Gasometria Arterial Flashcards

1
Q

Qual a função da gasometria?

A

Avaliação da oxigenação, ventilação e do equilíbrio ácido-básico do paciente

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Q

Indicações? (4)

A
  • Monitoramento do paciente em VM
  • Monitorar pcientes com dçs graves
  • Parâmetros basais pré operatórios
  • Monitoramento de terapia eletrolítica
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Q

Do que depende o status do equilíbrio metabólico?

A
  • Mecanismos respiratórios (troca gasosa adequada e boa oxigenação tecidual)
  • Tamponamento renal
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4
Q

Parâmetros avaliados na gasometria?

A
  • pH
  • PaO2 (80-100)
  • PaCO2 (35-45)
  • HCO3 (22-26)
  • BE (+2 a -2)
  • SpO2 (
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5
Q

Em quanto tempo a amostra deve ser colocada em banho de gelo?

A

Menos de 30 minutos

  • Metabolismo em andamento > consumo de O2
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6
Q

Em quanto tempo deve ser feita a leitura da amostra?

A

Menos de uma hora

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7
Q

Consequências de bolha de ar na seringa ou vedação inadequada da agulha?

A

Aumento do PaO2

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8
Q

Consequências se excesso de heparina?

A
  • Heparina é ácida
    Redução de até 40% PaCO2
    Alteração do pH e PO2
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9
Q

Quais são os valores críticos de pH, PaCO2 e PaO2?

A
  • 7,08 - 7,53
  • 13,5 - 135,6
  • 10,8 - 352,8
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10
Q

Principais locais?

A
  • Radial, Braquial ou femoral
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11
Q

Condições locais que se deve evitar fazer gasometria?

A
  • Inflamação
  • Edema
  • Irritação
  • Fístula
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12
Q

Teste indicado para avaliação da perfusão da mão?

A

Teste de Allen

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13
Q

Como é feito o teste de Allen?

A
  • Compressão artéria radial e ulnar
  • Solicitar abrir e fechar a mão 8x
  • Interromper compressão de uma das artérias > visualizar coloração da mão (vermelha e não pálida)
  • Repetir com a outra artéria
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14
Q

Até quanto tempo espera-se que o flush (vermelhidão) ocorra na mão para que o teste seja positivo?

A
  • 15 segundos

- Indica circulação colateral adequada

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15
Q

Teste negativo? O que indica?

A
  • > 15 segundos para o flush
  • inabilidade da artéria ulnar em suprir adequadamente o sangue da mão
  • Não fazer gasometria nesse local
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16
Q

Qual a equação do equilíbrio químico ácido-básico?

A

CO2 + H2O <> H2CO3 <> H+ + HCO3

Aum CO2 = Aum H+

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17
Q

Fórmula do pH e interpretação?

A

pH = HCO3/CO2

^ HCO3 = ^ pH
^ CO2 = √ pH

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18
Q

Utilizando a fórmula do pH, o que acontece em caso de compensação de alterações?

A
  • Parâmetro oposto caminha para a mesma direção

Ex: ✓pH (acidose) = ✓ HCO3 (acidose)/✓ CO2 (alcalose)

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19
Q

Principais tampões do espaço extracelular e intracelular?

A
  • Bicarbonato e proteína

- Hemoglobina e fosfato

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20
Q

Mecanismos contra a alteração de pH?

A
  • Função renal: eliminação de H+ e reabsorção de HCO3
  • Curva de dissociação da hemoglobina
  • Ventilação: somente para controle de acidose metabólica
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21
Q

O que acontece com a curva de dissociação da Hemoglobina a depender do pH?

A
  • Acidose: curva para a direita > diminui afinidade

- Alcalose: curva para a esquerda > aumenta afinidade

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22
Q

Elementos que afetam a curva de dissociação da hb?

A
  • pH
  • Temperatura (menor: esquerda; maior: direita)
  • PCO2
  • 2,3DPG: difosfoglicerato (subproduto acidose lática) > menor: esquerda; maior: direita
  • Exercício físico: direita
  • Repouso: esquerda
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23
Q

Depressão respiratória (acidose respiratória) consegue controlar alcalose metabólica?

A

Não

24
Q

O que é o ânion gap?

A

Diferença entre cations rotineiramente medidos (Na) e ânions rotineiramente medidos (Cl + HCO3)
- Corresponde aos ânions não mensuráveis (principal componente: albumina)

AG = Na - (Cl + HCO3)
Normal: 12+-2

Hupoalbuminemia: corrigir AG pela fórmula de Figge > AG corrigido = AG + 2,5

25
Q

Prótons consomem as reservas de alcalis. Resultado?

A

Hopobicarbonatemia

26
Q

Resultado dos alcalis perdidos (consumidos pelos prótons)?

A

Substituídos por ânions ácidos (fosfato, cloreto, acetoacetato, …)
- Qualquer ácido (exceto um) pode substituir o ânion HCO3

27
Q

Qual o ácido não pode substituir o ânion HCO3?

A

HCl

28
Q

Ânion GAP baixo ou negativo?

A
  • Erro laboratorial
  • Superestimação/Subestimação
  • Hupoalbuminemia
  • intoxicação (brometo, lítio, iodeto)
  • Mieloma múltiplo
29
Q

Ânion gap na acidose por HCl?

A
  • AG normal (12+-2)
  • Efetua troca igual de HCO3 por Cl
  • Acidose hipercloremica com AG normal
30
Q

AG nas outras acidoses?

A

Aumentado

- Troca de HCO3 por ânions diversos do Cl

31
Q

Melhor uso da dosagem do AG?

