Gastroenterologia Flashcards
Disfagia de transferência é característica de disfagia orofaringea.
VERDADEIRO
origina regurgitação nasal e aspiração pulmonar durante a deglutição.
As causas mais comuns de disfagia orofaríngea são: iatrogénicas, neurológicas e infecciosas.
FALSO
As causas mais comuns de disfagia orofaríngea são: iatrogénicas, neurológicas e ESTRUTURAIS (divertículo de Zenker, barra cricofaríngea e neoplasias).
Ocorre disfagia para sólidos quando o diâmetro do lumen esofágico é <10mm.
FALSO
… quando o diâmetro do lumen esofágico é <13mm
é mais provável quando as lesões são circunferenciais.
Enumera as 5 causas de disfagia esofágica.
Via verde: 2 estruturais (AsE) e 3 motoras (AEE)
ESTRUTURAIS:
Anel de Schatzki
Esofagite eosinofilica (estreitamento péptico(+) e refluxo GE sem estreitamento)
MOTORAS:
Acalásia
Espasmo difuso do esófago
Esclerodermia
Disfagia distal é referida como proximal em 15% dos casos.
FALSO
30% das obstruções distais são percebidas como proximais (disfagia cervical) - localização altamente imprecisa.
O exame físico e mais útil no diagnóstico de disfagia esofágica do que na orofaríngea.
FALSO
O exame físico e MENO útil no diagnóstico de disfagia esofágica …
EXCEPTO na esclerodermia (importante observar a pele)
Maioria das disfagias estão associadas a processos malignos.
FALSO
Maioria das disfagias estão associadas a processos BENIGNOS.
A EDA, na disfagia, é o teste isolado mais útil.
VERDADEIRO
A EDA é o exame mais útil para avaliar o trato gastrointestinal proximal.
Melhor visualização das lesões da mucosa. Permite biópsia e procedimentos terapêuticos.
A esofagite eosinofílica é uma causa comum de disfagia na criança e no adulto.
VERDADEIRO
Portanto, devem ser feitas biópsias de rotina em TODOS os casos de disfagia inexplicada mesmo na ausência de lesões visíveis.
Enumera os sintomas esofágicos major.
MAJOR: Pirose (sintoma esofágico mais comum) Regurgitação Dor torácica (é um sintoma comum; ~dor cardíaca) Disfagia Odinofagia Globus Hystericus
Sialorreia NÃO é um sintoma major. NÃO é um sintoma comum.
Associação entre pirose e DRGE é tão forte que o tratamento empírico de DRGE tornou-se a primeira linha de tratamento em doentes com pirose.
VERDADEIRO
DRGE é a segunda causa mais comum de dor torácica de etiologia esofágica.
FALSO
DRGE é a PRINCIPAL causa de dor torácica de etiologia esofágica.
DRGE é odinofagia sugere úlcera esofágica ou erosão profunda.
VERADEIRO
No entanto, a odinofagia é mais comum na esofagite infecciosa e na esofagite por comprimidos do que na DRGE.
A EDA tem maior sensibilidade para detetar anomalias principalmente identificadas com coloração (metaplasia de Barrett e lesões vasculares) em comparação com Rx batizado.
Já o Rx baritado é mais sensível para detetar estenoses e para estudo da função e morfologia do esófago.
VERDADEIRO
Rx baritado (vs EDA):
INFERIOR dx de úlcera gástrica e lesões planas da mucosa (Barrett)
SEMELHANTE dx de úlcera duodenal
SUPERIOR dx estenoses e função
Rx com sequências rápidas ou videofluoroscopia MELHOR: patologia hipofaríngea e distúrbios do músculo cricofaríngeo.
No teste de refluxo, ou pHmetria esofágica, valores >10% são indicativos de DRGE.
FALSO
…quando valores >5%.
Representa a % do dia em que o pH foi inferior a 4.
E permite o diagnóstico de DRGE mesmo na ausência de esofagite endoscópica (que define DRGE).
Hérnia do hiato esofágico por deslizamento (tipo I) representa apenas 50% dos casos e predispõe a DRGE.
