FARMACOS SIMPATICOPLÉGICOS Flashcards
REVENDO A FISIOLOGIA
QUAL OS FARMACOS SIMPATICOPLÉGICOS DE AÇÃO CENTRAL QUE JÁ FORAM USADOS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO EM EXCEÇÃO?
CLONIDINA, ESSES FÁRMACOS SÃO RARAMENTE UTILIZADOS HOJE EM DIA 2024
FALE SOBRE A FISIOLOGIA DOS FARMACOS SIMPATICOPLÉGICOS DE AÇÃO CENTRAL.
O SN SIMPÁTICO PROMOVE VASOCONSTRIÇÃO E O AUMENTO DA FREQUÊNCIA E FORÇA CARDÍACA, ELEVANDO TANTO A PA (PRESSÃO ARTERIAL) QUANTO O DC (DÉBITO CARDÍACO).
ESSES AGENTES REDUZEM A DESCARGA SIMPÁTICA DOS CENTROS VASOMOTORES NO TRONCO ENCEFÁLICO. METILDOPA E CLONIDINA HCL
FARMACO METILDOPA
. FOI AMPLAMENTE USADA NO PASSADO;
. NA ATUALIDADE, É PRESCRITA SOBRETUDO PARA A HIPERTENSÃO DURANTE A GRAVIDEZ; 2024
MECANISMO AÇÃO METILDOPA
. A METILDOPA BAIXA A PRESSÃO ARTERIAL;
. PRINCIPALMENTE PELA REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA;
. COM DIMINUIÇÃO VARIÁVEL DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E DO DÉBITO CARDÍACO;
. A MAIORIA DOS REFLEXOS CARDIOVASCULARES PERMANECE INTACTO APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE METILDOPA, E A REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NÃO DEPENDE ACENTUADAMENTE DA POSTURA, REDUZ A PA TANTO DEITADA, QUANTO NA POSIÇÃO ERETA (ORTOSTÁTICA).
. ALGUMAS VEZES, OCORRE HIPOTENÇÃO POSTURAL (ORTOSTÁTICA), PARTICULARMENTE NOS PACIENTES COM DEPLEÇÃO DE VOLUME (DESIDRATADO) - POUCO SANGUE CIRCULANDO.
FARMACOCINÉTICA E DOSAGEM DO FARMACO METILDOPA
O METILDOPA É CONVERTIDO A a-metilnorepinetrina.
- A a- metilnorepinefrina é armazenada nos NEURÔNIOS ADRENÉRGICOS no lugar da norepinefrina.
- Nos neurônios perifericos, a metildopa não apresenta atividade anti-hipertensiva.
- mas nos neurônios adrenérgicos centras, a atividade anti-hipertensiva acontece.
DOSAGEM E FARMACOCINÉTICA -Metildopa
A DOSE ORAL HABITUAL DE METILDOPA PRODUZ SEU EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO MÁXIMO EM 4 A 6 HORAS, PODENDO O EFEITO PERSISTIR POR UM PERÍODO DE ATÉ 24 HORAS.
- Como o efeito depende do acúmulo e do armazenamento de um metabólico ( a a-metilnorepinefrina) nas vesículas das terminações nervosas, a ação persiste após o desaparecimento do fármaco original da circulação.
TOXICIDA DE METILDOPA
O efeito indesejável comum da metildopa consiste em sedação, particularmente no inicio do tratamento.
- com a terapia de longo prazo, os pacientes podem queixarse de cansaço mental persistente e diminuição da concentração mental.
- podem ocorrer pesadelos, depressão mental, vertigem e sinais estrapiramidais, embora sejam relativamente raros.
- tanto em homens quanto em mulheres tatados com metildopa, pode ocorrer lactação associada a um aumento da secreção de prolactina.
- esse efeito tóxico é provavelmente mediado pela inibição dos mecanismos dopaminérgicos no hipotálamo.
- A interrupção do fármaco geralmente resulta em repressão imediata dessas anormalidades.
