical glandular cells of undetermined significance)

275
Q

Qual o significado de LIE-AG (HSIL)?

A

CA in situ. (High-grade squamous intraepithelial lesion)

276
Q

Qual a conduta diante de um resultado LIE-BG (LSIL)?

A

Repetir preventivo: ≥ 25a: em 6 meses. < 25a: em 3 anos.

277
Q

Qual a conduta diante de um resultado ASC-US?

A

Repetir preventivo: ≥ 30a: em 6 meses. 26-29a: em 12 meses.

278
Q

Qual a conduta diante de um resultado ASC-H ou AGC (AGUS)?

A

Colposcopia. (AGC/AGUS: + investigar canal cervical).

279
Q

Qual a conduta diante deu m resultado LIE-AG (HSIL)?

A

Colposcopia.

280
Q

Em qual situação o achado de LIE-BG ou ASC-US indica colposcopia?

A

Dois exames seguidos com LIE-BG ou ASC-US.

281
Q

Qual a função do teste com Ácido Acético?

A

Marcar atividade proteica.

282
Q

Qual achado do teste com Ácido Acético indica biópsia?

A

ACETOBRANCO.

283
Q

Qual a função do teste de Schiller (Lugol)?

A

Verificar depósitos de glicogênio.

284
Q

Qual achado do teste de Schiller indica biópsia?

A

IODO NEGATIVO (Schiller positivo).

285
Q

O que significa Teste de Schiller positivo?

A

Iodo negativo.

286
Q

Qual a conduta diante de uma colposcopia sem demonstração da junção escamocolunar?

A

Avaliar canal endocervical: (1) Afastador (2) Curetagem cervical (3) Histeroscopia cervical.

287
Q

Quais os métodos destrutivos para tratamento de lesões intraepiteliais de colo de útero?

A

Crioterapia, Laser e Cauterização.

288
Q

Qual os métodos de exérese para tratamento de lesões intraepiteliais de colo de útero?

A

(1) EZT por cirurgia de alta frequência. (2) Conização.

289
Q

Quais as limitações da EZT por cirurgia de alta frequência?

A

Não vê limites da lesão e JEC.

290
Q

Qual a principal indicação para conização?

A

Suspeita de microinvasão.

291
Q

O que indica um câncer cervical estádio 0?

A

Carcinoma in situ.

292
Q

O que indica um câncer cervical estádio I?

A

Restrito ao colo uterino.

293
Q

O que indica um câncer cervical estádio II?

A

IIa: Atinge parte superior da vagina. IIb: Invade paramétrio (toque retal).

294
Q

O que indica um câncer cervical estádio III?

A

IIIa: Atinge terço inferior da vagina. IIIb: Atinge parede pélvica/hidronefrose.

295
Q

O que indica um câncer cervical estádio IV?

A

IVa: Atinge bexiga + reto. IVb: Metástase à distância.

296
Q

Qual o estágio de um câncer cervical com metástases à distância?

A

IVb.

297
Q

A partir de qual estágio de CA de colo uterino o tratamento quimioterápico exclusivo é indicado?

A

IIb (invasão de paramétrio).

298
Q

Para quais estágios de CA de colo uterino a cirurgia de Wertheim-Meigs está indicada?

A

Ib1 - Ib2 - IIa.

299
Q

Qual o tratamento cirúrgico proposto para o estádio Ia1 do CA de colo uterino?

A

Histerectomia tipo 1 (conização se deseja gestar).

300
Q

Qual o tratamento cirúrgico proposto para o estádio Ia2 do CA de colo uterino?

A

Histerectomia tipo 2 + linfadenectomia pélvica.

301
Q

A partir de qual estágio de CA de colo uterino o tratamento quimioterápico pode ser CONSIDERADO?

A

IIa.

302
Q

Qual o PRINCIPAL fator de risco para CA de endométrio?

A

Obesidade.

303
Q

A ação estrogênica sem oposição da progesterona predispõe ao surgimento de qual neoplasia?

A

CA de Endométrio.

