Fundamentos Flashcards

1
Q

Quais são as habilidades paliativas? (7)

A

1- Manejo dos sintomas
2- Manejo de fim de vida
3- Avalialiacao prognostica
4- Resolução de conflitos
5- Comunicação compassiva
6- Tomada de decisão
7- Gestão em cuidados paliativos

MMARCT e Gestao

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2
Q

Dor total

A

Sofrimento tem origem multidimensional: física, social, psíquica e espiritual

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3
Q

Cinco estágios do luto (Elisabeth Kübler Ross)

A

Negação, raiva, barganha, depressão, aceitação

(Nem sempre nessa ordem)

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4
Q

Pallium

A

Latim: manto ou capa (proteção)

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5
Q

Cuida do sofrimento humano relacionado a uma doença que ameaça a continuidade da vida

A

Cuidado paliativo

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6
Q

O foco do cuidado paliativo é somente no paciente (V/F)?

A

Falso.
Está também nos familiares e cuidadores, que sofrem conjuntamente com a pessoa que adoece.

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7
Q

Doença que ameaça a continuidade da vida

A

Qualquer etiologia (neurológica, infecciosa, cardiovascular…)
Ativa (causa problemas no momento)
Grave (debilitante ou que coloca a vida em risco)
Progressiva (piora ao longo do tempo)

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8
Q

Objetivos da revisão do termo “cuidado paliativo” pela OMS (4)

A

1- Desassociar a abordagem da ausência de tratamento curativo.
2- Englobar todas as doenças que ameaçam a continuidade da vida.
3- Incluir a família como objeto do cuidado.
4- Incluir crianças, ausentes nas definições anteriores.

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9
Q

Cunhou o termo Palliative Care

A

Balfour Mount, 1974

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10
Q

Qualidade de vida (intimamente relacionada ao conceito de dor total)

A

1- Percepção individual : bem-estar físico, emocional, social e espiritual.
2- Avaliação subjetiva da satisfação do indivíduo com a sua vida : objetivos, expectativas e necessidades

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11
Q

Cuidados paliativos são para pacientes fora de possibilidade terapêutica curativa (V/F)?

A

Falso.
Cuidados paliativos devem ser ofertados também para pacientes que estão realizando tratamentos curativos e doenças que ameaçam a continuidade da vida. Essa abordagem auxilia no controle de sintomas.

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12
Q

Ferramentas para avaliação do prognóstico (2)

A

1- SPICT-BR
2- NECPAL

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13
Q

Trajetórias típicas de doenças crônicas progressivas (3)

A

1- Câncer (curto período de declínio evidente - meses)
2- Falências orgânicas (limitações de longo prazo com episódios graves intermitentes - 2-5 anos)
3- Fragilidade ou demência (debilidade lenta e progressiva 6-8 anos)

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14
Q

SPICT-BR: Revisar o cuidado atual e planejar o cuidado para o futuro (5)

A

1- Planejar com antecedência se risco de perda cognitiva
2- Registre em prontuário, comunique e coordene o plano
3- Acordar objetivos do cuidado atual e futuro com pessoa e família
4- Tratamento atual e medicação otimizados
5- Considerar especialista se sintomas complexos/difícil manejo

PRATC

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15
Q

SPICT-BR: Indicadores gerais de piora da saúde

A

1- Sintomas persistentes apesar do tratamento otimizado
2- A pessoa ou família solicita cuidados paliativos ou foco na qualidade de vida.
3- Dependência de outros para cuidados pessoais
4- Perda de peso significativa nos últimos 3-6 meses e baixo IMC
5- Internações não programadas
5- Capacidade funcional ruim (cadeira/cama 50% do dia)

“SAD PIC-ture”

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16
Q

Quando abordar os cuidados paliativos?

A

No momento do diagnóstico de uma doença que ameaça a continuidade da vida, para que ele comece junto do tratamento modificador da doença.

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17
Q

Cuidados paliativos e fases dos cuidados com o doente e família. (4)

A

1- Fase aguda: sintomas descompensados, sofrimento com a notícia difícil.
2- Fase crônica: exacerbações e complicações do tratamento.
3- Terminalidade: cuidados hospice.
4- Fase ativa de morte: sintomas causados pelos processos que culminarão na morte do paciente. Luto da família

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18
Q

Fase da vida do paciente que antecede a morte, em que a doença se encontra avançada e há declínio funcional progressivo

A

Terminalidade (fim de vida).

Dura semanas a meses. Na literatura, últimos 6 meses

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19
Q

Período em que as alterações fisiológicas que vão culminar com a morte do paciente já estão se processando.

A

Fase ativa de morte.

Dura de algumas horas a poucos dias.

20
Q

“Hospice care”

A

Modelo de assistência em cuidados paliativos exclusivos realizada na fase de terminalidade da vida do paciente e que segue no período de luto da família, após a morte do paciente.

21
Q

Modalidades de cuidados paliativos (4)

A

1- Cuidados paliativos precoces
2- Cuidados paliativos complementares
3- Cuidados paliativos predominantes ou prioriários
4- Cuidados paliativos exclusivos

Atenção: não há consenso. Sempre descrever em prontuário o plano da modalidade definida.

22
Q

No cuidado paliativo exclusivo, não há mais terapia modificadora de doença, portanto o paciente não pode mais receber suportes invasivos (V/F?)

