Fraturas de antebraço Flashcards

1
Q

Epidemiologia geral

A

1% de todas as fx
10x menos frequente que Fx Rd 1.35/10000
4/5 em crianças

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2
Q

Epidemiologia no adulto

A

63-91% em homens, principalmente <40a
13% Monteggia, 23% Galeazzi
11- 47% Fx Expostas (rádio isolado ou AB)
Fx tipo A (traço simples): 86,4%

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3
Q

Anatomia: biomecanica

A

Funciona como uma articulação

O rádio roda sobre a ulna

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4
Q

Anatomia: estruturas importantes

A

Proximal: cápsula e lig. Anular
Distal: cápsula, lig RU volar e dorsal e FCT(fibrocartilagem triangular)
Membrana interóssea

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5
Q

Membrana interóssea: ponto anatomico importante

A

Banda central responsável por 71% da estabilidade

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6
Q

músculos que fazem a união entre radio e ulna

A

Supinador, pronador quadrado e pronador redondo

Aproximam os ossos em caso de fratura

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7
Q

Desvio típico no rádio

A
diferença de forças entre o bíceps/supinador e pronador redondo
Fratura entre eles: grande supinação do fragmento proximal
Abaixo do PR: fragmento proximal com pouca supinação e neutro
Ver figura (slide 8 caveirao)
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8
Q

Mecanismo de trauma: energia do trauma

A

Necessário um grau significativo de energia (bem maior que no RD)
Trauma direto (mais comum)
Associado a acidente de trânsito ou agressão
Grande lesão de partes moles e taxa de exposição
FAF
Perda óssea, lesão NV
Queda
Lesão esportiva → menos comuns

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9
Q

Mecanismo de trauma: ulna

A

Fratura isolada da ulna por golpe direto
Fratura do cassetete (nightstick)
Mais estável que as demais, especialmente se <50% deslocamento e <10-8 graus angulação

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10
Q

Mecanismo de trauma: mecanica x traço de fratura

A

Bending - Fx mesmo segmento/Monteggia
Torcional - Fx diferentes segmentos + lesões ligamentares / Galeazzi/ Essex-Lopresti

Extensão punho + pronacao: Galeazzi

Hiperpronação: Monteggia BADO I
Hipersupinação + hiperextensão do cotovelo: Monteggia BADO II

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11
Q

LESÕES ASSOCIADAS

A

Mais comum ortopédica são as lesões do MS ipsilateral.

Mais comum não ortopédica TCE e lesão nervo periférico.

Podem ocorrer lesões do MR e Tendão bíceps

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12
Q

Definição fx MONTEGGIA

A

Fx ulna proximal + Lux cabeça rádio
Lesa a mb interossea da Fx para proximal
Desvio da cabeça é no mesmo sentido do ápice da deformidade da Fx ulnar

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13
Q

Epidemio e ex fisico monteggia

A

1- 2% das fx de AB (ou 13%)

Dor no cotovelo, bloqueio de flexão e prono-supinação

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14
Q

MONTEGGIA lesoes associadas

A

17% com lesão do interósseo posterior
Raramente pode interpor e impedir redução (abrir e explorar)
Grande maioria recupera espontâneo (explorar após 8-16 semanas)

Associado com lesões mais graves
-> tríade terrível
Dificuldades redução → interposição Lig.Anular

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15
Q

GALEAZZI: epidemio + definição

A

Até 7% das fraturas do AB (ou 23%)

Fx rádio (normalmente na junção 1/3 médio e distal )+ Lux ARUD

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16
Q

GALEAZZI: mecanismo trauma e lesao associada

A

ANTEBRAÇO PRONADO + CARGA AXIAL

Lesão da FCT/Lesão 5o e 6o compart. Extensor.

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17
Q

GALEAZZI: achados sugestivos lesão ARUD

A

Fx da base do estilóide da ulna
Aumento do espaço entre radio e ulna no AP
Deslocamento do rádio em relação a ulna no perfil
Encurtamento relativo do rádio >5mm

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18
Q

ESSEX-LOPRESTI

A
Complexa e rara
Dissociação R-U
Queda mão espalmada
Migração proximal do rádio
Lesão da RUD e MI
Normalmente associada a fx da cabeça do rádio
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19
Q

Exames de imagem

A

Radiografia AP e Lateral
Sempre incluir cotovelo e punho
RNM- Lesões da FCT
TAC - PSA

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20
Q

Regra de McLaughlin

A

Linha pela diáfise e cabeça do rádio sempre passa no centro do capítulo
Caveirao slide 16

