Figuras de linguagem Flashcards
Indique as alternativas que apresentam a figura de linguagem personificação, também chamada de prosopopeia.
a) as pedras humilham
b) os confetes festejam
c) os diários contam segredos
d) os copos celebram as alegrias
e) a floresta clama por piedade
A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentiment
Todas as alternativas, porque em todas elas são atribuídas ações humanas (humilham, festejam, contam, celebram, clama) a seres irracionais (pedras, confetes, diários, copos, floresta).
Qual das orações abaixo apresenta uma perífrase, também chamada de antonomásia?
a) Saia já para fora!
b) Foi salvo pelo melhor amigo do homem.
c) “É o pau, é a pedra, é o fim do caminho” (Tom Jobim)
d) Escreveu, não leu; o pau comeu.
e) Não aguentava mais aquele buá-buá nos meus ouvidos.
Alternativa b: Foi salvo pelo melhor amigo do homem.
A antonomásia, também chamada de Perífrase, é a figura de palavra que substitui uma palavra por outra(s) que a identifique. Neste caso, “o melhor amigo do homem” substitui a palavra “cão”.
As figuras de linguagem presentes nas alternativas restantes são:
Indique em quais alternativas foram usadas metáforas e em quais foram usadas comparações.
a) Ele é simplesmente um deus grego.
b) Ele é bonito como um deus grego.
c) Suas palavras são doces da minha infância.
d) Age como um burro!
e) Aquele homem é um burro.
As alternativas em que constam metáforas são:
a) Ele é simplesmente um deus grego.
c) Suas palavras são doces da minha infância.
e) Aquele homem é um burro.
As alternativas em que constam comparações são:
b) Ele é bonito como um deus grego.
d) Age como um burro!
Metáfora e Comparação são figuras de linguagem que contém comparações. A diferença entre ambas é que a Comparação é explícita, porque nela são usados conectivos de comparação (como, assim), tal como verificamos nas orações das alternativas acima.
Qual a figura de linguagem presente nas orações abaixo?
- Convide-o a retirar-se, por favor.
- A testemunha faltou com a verdade.
A figura presente é o Eufemismo, que é utilizado para suavizar o discurso. Assim,
- “convidar alguém a se retirar” é uma forma mais amena de mandar alguém embora.
- “faltar com a verdade”, é uma forma mais branda de dizer que mentiu.
São exemplos de catacrese:
a) cabeça do alfinete, fio de óleo, corpo do texto.
b) olhos frios, tristeza de cheiro, brisa doce.
c) pulmão do mundo, cidade maravilhosa, ouro negro.
d) a nuvem chora, a noite celebra, vida cruel.
e) O cavaleiro, muito cavalheiro, ajudou a moça a descer do cavalo.
Alternativa a: cabeça do alfinete, fio de óleo, corpo do texto.
Catacrese é a figura de palavra em que se utiliza uma palavra imprópria na ausência de outra específica. Assim: o alfinete não tem cabeça, não pode existir concretamente um fio de óleo, bem como um texto não tem corpo. No entanto, essas expressões são conhecidas e facilitam a nossa comunicação.
As alternativas restantes são exemplos de:
b) Sinestesia;
c) Perífrase;
d) Personificação;
e) Paronomásia.
(UFPB)
I. “À custa de muitos trabalhos, de muitas fadigas, e sobretudo de muita paciência…”
II. “… se se queria que estivesse sério, desatava a rir…”
III. “… parece que uma mola oculta o impelia…”
IV. “… e isto (…) dava em resultado a mais refinada má-criação que se pode imaginar.”
Quanto às figuras de linguagem, há neles, respectivamente,
a) gradação, antítese, comparação e hipérbole
b) hipérbole, paradoxo, metáfora e gradação
c) hipérbole, antítese, comparação e paradoxo
d) gradação, antítese, metáfora e hipérbole
e) gradação, paradoxo, comparação e hipérbole
Alternativa d: gradação, antítese, metáfora e hipérbole.
Gradação, porque as ideias se apresentam de forma progressiva “muitos trabalhos, muitas fadigas, muita paciência”;
Antítese, porque utiliza termos com sentidos opostos “… que estivesse sério, desatava a rir…”;
Metáfora, porque faz uma comparação sem utilizar conectivo de comparação - como, tal qual - “parecia uma mola oculta”;
Hipérbole, porque exagera de forma intencional “a mais refinada má-criação”.
(Fuvest) A catacrese, figura que se observa na frase “Montou o cavalo no burro bravo”, ocorre em:
a) Os tempos mudaram, no devagar depressa do tempo.
b) Última flor do Lácio, inculta e bela, és a um tempo esplendor e sepultura.
c) Apressadamente, todos embarcaram no trem.
d) Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.
e) Amanheceu, a luz tem cheiro.
Alternativa c: Apressadamente, todos embarcaram no trem.
“Embarcar” é uma palavra que deriva de barco, e significa entrar no barco, mas na ausência de termos específicos para eles, também é usada para outros meios de transporte. Essa é a função que caracteriza a catacrese, ou seja, usar uma palavra por não haver outra mais específica.
(USF) Leia estes versos:
“As ondas amarguradas
Encostam a cabeça nas pedras do cais.
Até as ondas possuem
Uma pedra para descansar a cabeça.
Eu na verdade possuo
Todas as pedras que há no mundo,
Mas não descanso”.