CLONIDINA FUNÇÃO
A REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELA CLONIDINA DECORRE DE UMA DIMINUIÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO.
- Devido á frequencia cardíaca diminuída e ao relaxamento dos vasos de capacitância (vênulas), bem como de uma redução da resist~encia vascular periférica.
- a redução da pressão arterial pela clonidina é acompanhada de diminuição da resistência vascular renal e manutenção do fluxo sanguíneo renal.
FARMACOCINÉTICA E DOSAGEM DA CLONIDINA
A clonidina é lipossolúvel e penetra rapidamente no cérebro a partir da circulação.
A clonidina oral deve ser administrada duas vezes ao dia para manter um controle uniforme da pressão arterial.
Dispõe-se também de uma preparação transdérmica de clinidina que reduz pressão arterial durante 7 dias após uma única aplicação.
Essa preparação parece produzir menos sedação do que os comprimidos de clinidina; entretanto, está frequentemente associada a reações cutâneas locais.
Apresentação da Clonidina Claridrato
Caixa com 30 comprimidos de
0,100 mg
0,150 mg
0,200 mg
Toxidade CLONIDINA
É comum a ocorrência de rececamento da boca e sedação. Ambos os efeitos são mediados centralmente, dependem da dose e coincidem cronologicamente com efeito anti-hipertensivo do fármaco.
- A clonidina não deve ser administrada a pacientes que correm risco de depressão mental, e o seu uso deve ser interrompido se isso ocorrer durante a terapia.
- A interrupção da clonidina após uso prolongado, particularmente em doses altas (mais de 1 mg/dia), pode resultar em crise hipertensiva potencialmente fatal, mediada pelo aumento da atividade nervosa simpática.
- os pacientes apresentam nervosismo, taquicardia, cefaleia e sudorese após a omissão de uma ou duas doses do fárcaco.
- devido ao risco de grave crise hipertensiva quando a clonidina é subitamente suspensa, essa possibilidade deve ser comunicaca a todos os pacientes que utilizam esse fármaco.
- Se houver necessidade de interromper o uso, a suspensão deve ocorrer de modo gradual, enquanto são introduzidos outros agentes anti-hipertensivos em seu lugar.
AGENTES BLOQUEADORES DOS RECEPTORES B-ADRENÉRGICOS (CLORIDRATO DE PROPARANOLOL) 40mg
Entre os inúmeros B-bloqueadores testados, a maioria demonstrou efetividade na redução da pressão arterial.
- As propriedades farmacológicas de várias desses agentes diferem em certos aspectos que podem conferir benefícios terapêuticos em determinadas situações clínicas.
AGENTES BLOQUEADORES DOS B-ADRENÉRGICOS. DEFINIÇÃO E QUANTOS BETA RECEPTORES AGEM.
Os bloqueadores beta adrenérgicos ou betabloqueadores são uma classe de fármacos que têm em comum a capacidade de BLOQUEAR os receptores- B (beta) da noradrenalina.
1- RECEPTORES BETA 1, presentes sobretudo no coração, nos rins, intestino, tecido adiposo e em menor quantidade nos tecidos brônquicos.
2 - RECEPTORES BETA 2, existem predominantemente no tecidobrônquico, no músculo liso vascular, no pânqueas endócrino (produção de insulina), trato gastrointestinal e em menor quantidade no coração e troncos principais das artérias coronárias.
RECEPTORES B-ADRENÉRGICOS MAPA MENTAL
Betas
B1 (CORAÇÃO: inotrópico + cronotrópico);
B2 (pulmão: relaxa broncodilatação e baixa RVP);
B3 ( LIPOSSOLUVEL: lipólise metabolismo)
Inotrópico: aumenta a força da contratilidade coração.
Cronotrópico: aumenta a FREQUÊNCIA coração.
PROPANOLOL
Foi o primeiro B-bloqueador que demonstrou ser efetivo no tratamento da hipertenção e da cardiopatia isquêmica.