FCCS Flashcards

1
Q

Sinais de hipoxemia

A

Agitação e confusão

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2
Q

Sinal de hipercapnia

A

Depressão do nível de consciência

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3
Q

Marcador isolado mais importante de doença crítica

A

Taquipneia

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4
Q

Sinal tardio de distúrbio cardiovascular, que sinaliza a falência dos mecanismos compensatórios

A

Hipotensão

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5
Q

O que é pulso paradoxal?

A

Queda de mais de 10mmHg na PAS com inspiração

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6
Q

Causas de pulso paradoxal

A

Hipovolemia profunda, pericardite constritiva, tamponamento cardíaco, asma, DPOC

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7
Q

Mais importante marcador de doença grave

A

Acidose metabólica

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8
Q

Sinais que representam insuficiência respiratória:

A

Retrações supraesternais, supraclaviculares ou intercostais
Deslocamento da laringe para o tórax (repuxo e tiragem traqueal)
Batimento de asa do nariz

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9
Q

Intervenções iniciais para assegurar uma via aérea prévia no paciente respirando espontaneamente sem lesão cervical

A

Extensão do pescoço, elevação da mandíbula, abertura da boca

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10
Q

Intervenções iniciais para assegurar uma via aérea perco no paciente respirando espontaneamente com suspeita de lesão cervical:

A

Elevação da mandíbula, abertura da boca

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11
Q

Causa mais comum de obstrução de via aérea

A

Língua do paciente

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12
Q

Qual a fiO2 a se ofertar para o paciente, durante o suporte manual das vias aéreas?

A

100%

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13
Q

Indicações para ressuscitação bolsa-máscara:

A

1) Apneia
2) Volumes correntes inadequados ao exame físico ou a análise de gases arteriais
3) Para reduzir o trabalho respiratório e promover uma assistência a inspiração espontânea
4) Hipoxemia associada a uma respiração espontânea ineficaz

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14
Q

O que significa o SOAPME (Mnemônico de preparo do manejo de via aérea):

A

Sucção (limpar secreções s/n)
Oxigênio
Abrir via aérea (TOT, máscara laringea, combitube)
Posicionamento (olfativa, alinhar meato acústico externo com fúrcula esternal. Elevar dorso e ombro no obeso)
Monitorizar e medicações
Equipamentos

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15
Q

Preditores de ventilação difícil:

A

1) Barba
2) Ausência de dentes
3) História compatível com apneia obstrutiva do sono
3) IMC > 26
4) Idade > 55 anos

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16
Q

Contraindicações do combitube:

A

1) obstrução das vias aéreas centrais
2) reflexos laringes e faringeos intactos
3) patologias esofágicas conhecidas
4) ingestão de substâncias cáusticas

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17
Q

Indicações para IOT:

A

1) Proteger via aérea
2) Aliviar obstrução
3) Fornecer VM e oxigenoterapia
4) Falência respiratória
5) Choque
6) Hiperventilação na HIC
7) Redução do trabalho respiratório
8) Facilitar sucção/ toalete pulmonar

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18
Q

Preditores de ventilação difícil:

A

1) Lesão cervical
2) Pescoço curto
3) Movimento cervical limitado
4) Mandíbula pequena
5) Secreção oral, nasal
6) Trauma facial
7) Narinas pequenas
8) Abertura da boca limitara ( < 3 dedos)
9) Língua grande
10) Distância tireomentoniana < 6 cm: laringe mais anterior (distância entre pomo de Adão e ponta da mandíbula)

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19
Q

Dose máxima de lidocaína:

A

4mg/kg ou 300mg

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20
Q

Efeito colateral do excesso de benzocaína:

A

Meta-hemoglobinemia

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21
Q

Bloqueador neuromuscular mais usado na urgência:

A

Succinilcolina

Dose: 1 a 1,5mg/kg
Pode causar vômitos se fasciculações da musculatura abdominal graves
Contraindicações: lesão ocular, lesão craniana, hipercalemia (aumenta 0,5 a 1 mmol/l de K).
Pode precipitar hipertermia maligna

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22
Q

Droga utilizada pra atenuar aumento da PIC durante laringoscopia:

A

Lidocaína 1 a 1,5mg/kg

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23
Q

Passos principais do BLS:

A

1) Chamar ajuda e pedir DEA
2) Compressões 100/min, deprimir 5cm do tórax, 30:2 (ventilações de 1 seg cada)
3) Desfibrilar tão logo quanto possível se ritmo chocável, retornar RCP por 2 min e depois checar ritmo e pulso

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24
Q

Limite para ventilações:

A

8 - 10 respirações/min

Otimiza a pressão de perfusão da artéria coronária por reduzir o tempo em pressão intratorácica positiva!

