Fitossanidade Flashcards

1
Q

Área em relação à qual uma análise de risco de pragas é realizada.

A

Área da ARP

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2
Q

Processo de avaliação biológica ou outra evidência científica e econômica para determinar se um organismo é uma praga, se ela deve ser regulamentada, e a intensidade de quaisquer
medidas fitossanitárias a serem adotadas contra ela. Ponto de extrema importância. Um país tem o direito de adotar e manter as medidas que julgar serem necessárias, desde que essas medidas sejam baseadas em critérios científicos ou em padrões internacionais e não discriminatórias.

A

Análise de risco de pragas (ARP):

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3
Q

Integração de diferentes medidas de manejo de risco, pelo menos duas das quais atuam independentemente, e que cumulativamente atingem o nível apropriado de proteção contra pragas regulamentadas. Tem como objetivo, reduzir o potencial de inóculo visando à proteção de áreas ainda
sem ocorrência da praga; permitir o trânsito, para outras UFs, com ocorrência da praga; e permitir a exportação de produtos oriundos de áreas com ocorrência da praga para países que reconheçam o SMR
como medida fitossanitária.

A

Sistema de mitigação de risco (SMR)

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4
Q

SINTOMAS.
-Não implicam necessariamente na morte celular, mas sim em alterações no desenvolvimento ou crescimento dos órgãos da planta, resultando em deformações.

A

Sintomas Plásticos

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5
Q

Dada a importância do milho como alimento e commodity no Brasil, a prevenção da entrada dessa bactéria é crucial para proteger a produção nacional de milho. É uma bactéria originária da América e afeta o milho, principalmente o milho doce, causando uma murcha conhecida como a doença de Stewartii.

A

Pantoea stewartii

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6
Q

Pragas de importância econômica potencial, já presentes no país, porém apresentando disseminação localizada e submetidas a programa oficial de controle - A2.

A

Praga quarentenária presente (PQP)

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7
Q

Prejuízos que poderiam acontecer na ausência de medidas de controle.

A

Dano Potencial:

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8
Q

O…caracterizado pela falta de pigmentação, é um sintoma plástico que indica uma anomalia no desenvolvimento da planta, geralmente prejudicando a saúde e a produtividade.Ele por exemplo, é a falta de pigmentação que deveria estar presente; estiolamento refere-se ao crescimento excessivamente alongado de plantas em condições de baixa luminosidade.

A

albinismo

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9
Q

Uma área, quer seja toda a área de um país, parte de um país, ou a totalidade ou partes de diversos países, conforme identificado pelas autoridades competentes, nas quais uma praga específica ocorre em baixos níveis e que está sujeita a medidas efetivas de vigilância, controle ou erradicação.

A

Área de baixa prevalência de pragas:

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10
Q

Utiliza-se organismos vivos, como predadores, parasitas ou fitopatógenos, para controlar as populações de pragas. (inimigos naturais).

A

Controle biológico:

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11
Q

Inclui métodos como a remoção manual de plantas invasoras (ervas daninhas), armadilhas para insetos, barreiras físicas e outros métodos que não envolvem o uso de produtos químicos.

A

Controle físico e mecânico

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12
Q

incluem tanto pragas quarentenárias como não quarentenárias regulamentadas, ambas sujeitas a medidas fitossanitárias específicas.

A

Pragas regulamentadas

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13
Q

é a identificação da doença e seu agente causal baseada em sintomas, sinais e condições ambientais.

A

Diagnose

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14
Q

Momento em que o fitopatógeno invade e estabelece-se no tecido da planta, iniciando o desenvolvimento da doença. Medidas de proteção são aplicadas para evitar a infecção, enquanto a imunização pode ser usada para fortalecer a planta contra a invasão do fitopatógeno e sua subsequente colonização.

A

Infecção:

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15
Q

Embora o termo…seja mais comumente associado à saúde humana e animal, em fitopatologia, ele pode ser comparado ao uso de variedades de plantas resistentes ou tolerantes a doenças, que reduzem a suscetibilidade das plantas.

