Fármacos - Classificação e Função Flashcards

1
Q

Digoxina

A

Inibidor da bomba de sódio e potássio. Mantém a despolarização. Em desuso por ter elevada toxicidade.

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2
Q

Ubaína

A

Antagonista da bomba de sódio e potássio. Mantém a despolarização.

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3
Q

Tetrodotoxina (TTX)

A

Bloqueador dos canais de sódio dependentes de voltagem, impedindo a despolarização das fibras musculares (incluindo do músculo cardíaco e dos respiratórios)

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4
Q

Veratridina

A

Bloqueador da inativação dos canais de sódio dependentes da voltagem, fazendo que estes fiquem abertos por muito tempo.

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5
Q

Lidocaína

A

Anestésico local bloqueador dos canais de sódio dependentes da voltagem, bloqueando a os impulsos nervosos nocicetivos.

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6
Q

Carbamazepina

A

Antiepilético que prolonga o período refratário dos canais de sódio, e por isso previne a ativação desses canais.

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7
Q

Lamotrigina

A

Antiepilético que prolonga o período refratário dos canais de sódio, e por isso previne a ativação desses canais. Utilizado também na doença bipolar (fase depressiva). Provoca rash cutâneo como manifestação de hipersensibilidade - síndrome de Stevens-Johnson.

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8
Q

Retigabina

A

Antiepilético que ativa canais de potássio dependentes de voltagem ativados por despolarização KCNQ, promovendo a repolarização da célula. Utilizado em terapia conjugada.

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9
Q

Nifedipina

A

Bloqueador dos canais L / Cav1 de cálcio dependentes de voltagem, facilitando a repolarização. Utilizado na hipertensão, uma vez que os canais L estão presentes no coração.

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10
Q

Verapamil

A

Bloqueador dos canais L / Cav1 de cálcio dependentes de voltagem, facilitando a repolarização. Utilizado na hipertensão, uma vez que os canais L estão presentes no coração. Tem interações com a bupivicaína.

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11
Q

Diltiazem

A

Bloqueador dos canais L / Cav1 de cálcio dependentes de voltagem, facilitando a repolarização. Utilizado na hipertensão, uma vez que os canais L estão presentes no coração.

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12
Q

Etosuximida

A

Antiepilético bloqueador dos canais T / Cav3 de cálcio dependentes de voltagem, facilitando a repolarização. Utilizado nas crises de ausência, uma vez que os canais T estão presentes no tálamo.

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13
Q

Zonisamida

A

Antiepilético bloqueador dos canais T / Cav3 de cálcio dependentes de voltagem, facilitando a repolarização. Utilizado nas crises de ausência, uma vez que os canais T estão presentes no tálamo.

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14
Q

ω-conotoxina

A

Veneno de cobra que bloqueia os canais N / Cav2.2 de cálcio dependentes de voltagem.

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15
Q

ω-agatoxina

A

Veneno de tarântula que bloqueia os canais P/Q / Cav2.1 de cálcio dependentes de voltagem.

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16
Q

Rominabant

A

Antagonista dos recetores dos endocanabinoides. Era utilizado para controlar a obesidade, uma vez que existem recetores CB no hipotálamo lateral que estimulam o apetite.

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17
Q

Tezampanel

A

Antagonista não-competitivo dos recetores AMPA e do Kainato de glutamato. Era utilizado no tratamento da dor neuropática, uma vez que o seu mecanismo está centrado em desregulações da transmissão glutamatérgica. Atualmente é utilizado para enxaquecas.

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18
Q

Perampanel

A

Antiepilético antagonista não-competitivo dos recetores AMPA de glutamato. Tem poucos efeitos secundários.

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19
Q

Ciclotiazida

A

Modular positivo dos recetores AMPA que atua como enhancer cognitivo (para, por exemplo, PHDA). Descontinuado devido à sua toxicidade.

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20
Q

Piracetam

A

Modular positivo dos recetores AMPA que atua como enhancer cognitivo (para, por exemplo, PHDA). Tem efeitos psicotrópicos.