Tipo I: junção gastroesofagica e cárdia
Tipo II: fundo gástrico
Tipo III: tipo I e II
Tipo IV: outras vísceras que não estômago (geralmente cólon)
FALSO
Hérnia do hiato esofágico por deslizamento (tipo I) representa a MAIORIA (>95%) … e predispõe a DRGE.
Anel mucosa esofágico superior (“B ring”) afeta até 15% população e mais indivíduos com idade superior a 40a.
Membranas esofágicas cervicais afetam 30% da população 3 geralmente mais a porção posterior do esófago.
FALSO/FALSO
Anel mucosa esofágico INFERIOR (“B ring”) afeta até 15% população…
Membranas esofágicas cervicais afetam 10% … geralmente mais a porção ANTERIOR…
Quando diâmetro do lumen esofágico <13mm, os anéis distais estão geralmente associados a disfagia episódica para sólidos - conhecida como ANEL DE SCHATZKI.
VERDADEIRO
Membrana esofágica proximal sintomática, anemia ferropénica em mulher de meia idade sugere Síndrome de Plummer-Vinson.
VERDADEIRO
Divertículo hipofaringeo (de Zenker) é um verdadeiro divertículo em contraposto com o mesoesofágico que é um falso divertículo.
FALSO
Falso divertículo: divertículo de Zenker (proximal) e divertículo epifrénico.
Verdadeiro divertículo: diverticulo MESOESOFÁGICO.
Quando crescem o suficiente para reter alimentos, podem causar sintomas como disfagia.
Divertículo epifrénico está associado e acalásia e estenose esofágica distal.
VERDADEIRO
Sintomas atribuíveis a diverticulos esofágicos correlacionam-se com o tamanho.
FALSO
Sintomas atribuíveis a divertículos esofágicos tendem a correlacionar-se melhor com a DOENÇA ESOFÁGICA SUBJACENTE (e não com o tamanho).
Adenocarcima do esófago afecta principalmente o 1/3 distal e é mais comum em homem negros.
FALSO
ADENOCARCINOMA ESOFÁGICO: associado a DRGE é metaplasia de Barrett \+ homem brAncos \+ obesos na 6a década \+ 1/3 distal
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS OU CARCINOMA EPIDERMOIDE:
associado a lesões Cáusticas, HPV, Acalásia, Tabagismo e Álcool
+ homem nEgros
+ 1/3 proximal
via verde: “Banda Desenhada CHATA”
A atrésia do esófago é o distúrbio congénito do esófago mais comum.
VERDADEIRO
1/5000 nascimentos
++ exclusão do esófago distal
reconhecida e tratada nos 1os dias de vida
Mucosa gástrica heterotópica é um distúrbio congénito do esófago suja prevalência é de 10%.
FALSO
Prevalência: 5%
Acalásia e uma doença comum causa da por perda de células ganglionares no plexo mioentérico.
FALSO
Acalásia e uma doença RARA causada por perda de células ganglionares no plexo mioentérico.
Doença de longa duração: Aganglionose.
Independentemente do tipo de acalásia, todas têm em comum a ausência de peristaltismo e o comprometimento do relaxamento do EEI.
VERDADEIRO
3 tipos: clássica, compressão extrínseca do esófago e espástica.
Disfagia esofágica ocorre para líquidos e sólidos na maioria dos casos é dor torácica é frequente na acalásia inicial.
VERDADEIRO
O tratamento da acalásia é mais eficaz no alívio da dor torácica do que no alívio da disfagia e da regurgitação.
O tratamento da acalásia é MENOS eficaz no alívio da dor torácica do que no alívio da disfagia e da regurgitação.
Não se conhecem forma de prevenir ou reverter a acalasia. O tratamento visa diminuir a pressão EEI para melhorar o esvaziamento.
PERISTALTISMO: raramente ou nunca é recuperado.
ALÍVIO DOS SINTOMAS por Diminuição da pressão do EEI: fármacos (pouco eficazes). Tratamento cirúrgico ou endoscópico.
A manometria esofágica é o teste mais sensível no diagnóstico de acalásia. Permite identificar doença precoce, antes de haver dilatação do esófago e retenção de alimentos.