A

“imunização”

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16
Q

Pragas não presentes no país - A1.

A

Praga quarentenária ausente (PQA)

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17
Q

O ciclo da doença pode ser dividido em 5 etapas:

A

infecção, colonização, reprodução, disseminação e
sobrevivência.

A infecção diz respeito aos primeiros momentos de contato do esporo com a planta e vai
até o seu estabelecimento como parasita. A colonização é a etapa em que o patógeno consegue avançar no tecido vegetal e tornam-se visíveis os sintomas. Na fase de reprodução o patógeno produz novos esporos, que podem ser de um ou mais tipos dependendo da doença. A
disseminação diz respeito a como os esporos são dispersos no ambiente e a sobrevivência refere-se ao que ocorre com o patógeno em condições
climáticas adversas ou falta do hospedeiro.

18
Q

triângulo da doença:

A

-Patógeno/Fitopatógeno
-Planta Hospedeira
-Ambiente

19
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS

A

-Exclusão
-Erradicação
-Imunização
-Proteção
-Terapia
-Evasão
-Regulação

20
Q

Qual fator do triângulo será
influenciado pela aplicação
de cada princípio do trinagulo
-patogeno:
-hospedeiro:
-ambiente:

A

-exclusao e erradicacao
-protecao, imunizacao e terapida
-evasao e regulacao

21
Q

Os sintomas necróticos ou necroses são caracterizados pela degeneração do conteúdo
celular, levando à morte de células, tecidos e órgãos. São exemplos:

A

-Amarelecimento;
-Encharcamento
-Murcha;
-Cancro
-Crestamento
-requeima
-Damping-off;
-Escaldadura;
-Estria;
-Gomose;
-Mancha;
-Morte de ponteiros;
-Mumificação;
-Perfuração;
-Podridão;
-Pústula;
-Seca.

22
Q

Os sintomas plásticos incluem anomalias de crescimento e desenvolvimento (multiplicação e diferenciação celular), podendo incluir alterações
de subdesenvolvimento (sintomas hipoplásticos)
ou de superdesenvolvimento (sintomas hiperplásticos). São exemplos:

A
  • Albinismo;
    -Clorose;
    -Estiolamento;
    -Enfezamento;
    -Mosaico;
    -Roseta;
    -Bronzeamento;
    -Enação
    -Encarquilhamento;
    -Epinastia;
    -Fasciação;
    -Galha;
    -Superbrotamento;
    -Verrugose.
23
Q

Os patógenos de plantas podem ser….conforme adquirem seus nutrientes
de tecidos vivos ou mortos dos hospedeiros, respectivamente

A

biotróficos ou necrotróficos

24
Q

correspondem à maioria dos fungos e bactérias. São
parasitas NAO obrigatórios, podendo se desenvolver também em matéria orgânica morta (saprófitas). Esses organismos geralmente secretam enzimas extracelulares (junto a
toxinas ou não) que levam à desintegração e degradação das células, absorvendo os
nutrientes assim liberados. Esses patógenos em geral têm uma amplitude maior de
hospedeiros. Como sobrevivem nos restos de cultura, não são totalmente controlados pela prática de rotação de culturas. Provocam lesões nas folhas ou outros órgãos pela destruição dos tecidos, o que facilita a sua detecção pela demonstração de sintomas de infecção (lesões necróticas) desde o princípio da infecção.

A
  • Patógenos necrotróficos
25
Q

são parasitas obrigatórios, como os vírus, nematoides e
alguns fungos e bactérias. Sobrevivem apenas em hospedeiros vivos, não sendo, por isso, cultiváveis em meio de cultura. Não matam as células para absorverem os nutrientes,
estabelecendo com os hospedeiros um contato íntimo para a absorção de nutrientes.
Esses patógenos em geral são bastante específicos quanto aos seus hospedeiros. No caso
de fungos biotróficos, são produzidas estruturas especializadas, os haustórios, que empurram as membranas celulares e promovem contato entre a célula fúngica e o
citoplasma vegetal. Para esses fungos, o nível de controle é baixo, pois a ocorrência de
sinas nas folhas se dá ao término do seu ciclo de vida, quando o patógeno já se encontra na fase reprodutiva. São controlados com bastante eficiência pela rotação de culturas.