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25
Manejo de temperatura pós PCR:
Manter temperatura entre 32 e 36•C por pelo menos 24h >> melhora desfecho neurológico e reduz mortalidade em pacientes em coma pós PCR. O aquecimento aumenta a demanda de oxigênio e altera o tônus vascular
26
Quanto de débito cardíaco produz com uma compressão torácica?
Um terço do débito cardíaco normal.
27
Qual o sinal mais precoce de retorno da circulação espontânea?
Detecção súbita de aumento no CO2 expiratório final
28
Por onde mede a temperatura?
Vesical ou esofagiana
29
Técnicas de resfriamento:
De superfície ou intravascular
30
Pacientes candidatos a hipotermia terapêutica:
1) Comatosos 2) TV sem pulso, FV, assistolia e AESP 3) Pacientes instáveis
31
Pacientes não candidatos a hipotermia terapêutica:
1) Diretivas antecipadas | 2) Sangramento ativo não compressível
32
Tempo de reaquecimento
0,25•C/hora, até 37•C Aquecer em 12 horas ou mais
33
Efeitos colaterais da hipotermia:
1) Distúrbios de coagulação (plaquetas) 2) Aumento do risco de infecção 3) Hiperglicemia 4) Arritmias cardíacas 5) Tremores 6) Necrose pelo frio 7) Alterar metabolismo de drogas 8) Diurese e troca de potássio Efeitos adversos são menos prováveis se temperaturas mais próximas de 36•C.
34
Com o que fazer hipotermia?
Pacotes de gelo e solução salina gelada (cuidado com hipervolemia)
35
Marcadores de parada respiratória iminente:
Taquipneia progredindo para bradipneia, respiração abdominal paradoxal e progressiva redução de estado de alerta
36
Ritmos mais comuns:
Assistolia e AESP
37
Causa principal de PCR em paciente com VM:
Falha relacionada à ventilação Outras: pneumotórax hipertensivo, falência do respirador, deslocamento ou obstrução do tubo
38
Características do pneumotórax hipertensivo:
1) Hipotensão e/ou AESP com taquicardia de complexo estreito 2) Distensão venosa jugular 3) Sons respiratórios ipsilaterais diminuídos ou ausentes 4) Percussão timpânica ipsilateral ou enfisema subcutâneo Se na VM: a pressão das vias aéreas se torna mais alta, pode exceder o limite do alarme de pressão alta do respirador
39
Defina Insuficiência Respiratória Aguda Hipoxêmica:
Pressão parcial de oxigênio no sangue arterial em AA menor ou igual a 50 a 60 mmHg ou PaO2/FiO2 anormal, na ausência de de shunt cardíaco direito-esquerdo.
40
Defina Insuficiência Respiratória Hipercápnica:
Pressão parcial de CO2 no sangue maior ou igual a 50 mmHg, que não resulta de uma compensação respiratória de uma alcalose metabólica.
41
Defina Insuficiência Respiratória Mista:
Combinação da hipoxemica e hipercapnica. Forma mais comum de Insuficiência Respiratória dos pacientes críticos
42
Quando se considera Insuficiência Respiratória crônica?
A partir do momento que o sistema renal começa a compensar, retendo bicarbonato.
43
Causas de Insuficiência Respiratória Hipóxica:
Pneumonia grave, lesão pulmonar aguda, edema pulmonar agudo (tudo que atrapalha oxigenação do sangue no capilar)
44
Causas de Insuficiência Respiratória Hipercápnica:
Obstrução grave ao fluxo aéreo, falência Respiratória central, falência Respiratória neuromuscular.
45
Como corrigir hipoxemia causada por desigualdade da relação V/Q entre as áreas do pulmão? (Áreas mais ventiladas, outras menos)
O2 suplementar
46
O que é vasoconstrição pulmonar hipóxica:
O fluxo sanguíneo diminui para áreas pulmonares anormais (menos oxigenadas, por exemplo).
47
O que é shunt?
Perfusão no alvéolo não ventilado Causas: SARA, infecções, atelectasia Tratamento: tratar causa, reverter obstrução das vias aéreas, recrutar e prevenir fechamento. VM e oxigenioterapia
48
Causas menos comuns de hipoxemia:
Difusão reduzida através da membrana alveolocapilar relacionado à edema intersticial, inflamação, fibrose. Hipoventilacao alveolar Altas altitudes com baixa pressão parcial inspirada de oxigênio
49
O que limita o transporte através da membrana alveolocapilar?
Perfusão
50
Em que condições a difusão pode ser fator limitador do transporte de O2 através da membrana alveolocapilar?
Débito cardíaco aumentado e taquicardia. O tempo de trânsito através dos capilares pulmonares é reduzido
51
Causas de Hipercapnia:
Decréscimo do volume corrente ou da frequência respiratória (hipoventilação), ou aumento do espaço morto fisiológico Drogas, anestesia, depressão do centro medular da respiração e fadiga, aumento do espaço morto fisiológico (o CO2 não sofre difusão para fora da circulação pulmonar e um sangue rico de CO2 retorna para o átrio esquerdo > fadiga, respiração rápida e superficial)