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21
Q

Classificações

A

AO
Bado- monteggia
EDWARDS-JUPITER- Essex-lopresti

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22
Q

Classificação AO

A

2R2/2U2
A- SIMPLES
B-CUNHA
C-MULTIFRAGMENTADO

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23
Q

Classificação AO: 2R2A/2U2A

A

A1 ESPIRAL
A2 OBLIQUA
A3 TRANVERSA

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24
Q

Classificação AO: 2R2B/2U2B

A

B2 CUNHA INTEGRA

B3 CUNHA FRAGMENTADA

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25
Q

Classificação AO: 2R2C/2U2C

A

C2 SEGMENTO INTACTO

C3 SEGMENTO FRAGMENTADO

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26
Q

Classificação BADO

A

MONTEGGIA

I-IV

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27
Q

BADO I

A

Tipo I: desvio anterior (mais comum crianças)

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28
Q

BADO II

A

Tipo II: desvio posterior ou posterolateral (mais comum adultos - 80%)
associada a piores resultados
Fratura da cabeça do rádio e coronóide
Mais complexa, afetando a estabilidade

TEM UMA SUBCLASSIFICAÇÃO

29
Q

BADO III

A

Tipo III: desvio lateral ou anterolateral (quase exclusivo de crianças)

30
Q

BADO IV

A

Tipo IV: anterior com Fx rádio no mesmo nível (exclusivo de adultos)
Maior incidencia de sinostose

31
Q

Bado II: SUBCLASSIFICAÇÃO

A

A: FX MT PROXIMAL ATRAVÉS DO CORONOIDE
B: JUNÇÃO METAFISE-DIAFISE DA ULNA
C: DIAFISARIA
D: FRATURA COMPLEXA DO OLÉCRNO ATE DIAFISE

32
Q

GALEAZZI: CLASSIFICAÇÃO

A

TIPO 1: fratura do rádio até 7,5cm da superfície articular do rádio distal (maior chance de instabilidade da ARUD)
TIPO 2: Fx do radio mais de 7,5cm proximal a ARUD

33
Q

GALEAZZI: DIFICULDADES NA REDUÇÃO

A

Interposição extensor ulnar carpo e/ou extensor dedo mínimo podem impedir redução anatômica da ARUD.

34
Q

CLASSIFICAÇÃO EDWARDS-JUPITER

A
ESSEX-LOPRESTI
EDWARDS-JUPITER
TIPO 1: Fx CR com desvio
TIPO 2: Fx CR cominuida
TIPO 3: Fx antiga com migração proximal do rádio irredutível
35
Q

TTO CONSERVADOR

A

SOMENTE Fratura isolada da ulna se
Desvio < 50%
Angulação < 10˚

36
Q

TTO CIRURGICO: qual implante?

A
RAFI COM PLACA E PARAFUSOS (ouro)
PINAGEM PERCUTÂNEA (FK)- NÃO FAZ
HASTE IM
FIXADOR EXTERNO
ENXERTO
37
Q

RAFI COM PLACA E PARAFUSO

A

6 corticais cada lado
FRATURA EXPOSTA
QUAL PRIMEIRO? O menos cominuido
Se ambos ruins, rádio 1o

38
Q

HASTE IM

A

Atualmente para PSA/pode na aguda

39
Q

FIXADOR EXTERNO

A

Apenas se perda óssea / partes moles

Colocar na ulna

40
Q

ENXERTO

A

Se perda cortical > 1/3

Não colocar no espaço interósseo

41
Q

TTo cirurgico: monteggia particularidades

A
Após fixação da ulna geralmentea CR reduz
Conferir estabilidade
Não reduziu
Interposição do ligamento anular
Redução aberta com acesso de Kocher
42
Q

TTo cirurgico: galeazzi particularidades

A
RAFI rádio
Confere aRUD
Fixa com 2 FK  da ulna para o rádio com AB
 em supinação por 6 semanas
Ou fixação do estilóide da ulna
43
Q

TTo cirurgico: galeazzi

Complicação mais comum

A

lesão nervosa (n. radial)

44
Q

TTo cirurgico: Essex-Lopresti particularidades

A

RAFI ou prótese na CR
Abordar todas as lesão simultaneas – fx diafise rádio (RAFI), lesões ligamentares do cotovelo…

Se instável, FK.

Redução aberta CR se necessário.