A
  • Patógenos biotróficos
26
Q

As doenças podem apresentar ciclo primário e secundário, de forma que são classificadas em
doenças monocíclicas ou doenças policíclicas:
-corresponde à série de eventos desde o primeiro contato do patógeno com o hospedeiro até a morte dos tecidos da lesão. Inicia-se a partir das estruturas de sobrevivência do patógeno.

A
  • Ciclo primário: o ciclo primário ou monociclo ou ciclo de infecção
27
Q

As doenças podem apresentar ciclo primário e secundário, de forma que são classificadas em
doenças monocíclicas ou doenças policíclicas:
-representa a sobreposição de ciclos de infecção, com desenvolvimento de várias gerações do patógeno. Inicia-se após a infecção.

A
  • Ciclo secundário: o ciclo secundário ou policiclo ou epidemia
28
Q

As doenças podem apresentar ciclo primário e secundário, de forma que são classificadas em
doenças monocíclicas ou doenças policíclicas:
-o patógeno tem apenas um ciclo de vida durante o ciclo de vida do hospedeiro. Os esporos formados durante um ciclo permanecem no solo e irão constituir o inóculo primário
da estação seguinte. Doenças monocíclicas são causadas, por exemplo, por fungos necrotróficos que têm
estruturas de resistência (como o mofo-branco causado por Sclerotinia sclerotiorum), pela maioria dos fungos de solo e pelos carvões. Nessas doenças, a severidade da infestação vai aumentando ano a ano.

A
  • Doença monocíclica
29
Q

As doenças podem apresentar ciclo primário e secundário, de forma que são classificadas em
doenças monocíclicas ou doenças policíclicas:
-a maioria das doenças apresenta mais de uma geração do patógeno por estação
de crescimento, ou seja, têm ciclo primário e secundário. A severidade da infestação aumenta durante a SAFRA ou estação de crescimento. É o caso da maioria dos patógenos e tem potencial de causar grandes epidemias. Para fungos, o inóculo primário geralmente é constituído por esporos produzidos sexuadamente ou por outras formas de resistência, como escleródios; enquanto o inóculo secundário é constituído por
esporos produzidos assexuadamente. Doenças foliares policíclicas podem ter uma taxa de aumento diário
de infecção de 10 a 50% (porcentagem de aumento de plantas afetadas por dia)

A
  • Doença policíclica
30
Q

Os…são as alterações detectáveis do hospedeiro após a infecção, enquanto os…são estruturas perceptíveis do patógeno (como micélio e
estruturas que produzem os esporos)

A
  • sintomas
  • sinais
31
Q

Avaliação de doenças de plantas
● Métodos diretos: se baseiam na avaliação dos sintomas provocados nas plantas e dos sinais dos agentes fitopatogênicos, empregando parâmetros quantitativos como incidência e severidade.
……indica a proporção de plantas ou órgãos (folhas, frutos, ramos) com sintomas
ou sinais da doença em uma amostra ou população. Essa determinação é em geral simples de ser feita, já que depende apenas da contagem dos indivíduos ou órgãos afetados. E um parâmetro pouco preciso para avaliação de doenças foliares, sendo especialmente indicada para acompanhamento de doenças que afetam a planta toda (infecções sistêmicas, patógenos de solo) ou quando uma única infecção já impede a comercialização do produto, como podridões em frutos

