Geral - Hemoterapia Flashcards

1
Q

Volume de anticoagulante

A

60-65ml para 450+-45. Bolsas de baixo volume entre 300 e 404 (só serão usadas para CH). Volumes menores só se anticoagulante corrigido.

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2
Q

Tempo de preparo de plaquetas.

A

Se a produção de Concentrado de Plaquetas (CP) também for programada, as bolsas de sangue serão acondicionadas a temperaturas entre 20 a 24°C, nunca devendo ser inferior a 20°C , preferencialmente dentro das primeiras 8 horas e não excedendo o máximo de 24 horas, até que as plaquetas sejam separadas. Se for só para CH e PFC acondicionar a 4+-2°C

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3
Q

Informações Gerais CH

A

Validade: coletado em ACD 21 dias; CPDA-1 35 dias; solução aditiva (42 dias).
Ht: sem solução aditiva entre 65 e 80%. Com entre 50 e 70%.
Armazenamento: 4+-2°C

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4
Q

CH lavadas

A

Validade: 24 horas após produção
Indicações: deficientes de IgA e profilaxia de alergia
Armazenar a 4+-2°C

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5
Q

CH com camada leucoplaquetária removida

A

Indicação: prevenção de RTFNH.
Não são considerados leucorreduzidos ainda.
Validade original do CH é preservada. Se aberta 24 horas.

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6
Q

CH desleucocitado

A

Menos do que 5x10^6 leucócitos.
Se for feito antes de armazenar deve ser feito em até 48 horas.
Validade se mantém.
Indicações: profilaxia de aloimunização leucoplaquetária, programas de transfusão crônica (talassemia e falciformes) e prevenção de infecção por CMV

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7
Q

PFC

A

Deve ser congelado em até 8 horas após a coleta, devendo ser separado em até 6 horas.
Validade: 12 meses se entre -20 e -30. 24 meses se abaixo de -30.

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8
Q

PFC24

A

Congelado em até 24 horas e separado em até 18 horas. Validades igual à do PFC.

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9
Q

Plasma isento de Crio

A

Validade: 12 meses.
Temperatura: abaixo de -20°C.
Indicação: PPT.

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10
Q

Plasma comum ou não fresco

A

Não obedeceu às especificações anteriores ou cuja validade expirou.
Armazenado a -20°C ou menos
Validade de 5 anos
Só usado para produção de HD.

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11
Q

Crioprecipitado

A

Contém: fator VIII, fator de von Willebrand, fator XIII e fibrinogênio.
Para sua obtenção PFC deve ser descongelado a 4+-2°C.
Recongelado em até 1 hora depois.
Produto final deve conter pelo menos 150 mg de fibrinogênio.
Validade de 12 meses se armazenado entre -20 e -30 °C. Validade de 24 meses se abaixo de -30 °C.

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12
Q

Concentrado de Plaquetas

A

Conservado a 22 ± 2°C, sob agitação constante em agitador próprio para este fim.
Obtido por aférese, por ST (ou formação de buffycoat - menor contmainação - ou de PRP).
Validade de 3 a 5 dias.
Volume da U CP obtida de ST: 50 ml. 5,5x10^10 plaquetas.
Pode ser produzido em até 24 horas, mas de preferência em 8 horas.
Bolsa de plaqueta por aférese: pelo menos 3,0x10^11 plaquetas.

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13
Q

CP desleucocitados

A
Por filtro (de pool) ou por aférese. 
Menos de 5x10^6 leucócitos.
Usado para pacientes com antecedentes de RTFNH, para profilaxia de aloimunização a antígenos leucocitários, e para evitar transmissão de CMV.
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14
Q

Concentrado de Granulócitos

A

Pelo menos 10^10 granulócitos por unidade.
Validade é de 24 horas.
Temperatura de conservação é de 22+-2°C.
Indicação terapêutica: restringe-se a pacientes gravemente neutropênicos com infecção comprovada e refratários à terapêutica antimicrobiana adequada.

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15
Q

Irradiação de CH - Validade

A

CH irradiado deve, preferencialmente, ser produzido até 14 dias após a coleta e obrigatoriamente armazenado até no máximo 28 dias após a irradiação observando a data de validade original do componente (data normal como descrito anteriormente). O máximo de validade aqui, por exemplo, é de 42 dias (o que só valerá se estivesse com solução aditiva). Se passar dos 14 dias iniciais, transfusão será feita em 48 horas.

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16
Q

CH irradiado para uso em transfusão intrauterina ou transfusão neonatal maciça - validade

A

24 horas após irradiado. coletado há no máximo 5 dias.

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17
Q

CP e CG irradiados

A

Validade mantida.

