Gastroenterologia Flashcards

1
Q

Disfagia de transferência é característica de disfagia orofaringea.

A

VERDADEIRO

origina regurgitação nasal e aspiração pulmonar durante a deglutição.

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2
Q

As causas mais comuns de disfagia orofaríngea são: iatrogénicas, neurológicas e infecciosas.

A

FALSO

As causas mais comuns de disfagia orofaríngea são: iatrogénicas, neurológicas e ESTRUTURAIS (divertículo de Zenker, barra cricofaríngea e neoplasias).

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3
Q

Ocorre disfagia para sólidos quando o diâmetro do lumen esofágico é <10mm.

A

FALSO

… quando o diâmetro do lumen esofágico é <13mm
é mais provável quando as lesões são circunferenciais.

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4
Q

Enumera as 5 causas de disfagia esofágica.

Via verde: 2 estruturais (AsE) e 3 motoras (AEE)

A

ESTRUTURAIS:
Anel de Schatzki
Esofagite eosinofilica (estreitamento péptico(+) e refluxo GE sem estreitamento)

MOTORAS:
Acalásia
Espasmo difuso do esófago
Esclerodermia

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5
Q

Disfagia distal é referida como proximal em 15% dos casos.

A

FALSO

30% das obstruções distais são percebidas como proximais (disfagia cervical) - localização altamente imprecisa.

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6
Q

O exame físico e mais útil no diagnóstico de disfagia esofágica do que na orofaríngea.

A

FALSO

O exame físico e MENO útil no diagnóstico de disfagia esofágica …

EXCEPTO na esclerodermia (importante observar a pele)

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7
Q

Maioria das disfagias estão associadas a processos malignos.

A

FALSO

Maioria das disfagias estão associadas a processos BENIGNOS.

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8
Q

A EDA, na disfagia, é o teste isolado mais útil.

A

VERDADEIRO

A EDA é o exame mais útil para avaliar o trato gastrointestinal proximal.
Melhor visualização das lesões da mucosa. Permite biópsia e procedimentos terapêuticos.

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9
Q

A esofagite eosinofílica é uma causa comum de disfagia na criança e no adulto.

A

VERDADEIRO

Portanto, devem ser feitas biópsias de rotina em TODOS os casos de disfagia inexplicada mesmo na ausência de lesões visíveis.

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10
Q

Enumera os sintomas esofágicos major.

A
MAJOR:
Pirose (sintoma esofágico mais comum)
Regurgitação 
Dor torácica (é um sintoma comum; ~dor cardíaca)
Disfagia
Odinofagia
Globus Hystericus

Sialorreia NÃO é um sintoma major. NÃO é um sintoma comum.

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11
Q

Associação entre pirose e DRGE é tão forte que o tratamento empírico de DRGE tornou-se a primeira linha de tratamento em doentes com pirose.

A

VERDADEIRO

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12
Q

DRGE é a segunda causa mais comum de dor torácica de etiologia esofágica.

A

FALSO

DRGE é a PRINCIPAL causa de dor torácica de etiologia esofágica.

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13
Q

DRGE é odinofagia sugere úlcera esofágica ou erosão profunda.

A

VERADEIRO

No entanto, a odinofagia é mais comum na esofagite infecciosa e na esofagite por comprimidos do que na DRGE.

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14
Q

A EDA tem maior sensibilidade para detetar anomalias principalmente identificadas com coloração (metaplasia de Barrett e lesões vasculares) em comparação com Rx batizado.
Já o Rx baritado é mais sensível para detetar estenoses e para estudo da função e morfologia do esófago.

A

VERDADEIRO

Rx baritado (vs EDA):
INFERIOR dx de úlcera gástrica e lesões planas da mucosa (Barrett)
SEMELHANTE dx de úlcera duodenal
SUPERIOR dx estenoses e função

Rx com sequências rápidas ou videofluoroscopia MELHOR: patologia hipofaríngea e distúrbios do músculo cricofaríngeo.

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15
Q

No teste de refluxo, ou pHmetria esofágica, valores >10% são indicativos de DRGE.

A

FALSO

…quando valores >5%.
Representa a % do dia em que o pH foi inferior a 4.
E permite o diagnóstico de DRGE mesmo na ausência de esofagite endoscópica (que define DRGE).

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16
Q

Hérnia do hiato esofágico por deslizamento (tipo I) representa apenas 50% dos casos e predispõe a DRGE.

