Geral 1 Flashcards
Qual uma das principais áreas do Egito em que o Daesh (ISIS) atua?
A Península do Sinai, que inclusive faz fronteira com Israel.
Qual pessoa o aiatolá Ali Khamenei pediu para que não se candidatasse ao cargo de presidente do Irã? E por quê?
Ele não queria que o Mahmoud Ahmadinejad (já governou o Irã por 8 anos) se candidatasse, por ser extremista e poder piorar a imagem do Irã no exterior. Contudo, Ahmadinejad recusou o conselho e recentemente se candidatou.
Por qual declaração, relacionada à II GM, Marine Le Pen foi amplamente criticada?
Marine Le Pen foi muito criticada por ter dito que a França não era culpada, nem responsável, pela perseguição aos judeus enviados a campos de concentração na II GM. Segundo ela, a responsabilidade foi dos políticos que governavam o país na época.
Cite as semelhanças entre Marine Le Pen e Donald Trump.
Apesar de os dois serem muito diferentes, há semelhanças de discurso. O mesmo tom de voz de seus comícios, a voz crispada e ameaçadora. A mesma mensagem contra as elites políticas e mediáticas, e a mesma promessa de erguer barreiras – físicas e econômicas – para recuperar a soberania de seus países, supostamente perdida. O dedo acusador apontado aos imigrantes, também. A habilidade para captar o clima do momento, o mal-estar que aflige as sociedades ocidentais. E uma idêntica nostalgia de um passado nacional idealizado.
Obs: existem muitas diferenças. Trum fala sem pensar, enquanto que Le Pen pensa bem antes de falar. Outra diferença. Trump é um recém-chegado à política, um homem de negócios e showman que acaba de desembarcar nesse mundo. Le Pen é uma política profissional, filha de outro político profissional: seu pai, Jean-Marie, que já era deputado nos anos cinquenta, foi cinco vezes candidato à presidência, e ela se apresenta pela segunda vez.
Como é chamada uma das principais doutrinas políticas da Coreia do Norte que é seguida pela população e política no país?
A doutrina Songu. A qual diz que a defesa da Coreia do Norte e do Regime Norte Coreano vem em primeiro lugar em relação à sociedade como um todo. O fundador do país (1948), Kim II-sung, era líder de uma guerrilha anti-japonesa durante a IIGM. . A história do país tem ampla ligação com o militarismo e forças armadas.
Quais as principais atuações da Coreia do Norte em guerras?
A Coreia do Norte teve um papel importante na Guerra da Coreia, apoiada pelo exército chinês. E teve papel considerável durante a Guerra do Vietnã, no fornecimento de profissionais treinados como pilotos. Ou seja, ela tem um regime militar e armado enraizado na sua cultura e política.
Quantos “braços” tem as Forças Armadas da Coreia do Norte?
As Forças Armadas tem seis braços: Exército, Marinha, Força Aérea, Força Estratégica de Foguetes, Forças de Operações Especiais, e Guardas de Trabalhadores e Camponeses.
Qual a porcentagem da população está envolvida com o militarismo?
A Coreia do Norte tem o 5º maior exército do mundo. 30% da população é militar ou paramilitar.
Qual a posição da Coreia do Norte em relação ao uso de armas químicas e armas biológicas?
Parte da doutrina militar da Coreia do Norte prevê o uso de armas químicas na guerra. Signatária do Protocolo de Genebra (que proíbe o uso de armas químicas em guerra) e é signatária da convenção de armas biológicas, mas não é signatária da convenção de armas químicas.
Qual a diferença entre o Protocolo de Genebra e a Convenção de armas químicas?
A Convenção sobre Armas Químicas é um acordo sobre controle de armas, que proíbe a produção, o armazenamento e o uso de armas químicas. Seu nome completo é a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Utilização de Armas Químicas e sobre sua Destruição. O acordo é administrado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que é uma organização independente com sede em Haia, nos Países Baixos. A principal obrigação ao abrigo da convenção é a proibição de uso e produção de armas químicas, bem como a destruição de todas os estoques desse tipo de armamento. As atividades de destruição são verificadas pela OPAQ. A convenção começou a vigorar em 1997.
Já o Protocolo para a Proibição do uso em uma Guerra de Asfixiantes, Venenos ou outros Gases, e de Métodos Bacteriológicos geralmente chamado de Protocolo de Genebra foi um tratado proibindo o uso de armas químicas e bacteriológicas. O Protocolo foi assinado em 17 de junho de 1925 e entrou em vigor em 8 de fevereiro de 1928. Apenas Hitler não quis assinar quando assumiu o controle da Alemanha em 1933, pois certamente preparava-se para a guerra.
