Fórcipes Flashcards
Funções do Fórcipe (3)
- Apreender a cabeça do feto (preensão ou pegada)
- Rotação (se necessário)
- Tração
Pegada ideal do Fórcipe
Biparietomalomentoniana
Tipos de Fórcipe e indicações de cada (3)
- Simpson: todas as variedades, exceto as transversas
- Kielland: Variedade transversa, rotações amplas e correção dos assinclitismos
- Piper: cabeça derradeira na apresentação pélvica. “P” =piper=pélvica
Condições de Praticabilidade do Fórcipe (10)
1. Cabeça insinuada ( ao nível ou abaixo do nível das
espinhas ciáticas - plano “0” de De Lee)
2. Dilatação total
3. Membranas rotas
4. Diagnóstico preciso da variedade de
posição
5. Avaliação do tipo pélvico
6. Proporcionalidade exata
7. Canal do parto sem obstáculos
8. Reto e bexiga vazios
9. Feto vivo ou morte recente que permita
preensão da cabeça
10. Operador habilitado e Obediência à técnica
de aplicação
Os fórcipes altos (não insinuadas) estão proscritos
da prática obstétrica atual
VERDADEIRO
Na prática clínica o fórcipe mais aplicado é o
Simpson.
VERDADEIRO
O que verificar antes da aplicação do Fórcipe (4)
- Posição de Litotomia – a nádega deve
ultrapassar ligeiramente a mesa ginecológica. - Cuidados de assepsia e antissepsia da
vulva, do períneo e da vagina. - Analgesia peridural ou bloqueio bilateral
dos pudendos. - Cateterismo vesical para esvaziamento
da bexiga.
Nas variedades de posição diretas
(OP e OS), a primeira colher a
ser aplicada é a colher esquerda.
VERDADEIRO
Técnica geral de aplicação do fórcipe
de Simpson baixo e de desprendimento
(12)
1) Apresentação do fórcipe à vulva, na posição em que irá ficar após aplicado
2) Escolha da primeira colher que, neste caso, será a esquerda
3) Introdução de 2 dedos-guia da mão direita na vagina (indicador e médio), na região da chanfradura sacrociática esquerda, de forma que a face dorsal da mão fique voltada para essa chanfradura e a palmar para a eminência ileopectínea direita
**4**) Aplicação da primeira colher, apoiando o polegar direito sobre o jumélio posterior da colher esquerda (cotovelo da colher), o qual servirá para impulsionar o instrumento. A mão externa, que segura o cabo, não deve exercer qualquer força: toda movimentação deverá ser feita com a mão e os dedos que servem como guia
- *5**) Aplicação da segunda colher, de forma semelhante à primeira colher, após se trocarem as mãos que seguram o instrumento e servem como guia.
- *6**) Articulação do fórcipe em direção à pequena fontanela
7) Verificação da pegada: a pequena fontanela se localiza a um dedo transverso acima do plano transversal dos pedículos; a sutura sagital se encontra equidistante e perpendicular ao plano transverso dos pedículos; e não é possível introduzir mais que a polpa digital entre a cabeça fetal e a cauda da fenestra
8) Realização de episiotomia (pode ser feita nesse momento, ou antes da aplicação do
fórcipe).
9) Tração do fórcipe durante contração uterina.
10) Elevação gradual dos cabos, até deflexão da cabeça fetal, quando a pequena fontanela se apóia sob o ângulo subpúbico
11) Retirada do instrumento na ordem inversa da aplicação, ou seja, primeiro o direito e depois o esquerdo.
12) Revisão do canal do parto e do colo uterino
após o secundamento
Complicações Maternas do Fórcipe
- Lacerações de vulva, vagina e de reto
- Prolongamento da episiotomia
- Laceração uterina
- Lesão do reto e bexiga
- Aumento da perda sanguínea
- Infecção
- Hematomas
- Fratura do cóccix
Complicações Fetais do Fórcipe
- Cefaloematoma
- Dano cerebral e hemorragia intracraniana
- Depressão geral e asfixia
- Marca e/ou escoriações e/ou lacerações faciais
- Compressões oculares
- Paralisia do nervo facial e/ou do hipoglosso
- Sequela neurológica tardia
- Paralisia braquial
- Fratura do crânio