Filosofia Flashcards
Gnosiologia 👾
disciplina filosófica que estuda o conhecimento
Fenomenologia do conhecimento 🤕
Descrição do lado de conhecimento pondo de lado quaisquer preconceitos e pondo em evidência os aumentos que intervêm no conhecimento
3 momentos no ato de conhecer: 🤠
- Sujeito SAI DE SI em direção à esfera do objeto
- Sujeito ESTÁ FORA DE SI para apreender o objeto
- Sujeito REGRESSA A SI com as qualidades apreendidas
O que é o conhecimento??
O conhecimento é o conjunto das nossas representações mentais, construídas a partir das relações entre o sujeito e o objeto
3 tipos de conhecimento:
- Conhecimento por contacto: realidades concretas
- Conhecimento proposicional: proposições verdadeiras
- Conhecimento prático: ações e atividades
Definição tradicional do conhecimento
De acordo com Platão, no diálogo Teeteto:
Para que haja conhecimento é necessário ter uma crença, verdadeira e justificada. Estas três condições, isoladamente são necessárias mas insuficientes.
Objeção de Gettier à definição tradicional de conhecimento
A justificação de uma crença pode ser falsa se acontecer por acaso ou aleatoriamente
(P não pode ser um acidente)
Formulação da definição tradicional do conhecimento:
S sabe P, se e só se:
S acredita P
P é verdadeiro
S tem justificações para acreditar P
Racionalismo
O racionalismo é uma corrente filosófica, do século XVII, que responde ao problema da origem do conhecimento. Esta atribui maior valor à razão, pois os racionalistas acreditam que a razão é a fonte principal do conhecimento. Assim, para os racionalistas, as ideias inatas, as que nascem connosco, são fundamentais para o conhecimento de verdades. Baseados no rigor da matemática, acreditam que o conhecimento deve-se construir de forma puramente dedutiva a partir de princípios claros e distintos.
Empirismo
O empirismo é uma corrente filosófica, do século XVIII, que tem como resposta ao problema da origem do conhecimento, a experiência. Ou seja, os empiristas acreditam que a experiência é a fonte principal do conhecimento. Segundo os autores empiristas, o ser humano nasce uma “tábua rasa”, ou seja, não sabe nada a priori e à medida que cresce vai experienciando e adquirindo conhecimentos.
Juízos a priori
A verdade é conhecida independentemente da experiência. Universais
Juízos a posteriori
Dependem da experiência e dos sentidos.
Dogmatismo
Os filósofos dogmáticos têm uma percepção otimista perante o problema da possibilidade do conhecimento. Ou seja, defendem que é possível conhecer a realidade e atingir a verdade. Segundo o dogmatismo, a razão humana é a capacidade de aceder a qualquer realidade.
Ceticismo
O ceticismo pode ser dividido em duas vertentes; o ceticismo moderado e o ceticismo radical. O ceticismo moderado defende que não é impossível conhecer, mas sim ter um conhecimento rigoroso da realidade. Não descrevem um juízo como verdadeiro ou falso, mas sim como verosímil ou provável. O ceticismo radical defende que é impossível atingir qualquer certeza. Os céticos radicais, pretendem suspender do juízo (epoché), onde não se pronunciam afirmamente ou negativamente perante qualquer juízo. Assim, atingem um estado de tranquilidade (ataraxia) e a uma indiferença involuntária.
Argumentos para a suspensão do juízo
- Os sentidos enganam. São ilusórios
- Discordância e divergência de opiniões
- Nada se pode compreender por si, nada pode ser compreendido com base noutra coisa: regressão infinita da justificação
Fundancionalismo
O conhecimento deve ser concebido como uma estrutura que se ergue, a partir de crenças básicas
Crenças básicas
Autoevidentes, Incorrigíveis, Indubitáveis, infalíveis
-evitam o problema da regressão infinita da justificação
Críticas ao ceticismo radical
é autocontraditório, pois afirmando que não há conhecimento, exprime conhecimento
Missão de Descartes
Construir um novo edifício do saber, baseado na duvida até chegar a um princípio indubitável, claro e distinto
Críticas de Descartes ao conhecimento da época
- desorganizado
- alicerces frágeis
Dúvida para Descartes
- metódica e provisória
- voluntária
- hiperbólica
- universal e radical
Regras do metodo cartesiano
- evidência: não aceitar nenhuma ideia como V
- análise: dividir o problema
- síntese: ordenar as ideias (mais simples-mais complexa)
- enumeração:fazer revisões completas
O que é a intuição:
Ato de apreensão direta e imediata de noções simples e indubitáveis. A regra da evidência está presente; permite chegar a verdades e princípios
O que é a dedução
Encadeamento de intuições, desde princípios evidentes, até consequências necessárias. A razão conclui através de verdades já conhecidas
Relacionada com a regra da análise, enumeração e síntese
Partindo de verdades simples tentam atingir as mais complexas
Razões que justificam a dúvida metódica
- fragilidade dos sentidos
- preconceitos e juízos precipitados (inatas)
- dificuldade de distinguir o estado de sono e vigília
- Hipótese de um Deus Enganador ou Génio Maligno
O que é o solipsismo?
Depois de chegar ao cogito, existe a possibilidade de o cogito viver em solidão e fechado em si mesmo. Descartes só conseguiu provar o pensamento (eu pensante) e assim o cogito vive em solidão
Ideias presentes no sujeito
INATAS
ADVENTÍCIAS
FACTÍCIAS
Para provar a existência de Deus, Descartes parte do…
Perceção de um ser PERFEITO
3 provas da existência de Deus
- Argumento ontológico: é mais perfeito existir do que não existir. Logo Deus existe
- Argumento da marca impressa: Deus (sendo infinito) deixou a ideia de perfeito em nós
- A nossa causa: Se nós nos tivéssemos criado; seriamos perfeitos e infinitos, mas não somos. O nada não pode criar algo… logo, Deus criou-nos e a si próprio
Teoria do erro
Entendimento formula juízos e a vontade dá ou não consentimento a estes.
Quando é que erramos?
- Quando há uma precipitação da vontade
- Quando usamos mal a nossa liberdade
- Damos consentimento a juízos não evidentes
Quais são as três verdades concretas a que Descartes chega?
- substância pesante
- substância divina
- substância extensa
Dualismo Cartesiano
Dualismo entre alma e corpo
3 críticas a Descartes
- O problema do cogito
- O círculo cartesiano
- O dualismo cartesiano