304
Q

Quais os fatores PROTETORES para CA de endométrio?

A

(1) Multiparidade. (2) Tabagismo (!!!!!!!!!!). (3) Uso de Progesterona.

305
Q

Qual a principal apresentação clínica do CA de endométrio?

A

Sangramento peri/pós-menopausa.

306
Q

Qual a espessura endometrial suspeita para CA de endométrio em pacientes SEM terapia hormonal?

A

> 4 mm.

307
Q

Qual a espessura endometrial suspeita para CA de endométrio em pacientes COM terapia hormonal?

A

> 8 mm.

308
Q

Qual achado de colpocitologia levanta suspeita para CA de endométrio?

A

Achado de células endometriais na pós-menopausa (biopsiar!).

309
Q

Quais os métodos diagnósticos para CA de endométrio?

A

(1) Cureta de Novak (2) Curetagem fracionada (semiótica). (3) Histeroscopia + biópsia.

310
Q

Qual o tratamento proposto para uma hiperplasia endometrial simples/complexa SEM atipias?

A

Progesterona. Se falha ou pós-menopausa: histerectomia.

311
Q

Qual o tratamento proposto para uma hiperplasia endometrial simples/complexa COM atipias?

A

Histerectomia. Se deseja gestar: progesterona.

312
Q

Qual o tipo mais comum de câncer de endométrio?

A

Adenocarcinoma (endometrioide) (ótimo prognóstico!)

313
Q

No que consiste o tratamento cirúrgico do CA de endométrio?

A

Laparotomia: Histerectomia total + anexectomia bilateral + lavagem + linfadenectomia pélvica e para-aórtica.

314
Q

Qual o principal fator prognóstico no CA de mama?

A

Presença de linfonodos axilares positivos após esvaziamento axilar.

315
Q

Qual tipo histológico de neoplasia de mama simula um quadro infeccioso/inflamatório?

A

Carcinoma inflamatório.

316
Q

Quais as principais diferenças relacionadas ao CA de endométrio tipo II em relação ao tipo I (endometrioide)?

A

(1) Mais agressivo, pior prognóstico. (2) Não relacionado a hiperplasia. (3) Não dependente de estrogênio. (4) Tumor de Células Claras ou seroso-papilífero. (5) Multíparas, negras, sem sobrepeso.

317
Q

Qual a definição de carcinoma in situ?

A

Lesão restrita ao epitélio, sem ultrapassar membrana basal.

318
Q

Quais os principais sítios de metástase hematogênica do CA de mama?

A

Ossos, pulmão, fígado e cérebro.

319
Q

No que consiste a Ectasia Ductal?

A

Descarga papilar não espontânea, colorida, multiductal e bilateral.

320
Q

Qual o principal fator de risco para Ectasia Ductal?

A

Idade (5ª-8ª década de vida).

321
Q

A Ectasia ductal está relacionada a qual hábito de vida?

A

Tabagismo.

322
Q

Qual a história natural do CA de mama?

A

(1) Epitélio Normal. (2) Hiperplasia epitelial típica. (3) Hiperplasia epitelial atípica. (4) Carcinoma intraductal/intralobular. (5) Carcinoma invasor.

323
Q

Quais achados mamográficos indicam benignidade?

A

(1) “Pipoca”. (2) Hipodensidades centrais. (3) Limites definidos. (4) Calcificações grosseiras.

324
Q

Qual o principal método citopatológico para investigação de nódulo de mama palpável?

A

PAAF.

325
Q

Quais tipos histológicos de CA de mama têm caracteristicamente de bom prognóstico?

A

Tubular e Mucinoso.

326
Q

Como encontram-se os níveis de 17-OH-progesterona na SOP?

A

Normais (se elevados, considerar HAC).

327
Q

Qual o principal agente etiológico da Vaginose?

A

Gardnerella vaginalis.

328
Q

O corrimento branco-acinzentado homogêneo é característico de qual condição?

A

Vaginose

329
Q

O achado de Clue cells é característico de qual condição?