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18
Q

Indicações irradiação

A

Reduzir risco de DECH-AT. Usar em TX intrauterina; RN de baixo peso (inferior a 1.200 g) e/ou prematuros (inferior a 28 (vinte e oito) semanas); portadores de imunodeficiências congênitas graves; pacientes recebendo terapia imunossupressora como pós transplante de medula óssea; transfusão de componentes HLA compatíveis; quando o receptor for parente em primeiro grau do doador.

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19
Q

Amostra pré-Tx do paciente

A

Validade de 72 horas. Rotular no momento da coleta com nome completo do receptor, número de identificação, identificação do coletador e data da coleta; código de barras é recomendado.

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20
Q

Tipagem ABO Direta

A

1 gota de solução de hemácias 5% do paciente + 1 gota de hemácias A, B e AB (a não ser que sejam monoclonais).

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21
Q

Tipagem ABO Reversa

A

2 gotas de soro do paciente + 1 gota de hemácias comerciais A1 e B.

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22
Q

Discrepância ABO

A

Quando a D e a R não batem. Devem ser resolvidas! Causa mais comum é troca de amostras. Extremos de idade também podem negativar a reversa. Depois pensar em erros técnicos, subgrupos.

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23
Q

Tipagem RhD

A

1 gota de suspensão de hemácias a 5% + 1 gota de soro anti-D e outra de controle Rh (não tem Ac anti RhD). Anti-soro anti-D em meio salino permite que não se use o controle.

24
Q

Pesquisa de D Fraco quando RhD é negativo

A

1ª etapa: Tipagem RhD normal.
2ª etapa: incubar a 37°C por 15 minutos
3ª etapa: Lavar 3x com SF, adicionar soro de Coombs (AGH) e centrifugar.

