geologia Flashcards

1
Q

2 tipos de crosta e sua composição

A

superior,terrestre (silica e aluminio)
inferior, oceanica; silica e magnesio

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2
Q

descontinuidade da crosta

A

entre as camadas da crosta, chamada de conrad

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3
Q

diferença de litosfera e astenosfera

A

litosfera: camada exterior sólida da superfície da Terra
astenosfera;abaixo da litosfera, sendo mais maleavel , por isso permite a movimentação de placas tectonicas

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4
Q

manto, diferença entre parte superior e inferior

A

superior é um magma liquido
inferior é um magma solido

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5
Q

composição do magma

A

rochas e minerais

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6
Q

descontinuidade do manto

A

moho

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7
Q

nucleo externo e inteiro

A

externo; possui liga de niquel e ferro liquida
interno; liga de niquel e ferro solidas

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8
Q

descontinuidade do nucleo

A

guttenberg

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9
Q

eras geologicas (éons)

A

pré-cambiana, fanerozoica

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10
Q

eras geologicas atuais

A

pré-cambiana se manteve, mas a fanerozoica se subdividiu em paleozoica,mesozoica e cenozoica

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11
Q

pre-cambiana subdivisão
-hadeano
-arqueozoico
-proteozoico

A

hadeano; terra está se resfriando,sem vida, formando as rochas e a crosta terrestre
arqueozoico;inicio da vida, vida primaria, escudos cristalinos e maçiços antigos,formando rochas magmaticas e metamorficas
proteozoico; surgimento de oceanos e atmosfera e surgimento dos diversos tipos de celula

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12
Q

cenozoica, terceario e quaternario

A

tercario; formação dos dobramentos modernos, desenvolvimento dos mamiferos
quaternario;surgimento do ser humano

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13
Q

agentes exogenos e endogenos do relevo

A

exogenos; ocorrem na crosta, com terra antiga e modelam
endogenos; ocorrem no manto, terra jovem e formam

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14
Q

abalos sismicos

A

reverberação da terra

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15
Q

terremoto e 2 tipos

A

colisão de placas tectonicas,podendo gerar tsunamis
hipocentro; vibração
epicentro; reflexão

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16
Q

vulcanismo

A

subducção das placas expelindo larva,com muitos minerais e fertilidade que tornarão a rocha magmatica ou terra roxa

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17
Q

tectonismo, 2 tipos e 5 subtipos

A

epirogenese;
-movimento vertical
-soerguimento; para cima, elevando a crosta
-subsistencia ; para baixo, ´´afundando o local ´´
orogenese; movimentos horizontais
-convergente; mergulho na
outra placa,destrutivo
-divergente; elas se afastam como um movimento construtivo
-transcorrente;sobreposição de placas, conservativo

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18
Q

4 tipos de relevo e seu subtipos

A

–Planícies: formadas pelas ações das águas, são terrenos planos que apresentam baixas altitudes
-Costeiras: formadas por sedimentos marítimos
-Fluviais: formadas por sedimentos dos rios
-Lacustres. formadas pela sedimentação de lagos.

–Planaltos: formados por diversos tipos de rochas, são terrenos planos que apresentam altitudes elevadas
-Sedimentares: formados por rochas sedimentares;
-Cristalinos: formados por rochas metamórficas e magmáticas originadas do desgaste de montanhas;
-Basálticos: formados por rochas de erupções vulcânicas.

–Montanhas: formados pelos processos de tectonismo e vulcanismo, são os terrenos elevados.
-Vulcânicas: formadas de erupções vulcânicas;
-Falhadas;falhas geológicas;
-Dobradas: tectonismo

Depressões: formados por rochas sedimentares e cristalinas, são terrenos planos que apresentam altitudes menores que seu entorno.
-depressão relativa situa-se acima do nível do mar;
-depressão absoluta ocorre abaixo do nível do mar.

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19
Q

rochas magmaticas ou igneas
2 tipos
como formam as outras rochas

A

intrusiva,interior da crosta
efusiva; na crosta
fromadas pelo resfriamento e consolidação do magma

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20
Q

rochas sedimentares e 3 tipos

A

formados pelo intemperismo (decomposição) das rochas, formando bacias sedimentares e combustíveis fósseis
Clássicas: acúmulo de rochas
Químicas:processos químicos
Orgânicas:resposta de animais

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21
Q

rochas metamorficas e 2 tipos

A

metmorfismo (diferentes condições de variações de temperatura e pressão)
Parametamorficas: rocha sedimentar
Ortometamorfica: rocha magmatica

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22
Q

intemperismo e tipos

A

decomposição das rochas
fisico; variação de temperatura
quimico; hidrolise
biológico; fisico+quimico com decompositores

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23
Q

erosão e 6 tipos

A

decompoe, tranporta,sedimenta e forma o solo e relevo
-Pluvial: pela água das chuvas.
Fluvial:pela água dos rios
-Marinha: pela água do mar
-Eólica: pela ação dos ventos
-Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos
-voçoroca; ação humana

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24
Q

escudo cristalino

A

rochas magmaticas e metamorficas antigas e desgastadas

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25
Q

dobramento moderno

A

rochas magmaticas e metamorficas que sofrem movimento de bracas tectonicas e formam cadeias de montanhas

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26
Q

litossolo

A

O litossolo é um tipo de solo caracterizado por sua alta concentração de minerais, especialmente quartzo e feldspato. Algumas características importantes desse tipo de solo incluem:

  1. Baixa fertilidade: os litossolos possuem baixa capacidade de retenção de nutrientes, o que os torna pouco férteis para o cultivo de plantas.
  2. Predomínio de partículas de tamanho médio a grande: os litossolos são compostos principalmente por partículas maiores, o que aumenta sua porosidade e permite uma boa drenagem.
  3. Superfície rochosa exposta: em muitos casos, os litossolos apresentam uma camada de rocha exposta na superfície, causada pela erosão ou falta de matéria orgânica.
  4. Baixa capacidade de armazenar água: devido à sua porosidade, os litossolos tendem a ter pouca capacidade de armazenar água, o que pode ser um problema em regiões de clima seco.
  5. Resistência à erosão: a presença de pedras e rochas na superfície dos litossolos faz com que eles sejam mais resistentes à erosão hídrica do que outros tipos de solo.
  6. Pouca atividade biológica: devido à baixa fertilidade e escassez de matéria orgânica, os litossolos têm pouca atividade biológica, com baixa presença de organismos como bactérias, fungos e vermes.
  7. Existência em regiões montanhosas: os litossolos são comumente encontrados em regiões montanhosas e áreas de relevo acidentado, onde a erosão e a exposição de rochas são mais comuns.