A

Vaginose

330
Q

O corrimento branco aderido “em nata” é característico de qual condição?

A

Candidíase

331
Q

A queixa de prurido vulvar é a principal característica de qual condição?

A

Candidíase

332
Q

O pH vaginal < 4,5 (muito ácido) é característico de qual condição?

A

Candidíase

333
Q

Qual vulvovaginite é considerada uma DST?

A

Tricomoníase

334
Q

O corrimento amarelo-esverdeado bolhoso é característico de qual condição?

A

Tricomoníase

335
Q

O achado de colo em framboesa (colpite) é característico de qual condição?

A

Tricomoníase

336
Q

Qual exame complementar deve ser solicitado na suspeita de Vulvovaginite Inespecífica?

A

EPF

337
Q

Quais as quatro medidas terapêuticas propostas para Vulvovaginite Inespecífica?

A

(1) Medidas de higiene. (2) Alteração do vestuário. (3) Banho de assento. (4) Tratamento de verminoses se presentes.

338
Q

Quais os dois principais agentes etiológicos da Cervicite/Uretrite?

A

Gonococo (Neisseria gonorrhoeae) e Clamídia (Chlamydia trachomatis).

339
Q

Qual o principal fator de risco relacionado ao desenvolvimento de Cervicite/Uretrite?

A

Transmissão sexual.

340
Q

O corrimento cervical purulento associado a colo hiperemiado e friável é característico de qual condição?

A

Cervicite.

341
Q

A queixa de sinusorragia e dispareunia é característica de qual condição?

A

Cervicite.

342
Q

Qual a terapêutica proposta para Cervicite/Uretrite?

A

Ceftriaxona 500 mg IM ou Ciprofloxacino VO + Azitromicina 1g VO ou Doxiciclina VO

343
Q

Quais os dois principais agentes etiológicos da Doença Inflamatória Pélvica?

A

Gonococo (Neisseria gonorrhoeae) e Clamídia (Chlamydia trachomatis).

344
Q

Quais os critérios maiores (mínimos) para o diagnóstico de Doença Inflamatória Pélvica?

A

Dor hipogástrica + anexial + mobilização do colo.

345
Q

Quais os quatro critérios menores (adicionais) para o diagnóstico de Doença Inflamatória Pélvica?

A

(1) Febre (2) Leucocitose (3) ↑VHS/PCR (4) Cervicite.

346
Q

Quais os três critérios “elaborados” para o diagnóstico de Doença Inflamatória Pélvica?

A

(1) Endometrite (biópsia) (2) DIP na laparoscopia. (3) Abscesso TO ou fundo de saco.

347
Q

No que consiste uma DIP estágio I de Monif?

A

Sem peritonite, tratar em ambulatório.

348
Q

No que consiste uma DIP estágio II de Monif?

A

Com peritonite, tratar em hospital.

349
Q

No que consiste uma DIP estágio III de Monif?

A

Oclusão trompa ou abscesso TO, tratar em hospital.

350
Q

No que consiste uma DIP estágio IV de Monif?

A

Abscesso > 10 cm ou roto, tratamento CIRÚRGICO.

351
Q

Quais as indicações de tratamento hospitalar da DIP?

A

Monif II, III, IV, gestantes, imunocomprometidos e sem melhora após 72 horas.

352
Q

Qual a terapêutica ambulatorial proposta para DIP?

A

Ceftriaxona 500 mg IM + Doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14d ± Metronidazol 500 mg 12/12h VO 14d

353
Q

Qual a terapêutica hospitalar proposta para DIP?

A

Clindamicina EV + Gentamicina EV.

354
Q

No que consiste a Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis?

A

Aderências perihepáticas em “cordas de violino”.

355
Q

Qual o agente etiológico do Cancro Mole?

A

Haemophilus ducreyi.

356
Q

Quais as duas únicas condições associadas a úlceras DOLOROSAS?

A

Cancro Mole e Herpes.

357
Q

A fistulização através de orifício ÚNICO é característica de qual condição?

A

Cancro Mole.