Qual a diferença entre refugiado e migrante?
Os refugiados são pessoas que escaparam de conflitos armados ou perseguições. Com frequência, sua situação é tão perigosa e intolerável que devem cruzar fronteiras internacionais para buscar segurança nos países mais próximos, e então se tornarem um ‘refugiado’ reconhecido internacionalmente, com o acesso à assistência dos Estados, do ACNUR e de outras organizações. São reconhecidos como tal, precisamente porque é muito perigoso para eles voltar ao seu país e necessitam de um asilo em algum outro lugar. Para estas pessoas, a negação de um asilo pode ter consequências vitais.
Já os migrantes escolhem se deslocar não por causa de uma ameaça direta de perseguição ou morte, mas principalmente para melhorar sua vida em busca de trabalho ou educação, por reunião familiar ou por outras razões. À diferença dos refugiados, que não podem voltar ao seu país, os migrantes continuam recebendo a proteção do seu governo.
Obs: Para os governos, estas distinções são importantes. Os países tratam os migrantes de acordo com sua própria legislação e procedimentos em matéria de imigração, enquanto tratam os refugiados aplicando normas sobre refúgio e a proteção dos refugiados - definidas tanto em leis nacionais como no direito internacional. Os países têm responsabilidades específicas frente a qualquer pessoa que solicite refúgio em seu território ou em suas fronteiras. O ACNUR ajuda os países a enfrentar suas responsabilidades de asilo e proteção.
Quais as principais normas de proteção aos refugiados?
O direito internacional define e protege os refugiados. A Convenção da ONU de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados e seu protocolo de 1967, assim como a Convenção da OUA (Organização da Unidade Africana) – pela qual se regularam os aspectos específicos dos problemas dos refugiados na África em 1969 – ou a Declaração de Cartagena de 1984 sobre os Refugiados continuam sendo a chave da atual proteção dos refugiados.
Os princípios legais destes instrumentos têm permeado inumeráveis leis e costumes internacionais, regionais e nacionais. A Convenção de 1951 define quem é um refugiado e delimita os direitos básicos que os Estados devem garantir a eles. Um dos princípios fundamentais estabelecidos no direito internacional é que os refugiados não devem ser expulsos ou devolvidos a situações em que sua vida e liberdade estejam em perigo.
Em relação ao grande número de pessoas que têm chegado este ano e no ano passado em embarcações na Grécia, Itália e demais lugares: são refugiados ou migrantes?
De fato, são ambos. A maioria das pessoas que tem chegado, este ano, na Itália e na Grécia, em particular, vem de países afetados pela guerra ou países que são considerados como de origem de refugiados, e por tanto necessitam de proteção internacional. Entretanto, uma parte menor deles vem de outros lugares e para muitas destas pessoas o termo migrante seria mais apropriado.
Consequentemente, no ACNUR chamamos de ‘refugiados e migrantes’ quando nos referimos ao deslocamento de pessoas por mar ou em outras circunstâncias, onde acreditamos que ambos os grupos possam estar presentes – as travessias marítimas no sudeste da Ásia são outro exemplo.
Dizemos ‘refugiados’ quando nos referimos a pessoas que fugiram da guerra ou perseguição e cruzaram uma fronteira internacional. E dizemos ‘migrantes’ quando nos referimos a pessoas que se deslocaram por razões que não se encaixam na definição legal de refugiado.
O que é o Acnur?
É a Agência da Onu para refugiados.
Em relação ao grande número de pessoas que têm chegado este ano e no ano passado em embarcações na Grécia, Itália e demais lugares: são refugiados ou migrantes?
De fato, são ambos. A maioria das pessoas que tem chegado, este ano, na Itália e na Grécia, em particular, vem de países afetados pela guerra ou países que são considerados como de origem de refugiados, e por tanto necessitam de proteção internacional. Entretanto, uma parte menor deles vem de outros lugares e para muitas destas pessoas o termo migrante seria mais apropriado.
Consequentemente, no ACNUR chamamos de ‘refugiados e migrantes’ quando nos referimos ao deslocamento de pessoas por mar ou em outras circunstâncias, onde acreditamos que ambos os grupos possam estar presentes – as travessias marítimas no sudeste da Ásia são outro exemplo.
Dizemos ‘refugiados’ quando nos referimos a pessoas que fugiram da guerra ou perseguição e cruzaram uma fronteira internacional. E dizemos ‘migrantes’ quando nos referimos a pessoas que se deslocaram por razões que não se encaixam na definição legal de refugiado.