A

Qualidade de dosagem laboratorial: não existe AG diminuído

32
Q

Valor normal e fórmula da osmolaridade?

A
  • 280-320

- Osm = 2Na + (Glicose/18) + (Ur/6)

33
Q

Reação do potássio a variações do pH?

A
  • Troca de H+ com K através dos espaços extra e intracelular
  • Acidose: sai K da célula, entra H+
  • Alcalose: entra K na célula, sai H+
34
Q

Limitação da gasometria venosa?

A
  • Não analisa a função respiratória
35
Q

Uso da gasometria venosa?

A
  • feita na a. pulmonar (sangue misto)
  • Medida do débito cardíaco: pO2 venosa baixa (diferença arteriovenosa grande) = alto consumo periférico devido ao baixo débito > situação ainda favorável para se reverter o choque
  • diferença arteriovenosa pequena: shunt sistêmico (agravamento das trocas teciduais)
36
Q

Nomograma utilizado para o diagnóstico diferencial de doenças respiratórias? O que avalia?

A
  • de West

- Ventilação (CO2)/Oxigenação (O2)

37
Q

O que ocorre na hipoventilação pura?

A
  • Aumento rápido do CO2 (até > 80) > vasodilatação cerebral e falência cardiorrespiratória
38
Q

Como é o aumento da pCO2 no DPOC?

A
  • Lento (max 75)
  • Excesso de O2 oferecido > quimiorreceptores aórticos e carotídeos (respondem a hipóxia acidose) controlam o drive respiratório > diminui a FR > aumento do pCO2 (mais de 80)
39
Q

pCO2 em pacientes com doença restritiva?

A
  • Normal: esses pacientes tem hiperventilação crônica
40
Q

pCO2 na SARA?

A
  • Diminuído: devido ao shunt pulmonar
41
Q

Causas de acidose respiratória aguda e crônica?

A
  • Aguda: lesões SNC, comprometimento anatômico ou funcional da caixa torácica (ossos e músculos)
  • Crônica: insuficiência respiratória crônica (pneumopatia crônica)
42
Q

Causas de alcalose respiratória aguda e crônica?

A
  • Aguda: estimulação do centro respiratório bulbar (encefalite, emoções, febre, infecções), hipoxemia, choque, pneumopatia aguda, atelectasia
  • Crônica: assistência ventilatória, lesões SNC, hepatopatia
43
Q

Como ocorre a acidose ou alcalose metabólica?

A
  • Adição/perda de ácido forte; ou

- Perda/adição de Bicarbonato

44
Q

Causas de acidose por adição de ácido forte (exógena ou endógena)?

A
  • Aguda exógena (infusão ou ingestão exagerada. Ex: AAS)
  • Aguda endógena: lática, diabética, Insuficiência renal aguda, jejum)
  • Crônica: IRC
45
Q

Causas de acidose metabólica por perda de BIC?

A
  • Aguda: diarréia

- Crônica: Acidose tubular renal, fístula pancreática

46
Q

Causas de alcalose metabólica por perda de ácido forte?

A
  • Aguda: vômitos

- Crônica: perda de potássio > diarréia crônica, corticóide, diurético)

47
Q

Causas de alcalose metabólica por ganho de bicarbonato?

A
  • Aguda exógena: infusão
  • Aguda endógena: estresse
  • Crônica: ingestão de antiácidos/bicarbonato
48
Q

Alterações no EAB no choque? Inicial e posterior

A
  • Inicial: taquipnéia > alcalose respiratória

- Progressão: acidose mista

49
Q

Alterações no EAB e conduta na PCR?

A
  • Acidose mista: falta de oxigenação tecidual + ausência de ventilação
  • Repor bicarbonato (é um doador de CO2 > deve-se hiperventilar para reduzir CO2)
50
Q

Alterações EAB na IRC?

A

Acidose metabólica por:

  • Adição de ácidos fortes (sulfúrico e fosfórico) decorrente da azotemia
  • Perda de bicarbonato pela acidose tubular renal
51
Q

Princípios básicos do tratamento dos distúrbios do EAB?

A
  • Tratar causa básica
  • Gasometria seriadas
  • Não confiar totalmente nos dados do laboratório
  • Não corrigir alterações rapidamente
  • Normalizar inicialmente o volume e perfusão tecidual
  • Não corrigir o pH, cálcio e potássio isolados
52
Q

Tratamento acidose respiratória?

A
  • Oxigenação e ventilação adequadas
  • Manter via aérea livre e tratar infecções
  • Não infundir bicarbonato de cara
53
Q

Tratamento da alcalose respiratória?

A
- Corrigir hiperventilação: 
# sedar pacientes ansiosos ou histéricos
  • Alterar padrões da ventilação mecânica
54
Q

Tratamento da SARA?

A
  • Problema da barreira alveolocapilar por edema pulmonar intersticial > redução da capacidade residual funcional e aumento do shunt
# Assistência respiratória + peep
# Edema pulmonar: restrição hídrica + diurético + albumina (fase inicial) 
# Opções: diálise, metilprednisona 
# Hipertensão pulmonar: nitroprussiato de sódio
55
Q

Tratamento acidose metabólica?

A

Bicarbonato

56
Q

Dose utilizada de bicarbonato?

A
  • 2mEq/kg + doses criteriosas adicionais

- Fórmula de Siggard Andersen: (0,03 x Kg x BE)/2 ou 3

57
Q

Tratamento da alcalose metabólica?

A
  • Cloreto de potássio + acetazolamida (inibe anidrase carbônica > aumenta excreção urinária de bicarbonato)