É importante ressaltar que as características dos litossolos podem variar de acordo com a região e as condições locais, podendo ocorrer variações na composição mineral e nas características físicas e químicas do solo.

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27
Q

latossolo

A

O solo latossolo possui características distintas que o diferenciam de outros tipos de solo. Algumas dessas características incluem:

  1. Cor avermelhada: O latossolo tem uma cor característica de avermelhado devido à presença de óxido de ferro.
  2. Alta acidez: O pH do latossolo geralmente é ácido, o que pode afetar a disponibilidade de nutrientes para as plantas.
  3. Baixa fertilidade natural: O latossolo é geralmente pobre em nutrientes essenciais para o crescimento das plantas, como nitrogênio, fósforo e potássio.
  4. Alta capacidade de drenagem: O latossolo possui uma alta taxa de infiltração de água, o que pode levar à rápida drenagem do solo e ao escoamento superficial.
  5. Baixa capacidade de retenção de água: Apesar de sua boa capacidade de drenagem, o latossolo não tem uma capacidade alta de retenção de água, o que pode levar à necessidade de irrigação frequente em áreas com esse tipo de solo.
  6. Resistência à erosão: O latossolo, devido à sua estrutura compacta, é mais resistente à erosão do que outros tipos de solo.
  7. Alta permeabilidade ao ar: O latossolo tem uma boa capacidade de aeração devido à sua alta permeabilidade ao ar, o que ajuda no desenvolvimento das raízes das plantas.
  8. Textura média a argilosa: O latossolo pode variar em textura, mas geralmente possui uma textura média a argilosa.
  9. Propriedades físicas variáveis: As propriedades físicas do latossolo podem variar dependendo da localização geográfica, do clima e do manejo do solo.
  10. Resistência a compactação: O latossolo é geralmente mais resistente à compactação em comparação com outros solos.
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28
Q

quanto a origem dos solos

A

eluviais;decompoe rochas no local formado
aluviais; transporte de material com agua,ventos e sedimentos, para outros locais

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29
Q

cor dos solos

A

escuro; alta materia organica
vermelho; oxido de ferro
claros; pouca materia organica

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30
Q

problemas com solos

A

laterização; saide de minerais do solo por lixiviação
lixiviação;oxidação do solo
salinização; oxidação do solo

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31
Q

camadas dos solos e caracteristicas

A

primeiro(o); materia organica exposta e nao decomposta
segundo (a); rico em materia organica decomposta
terceiro(b);ricos em minerais
quarto(c);rocha original em degradação
quinto(r); rocha matriz

32
Q

3 classificações do solo e suas 3 subdivisões

A

-zonais; clima interfere na formação
-latossolo; clima quente e umido
-podzol e pradaria;temperado
-desertico
-intrazonais; caracteristicas especificas do local
-hidromorfico; umidade
-halomorfico; sais
-vertisolos; argila
azonais; pouco desenvolvidos
-litossolos
-aluviossolos (rios)
-regossolos(areia)

33
Q

estrutura geológica brasileira

A

-escudos cristalinos; 36% do brasil
-bacia sedimentar; 64% do brasil
-Terrenos Vulcânicos 5% do território,formação de ilhas

34
Q

relevo brasileiro

A
  • baixas e médias altitudes
    As formas de relevo predominantes são os planaltos(que sofrem intenso desgaste) e as depressões (formações de origem cristalina e sedimentar).
35
Q

Tabuleiros

A

Baixas latitudes e sedimentares
Antigas planícies

36
Q

erosão em splash

A

queda das gotas de chuva sobre o solo ou relevo

37
Q

erosão laminar

A

retirada do solo inclinado

38
Q

sismos

A

resultados do choque de placas

39
Q

furacões

A

fenômeno atmosférico em que pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que em suas vizinhanças

40
Q

isostacia

A

equilíbrio vertical da crosta terrestre

41
Q

tipos de metamorfismo

A

-Metamorfismo Dinamotermal ou Regional: influenciado pela temperatura e pressão.

-Metamorfismo Termal ou Contato: influenciado somente pela temperatura.

-Metamorfismo Dinâmico ou Cataclástico: influenciado pela pressão e movimentação das rochas (atrito).

42
Q

arenização no sul

A

resultante da compactação do solo pelo pisoteio do sobrepastoreio, em que as plantas ficam expostas a intensa atividade do gado por longos periodos

43
Q

ocorrem abalos sismicos no brasil baixos

A

uma vez que, no Brasil há abalos sísmicos de baixa intensidade, já que se localizada no centro da placa Sul-americana.