VERDADEIRO
Com a progressao da doença ocorre hipertrofia do EEI, dilatação a montante e retenção de alimentos.
Alterações podem se observadas no Rx baritado: aparência em bico de lápis do EEI; divertículo epifrénico (ocasionalmente); aparência sigmoide na acalásia de longa duração.
A EDA desempenha um papel secundário, excepto quando se pretende excluir uma pseudo-acalásia.
VERDADEIRO
A EDA é necessária na avaliação da acalasia. Não porque faça diagnóstico mas pelo facto de permitir excluir a pseudo-acalásia que ocorre em 5% dos casos suspeitos de acalasia. Mimetiza a acalásia, mas trata-se de uma infiltração tumoral.
A dilatação pneumática por balão (via endoscópica) e a miotomia de Heller são realizados em todos os doente por serem os únicos tratamentos duradouros para a acalásia.
FALSO
A dilatação pneumática por balão (via endoscópica) e a miotomia de Heller f realizados OCASIONALMENTE NA DOENÇA AVANÇADA.
São os únicos tratamentos duradouros para a acalásia.
Miotomia esofágica per os (por EDA) tem eficácia a curto prazo favorável.
VERDADEIRO
Acalásia não tratada adequadamente evolui para esofagite de estase, sendo esta a explicação mais provável para a sua relação com o adenocarcinoma.
Acalásia não tratada adequadamente evolui para esofagite de estase, sendo esta a explicação mais provável para a sua relação com o CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS.
O tumor surge anos após acalásia, sendo o risco global 17x superior à população geral.
Espasmo difuso do esófago caracteriza-se por contrações esofágicas e relaxamento EEI anormais.
Espasmo difuso do esófago caracteriza-se por contrações esofágicas anormais e relaxamento EEI normal, com a deglutição.
Espasmo difuso do esófago é definido, na manometria de alta pressão, pela ocorrência de contrações no esófago distal com pequena latência relativamente ao tempo de contração faríngea.
VERDADEIRO
As características da dor torácica no espasmo difuso do esófago são diferentes das características da dor de origem cardíaca.
FALSO.
As características da dor podem surgir também na dor de origem cardíaca que deve ser a consideração primordial.
Tratada com ansiolitico, sendo o tratamento cirúrgico reservado para casos de perda ponderal ou dor insuportável (indicações extremamente raras.
Apenas após exclusão de dor de origem cardíaca e posteriormente esofagite peptica e infecciosa é que se deve propor o diagnóstico de espasmo difuso do esófago.
VERDADEIRO
Doença de refluxo gastroesofagico pode manifestar-se como adenocarcinoma.
VERDADEIRO
A nível esofágico, a doença pode manifestar-se como esofagite, estenose, esófago de Barrett ou adenocarcinoma.
Nos últimos anos, verificou-se uma inversão do padrão histológico de adenocarcinoma para carcinoma das células escamosas por aumento da DRGE e metaplasia de Barrett.
Nos últimos anos, verificou-se uma inversão do padrão histológico de CARCINOMA DAS CÉLULAS ESCAMOSAS para ADENOCARCINOMA por aumento da DRGE e metaplasia de Barrett.
incidência aumentou mais de 2x nos últimos 20 anos.
Qualquer grau de refluxo é anormal pelo que a ocorrência de esofagite ocorre independentemente da quantidade de refluxo.
ALGUM grau de refluxo é NORMAL pelo que a ocorrência de esofagite ocorre IMPLICA REFLUXO EM EXCESSO.
O refluxo muitas vezes é acompanhado de comprometimento da clearance do suco gástrico refluído (diminuição da salivação e comprometimento do peristaltismo).
A hipotensão EEI e responsável por 90% do refluxo em indivíduos normais ou indivíduos com DRGE.
FALSO
O RELAXAMENTO EEI e responsável por 90% do refluxo em indivíduos normais ou indivíduos com DRGE.
Outros mecanismos de incompetência da JEG são: hipotensão do EEI e distorção anatômica da junção.
A hipersecreçao ácida é, geralmente, um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.
FALSO
A hipersecreçao ácida é, geralmente, um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.
A hipersecreçao ácida é, geralmente, um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.