358
Q

Úlceras dolorosas, fundo sujo, com odor ruim é característica de qual condição?

A

Cancro Mole.

359
Q

Qual a terapêutica proposta para Cancro Mole?

A

Azitromicina 1g 1x VO.

360
Q

A adenopatia dolorosa que não fistuliza é característica de qual condição?

A

Herpes.

361
Q

Vesículas/úlceras dolorosas de fundo limpo são características de qual condição?

A

Herpes.

362
Q

Qual a terapêutica proposta para Herpes?

A

Aciclovir 400 mg 3x/dia 5-10 dias.

363
Q

Qual a apresentação clínica da Sífilis PRIMÁRIA?

A

CANCRO DURO (úlcera única, indolor, fugaz).

364
Q

Qual a apresentação clínica da Sífilis SECUNDÁRIA?

A

CONDILOMA PLANO + roséola, modarose, sifílides.

365
Q

Qual a apresentação clínica da Sífilis TERCIÁRIA?

A

GOMAS SIFILÍTICAS + tabes dorsalis, aneurisma aórtico, artropatia de Charcot.

366
Q

O achado de VDRL (-) e FTA-ABs (-) sugere qual condição clínica?

A

Não é sífilis OU janela imunológica.

367
Q

O achado de VDRL (-) e FTA-ABs (+) sugere qual condição clínica?

A

Sífilis precoce OU curada.

368
Q

O achado de VDRL (+) e FTA-ABs (-) sugere qual condição clínica?

A

FALSO-POSITIVO.

369
Q

O achado de VDRL (+) e FTA-ABs (+) sugere qual condição clínica?

A

Sífilis não-tratada OU tratada recentemente.

370
Q

Quais as recomendações de VDRL e FTA-ABs em gestantes?

A

(1) Solicitar FTA-ABs se VDRL <1:8. (2) VDRL mensais para controle de cura.

371
Q

Qual o tratamento padrão para Sífilis Primária e Secundária?

A

1x Penicilina Benzatina 2.400.000 UI IM.

372
Q

Qual o tratamento padrão para Sífilis Terciária ou Indeterminada?

A

3x Penicilina Benzatina 2.400.000 UI IM.

373
Q

Qual a conduta diante de paciente portador de Sífilis com alergia à Penicilina?

A

DESSENSSIBILIZAR!

374
Q

Qual o agente etiológico do Linfogranuloma Venéreo?

A

Chlamydia trachomatis L1/L2/L3.

375
Q

A fistulização através de múltiplos orifícios (“bico de regador”) é característica de qual condição?

A

Linfogranuloma Venéreo.

376
Q

Qual a terapêutica proposta para Linfogranuloma Venéreo?

A

Doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14-21d.

377
Q

Qual o agente etiológico da Donovanose?

A

Calymmatobacterium (Klebsiella) granulomatis.

378
Q

Úlceras profundas, indolores e crônica (“câncer”) são características de qual condição?

A

Donovanose.

379
Q

Qual a terapêutica proposta para Donovanose?

A

Doxiciclina 100 mg VO 12/12h 21d ou mais.

380
Q

Quais as três principais medidas iniciais no atendimento a vítimas de violência sexual?

A

(1) NOTIFICAR + exames. (2) Contracepção de emergência. (3) Profilaxia de DST.

381
Q

Qual o método contraceptivo de emergência indicado para vítimas de violência sexual?

A

Levonorgestrel 1,5 mg VO 1x.

382
Q

Quais os antirretrovirais indicados para profilaxia de HIV em vítimas de violência sexual?

A

Tenofovir + Lamivudina + Atazanavir/Ritonavir.

383
Q

Qual a profilaxia recomendada para Hepatite B em vítimas de violência sexual?

A

Vacina + imunoglobulina.

384
Q

Quais os antibióticos indicados para profilaxia de DSTs em vítimas de violência sexual?