52
Clínica de desconforto respiratório:
Alteração do estado mental (agitação a sonolência), aumento do trabalho respiratório como BAN, uso de músculo acessório, retração intercostal, supraesternal e supraclavicular, taquipneia, hiperpneia, padrão paradoxal ou respiração assincrônica, bradipneia, cianose, diaforese, taquicardia, hipertensão e outros sinais de liberação e catecolaminas.
53
Mecanismo fisiopatológico mais comum para IRpA hipoxêmica:
Distúrbio ventilação/perfusão
54
Benefícios da VNI
Reduzida necessidade de sedação, preserva reflexo protetor de via aérea, evita trauma de VÁS, reduz a incidência de sinusite e pneumonia hospitalar, melhora do conforto do paciente, menor tempo de internação em UTI e hospital, melhora sobrevida
55
Desvantagens da VNI:
Claustrofobia, lesão de pressão facial, via aérea desprotegida, inabilidade para realizar higiene brônquica, distensão gástrica, atraso na IOT, possível edema extremidade superior
56
Como funciona VNI?
Dois níveis de pressão positiva nas vias aéreas, tanto na inspiração (PSV) quanto na expiração (CPAP)
57
Indicações de VNI:
DPOC e EAP cardiogênico sem instabilidade. Outros: Falência respiratória em Pneumocistose, falência Respiratória em imunossuprimidos, asma, fibrose cística
58
Quais parâmetros devem ser ajustados no ventilador para determinar a quantidade de gás entregue durante a inspiração?
Volume, pressão, e/ou fluxo
59
O que é Ciclagem?
Transição do fim da inspiração para a fase expiratória. E ocorre em resposta a um desses parâmetros: tempo, volume entregue e queda da taxa de fluxo.
60
O que é Disparo?
Transição da fase expiratoria para a inspiratoria.
61
O que é Respiração assistida?
Paciente inicia uma respiração, o esforço inspiratório produz uma queda da pressão na via aérea
62
O que é Respiração não assistida ou controlada?
Não tem interação do paciente com o ventilador, não detecta esforço.
63
Ventilação minuto normal e como determina:
7 a 8 l/min V corrente x FR
64
O que é a pressão de pico?
Soma da pressão necessária para vencer a resistência e as propriedades elásticas dos pulmões e da caixa torácica.
65
Fatores que influenciam a pressão de pico:
Fluxo, diâmetro do tubo, secreções, diminuição do diâmetro bronquial
66
Efeitos adversos de pressões inspiratórias altas:
Barotrauma (ptx, pneumomediastino), redução do débito cardíaco, volutrauma (injuria do parênquima por insuflação).
67
O que é autoPEEP?
A respiração não é completamente expirada e a inflação pulmonar seguinte superpõe no gás residual dos pulmões, levando a hiperinsuflação pulmonar e PEEP aumentada
68
Efeito adverso de PEEP alta?
Reduz RV, hipotensão, alta CO2 (aumenta o espaço morto) e afeta oxigenação
69
Como reduzir a autoPEEP:
Queda da FR, queda do VT, aumento do fluxo de gás, mudança no formato de onda inspiratoria de desaceleração para constante.
70
Como calcula a ventilação-minuto?
Frequência respiratória x media do volume corrente
71
Elevada Ppico e Pplatô normal:
Resistência aumentada (obstrução : asma, DPOC...)
72
Variáveis que determinam o volume sistólico:
Pre carga, pós carga e função contrátil
73
Defina pré carga:
Estimativa do volume ventricular no final da diástole.
74
Determinantes da pré carga:
Complacência ventricular e retorno venoso
75
Medida da pré carga do ventrículo direito e esquerdo:
VD: PVC VE: POAP
76
Defina pós carga:
Tensão da parede miocárdica necessária para ultrapassar a resistência, que se opõe a ejeção de sangue do ventrículo durante a diástole.
77
Pós carga de VE e VD:
VD: PSAP VE: PAM
78
Locais de PIA:
Radial, femoral, axilar, pediosa dorsal
79
Se PIA em braquial, qual complicação possível?
Isquemia de mão
80
O que é Pressão de Pulso? Como medir?
Pas - Pad. Normal: 30 - 40 mmHg.
81
O que variações na pressão de pulso podem sugerir? ( > 10 a 15%) - sistólica cai mais que a diastólica
Necessidade de volume ou necessidade de reduzir pressão intratoracica (redução do volume corrente ou da PEEP)
82
O que é PVC?
Pressão de enchimento de VD (pré carga) N: 2 a 8 mmHg
83
O que indica uma baixa PVC? E alta?
Volume intravascular reduzido e baixa pré carga. Não dizem muita coisa
84
O que é choque?
Síndrome de ma perfusão tecidual