44
Q

ponto mais elevado do estado do ceara é

A

pico da serra branca em catunda,ceará

45
Q

relevo brasileiro quanto a planaltos e planicies

A

75 de planalto
25 de planicie

46
Q

falesias

A

paredões íngremes encontrados no litoral de quase todo o mundo, esculpidos pela lenta mas constante ação da água do mar, através das ondas e marés, e também pela chuva, que após um longo período de tempo indo de encontro à rocha, acaba por “esculpi-la”, originando costas altas e abruptas

47
Q

restingas

A

espaço geográfico formado sempre por depósitos arenosos paralelos à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, podendo ter cobertura vegetal em mosaico

48
Q

dunas
barlavento
sotavento

A

o é uma monte de areia criado através de processos eólicos ou marítimos. As dunas descobertas sujeitam-se à movimentação e mudanças de tamanho pela ação do vento.
-lado maior que sofre erosão
-lado menor e mais ingreme

49
Q

era geologicas e os seus principais acontecimentos

A

Era Pré-Cambriana
- Durante esta era, ocorreram a formação dos primeiros continentes e oceanos(pangeia),a atividade vulcânica intensa pelas transformaçoes da crosta terrestre(rochas magmaticas,sedimentares e metamorficas) e os escudos critalinos (minerais metalicos
Era Paleozoica
- Durante esta era, ocorreram a formação de montanhas, por bacias sedimentares e grandes florestas,formaçoes crboniferas(carvçao mineral)

Era Mesozoica:

  • Durante esta era, ocorreram a separação dos continentes, incluindo a separação gradual da Pangéia, jazidas petroliferas

Era Cenozoica
- Durante esta era, ocorreram a formação de montanhas(dobramentos modernos)so aparecimento de humanos e a extinção de várias espécies.

50
Q

apalachiano

A

possuem critais que possuem rochas resistentes e vales que possuem rochas rebaixadas,sendo esculpido por antigas formaçoes dobradas

51
Q

carstico ou relevo cavernoso

A

veio por drenagem criptonorreica,pela intemperizaçao quimica das rochas carbonaticas ou calcarias e grandes fluxos de agua que dissolvem as rochas,deixando permeaveis por uma fratura ou por desmoronamento do teto de grutas

52
Q

isostasia

A

termo utilizado em Geologia para se referir ao estado de equilíbrio gravitacional, e as suas alterações, entre a litosfera e a astenosfera da Terra.

53
Q

produçao mineraçao do brasil

A

ferro é o minério mais exportado pelo Brasil e se destacam também, nas exportações, o alumínio (bauxita), o manganês e o estanho (cassiterita).

54
Q

baias

A

porçao de mar ou oceano rodeada por terra,em oposiçao a um cabo(pedaço de terra entre ele e o oceano)

55
Q

fiorde

A

longo e estreito braço de mar entre montanhas e morrors,vindo de uma inundaçao marinha(erosao glacial)

56
Q

espulpimento

A

O processo geomorfológico de esculpimento refere-se à formação e modificação da superfície da Terra pela ação de agentes externos, como água, vento, gelo e gravidade.

Um dos processos de esculpimento mais comuns é a erosão, que ocorre quando a água ou o vento removem partículas da superfície terrestre. A água da chuva pode criar sulcos e ravinas nas encostas das colinas, enquanto o vento pode erodir as rochas e o solo através da ação abrasiva das partículas transportadas.

A ação do gelo também pode ser responsável pelo esculpimento da paisagem, especialmente em regiões frias. A água congelada penetra nas rachaduras das rochas, expandindo-se e causando sua fragmentação. Durante o degelo, os fragmentos são transportados pela água, formando vales em forma de U.

A gravidade desempenha um papel importante no esculpimento da paisagem montanhosa. A ação gravitacional pode levar a movimentos de massa, como deslizamentos de terra e avalanches, que modelam as encostas e vales.

Além disso, o processo de intemperismo também contribui para o esculpimento da paisagem. O intemperismo físico, como a ação do calor e do frio, causa a quebra das rochas em fragmentos menores. O intemperismo químico, por sua vez, envolve reações químicas que modificam a composição e a estrutura das rochas.

Em resumo, o processo geomorfológico de esculpimento envolve uma combinação de forças naturais que atuam ao longo do tempo para moldar e modificar a superfície da Terra.

57
Q

escarpamento

A

O processo geomorfológico de escarpamento é a formação de uma escarpa, que é uma elevação abrupta de terreno em relação à área circundante. Essa formação é causada por diferentes subprocessos que ocorrem ao longo do tempo.

Um dos principais processos responsáveis pela formação de escarpas é a erosão. A ação de agentes erosivos, como água, vento e gelo, desgasta e remove o material superficial do terreno, expondo camadas mais resistentes. Isso leva à formação de escarpas com inclinação íngreme, principalmente em terrenos com estruturas geológicas mais duras, como rochas ígneas e metamórficas.

Outro processo importante é o tectonismo, que ocorre devido ao movimento das placas tectônicas. A movimentação das placas pode causar falhas geológicas e deformações na litosfera, resultando na formação de escarpas chamadas de falhas geológicas ou falhas de escarpa. Essas escarpas são formadas quando ocorre um desnível vertical na falha, com uma porção do terreno se elevando em relação à outra.

Além disso, a ação de processos de intemperismo, como a expansão e contração de materiais devido a variações de temperatura, pode levar à formação de escarpas em regiões com solos e rochas mais suscetíveis a esse tipo de desgaste.

É importante ressaltar que esses processos ocorrem ao longo de períodos geológicos, muitas vezes levando milhares ou até milhões de anos para formar uma escarpa significativa. A ação contínua e interação desses processos resulta na configuração atual do relevo, com a presença de escarpas em diferentes regiões do planeta.

58
Q

fraturamento

A

O processo geomorfológico de fraturamento refere-se à formação de fraturas nas rochas devido a forças tectônicas e processos como expansão térmica e processos de retração.

O fraturamento ocorre quando a pressão exercida sobre as rochas excede sua resistência, resultando na formação de fraturas. Essas fraturas podem variar em tamanho e orientação, dependendo das forças que atuam sobre as rochas. As fraturas são comuns em regiões tectonicamente ativas, onde as placas tectônicas interagem e geram tensões significativas.