A

“ABC” (A)zitromicina 1g VO 1x (B)enzetacil 2.400.000 UI IM 1x. (C)eftriaxona 500 mg IM 1x. (Metronidazol 2g VO 1x DEPOIS se profilaxia HIV)

385
Q

Qual progestágeno possui MENOR ação trombogênica?

A

Levonorgestrel.

386
Q

Qual progestágeno possui MAIOR ação trombogênica?

A

Desogestrel.

387
Q

Quais DSTs são doenças de notificação compulsória no Brasil?

A

Hepatites virais Sífilis congênita HIV

388
Q

Qual o agente etiológico da candidíase?

A

Candida albicans

389
Q

Qual o agente etiológico da tricomoníase?

A

Trichomonas vaginalis

390
Q

Quais os agentes etiológicos da vaginose bacteriana?

A

Gardnerella vaginalis Mobiluncus sp. Bacteroides sp. Micoplasmas Peproestreptococos

391
Q

Qual é o agente da cervicite/uretrite gonocócica?

A

Neisseria gonorrhoeae (gonococo)

392
Q

Qaul é o agente da cervicite/uretrite não gonocócica?

A

Chlamydia trachomatis Ureaplasma urealyticum Mycoplasma hominis Tricomonas vaginalis Herpes simplex virus

393
Q

Quais os principais agentes etiológicos da doença inflamatória pélvica?

A

Neisseria gonorrhoeae Chlamydia trachomatis Mycoplasma hominis Ureaplasma urealyticum Streptococcus beta-hemolítico do grupo A Anaeróbios

394
Q

Qual é o agente etiológico da sífilis?

A

Treponema pallidum

395
Q

Qual é o agente etiológico do cancro mole?

A

Haemophilus ducreyi

396
Q

Qual é o agente etiológico da herpes genital?

A

Herpes simplex virus (HSV)

397
Q

Qual é o agente etiológico do linfogranuloma venéreo (mula)?

A

Chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 e L3

398
Q

Qual é o agente etiológico da donovanose (granuloma inguinal)?

A

Calymmatobacterium granulomatis

399
Q

Defina vulvovaginite

A

Processo inflamatório que acomete o trato genital inferior. Envolve a vulva, as paredes vaginais e o ectocérvice.

400
Q

Defina vulvodínea idiopática

A

Afecção vulvar caracterizada por aumento da sensibilidade vestibular, com prurido e queimação intensos, ocasionando dispareunia intensa, de difícil controle. Não é causada por uma patologia visível, geralmente envolvendo dificuldades emocionais.

401
Q

Qual é a espécie bacteriana que predomina na microbiota vaginal normal?

A

Lactobacillus sp.

402
Q

Qual é o pH vaginal ideal?

A

Entre 3,8 e 4,2.

403
Q

Por que o pH vaginal é ácido?

A

O ESTROGÊNIO promove a maturação e diferenciação do epitélio vaginal em células superficiais maduras ricas em GLICOGÊNIO. O glicogênio é metabolizado em ácido lático pelo Lactobacilos, promovendo pH ácido. Além disso os lactobacilos produzem peróxido de hidrogênio.

404
Q

Qual é o quadro clínico da vulvovaginite?

A

Conteúdo vaginal aumentado Prurido Irritação Odor desagradável Ardência Intenso desconforto

405
Q

Quais são as principais causas de vulvovaginites infecciosas?

A

Vaginose bacteriana Candidíase Tricomoníase Vaginite descamativa

406
Q

A vaginose bacteriana é uma DST?

A

Não

407
Q

Qual a causa mais frequente de corrimento?

A

Vaginose bacteriana

408
Q

O que acontece da vaginose bacteriana?

A

Diminuição dos lactobacilos e crescimento polimicrobiano de bactérias anaeróbias

409
Q

Qual agente etiológico predomina na vaginose bacteriana?

A

Gardnerella vaginalis

410
Q

Quais são os fatores de risco para vaginose bacteriana?

A

Mulheres não brancas Gravidez prévia Múltiplos e novos parceiros Uso de DIU Duchas vaginais Tabagismo Não utilização de condom

411
Q

Como é o corrimento da vaginose bacteriana?

