Fluidos, Fluido-Responsividade e Fluido-Tolerância - 03/24 Flashcards

1
Q

Curva de Frank Starling

A
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2
Q

Relação consumo x oferta de O2

A
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3
Q

Qual é a definição de fluido-responsividade?

A

Elevação do débito cardíaco em 10 a 15% após a expansão volêmica

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4
Q

Interação cardiopulmonar em pacientes em VM

A
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5
Q

Quais são os métodos utilizados para avaliação de fluido-responsividade (baseados na interação cardiopulmonar)? (4)

A
  • Variação da pressão de pulso (Delta-PP);
  • Variação do volume sistólico (VVS);
  • Tidal Volume Challenge (TVC);
  • Variação da veia cava inferior.
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6
Q

Definição: Pressão de Pulso?

A

PP = PAS - PAD

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7
Q

Como calcular a Variação de pressão de pulso (Delta-PP)?

A

Pressão de pulso máxima (pressão no final da inspiração) e a pressão de pulso mínima (pressão durante a expiração).

Paciente tem que estar com PAI.

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8
Q

Qual o valor de Delta-PP para considerar o paciente fluido-responsivo?

A

Delta-PP > 13%
(Sensibilidade de 88% e especificidade de 89%)

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9
Q

Como obter o resultado de Variação do Volume Sistólico?

A

Através de monitores específicos (por exemplo Vigileo™ e VolumeView™) que calculam o volume sistólico continuamente durante o ciclo respiratório a partir da pressão arterial invasiva. Considera-se o paciente fluido-responsivo quando a VVS é maior do que 13%.

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10
Q

Quais são os pré-requisitos para que possamos utilizar a VVS e a VPP?

A
  • Ventilação mecânica com volume corrente de 8 mL/kg (há uma redução da acurácia com volumes menores ou maiores).
  • Frequência respiratória < 35 incursões por minuto
  • Sem arritmias
  • Sem hipertensão intra-abdominal
  • Sem disfunção de ventrículo direito
  • Tórax fechado (sem drenos ou trauma)
  • Adequação da curva arterial.
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11
Q

Como calcular o Tidal Volume Challenge (TVC)?

A

É comum utilizar ventilação mecânica com volume corrente menor que 8 mL/kg, principalmente em pacientes com doenças pulmonares. Estes volumes reduzidos diminuem a acurácia da VPP e VVS. O TVC é um método que tenta evitar esse problema.

O TVC consiste em aferir a VPP ou VVS com volume corrente de 6 mL/kg e aumentar o volume corrente para 8 mL/kg por um minuto e realizar uma nova aferição do VPP ou VVS. Esse aumento de volume corrente causa aumento de pressão intra-torácica, o que promoverá mudanças significativas no VPP e VVS se o paciente for fluido-responsivo. Um aumento ≥ 3,5% para VPP e ≥ 2,5% para VVS é considerado relevante e indica fluido-responsividade

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12
Q

Como funciona a análise da Variação da veia cava inferior?

A

A avaliação ultrassonográfica da veia cava inferior reflete o que está acontecendo com a pressão venosa central (PVC) do paciente.

Para uma avaliação adequada o paciente não pode ter esforço respiratório, pressão intra-abdominal elevada ou disfunção de ventrículo direito.

Em pacientes em ventilação espontânea, a acurácia de variações da veia cava inferior com a respiração é menor. Este não é um bom marcador de fluido-responsividade.

A PVC e a veia cava inferior não parecem ter uma boa acurácia em predizer fluido-responsividade de forma geral.

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13
Q

Como fazer o Passive Leg Raising?

A

Um parâmetro deve ser aferido antes e após o PLR para avaliar se a variação dos valores sugere fluido-responsividade. Os parâmetros utilizados podem ser estimativas do débito cardíaco (ecocardiografia com VTI ou monitores como Vigileo™ e VolumeView™) ou a VPP. Em casos de avaliação do débito cardíaco, uma variação de 10 a 15% antes e depois do PLR indica fluido-responsividade[22]. Já na VPP, uma redução de 3% ou mais antes e após o PLR também está associada a fluido-responsividade.

Sinais vitais como frequência cardíaca e pressão arterial não devem ser utilizados como parâmetros de resposta. Mobilizar o paciente pode alterar estes parâmetros mesmo que ele não seja fluido-responsivo.

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14
Q

Fluxograma para avaliação da fluido-responsividade

A
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15
Q

O que é o VExUS (venous excess ultrassound)?

A

É um protocolo de ultrassom à beira leito que quantifica a congestão venosa medindo o diâmetro da veia cava inferior e o fluxo ao Doppler das veias hepáticas, veia porta e veias intrarrenais.

O VExUS deve ser empregado como um adjuvante na análise de congestão e fluido-tolerância do paciente crítico. Pode ser utilizado tanto para o diagnóstico de congestão venosa quanto para o acompanhamento da “des-ressuscitação” do paciente com balanço hídrico acumulado positivo (ver “fases da fluidoterapia” abaixo).

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16
Q

Quais são os limitantes do uso do VExUS?

A

As situações a seguir limitam o uso do VExUS por alterarem o Doppler por motivos diferentes de hipervolemia:

Hipertensão abdominal
Cirrose e trombose portal
Doença renal crônica
Insuficiência tricúspide e disfunção de ventrículo direito
Pericardite constritiva

17
Q

Fases da fluidoterapia

A
18
Q

Características dos cristaloides

A