Existem várias formas de fraturamento. A fratura de tensão é o tipo mais comum, ocorrendo quando as rochas estão sujeitas a forças de tração. As fraturas de cisalhamento ocorrem quando as rochas são submetidas a forças de deslizamento lateral. Além disso, as fraturas podem ocorrer de forma cônica ou radial, como resultado de processos de expansão térmica.

Uma vez formadas, as fraturas podem afetar significativamente os processos geomorfológicos. Por exemplo, elas podem atuar como caminhos para a água subterrânea, permitindo que ela flua mais facilmente através das rochas. Além disso, as fraturas podem facilitar o colapso e a erosão de rochas, acelerando o processo de intemperismo. As fraturas também desempenham um papel importante na formação de falhas geológicas, onde os blocos de rocha ao longo da fratura se movem uns em relação aos outros.

Em suma, o fraturamento é um processo geomorfológico importante que afeta a estrutura e a evolução das rochas, bem como os processos geomorfológicos associados a elas.

59
Q

subsidencia

A

é um processo geomorógico que envolve afundamento da crosta terrestre. Esse afundamento pode ocorrer devido a diversos fatores, como a retirada excessiva de água subterrânea, exploração de recursos naturais, atividades de mineração, extração de petróleo e gás, compressão tectônica, entre outros.

A retirada excessiva de água subterrânea é uma das principais causas da subsidência em áreas urbanas. Quando a água é bombeada de aquíferos subterrâneos em grande quantidade e por longos períodos de tempo, o nível do aquífero diminui, o que causa uma diminuição na pressão abaixo da superfície terrestre. Isso faz com que as camadas de sedimentos acima se comprimam e o solo afunde, resultando em subsidência.

Além disso, a exploração de recursos naturais, como mineração e extração de petróleo e gás, pode levar à subsidência. Quando as camadas de solo e rocha são removidas ou esgotadas, o peso que antes era suportado por essas camadas é redistribuído para as camadas abaixo, o que causa afundamento.

A subsidência também pode ser causada por processos tectônicos, como a compressão que ocorre em áreas de colisão de placas tectônicas. Nesses casos, a crosta terrestre é empurrada para baixo e comprimida, resultando em afundamento.

Os efeitos da subsidência podem ser graves, principalmente em áreas urbanas. O afundamento do solo pode danificar infraestruturas, como ruas, edifícios, tubulações e sistemas de drenagem. Além disso, a subsidência pode aumentar o risco de inundações, pois reduz a capacidade do solo e rios de absorver água.

Para mitigar os efeitos da subsidência, é importante monitorar os níveis de água subterrânea, limitar a extração excessiva de recursos naturais e implementar medidas de controle do uso do solo em áreas vulneráveis, como áreas urbanas e regiões afetadas pela compressão tectônica.

60
Q

meteorizaçao

A

A meteorização é o processo pelo qual as rochas e minerais são quebrados, desgastados e decompostos pela ação de fenômenos meteorológicos, como temperatura, umidade, vento e chuva. Existem três tipos principais de meteorização: física, química e biológica.

A meteorização física, também conhecida como desintegração mecânica, ocorre quando a rocha é fisicamente quebrada sem alterações químicas significativas. Isso pode ocorrer devido à variação de temperatura, comumente chamada de meteorização térmica, na qual a expensão e contração devido às diferenças de temperatura provocam a quebra da rocha. A ação do gelo, também chamada de meteorização por congelação, ocorre quando a água se infiltra em fissuras da rocha e se congela, expandindo e quebrando a rocha. A pressão exercida pelas raízes das plantas, conhecida como meteorização biológica, também pode causar a quebra da rocha.

A meteorização química ocorre quando a rocha é alterada quimicamente devido à interação com substâncias químicas presentes na água e na atmosfera. Por exemplo, a água da chuva pode conter dióxido de carbono, que se combina com água para formar ácido carbônico, responsável pela dissolução de minerais como o carbonato de cálcio presente em rochas calcárias. A oxidação é outro processo químico comum, no qual o oxigênio reage com minerais metálicos, como ferro, formando óxidos.

A meteorização biológica é o processo pelo qual organismos vivos desempenham um papel ativo na decomposição e desintegração das rochas. Por exemplo, as raízes das plantas podem crescer em rachaduras nas rochas, exercendo pressão e provocando sua quebra. Além disso, organismos como líquens e musgos são capazes de liberar ácidos orgânicos que podem dissolver minerais.

No geral, a meteorização é um processo contínuo e lento que ocorre ao longo de milhões de anos. É um dos principais processos responsáveis ​​pela formação de solos e pela modelagem da paisagem terrestre.

61
Q

planicies

A

As planícies são regiões de terreno plano ou ligeiramente inclinado, geralmente situadas em altitudes mais baixas em comparação com montanhas e colinas. Elas podem ser encontradas em diversos locais do mundo e possuem diferentes características, dependendo do tipo específico de planície. Alguns dos principais tipos de planícies incluem:

  1. Planícies Aluviais: Caracterizadas por serem formadas por sedimentos trazidos por rios ou correntes de água, essas planícies são frequentemente áreas férteis para a agricultura devido aos solos ricos em nutrientes depositados pelos rios.
  2. Planícies Costeiras: Localizadas nas áreas litorâneas, as planícies costeiras são formadas pelos sedimentos transportados pelo mar e pelos rios que desembocam na costa. Elas podem apresentar manguezais e pântanos, além de serem vulneráveis a inundações e tempestades.
  3. Planícies de Inundação: Essas planícies são normalmente encontradas ao longo dos rios e caracterizadas por terem sido formadas a partir dos sedimentos depositados pelos eventos de inundação. Elas geralmente possuem solos férteis e são ideais para práticas agrícolas.
  4. Planícies Glaciais: Formadas pela ação dos glaciares, essas planícies são encontradas em regiões polares e áreas montanhosas. São compostas por sedimentos deixados pelo gelo derretido e são frequentemente marcadas por lagos e rios glaciais.
  5. Planícies de Altitude: Também conhecidas como planaltos ou mesetas, esse tipo de planície está localizado em áreas elevadas e pode ter uma vegetação esparsa. Possuem poucos rios e suas características variam amplamente, dependendo do local geográfico.