A

(1) Fluído (2) Homogêneo (3) Branco-acizentado ou amarelo (4) Pequena quantidade (5) Não aderente (6) forma bicrobolhas (7) Odor fétido (peixe podre)

412
Q

Como se faz o diagnóstico da vaginose bacteriana?

A

3 dos 4 critérios de AMSEL: (1) Corrimento branco-acizentado, homogêneo, fino (2) pH vaginal >4,5 (3) Testes das aminas (Whiff test) positivo (4) Visualização de clue cells no exame microscópico

413
Q

Qual o tratamento da vaginose bacteriana?

A
  • (melhor) Metronidazol 400 a 500 mg VO de 12/12h por 7 dias - Metronidazol 2g VO dose única (aceita pelo MS) - Metronidazol gel, um aplicador cheio (5g), via vaginal, por 5 dias - Clindamicina 300 mg VO 12/12h por 7 dias - Creme de clindamicina 2%, um aplicador cheio à noite, por 7 dias - Tinidazol 2g, uma vez ao dia, por 2 dias - Tinidazol 1g, uma vez por dia, por 5 dias
414
Q

Devemos tratar a vaginose bacteriana na gravidez?

A

Sim

415
Q

É recomendado o tratamento dos parceiros na vaginose bacteriana?

A

Não

416
Q

Qual o tratamento da vaginose bacteriana na gravidez?

A
  • Metronidazol 500mg VO 12/12 por 7 dias - Metronidazol 250mg VO 8/8h por 7 dias - Clindamicina 300mg VO 12/12h por 7 dias
417
Q

Qual é a segunda causa mais comum de corrimento?

A

Candidíase

418
Q

A candida prefere meio ácido ou básico?

A

Ácido

419
Q

Principais fatores de risco para candidíase?

A
  • ACO com altas doses de estrogênio - Terapia hormonal somente com estrogênio - Diabetes Aumentam a concentração de glicogênio vaginal –> acidificação
420
Q

Qual o quadro clppinico da candidíase

A
  • PRURIDO vaginal - Queimação vulvovaginal - Disúria - Dispareunia - Corrimento grumoso, branco, inodoro, com aspecto de leite coalhado - Hiperemia e edema vulvar - Escoriações de coçadura - Fissuras e maceração da vulva - Vagina e colo recobertos por placas brancas, ADERIDAS à mucosa
421
Q

Os sintomas da candidíase melhoram em qual período?

A

Menstrual e pós-menstrual

422
Q

A candidíase é considerada recorrente quando?

A

4 ou + episódio ao ano

423
Q

Como pode ser feito o tratamento da candidíase?

A
  • Fluconazol 150mg VO dose única - Itraconazol 200mg VO 12/12 por 1 dia - Miconazol creme a 2%, 1 aplicador por 7 dias - Nistatina 100 mil UI, 1 aplicador por 14 noites
424
Q

É recomendado o tratamento do parceiro na candidíase?

A

Não. Apenas em casos de candidíase recorrente, ou balonopostite no parceiro.

425
Q

Quais os critérios para candidíase COMPLICADA?

A
  • Sintomas graves (eritema e edema vulvar extenso, escoriações, fissuras) - Recorrência - Espécies não albicans - Condições de imunossupressão
426
Q

Qual o tratamento da candidíase complicada?

A
  • Droga oral, no esquema de 2 doses, dia 1 e dia 4 - Droga oral no esquema de 3 doses, no dia 1, dia 4 e dia 7 - Fluconazol, dose semanal, por 6 meses
427
Q

Como é feito o tratamento da candidíase na gravidez?

A

Derivados azólicos de uso TÓPICO, por pelo menos 7 dias

428
Q

Qual é a terceira causa mais comum de corrimento vaginal?

A

Tricomoníase

429
Q

A tricomoníase é uma DST?

A

Sim

430
Q

Quais é o quadro clínico da tricomoníase?