(Murilo Mendes)
A figura de linguagem que ocorre nos versos 5 e 6 é:
a) metáfora
b) sinédoque
c) hipérbole
d) aliteração
e) anáfora
Alternativa c: hipérbole.
A hipérbole é uma figura de pensamento que apresenta um exagero intencional do autor para dar ênfase às expressões. Observamos a presença da ideia intensificada em “todas as pedras que há no mundo”, porque é um exagero alguém dizer que tem todas essas pedras.
(UFU) Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está classificada corretamente:
a) O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopeia)
b) “E ele riu frouxamente um riso sem alegria”. (pleonasmo)
c) Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
d) “Toda vida se tece de mil mortes.” (antítese)
e) Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)
Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensi
Alternativa c: Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora).
A alternativa está incorreta, porque a metáfora representa uma comparação, algo que não está presente na oração acima.
O recurso estilístico utilizado é hipérbole, o qual se identifica na expressão “mil desculpas”, que é um exagero para explicar o quanto alguém sente pelo que aconteceu e quer muito se desculpar.
(Mackenzie) Nos versos abaixo, uma figura se ergue graças ao conflito de duas visões antagônicas:
“Saio do hotel com quatro olhos,
- Dois do presente,
- Dois do passado.”
Esta figura de linguagem recebe o nome de:
a) metonímia
b) catacrese
c) hipérbole
d) antítese
e) hipérbato
Alternativa d: antítese.
A antítese consiste no recurso estilístico que utiliza termos com sentidos opostos para dar mais ênfase à comunicação. Neste caso, os termos “presente” e “passado” têm essa intenção nos versos acima.
(PUC-SP) Nos trechos: “…nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major” e “…o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja” encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopeia e hipérbole
b) hipérbole e metonímia
c) perífrase e hipérbole
d) metonímia e eufemismo
e) metonímia e prosopopeia.
Alternativa e: metonímia e prosopopeia.
A metonímia é uma figura muito utilizada quando se fala no autor em vez de se referir às suas obras. É o que acontece na oração “…nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major”, o que significa que o major tem as obras desses autores, e não que os autores estão na sua estante.
A prosopopeia é figura de linguagem em que qualidades humanas são atribuídas a seres irracionais. Em “…o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja”, está sendo atribuído ao violão a capacidade humana de pedir e de desejar algo.
(Cesgranrio) Na frase “O fio da ideia cresceu, engrossou e partiu-se” ocorre processo de gradação. Não há gradação em:
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e fr
Alternativa e: João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.
Na oração acima, não existe sequência de uma mesma ideia que progride, mas sim ações diferentes conectadas num mesmo período.
(Funcab) As figuras de linguagem são usadas como recursos estilísticos para dar maior valor expressivo à linguagem.
No seguinte trecho “Tu és a chuva e eu sou a terra […]” predomina a figura, denominada:
a) onomatopeia
b) hipérbole
c) metáfora
d) catacrese
e) sinestesia
Alternativa c: metáfora.
A metáfora é a figura de linguagem em que existe comparação de palavras com significados diferentes. Na metáfora, o termo comparativo não é usado explicitamente na frase, tal como na comparação.
Assim, na oração “Tu és a chuva e eu sou a terra […]”, chuva e terra são respectivamente comparados a tu e eu.
Se fosse a figura de linguagem utilizada fosse comparação, a oração seria: “Tu és como a chuva e eu sou como a terra […]”.
(FGV) Assinale a alternativa que indica a correta sequência das figuras encontradas nas frases abaixo.
O bom rapaz buscava, no fim do dia, negociar com os traficantes de drogas.
Naquele dia, o presidente entregou a alma a Deus.
Os operários sofriam, naquela mina, pelo frio em julho e pelo calor em dezembro.
A população deste bairro corre grande risco de ser soterrada por esta montanha de lixo.
A neve convidava os turistas que, receosos, a olhavam de longe.
a) Ironia, eufemismo, antítese, hipérbole, prosopopeia
b) Reticências, retificação, gradação, apóstrofe, ironia
c) Antítese, hipérbole, personificação, ironia, eufemismo
d) Gradação, apóstrofe, personificação, reticências, retificação
e) Ironia, eufemismo, antítese, apóstrofe, gradação
Alternativa a: Ironia, eufemismo, antítese, hipérbole, prosopopeia.
Ironia, porque “bom rapaz” transmite ideia contrária daquilo que realmente se pensa acerca do rapaz;
Eufemismo, porque “entregou a alma a Deus” é uma forma mais branda de dizer que morreu;
Antítese, porque utiliza termos com sentidos opostos - frio e calor;
Hipérbole, porque exagera quando faz referência à quantidade de lixo - “montanha de lixo”;
Prosopopeia, porque a neve não tem a capacidade humana de convidar turistas.
(UFPE) Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopeia.
a) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…” (Drummond)
c) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar)
d) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo.” (Clarice Lispector)
e) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto)
Alternativa e: “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto)
A palavra “nome” foi omitida pelo fato de já ter sido utiliza na primeira oração. Caso não fosse omitida, soaria de forma repetitiva: “Meu nome é Severino, Não tenho outro nome de pia”. A omissão de uma palavra já utilizada na mensagem é característica da figura de linguagem conhecida como zeugma.
A prosopopeia, por sua vez, caracteriza-se por atribuir capacidades humanas a seres irracionais, tal como constatamos nas restantes alternativas: a) “essa não-palavra morde”, b) “as palavras se beijam”, c) “a poesia vai comprar jornal” e d) “a luminosidade sorria”.