A

Falso.
Nesta fase não necessariamente há limitação de suporte invasivo, mas é possível que haja menor benefício dessas medidas.

23
Q

Nos Cuidados Hospice o paciente está em fase terminal, com menos de 6 meses de expectativa de vida e não está procurando medidas curativas ou retorno ao hospital (V/F?)

A

Verdadeiro.

No sistema norte-americano, o paciente deve abrir mão das terapias modificadoras de doença para receber o Hospice care.

24
Q

Abordagem específica para pacientes em terminalidade, buscando garantir uma vida com qualidade até os últimos dias e uma morte digna e sem sofrimento.

A

Cuidados de fim de vida.

25
Princípios dos cuidados paliativos (9)
1- Alívio da dor e de sintomas estressantes 2- Afirmam a vida e consideram a morte como um processo natural 3- Não pretendem prolongar nem antecipar a morte 4- Integram aspectos psicológicos e espirituais do cuidado 5- Ofertam um sistema de apoio para ajudarem a **viverem o mais ativamente possível** até a morte 6- Oferecerem um sistema de suporta para ajudar a família a lidar com a doença. 7- Usam uma abordagem de equipe para atender as necessidades dos pacientes e de suas famílias. 8- Melhoram a qualidade de vida e podem influenciar positivamente no curso da doença 9- São aplicáveis desde o início do curso da doença
26
Alem do alívio da dor, o que mais faz parte do gerenciamento de sintomas como princípio dos cuidados paliativos? (2)
1- Alívio de outros sintomas estressantes 2- Prevenção
27
Princípio dos cuidados paliativos que fala sobre a prevenção da distanásia e de eutanásia.
“Não pretendem prolongar e nem antecipar a morte”
28
Princípio que está relacionado ao conceito de dor total, reconhecendo que não há apenas sofrimento físico.
“Integram os aspectos psicológicos e espirituais do cuidado ao paciente”
29
Princípio que visa manter o paciente como protagonista da própria vida, vivendo a seu modo (respeitando seus valores) até o último dia.
Ofertam um **sistema de apoio** para ajudar os pacientes a **viverem o mais ativamente possível** até a morte
30
Envolve sensibilidade, compaixão e demonstra preocupação pelo indivíduo, em todos os seus aspectos (não somente de saúde), em uma abordagem sem julgamento.
Atitude cuidadora
31
Atitude para o cuidado: É necessário compromisso individual e da equipe com o cuidado do paciente.
Comprometimento
32
Atitudes para o cuidado: paciente é único e não deve ser categorizado conforme seus problemas de saúde - dois pacientes com a mesma condição não são iguais, pois suas características individuais influenciam o sofrimento que experienciam.
Consideração da individualidade
33
Atitudes de cuidado: aspectos étnicos, raciais e religiosos podem ter um efeito profundo no sofrimento do paciente.
Considerações culturais
34
Consentimento: o paciente precisa ser envolvido em qualquer decisão de início ou retirada de tratamento. Na maioria dos casos, **pacientes informados** adequadamente **aceitarão** as recomendaçoes realizadas pela equipe de saúde.
Consentimento
35
o paciente e a família devem ser incluídos na discussão do melhor local de cuidado; é importante considerar o domicílio como opção para o fim de vida, sempre que possível.
Escolha do local de atendimento
36
O cuidado: o tratamento deve ser sempre adequado ao estágio da doença, prognóstico e valores do paciente, balanceando intervenções técnicas e orientação humanitária aos pacientes. Ofertar tratamento fútil é antiético. Do que estamos falando?
Contexto clínico
37
Engloba o sofrimento emocional decorrente do contato com o adoecimento e com a finitude e se relaciona com o próprio medo do sofrimento e com experiências prévias de adoecimento.
Dimensão psíquica da dor
38
Dor social (5)
1- Perda de papel social 2- Perda do trabalho 3- Preocupações financeiras 4- Dependência 5- Futuro da família
39
Causas de dor física (3)
1- Doença 2- Tratamento 3- Comorbidades
40
Causas de dor psíquica
1- Ansiedade 2- Medo do sofrimento 3- Depressão 4- Experiências passadas de adoecimento
41
Conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade.
Diretrizes antecipadas de vontade
42
O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 2.217/2018) Princípios fundamentais XXII
Nas situações clínicas **irreversíveis e terminais**, o médico evitará a realização de **procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários** e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os **cuidados paliativos** apropriados
43
A retirada ou não progressão de tratamentos fúteis ou invasivos, incluindo nutrição e hidratação artificiais em casos de terminalidade é considerada eutanásia (V/F?)
Falso. É uma forma de ortotanásia.
44
Descrevem o que um paciente **deseja alcançar** durante o seu cuidado, **dada a sua situação clínica**. São **metas globais, clínicas e pessoais**, que serão determinadas através de um processo decisório que envolve o paciente/família e a equipe de saúde.
Objetivos do cuidado.
45
Descrevem o que um paciente **deseja alcançar** durante o seu cuidado, **dada a sua situação clínica**. São **metas globais, clínicas e pessoais**, que serão determinadas através de um processo decisório que envolve o paciente/família e a equipe de saúde.
Objetivos do cuidado.
46
Quando se traça os objetivos do cuidado, o próximo passo é definir **como** segui-lo através do…
Plano de cuidados
47
Modelo de decisão que permite o equilíbrio entre o princípio da beneficência e da autonomia
Decisão compartilhada