Tipo I: junção gastroesofagica e cárdia
Tipo II: fundo gástrico
Tipo III: tipo I e II
Tipo IV: outras vísceras que não estômago (geralmente cólon)

A

FALSO

Hérnia do hiato esofágico por deslizamento (tipo I) representa a MAIORIA (>95%) … e predispõe a DRGE.

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17
Q

Anel mucosa esofágico superior (“B ring”) afeta até 15% população e mais indivíduos com idade superior a 40a.

Membranas esofágicas cervicais afetam 30% da população 3 geralmente mais a porção posterior do esófago.

A

FALSO/FALSO

Anel mucosa esofágico INFERIOR (“B ring”) afeta até 15% população…

Membranas esofágicas cervicais afetam 10% … geralmente mais a porção ANTERIOR…

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18
Q

Quando diâmetro do lumen esofágico <13mm, os anéis distais estão geralmente associados a disfagia episódica para sólidos - conhecida como ANEL DE SCHATZKI.

A

VERDADEIRO

19
Q

Membrana esofágica proximal sintomática, anemia ferropénica em mulher de meia idade sugere Síndrome de Plummer-Vinson.

A

VERDADEIRO

20
Q

Divertículo hipofaringeo (de Zenker) é um verdadeiro divertículo em contraposto com o mesoesofágico que é um falso divertículo.

A

FALSO

Falso divertículo: divertículo de Zenker (proximal) e divertículo epifrénico.
Verdadeiro divertículo: diverticulo MESOESOFÁGICO.

Quando crescem o suficiente para reter alimentos, podem causar sintomas como disfagia.

21
Q

Divertículo epifrénico está associado e acalásia e estenose esofágica distal.

A

VERDADEIRO

22
Q

Sintomas atribuíveis a diverticulos esofágicos correlacionam-se com o tamanho.

A

FALSO

Sintomas atribuíveis a divertículos esofágicos tendem a correlacionar-se melhor com a DOENÇA ESOFÁGICA SUBJACENTE (e não com o tamanho).

23
Q

Adenocarcima do esófago afecta principalmente o 1/3 distal e é mais comum em homem negros.

A

FALSO

ADENOCARCINOMA ESOFÁGICO:
associado a DRGE é metaplasia de Barrett
\+ homem brAncos
\+ obesos na 6a década 
\+ 1/3 distal

CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS OU CARCINOMA EPIDERMOIDE:
associado a lesões Cáusticas, HPV, Acalásia, Tabagismo e Álcool
+ homem nEgros
+ 1/3 proximal

via verde: “Banda Desenhada CHATA”

24
Q

A atrésia do esófago é o distúrbio congénito do esófago mais comum.

A

VERDADEIRO

1/5000 nascimentos
++ exclusão do esófago distal
reconhecida e tratada nos 1os dias de vida

25
Q

Mucosa gástrica heterotópica é um distúrbio congénito do esófago suja prevalência é de 10%.

A

FALSO

Prevalência: 5%

26
Q

Acalásia e uma doença comum causa da por perda de células ganglionares no plexo mioentérico.

A

FALSO

Acalásia e uma doença RARA causada por perda de células ganglionares no plexo mioentérico.
Doença de longa duração: Aganglionose.

27
Q

Independentemente do tipo de acalásia, todas têm em comum a ausência de peristaltismo e o comprometimento do relaxamento do EEI.

A

VERDADEIRO

3 tipos: clássica, compressão extrínseca do esófago e espástica.

28
Q

Disfagia esofágica ocorre para líquidos e sólidos na maioria dos casos é dor torácica é frequente na acalásia inicial.

A

VERDADEIRO

29
Q

O tratamento da acalásia é mais eficaz no alívio da dor torácica do que no alívio da disfagia e da regurgitação.

A

O tratamento da acalásia é MENOS eficaz no alívio da dor torácica do que no alívio da disfagia e da regurgitação.

Não se conhecem forma de prevenir ou reverter a acalasia. O tratamento visa diminuir a pressão EEI para melhorar o esvaziamento.
PERISTALTISMO: raramente ou nunca é recuperado.
ALÍVIO DOS SINTOMAS por Diminuição da pressão do EEI: fármacos (pouco eficazes). Tratamento cirúrgico ou endoscópico.

30
Q

A manometria esofágica é o teste mais sensível no diagnóstico de acalásia. Permite identificar doença precoce, antes de haver dilatação do esófago e retenção de alimentos.