A
  • CORRIMENTO abundante, amarelo ou esverdeado, fétido, bolhoso - pH vaginal >5 - Ardência, hiperemia e edema vaginal - Dispareunia superficial - COLPITE (colo em framboesa ou em morango) - Teste de Schiller com aspecto TIGROIDE - Teste das aminas positivo - Ocasionalmente: disúria, polaciúria e dor suprapúbica
431
Q

A tricomoníase pode alterar o resultado da citologia oncótica?

A

Sim. Tratar e coletar novamente após 3 meses

432
Q

Qual é o tratamento da tricomoníase

A
  • Metronidazol 2g VO dose única - Tinidazol 2g VO dose única - Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias
433
Q

O que é o efeito antabuse (dissulfiram-like)?

A

Interação de derivados imidazólicos com álcool, causando mal-estar, náuseas, tontura e gosto metálico na boca. Manter abstinência alcoólica por 24h com uso de metronidazol e 72h com uso de tinidazol.

434
Q

Deve se tratar o parceiro em caso de tricomoníase?

A

Sim

435
Q

Qual o tratamento da tricomoníase na gravidez?

A

Metronidazol 2g VO dose única

436
Q

Podemos usar metronidazol durante a lactação?

A

Sim, porém suspender o aleitamento materno por 12 a 24 horas.

437
Q

O que é a vaginite descamativa?

A

Vaginite purulenta, crônica, que ocorre na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior.

438
Q

Qual é o tratamento da vaginite descamativa?

A

Clindamicina creme a 2%, 1 aplicador (5g) via vaginal, por 7 dias + Uso de estrogênio tópico, 1 aplicação ao dia, por 14 dias (em pacientes na menopausa)

439
Q

Quais vulvovaginites tem o teste das aminas frequentemente positivo?

A

Vaginose bacteriana e tricomoníase

440
Q

Qual é o motivo mais comum de consulta ginecológica na população infanto-juvenil?

A

Vulvovaginites inespecíficas

441
Q

Quais são os microrganismos mais comuns das vulvovaginites inespecíficas?

A

Escherichia coli staphylococcus epidermidis Bacterioides Enterococos

442
Q

Qual é o quadro clínico da vulvovaginite inespecífica?

A
  • Leucorreia - Prurido vulvar - Ardência vulvar - Escoriação, hiperemia e edema de vulva - Disúria e polaciúria - sinais de má higiene
443
Q

Qual é o tratamento da vaginite inespecífica?

A
  • Boas medidas de higiene - Prevenir contato com irritantes - Evitar roupas sintéticas - Banhos de assento - Tratar infecção urinária se presente - Tratar parasitoses intestinais se presentes - ATB tópico, se o agente for identificado
444
Q

Qual doença tem quadro muito semelhante ao da candidíase?

A

Vaginose citolítica

445
Q

O que é a vaginose citolítica?

A

Corrimento vaginal que ocorre por aumento excessivo de lactobacilos, com citólise importante e escassez de leucócitos

446
Q

Qual é o quadro clínico da vaginose citolítica?

A

-Prurido -Leucorreia -Disúria -Dispareunia

447
Q

Como diagnosticar vaginose citolítica?

A
  • pH vaginal entre 3,5 e 4,5 - Ausência de microrganismos patológicos - Raros leucócitos - Citólise (núcleos desnudos) - aumento significativo de lactobacilos
448
Q

Como é feito o tratamento da vaginose citolítica?

A

Alcalinização do meio vaginal com duchas vaginais com 30 a 60 g de bicarbonato de sódio diluído em 1 litro de água morna. Duas a três vezes por semana até remissão do quadro.

449
Q

O que é a vaginite atrófica?

A

Vaginite causada pela deficiência de estrogênio

450
Q

Quais são os sintomas da vaginite atrófica?

A
  • Prurido vulvar intenso - Ardência - Dispareunia - Conteúdo vaginal amarelo-erverdeado - Disúria - Hematúria - Polaciúria - Infecção urinária - Incontinência urinária
451
Q

A imagem a seguir é típica de qual doença?

A

Tricomoníase

452
Q
A