É importante destacar que há diferentes variações e combinações desses tipos de planícies, tornando cada região única em termos de suas características geográficas e ambientais.

62
Q

planaltos

A

Planalto é uma forma de relevo que consiste em uma área elevada, geralmente com superfície plana ou levemente ondulada, em relação às áreas ao seu redor. Eles são formados por processos geológicos, como a erosão e a movimentação tectônica.

As características dos planaltos podem variar de acordo com a região, mas geralmente apresentam altitudes mais elevadas em relação às áreas circundantes. Podem também ter serras, colinas e montanhas em seu território. Os planaltos possuem uma superfície mais plana em comparação com as planícies, mas podem ter alguns declives e desníveis.

Existem diferentes tipos de planaltos, de acordo com sua formação e localização geográfica:

  1. Planaltos de erosão: são formados pela ação de processos erosivos, que desgastam as áreas mais elevadas e criam uma superfície mais plana. Podem ser encontrados em diferentes tipos de rochas, como granito, basalto e arenito.
  2. Planaltos tectônicos: são formados pela atividade tectônica, ou seja, pelo movimento das placas tectônicas. Geralmente encontrados em áreas de grande atividade sísmica, esses planaltos são elevados devido às forças que comprimem e deformam a crosta terrestre.
  3. Planaltos vulcânicos: são formados pela atividade vulcânica, que deposita grandes quantidades de lava e cinzas. Com o tempo, essas camadas solidificam-se e formam planaltos com características únicas, como a presença de crateras vulcânicas e relevo acidentado.
  4. Planaltos residuais: são formados após a erosão e desgaste de grandes cadeias de montanhas. À medida que as montanhas são erodidas, suas áreas mais elevadas podem se tornar planaltos, mantendo características da antiga cadeia de montanhas, como escarpas e vales profundos.
  5. Planaltos de acumulação: são formados pela deposição de sedimentos transportados por rios e ventos. Ao longo do tempo, esses sedimentos se acumulam e formam planaltos com terrenos planos ou levemente inclinados.

Os planaltos desempenham um papel importante na hidrografia e no clima de uma região, podendo influenciar na formação de nascentes de rios, na divisão das bacias hidrográficas e nas condições climáticas, como a ocorrência de chuvas e neblinas. São também áreas propícias para a agricultura, com solos geralmente férteis e adequados para o cultivo de diferentes tipos de culturas.

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montanhas

A

As montanhas são formações geológicas que se encontram em diversas regiões do planeta. Elas são caracterizadas pela elevação natural do terreno, possuindo uma altura significativa em relação às áreas circundantes.

Existem diferentes tipos de montanhas, que se diferem em sua origem e características:

  1. Montanhas Dobradas: também conhecidas como cadeias de montanhas, são formadas pela compressão de placas tectônicas. Esse tipo de montanha é resultado de forças internas da Terra que causam dobras nas camadas de rochas sedimentares, como os Alpes e os Himalaias.
  2. Montanhas Vulcânicas: formadas pela atividade vulcânica, são compostas principalmente por rochas ígneas. Elas se originam quando o magma abaixo da superfície da Terra é expelido através de erupções, solidificando-se e formando montanhas, como o Monte Fuji, no Japão.
  3. Montanhas de Bloco: também conhecidas como falhas, são formadas pelo movimento ao longo de falhas ou fraturas nas camadas rochosas. Blocos de rochas são levantados ou abaixados, criando montanhas, como a Sierra Nevada, nos Estados Unidos.
  4. Montanhas Residuais: formadas através da erosão e do desgaste de montanhas maiores ao longo do tempo. Elas são resultado da ação dos ventos, chuvas e rios, que desgastam as montanhas originais, deixando apenas uma parte resistente para trás, como as Montanhas Apalaches, nos Estados Unidos.
  5. Montanhas Submarinas: localizam-se no fundo dos oceanos e são formadas por atividades vulcânicas. Algumas podem emergir acima da superfície da água, tornando-se montanhas continentais, como as Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico.

Outras características comuns das montanhas incluem picos, vales glaciais, encostas íngremes e uma grande diversidade de flora e fauna adaptadas a altitudes elevadas, devido àsanças nas condições climáticas e ambientais. Montanhas também desempen um papel importante na regulação do clima e no fornecimento de água doce para as áreas circundantes.

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depressoes

A

As “depressões da geografia” são características geográficas que se referem a áreas deprimidas ou de baixa altitude em relação ao seu entorno. Essas depressões podem ser encontradas em diferentes formas geográficas, como planícies, bacias hidrográficas, vales ou áreas costeiras.

Existem diferentes tipos de depressões geográficas, que podem ser classificadas de acordo com sua formação e características específicas. Alguns exemplos comuns incluem:

  1. Depressão tectônica: formada devido à movimentação das placas da crosta terrestre, resultando na criação de áreas rebaixadas. O movimento divergente ou convergente das placas pode criar falhas e fendas, levando à formação de depressões como Rift Valley, no leste da África.
  2. Depressão erosional: formada pelo desgaste gradativo de rochas ou sedimentos pelo movimento da água, vento ou gelo. A ação de rios ou geleiras pode erodir áreas específicas, criando depressões, como canyons ou vales em forma de “U”.
  3. Depressão vulcânica: formada pela atividade vulcânica, onde magma ou lava são expelidos para a superfície terrestre e, posteriormente, ocorre o colapso do solo, criando uma depressão. Um exemplo famoso é a Caldera de Yellowstone, nos Estados Unidos.
  4. Depressão glacial: formada pela ação de geleiras, que erodem e desgastam o solo ao longo do tempo. À medida que a geleira se move através de uma área, ela pode criar formas características de depressão, como circos glaciais e vales em forma de “U”.
  5. Depressão lacustre: formada pela presença de lagos, onde a erosão ou a subsidência do solo podem criar áreas deprimidas ao redor da bacia lacustre. Exemplos incluem a Depressão Caspiana, localizada entre a Ásia Central e o Mar Cáspio.