25
PAI
1ª fase: 2 gotas de soro + 1 gota de hemácias comerciais com ags selecionados. Detecta anticorpos a frio. 2ª fase: Adicionar duas gotas de LISS, incubar por 37°C por 15 minutos. 3ª fase: adicionar AGH. após lavagem. Detecta anticorpos a quente (IgG). ***ABO é o único Ac frio clinicamente significante. ***Auto controle: soro do indivíduo com hemácias dele. ***Se PAI positivo, identificar o Ac específico.
26
Prova de compatibilidade
1ª Fase: 2 gotas de soro (paciente) X 1 gota hemácias (bolsa a ser Tx) - detectar incompatibilidade ABO. 2ª Fase: adicionar 2 gotas de LISS. Incubar a 37°C por 15 minutos. 3ª Fase: lavar e adicionar soro de coombs (AGH). Detecta aloanticorpos e autoanticorpos. ***Se deu positiva: não transfundir. Algo está errado ou há presença de aloanticorpos.
27
Testes a serem feitos para CH e CG
Receptor: ABO (D e R); RhD (com pesquisa de D fraco); PAI. Doador: retipagem ABO (D); Retipagem RhD (não precisa repetir D fraco); prova de hemólise (visual). Fazer prova de compatibilidade: hemácias doador e soro do receptor. ***No caso do CG, as amostras do doador serão coletadas no dia. ***Testes no receptor devem ser feitos até 72 horas antes.
28
Testes a serem feitos em CP
Receptor: Tipagem ABO direta e reversa; Tipagem RhD (Pesquisa de D fraco, se RhD negativo); PAI. Doador: sem testes, só se seleciona plaquetas compatíveis. Se não houver deve-se fazer contagem de Ac-antiA e Ac-antiB.
29
Testes a serem feitos em PFC e Crio
Receptor: Tipagem ABO direta e Reversa; Tipagem RhD (Pesquisa de D fraco, se RhD negativo). Doador: sem testes, só se seleciona plaquetas compatíveis.
30
Detalhe sobre retipagem RhD
A repetição da tipagem RhD será realizada em bolsas rotuladas com RhD negativo. No nosso banco faz em todas. Não é necessário repetir a pesquisa para D fraco na bolsa de componentes.
31
Transfusão de emergência
No limite de morrer. Médico se responsabiliza. O-, se não O+. Continuar testes mesmo assim.
32
Definição Transfusão Maciça
Paciente que tiver recebido uma quantidade de sangue total ou concentrado de hemácias superior a 10 unidades ou igual/superior à sua volemia em período inferior a 24 horas.
33
Transfusão Neonatos
Receptor: Tipagem ABO direta + Tipagem RhD + PAI (amostra da mãe ou eluato do RN – identifica Acs maternos). Sem amostra materna faz-se teste de coombs direto e eluato no RN. - PAI negativo: não há necessidade de realizar Prova de compatibilidade. - Preferir compatibilidade materna (sobretudo nos 30 primeiros dias)! Transfundir, preferencialmente, hemácias do grupo O (se não tiver informações) ou isogrupo do RN - Se a pesquisa de anticorpos irregulares for negativa, não será necessário compatibilizar as hemácias para a primeira transfusão nem para as transfusões subsequentes dentro do período neonatal, desde que as hemácias sejam do grupo "O". - Se PAI é positivo, deve-se fazer a prova de compatibilidade para toda Tx. Além disso, nesse caso a transfusão será feita com unidades que não contenham os antígenos correspondentes (compatibilizadas com soro do neonato ou com soro da sua mãe).
34
Testes para detecção de HBV
I - detecção do antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBV) - HBsAg; II - detecção de anticorpos contra o capsídeo do HBV - antiHBc (IgG ou IgG + IgM); e III - detecção de ácido nucleico (NAT) do HBV.
35
Testes para detecção de HCV
I - detecção do anticorpo contra o vírus da hepatite C (HCV) ou detecção combinada de anticorpo + antígeno do HCV; e II - detecção de ácido nucleico (NAT) do HCV.
36
Testes para detecção de HIV
I - detecção de anticorpo contra o HIV ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV + antígeno p24 do HIV; e II - detecção de ácido nucleico (NAT) do HIV.
37
Teste para doença de Chagas.
Detecção de anticorpo anti-T cruzi por método de ensaio imunoenzimático (EIE) ou quimioiluminescência (QLM).
38
Teste para sífilis
Detecção de anticorpo anti-treponêmico ou não-treponêmico.
39
Teste para infecção por HTLV I/II
Detecção de anticorpo contra o HTLV I/II.
40
NAT em Pool
NAT em pool é permitido, teste sorológico não. O pool que apresentar positividade deverá ser desmembrado e as amostras testadas isoladamente.
41
Bolsas cujas amostras individuais forem positivas ou inconclusivas nos testes NAT ou que tenham resultados discrepantes com os testes sorológicos
serão descartadas, e o doador será convocado para repetição dos testes em nova amostra e/ou orientação.
42
Discrepância entre NAT para pool e teste sorológico
específico exige NAT específico. (HIV, HCV e HBV).
43
Quando realizar exames laboratoriais de alta sensibilidade a cada doação, para detecção de citomegalovírus (CMV)?
I - submetidos a transplantes de célula progenitora e de órgãos, com sorologia não reagente para CMV; II - recém-nascidos de mães CMV negativo ou com resultados sorológicos desconhecidos que tenham peso ao nascimento inferior a 1.200g; e III - transfusão intrauterina.
44
Testes de malária
Nas regiões endêmicas de malária, com transmissão ativa, independente da incidência parasitária da doença, será realizado teste para detecção do plasmódio ou de antígenos plasmodiais.
45
HbS
Deve ser testada na primeira doação. Positivos não serão descartadas e a bolsa avisará HbS. Eles não serão desleucocitados e nem utilizados em pacientes: com hemoglobinopatias; com acidose grave; recém-nascidos; de transfusão intrauterina; de procedimentos cirúrgicos com circulação extracorpórea; com hipotermia.
46
Testes de doador autólogo
Mesmos testes imuno-hematológicos e testes para detecção de infecções transmissíveis pelo sangue realizados nas doações alogênicas: HIV, HTLV I/II, Chagas, Sífilis, HCV, HBV, ABO (D e R), RhD (com pesquisa de D fraco), PAI.
47
Teste da hemolisina na doação de plaquetas não isogrupo
Avaliar se há incompatibilidade ABO menor com a transfusão de anticorpos. Recomendada!
48
Auto-doador reagente para infecções testadas
Pode doar para si
49
Contra-indicações absolutas para doação autóloga
I - insuficiência cardíaca descompensada; II - estenose aórtica grave; III - angina pectoris instável; IV - infarto do miocárdio nos últimos 6 meses; V - acidente vascular cerebral isquêmico nos últimos 6 meses; VI - alto grau de obstrução da artéria coronária esquerda; VII - cardiopatia cianótica; e VIII - presença de infecção ativa ou tratamento antimicrobiano.
50
Doação autóloga - idade
sem limite
51
Hb e Ht Doação autóloga
11 e 33%
52
Frequência Doação Autóloga
Determinadas pelo médico. No mínimo 7 dias. 72 horas antes da cirurgia: não colher.
53
Testes na bolsa do doador autólogo
PAI, ABO, RhD, infecções transmissíveis. Teste de compatibilidade é opcional.
54
Sangue autólogo no pré-op
Poderão ser usados em até 24 horas se a 4°C, 8 horas se a 20°C.
55
Gripe/resfriado
Se acima de 38°C, esperar 2 semanas após os sintomas. Se sem isso, poder doar se assintomático. Uso de AB/infecções tem que esperar duas semanas