45
Q

TTo cirurgico: Essex-Lopresti pos op

A

Se ARUD estável, imobilizar em supinação por 3 semanas

46
Q

TTo cirurgico: Essex-Lopresti casos tardios

A

Encurtamento da ulna ou Sauve-Kapandji

47
Q

Acessos cirúrgicos

A

Henry

thompson

48
Q

Acesso de Henry: prós e contras

A

Melhor cobertura dos tecidos moles
Contorno osso plano
Menor irritacão – RMS
Dificuldade nas lesão proximais

49
Q

Acesso de Henry: plano do acesso

A

Entre braquiorradial e pronador redondo depois entre braquiorradial e FRC

50
Q

Acesso de Henry: afastamentos importantes

A

Art. Radial afastada p/ medial

51
Q

Acesso de Henry: localização fratura x posição AB

A

1/3 proximal – fazer em supinação, descolar musc. Supinados

1/3 médio – fazer em pronação, descolar pronador redondo

52
Q

Acesso de Henry: passo a passo-incisão

A

incisão volar entre

53
Q

Acesso de Thompson: prós e contras

A
Pior cobertura de tecidos moles
Curvatura do osso – modelagem da placa
Maior irritaçao e sofrimento de pele
Exposição proximal e distal mais difícil
Melho para 1/3 médio e proximal
54
Q

Acesso de thompson: plano do acesso

A

Entre ERCC e ECD depois entre ERCC e ELP

55
Q

Acesso de thompson: risco de lesão

A

iatrogênica do nervo interósseo posterior

56
Q

HIM Bloqueada

aspectos

A

Para o bloqueios

  • radio proximal: 2,5cm
  • radio distal: 4 cm
  • ulna próxima: 2,5cm
  • ulna distal:2,5cm

CI: Canal estreito: < 3 cm
Complic: falha na reducao
dificuldade na exploração neurovascular

57
Q

COMPLICAÇÕES

A
SD COMPARTIMENTAL
LESÃO NEUROVASCULAR
INFECÇÃO- raro 
RETARDO CONSOLIDAÇÃO / PSA
REFRATURA
SINOSTOSE RADIO-ULNAR
58
Q

SD COMPARTIMENTAL

A

Raro
Fator de risco: lesão por esmagamento / lesões de alta energia
FAF em antebraço – 10% de sd. Compartimental
Maior risco – fratura do 1/3 proximal

Normalmente acesso volar com liberação do túnel do carpo é suficiente; acesso dorsal s/n
Mais comum músculo flexor profundo dos dedos e flexor longo do polegar

59
Q

LESÃO NEUROVASCULAR

A

Lesão isolada da art. Radial ou Ulnar – não faz nada
N. Interósseo posterior -> mais comumente lesado
Especialmente nas fraturas de Monteggia
Maioria – neuropraxia
Lesão iatrogênica
N. interósseo posterior
Ramo superficial do n. radial – durante afastamento do braquiorradial p/ lateral

60
Q

RETARDO CONSOLIDAÇÃO / PSA

A

Falta estabilidade
Comprometimento vascularização
<2% na RAFI

61
Q

PSA tto

A

Ulna e rádio: ressecar focos de PSA e fixar (encurtamento máximo 4cm)
Rádio ou ulna somente: enxerto é preferivel que encurtar o osso íntegro

62
Q

refratura

A

RMS = até 30% de refratura
Fatores de risco: lesão de alta energia / esmagamento, fratura exposta, falha na redução ou compressão, radiolucência persistente no local fraturado
Ou no traço ou na trajetória do parafuso tardiamente

RMS eletiva no paciente assintomático é contra-indicada
Realizar apenas se sintomas, no mínimo 18 meses após fixação inicial

63
Q

SINOSTOSE RADIO-ULNAR: geral

A
2-9% após RAFI
\+ comum: fratura dos 2 ossos no terço proximal ou fx mesmo nível
Na Monteggia – Bado 4
Mas pode ocorrer em qualquer uma
Recorrência: 30%
64
Q

SINOSTOSE RADIO-ULNAR

fator de risco

A
Trauma de alta energia com fratura exposta (causa mais comum)
Infecção
Politrauma com TCE
Atraso no tratamento cirúrgico 
1 acesso para os 2 ossos
Parafusos atravessando córtex oposto no espaço interósseo
Fx cabeça do rádio
Fragmentos ósseos no espaço interósseo
65
Q

SINOSTOSE RADIO-ULNAR

A

Classificação Vince Miller
Distal
1/3 médio/diafise – mais comuns/melhores resultados
1/3 proximal

66
Q

Nas lesões de GALEAZZI persistindo instabilidade dorsal da articulação rádio ulnar distal após a fixação da fratura do rádio o antebraço deverá ser imobilizado em supinação.

Certo x errado

A

certo

67
Q

Nas fraturas dos ossos do antebraço, é indicada a utilização de enxerto ósseo quando o contato cortical for inferior a 60%.

( ) Certo ( ) Errado

A

Certo

68
Q

Na fratura dos ossos do antebraço por projétil de arma de fogo, a ocorrência de síndrome compartimental é significativamente associada

a) ao grau de desvio da fratura.
b) à localização anatômica da fratura.
c) ao grau de fragmentação da fratura.
d) à presença de fragmentos metálicos livres

A

B

69
Q

Em relação à força de pronação do antebraço, a força de supinação é aproximadamente

a) 15% maior.
b) 15% menor.
c) 50% maior.
d) 50% menor.

A

A