Esses são apenas alguns exemplos de depressões geográficas e de possíveis tipos. Cada uma delas apresenta características e processos de formação únicos, contribuindo para a diversidade da paisagem geográfica.

depressão sertaneja é um tipo de relevo caracterizado por áreas de baixa altitude, geralmente planas ou levemente onduladas, com vegetação típica do sertão, como a caatinga. É comum encontrar depressões sertanejas em regiões áridas e semiáridas do Nordeste brasileiro, como no sertão baiano, sertão pernambucano e sertão cearense.

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chapadas

A

chapada é um tipo de relevo caracterizado por uma superfície plana e elevada, rodeada por encostas íngremes. Geralmente é formado por camadas de rochas sedimentares que foram depositadas ao longo de milhões de anos.áreas possuem uma grande diversidade de fauna e flora devido às diferentes altitudes e condições climáticas. Além disso, as chapadas são conhecidas por suas formações geológicas únicas, como cânions, grutas, cachoeiras e mesas.

A erosão é um fator importante na formação das chapadas. A água da chuva e os rios desgastam as camadas mais macias de rochas, criando vales profundos e deixando para trás as áreas planas de chapadas.

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tabuleiros

A

Tabuleiros são um tipo de relevo que se caracteriza por uma forma plana e levemente inclinada, geralmente encontrada em áreas de planícies costeiras. Eles são compostos por solos férteis, formados pela deposição de sedimentos trazidos pelos rios e pelo mar ao longo do tempo.

Os tabuleiros são comumente encontrados em regiões litorâneas do Brasil, como na região Nordeste, onde são conhecidos como tabuleiros costeiros. Eles apresentam um clima tropical úmido, com variações térmicas moderadas.

Devido à sua fertilidade, os tabuleiros são propícios para a agricultura, sendo utilizados principalmente para o cultivo de culturas como cana-de-açúcar, milho, algodão e diversas frutas. Além disso, eles também podem ser utilizados para a pecuária de corte e leiteira.

É importante ressaltar que os tabuleiros podem apresentar diferentes características dependendo da região onde estão localizados, como a presença de dunas de areia ou vegetação de restinga.

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Q

inselbergs

A

Os inselbergs são formas de relevo encontradas em áreas de clima árido ou semiárido, caracterizadas por montanhas ou colinas isoladas que se erguem abruptamente em relação às planícies ao seu redor. Essas formações rochosas são compostas por rochas resistentes à erosão, como granito, gnaisse, quartzito ou arenito.

A formação dos inselbergs ocorre devido a processos geológicos complexos ao longo de milhões de anos. Inicialmente, a área onde os inselbergs se formarão passa por uma fase tectônica, em que ocorrem movimentos das placas da crosta terrestre. Esses movimentos podem causar a elevação da região ou a formação de falhas geológicas.

Em seguida, a região passa por um processo de intemperismo físico e químico, que provoca o desgaste e a decomposição das rochas. Esse processo ocorre principalmente devido às mudanças de temperatura, ao congelamento e descongelamento da água e à ação de agentes químicos. No caso dos inselbergs, as rochas resistentes ao intemperismo são preservadas enquanto as rochas mais frágeis são erodidas.

A erosão causada pela ação da água, do vento e dos seres vivos, como as raízes das plantas, contribui para a formação da forma característica dos inselbergs. À medida que a erosão remove as camadas mais fracas de rocha ao redor, as rochas mais resistentes que compõem os inselbergs permanecem, revelando essas formações rochosas isoladas.

Os inselbergs podem apresentar diferentes formas, desde montanhas íngremes e pontiagudas até formas redondeadas ou em forma de mesa. Sua altura e dimensões variam dependendo do processo geológico que causou sua formação e da taxa de erosão nessa região específica.

Além disso, os inselbergs podem ter um papel importante no ecossistema local, servindo como habitat para várias espécies de plantas e animais adaptadas às condições áridas.

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processo geologico de escorregamento ou deslizamento de terras

A

Escorregamento, também conhecido como deslizamento de terras, é um processo geológico em que uma massa de solo, rochas ou sedimentos se move ao longo de uma superfície inclinada. Esse movimento ocorre devido a fatores como erosão, aumento da pressão da água, instabilidade do solo, sismos, entre outros.

Existem diferentes tipos de escorregamentos, como deslizamentos de encostas, desmoronamentos, deslizamentos de lama e fluxos de detritos. Esses eventos podem ser catastróficos, levando à destruição de construções, bloqueio de estradas e perda de vidas humanas.

Os escorregamentos são mais comuns em áreas montanhosas, com solos pouco consolidados ou instáveis. A presença de vegetação densa pode ajudar a estabilizar o solo, enquanto a retirada excessiva de árvores pode aumentar o risco de escorregamentos.

Além disso, atividades humanas, como desmatamento, construção inadequada de infraestrutura e mineração, podem contribuir para a ocorrência de escorregamentos, pois alteram as características naturais do ambiente e aumentam a exposição a fatores de desencadeamento.

Medidas de prevenção e mitigação, como a construção de contenções e sistemas de drenagem, monitoramento de áreas de risco e planejamento urbano adequado, são essenciais para reduzir os riscos associados aos escorregamentos.