A
  • Incidência
32
Q

Avaliação de doenças de plantas
● Métodos diretos: se baseiam na avaliação dos sintomas provocados nas plantas e dos sinais dos agentes fitopatogênicos, empregando parâmetros quantitativos como incidência e severidade.
…..indica a proporção da área foliar ou de determinado órgão afetada pela doença. Enquanto a incidência avalia a presença ou não da doença, a severidade indica a sua extensão. Pode ser avaliada por meio de escalas descritivas (tabelas) e escalas
diagramáticas (figuras) específicas para cada cultura e doença, programas de processamento de imagens e até mesmo sensoriamento remoto. A obtenção desse parâmetro é mais trabalhosa que a avaliação da incidência, além de estar sujeita à subjetividade e experiência do avaliador, porém é a
medida mais apropriada para avaliação de doenças foliares.

A
  • Severidade
33
Q

Os sintomas morfológicos podem ser necróticos ou plásticos, dependendo das modificações que os órgãos afetados sofrem.
….são caracterizados pela degeneração do conteúdo celular, levando à morte de células, tecidos e órgãos. Quando os sintomas se desenvolvem ANTES da morte da célula, eles são ditos plesionecróticos. Quando se expressam DEPOIS da morte celular são denominados holonecróticos, sendo comumente os sintomas mais evidentes.
….incluem anomalias de crescimento e desenvolvimento (multiplicação e diferenciação celular), podendo incluir alterações de subdesenvolvimento (sintomas hipoplásticos) ou de
superdesenvolvimento (sintomas hiperplásticos).

A

● Sintomas necróticos: sintomas necróticos ou necroses

● Sintomas plásticos

34
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTA
….tem como objetivo prevenir a entrada do patógeno em locais não contaminados, ou seja,
atua no controle da DISSEMINACAO dos patógenos. Inclui medidas como quarentena vegetal e tratamentos quarentenários, certificação de sementes e mudas, emprego de material de propagação sadio, esterilização
de implementos e ferramentas.

A
  • Exclusão
35
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
…..visa à eliminação do patógeno de determinado local, atuando sobre a fase de
SOBREVIVENCIA do patógeno. A redução do inóculo inicial é particularmente efetiva para controle de doenças
monocíclicas. Práticas de erradicação incluem eliminação de plantas doentes ou roguing, eliminação de hospedeiros alternativos, rotação de culturas, tratamento de solo e sementes, esterilização de substrato, alqueive.

A
  • Erradicação
36
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
….imposição de barreiras protetoras entre o hospedeiro e o patógeno, de modo que a
infecção não se estabeleça. A aplicação de tratamentos preventivos, como o uso de fungicidas protetores e do tratamento de sementes, visa impedir a infecção e reduzir da taxa de progresso da doença.

A
  • Proteção
37
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
….desenvolvimento de resistência na população de hospedeiros, prevenindo a
colonização dos tecidos pelo patógeno. Também é uma prática preventiva, mas que age sobre o hospedeiro (resistência do hospedeiro). Inclui o emprego de variedades resistentes e práticas de pré-imunização.

A
  • Imunização
38
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
…..princípio curativo, aplicado depois da infecção (instalação da doença), buscando
restabelecer a sanidade de um hospedeiro no qual o patógeno já se estabeleceu.

A
  • Terapia ou cura
39
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
…..medidas que afetam os fatores do ambiente, criando condições favoráveis à planta
em detrimento do patógeno. Inclui medidas como modificação de práticas culturais (exemplo: plantio em
camalhão para melhor drenagem), controle de insetos vetores, modificação do ambiente (cultivo protegido)
e nutrição (adubação equilibrada, elementos benéficos, como Si).

A
  • Regulação
40
Q

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
….transferência do hospedeiro para ambientes ou épocas que não sejam favoráveis à
incidência da doença. Inclui medidas como escolha da região produtora (clima frio x quente, clima úmido x
seco), escolha do local de plantio (solos bem drenados x solos mal drenados), escolha da data de plantio (evitar sincronicidade entre suscetibilidade x ambiente favorável), uso de variedades precoces (menor tempo
de exposição à doença)

A
  • Evasão