A

VERDADEIRO

Com a progressao da doença ocorre hipertrofia do EEI, dilatação a montante e retenção de alimentos.
Alterações podem se observadas no Rx baritado: aparência em bico de lápis do EEI; divertículo epifrénico (ocasionalmente); aparência sigmoide na acalásia de longa duração.

31
Q

A EDA desempenha um papel secundário, excepto quando se pretende excluir uma pseudo-acalásia.

A

VERDADEIRO

A EDA é necessária na avaliação da acalasia. Não porque faça diagnóstico mas pelo facto de permitir excluir a pseudo-acalásia que ocorre em 5% dos casos suspeitos de acalasia. Mimetiza a acalásia, mas trata-se de uma infiltração tumoral.

32
Q

A dilatação pneumática por balão (via endoscópica) e a miotomia de Heller são realizados em todos os doente por serem os únicos tratamentos duradouros para a acalásia.

A

FALSO

A dilatação pneumática por balão (via endoscópica) e a miotomia de Heller f realizados OCASIONALMENTE NA DOENÇA AVANÇADA.
São os únicos tratamentos duradouros para a acalásia.

33
Q

Miotomia esofágica per os (por EDA) tem eficácia a curto prazo favorável.

A

VERDADEIRO

34
Q

Acalásia não tratada adequadamente evolui para esofagite de estase, sendo esta a explicação mais provável para a sua relação com o adenocarcinoma.

A

Acalásia não tratada adequadamente evolui para esofagite de estase, sendo esta a explicação mais provável para a sua relação com o CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS.

O tumor surge anos após acalásia, sendo o risco global 17x superior à população geral.

35
Q

Espasmo difuso do esófago caracteriza-se por contrações esofágicas e relaxamento EEI anormais.

A

Espasmo difuso do esófago caracteriza-se por contrações esofágicas anormais e relaxamento EEI normal, com a deglutição.

36
Q

Espasmo difuso do esófago é definido, na manometria de alta pressão, pela ocorrência de contrações no esófago distal com pequena latência relativamente ao tempo de contração faríngea.

A

VERDADEIRO

37
Q

As características da dor torácica no espasmo difuso do esófago são diferentes das características da dor de origem cardíaca.

A

FALSO.

As características da dor podem surgir também na dor de origem cardíaca que deve ser a consideração primordial.
Tratada com ansiolitico, sendo o tratamento cirúrgico reservado para casos de perda ponderal ou dor insuportável (indicações extremamente raras.

38
Q

Apenas após exclusão de dor de origem cardíaca e posteriormente esofagite peptica e infecciosa é que se deve propor o diagnóstico de espasmo difuso do esófago.

A

VERDADEIRO

39
Q

Doença de refluxo gastroesofagico pode manifestar-se como adenocarcinoma.

A

VERDADEIRO

A nível esofágico, a doença pode manifestar-se como esofagite, estenose, esófago de Barrett ou adenocarcinoma.

40
Q

Nos últimos anos, verificou-se uma inversão do padrão histológico de adenocarcinoma para carcinoma das células escamosas por aumento da DRGE e metaplasia de Barrett.

A

Nos últimos anos, verificou-se uma inversão do padrão histológico de CARCINOMA DAS CÉLULAS ESCAMOSAS para ADENOCARCINOMA por aumento da DRGE e metaplasia de Barrett.
incidência aumentou mais de 2x nos últimos 20 anos.

41
Q

Qualquer grau de refluxo é anormal pelo que a ocorrência de esofagite ocorre independentemente da quantidade de refluxo.

A

ALGUM grau de refluxo é NORMAL pelo que a ocorrência de esofagite ocorre IMPLICA REFLUXO EM EXCESSO.

O refluxo muitas vezes é acompanhado de comprometimento da clearance do suco gástrico refluído (diminuição da salivação e comprometimento do peristaltismo).

42
Q

A hipotensão EEI e responsável por 90% do refluxo em indivíduos normais ou indivíduos com DRGE.

A

FALSO

O RELAXAMENTO EEI e responsável por 90% do refluxo em indivíduos normais ou indivíduos com DRGE.

Outros mecanismos de incompetência da JEG são: hipotensão do EEI e distorção anatômica da junção.

43
Q

A hipersecreçao ácida é, geralmente, um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.

A

FALSO

A hipersecreçao ácida é, geralmente, um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.
A hipersecreçao ácida é, geralmente, um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.