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Q

cinturoes orogeneticos

A

Os cinturões orogênicos são formas de relevo geológico que consistem em grandes cadeias de montanhas formadas pela colisão de placas tectônicas. Essas cadeias são compostas por uma série de dobras e falhas que resultam na elevação da crosta terrestre e na formação de montanhas.

Os cinturões orogênicos podem ser encontrados em várias partes do mundo, como os Alpes na Europa, os Andes na América do Sul, as Montanhas Rochosas na América do Norte e o Himalaia na Ásia. Essas cadeias de montanhas são resultado de processos geológicos que ocorreram ao longo de milhões de anos, envolvendo a colisão e subducção de placas tectônicas.

Os cinturões orogênicos têm uma importância significativa na formação do relevo, pois exercem influência sobre a hidrografia, clima, fauna e flora da região. Além disso, essas áreas montanhosas são frequentemente ricas em recursos minerais, como ouro, prata, cobre e carvão.

No entanto, é importante ressaltar que os cinturões orogênicos não são a única forma de relevo na Terra. Existem também outras formas de relevo, como planícies, planaltos, depressões, vulcões e dobramentos modernos, que são resultado de diversos processos geológicos.

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Q

os horizontes do solo

A

Os horizontes de um solo são camadas que se formam ao longo do tempo devido à ação dos processos de intemperismo e decomposição dos materiais rochosos. Essas camadas apresentam diferentes características físicas, químicas e biológicas, e são classificadas em diferentes horizontes.

Os principais horizontes de um solo são:

  1. Horizonte O: Também conhecido como horizonte orgânico, é composto por matéria orgânica em decomposição, como folhas, restos de plantas e animais. Esse horizonte é rico em nutrientes e possui uma cor escura.
  2. Horizonte A: Também chamado de horizonte superficial, é a camada mais próxima à superfície do solo. Nesse horizonte ocorre a mistura de matéria orgânica com minerais provenientes da decomposição das rochas. Possui uma cor mais escura e é onde a maioria das raízes das plantas se desenvolvem.
  3. Horizonte B: Também conhecido como horizonte de acumulação, é onde ocorre a acumulação de minerais e nutrientes lixiviados dos horizontes acima, especialmente ferro e alumínio. Esse horizonte tende a ter uma cor mais avermelhada ou amarelada em função desses minerais.
  4. Horizonte C: Também chamado de horizonte de alteração, é constituído por material rochoso parcialmente decomposto. É nesse horizonte que ocorre a transição para o material rochoso original.
  5. Horizonte R: Também conhecido como horizonte de rocha, é a camada mais profunda do solo, composta por rochas parentais não alteradas.

Esses horizontes podem variar em espessura e características dependendo do tipo de solo e das condições ambientais. A compreensão dos horizontes do solo é importante para a determinação de sua fertilidade, drenagem, capacidade de retenção de água e aptidão para diferentes culturas agrícolas.

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Q

argissolos

A

Os Argissolos são solos ricos em argila, possuindo as seguintes características:

  1. Textura: possuem uma alta porcentagem de argila em sua composição, o que lhes confere maior capacidade de retenção de água e nutrientes.
  2. Fertilidade: devido à alta quantidade de argila e matéria orgânica, os Argissolos apresentam boa fertilidade natural, sendo considerados solos de boa qualidade agrícola.
  3. Coloração: geralmente apresentam uma coloração mais escura, devido à presença de matéria orgânica em decomposição.
  4. Drenagem: a alta porcentagem de argila pode resultar em problemas de drenagem e compactação, principalmente quando mal manejada.
  5. Granulometria: os Argissolos possuem uma granulometria mais fina em comparação a outros tipos de solo, o que resulta em maior coesão e resistência.
  6. Textura média a pesada: a textura dos argissolos pode variar de média a pesada, dependendo da quantidade de argila presente.
  7. Argilomineralogia: a mineralogia das argilas presentes nos Argissolos é rica em minerais como caulinita, gibbsita e óxidos de ferro e alumínio.
  8. Relevo: os Argissolos geralmente são encontrados em áreas planas ou levemente onduladas, onde a deposição de sedimentos e argilas é mais comum.
  9. Ocorrência: os Argissolos são encontrados em diversos países e climas, sendo frequentes em regiões tropicais e subtropicais.
  10. Uso e Cultivo: esses solos são frequentemente utilizados para a agricultura, pois possuem bom potencial para o cultivo de diversas culturas, principalmente quando bem manejados.
72
Q

cambissolos

A

Os cambissolos são solos formados por processos de intemperismo físico e químico. Possuem características específicas, como:

  1. Horizonte superficial: geralmente apresenta material orgânico em decomposição e maior fertilidade.
  2. Horizonte subsuperficial: é mais denso, compactado e com menor quantidade de matéria orgânica.
  3. Baixa textura: os cambissolos podem ter texturas variadas, mas geralmente apresentam uma textura mais arenosa.
  4. Acidez: são solos ácidos, mas podem variar em relação ao pH.
  5. Drenagem: podem apresentar problemas de drenagem devido à baixa capacidade de retenção de água, principalmente devido à textura arenosa.
  6. Fertilidade: dependendo do manejo, os cambissolos podem apresentar baixa fertilidade natural, mas podem ser melhorados com o uso de fertilizantes e práticas agrícolas adequadas.
  7. Susceptibilidade à erosão: devido à sua composição arenosa e menor estabilidade estrutural, os cambissolos são mais suscetíveis à erosão, especialmente em áreas onde ocorre o uso inadequado do solo.
  8. Distribuição: os cambissolos são encontrados em várias regiões do mundo, principalmente em áreas de clima tropical e subtropical. No Brasil, são comuns em regiões como o Cerrado e a Amazônia.

É importante ressaltar que as características podem variar dependendo da localização geográfica e do manejo do solo.

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Q

neossolos

A

Os neossolos são caracterizados por apresentarem características de solos jovens, pouco desenvolvidos e de formação recente. Algumas das principais características dos neossolos são:

  1. Pouco desenvolvidos: Os neossolos são solos pouco evoluídos, ou seja, apresentam baixo grau de desenvolvimento e poucos horizontes bem definidos. Geralmente, têm uma camada superficial orgânica (horizonte O) pouco desenvolvida.
  2. Textura variada: Os neossolos podem apresentar diferentes texturas, como areia, silte ou argila, dependendo das propriedades do material de origem e do ambiente de formação. Dessa forma, podem ser classificados como neossolos litólicos (presença de pedras e rochas), neossolos flúvicos (associados a rios e córregos) ou neossolos eólicos (formados pela ação do vento, com presença de areia).
  3. Baixa fertilidade natural: Devido ao seu baixo desenvolvimento e pouca evolução, os neossolos geralmente possuem baixa fertilidade natural. Isso significa que possuem baixa capacidade de retenção e disponibilidade de nutrientes para as plantas, necessitando de adubação e manejo adequado para o cultivo agrícola.
  4. Susceptíveis à erosão: Por serem solos pouco desenvolvidos e com poucas camadas firmes, os neossolos são facilmente susceptíveis à erosão. Isso ocorre devido à falta de estruturação do solo e à menor capacidade de retenção de água. Portanto, é necessário adotar práticas de conservação do solo, como o plantio em curvas de nível e o uso de sistemas de manejo adequados, para evitar a degradação desses solos.
  5. Presença de minerais primários: Devido à sua formação recente, os neossolos possuem uma maior presença de minerais primários, como feldspatos e micas, em comparação a solos mais antigos. Isso ocorre porque os processos de intemperismo e alteração desses minerais ainda estão em estágios iniciais, o que influencia as propriedades físico-químicas dos neossolos.
  6. Baixa profundidade: Outra característica dos neossolos é a baixa profundidade, geralmente não ultrapassando alguns metros. A falta de camadas bem definidas dificulta o desenvolvimento das raízes das plantas, limitando a capacidade de armazenamento de água e nutrientes do solo.

É importante ressaltar que as características dos neossolos podem variar de acordo com o ambiente de formação,

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Q

chernossolos

A

Os chernossolos são solos ricos em matéria orgânica e altamente férteis. Suas características incluem:

  1. Cor escura: devido ao alto teor de matéria orgânica decomposta presente no solo, os chernossolos têm uma cor escura característica.
  2. Alta fertilidade: devido ao alto conteúdo de matéria orgânica, esses solos são altamente férteis e adequados para o cultivo de uma ampla gama de culturas.
  3. Profundidade variável: a profundidade dos chernossolos pode variar, mas geralmente são solos profundos, permitindo que as raízes das plantas se desenvolvam adequadamente.
  4. Boa capacidade de retenção de água: os chernossolos têm uma boa capacidade de retenção de água, o que ajuda a fornecer um suprimento constante de umidade às plantas.
  5. Boa drenagem: apesar de sua capacidade de retenção de água, os chernossolos também têm boa drenagem, evitando o acúmulo excessivo de água.
  6. Textura média a argilosa: os chernossolos têm uma textura média a argilosa, o que ajuda a reter nutrientes e água no solo.
  7. Alta capacidade de troca catiônica: devido ao alto teor de matéria orgânica e argila, os chernossolos têm uma alta capacidade de troca catiônica, o que significa que eles podem reter e fornecer nutrientes essenciais para as plantas.
  8. Baixa acidez: geralmente, os chernossolos têm uma baixa acidez, o que é benéfico para o crescimento e desenvolvimento das plantas.
  9. Resistência à erosão: devido à sua alta fertilidade e boa estrutura, os chernossolos geralmente são menos suscetíveis à erosão do solo.
  10. Aptidão agrícola: os chernossolos são amplamente utilizados para a agricultura devido à sua alta fertilidade e capacidade de suportar uma variedade de culturas.
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desertos

A

As áreas desérticas são caracterizadas por algumas características distintas:

  1. Clima: As áreas desérticas têm um clima extremamente seco, com precipitação anual muito baixa. A falta de água é uma das principais características do deserto.
  2. Temperaturas extremas: Devido à falta de nuvens e umidade, as áreas deserticas podem experimentar variações extremas de temperatura, com dias muito quentes e noites frias.
  3. Vegetação escassa: A vegetação nessas áreas é extremamente limitada devido à falta de água. Geralmente, encontram-se cactos, plantas adaptadas à falta de água e arbustos resistentes.
  4. Solo: Os solos das áreas deserticas são geralmente arenosos, com pouca quantidade de matéria orgânica. Eles também podem ser salgados devido à evaporação da água.
  5. Escassez de recursos hídricos: Devido à falta de água, lagos, rios e aquíferos são geralmente escassos ou inexistentes nas áreas deserticas.
  6. Ventos fortes: A falta de vegetação e relevo plano nas áreas deserticas pode levar a ventos fortes, resultando na formação de dunas de areia.
  7. Fauna adaptada: A fauna das áreas deserticas é geralmente composta por animais que podem sobreviver em condições extremas, como répteis, camaleões, escorpiões e aves migratórias.
  8. Paisagens incríveis: Apesar de suas condições extremas, as áreas deserticas apresentam paisagens únicas e fascinantes, como formações rochosas, dunas, oásis e cânions.
  9. Povos indígenas e cultura: Muitas áreas deserticas são habitadas por povos indígenas que desenvolveram práticas e culturas adaptadas às condições do deserto.
  10. Turismo: Algumas áreas deserticas são atrações turísticas populares devido à sua beleza e singularidade, como o deserto do Saara, o deserto de Atacama e o deserto de Mojave.