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21
Q

Ampaquininas

A

Modulador positivo dos recetores AMPA que atua como enhancer cognitivo (para, por exemplo, PHDA). Encontram-se em fase pré-clínica.

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22
Q

Levetiracetam

A

Antiepilético que induz a libertação do ácido quinurénico, este que se trata de um antagonista dos recetores NMDA e da proteína SV2A, evitando a ação excessiva do glutamato e conferindo assim neuroproteção. Utilizado nas crise focais, tónico-clónicas e mioclónicas. Tem a vantagem de não ser metabolizado pelos citocromos p450.

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23
Q

Espermina

A

Poliamina facilitadora alostérica da ativação dos recetores NMDA. Podem levar à excitotoxicidade.

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24
Q

Espermidina

A

Poliamina facilitadora alostérica da ativação dos recetores NMDA. Podem levar à excitotoxicidade por isquémia.

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25
Q

Ifenprodil

A

Antagonista dos recetores NMDA protetor contra trauma e AVC.

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26
Q

Eliprodil

A

Antagonista dos recetores NMDA protetor contra trauma e AVC.

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27
Q

Memantina

A

Antagonista dos recetores NMDA extrasinápticos utilizado na doença de Alzheimer. Normaliza o fenómeno de LTP excessivo que ocorre nesta doença e que perturba os processos de aprendizagem e de memória.

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28
Q

Riluzole

A

Antagonista dos recetores NMDA e bloqueador de canais de sódio utilizado na ELA.

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29
Q

Cetamina

A

Antagonista dos recetores NMDA utilizado como analgésico e anestésico geral por via intramuscular. Não provoca depressão respiratória mas causa hiperexcitabilidade do SNSimpático. Causa pesadelos e alucinações. Ao antagonizar os NMDA, bloqueia a memória da dor.

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30
Q

Istradefylline

A

Antagonista dos recetores A2A da adenosina utilizados na doença de Parkinson, uma vez que estes recetores inibem os recetores D2, logo, ao serem inibidos, há ação correta dos recetores D2.

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31
Q

Tiagabina

A

Antiepilético inibidor dos transportadores GAT-1 do GABA, permitindo que este tenha um tempo de semivida superior. Aumenta a transmissão inibitória fásica (recetores GABA sinápticos) e inibe a remoção do GABA pelos astrócitos.

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32
Q

Vigabatrina

A

Inibe os transportadores e a metabolização do GABA em glutamato pela GABA transaminase no astrócito, aumentado o seu tempo de semivida e a sua concentração na fenda sináptica.

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33
Q

Donezepil

A

Inibidor da acetilcolinesterase utilizado na doença de Alzheimer, uma vez que nesta há uma disfunção colinérgica no SNC e este fármaco passa a BHE. Tem um longo tempo de semivida, podendo ser tomado apenas uma vez por dia. Não pode ser utilizado em indivíduos com bloqueio atrioventricular ou no feixe de His.

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34
Q

Varenicilina

A

Agonista parcial dos recetores nicotínicos da acetilcolina utilizados na terapêutica anti-tabágica.

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35
Q

Mecamilamina

A

Antagonista dos recetores nicotínicos da acetilcolina utilizado na síndrome de Tourette.

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36
Q

Selegilina

A

Inibidor da MAO-B utilizado na doença de Parkinson, uma vez que impede a recaptação da dopamina.

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37
Q

Tolcapone

A

Inibidor da COMT, impedindo a metabolização da dopamina.

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38
Q

Entacapone

A

Inibidor da COMT, impedindo a metabolização da dopamina.

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39
Q

Opicapone

A

Inibidor da COMT, impedindo a metabolização da dopamina.

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40
Q

Metilfenidato

A

Inibidor do transportador da dopamina utilizado no PHDA.

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41
Q

Modafenil

A

Inibidor do transportador da dopamina e de noradrenalina utilizado na narcolepsia (desregulação do ciclo sono-vigília).

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42
Q

Carbidopa

A

Inibidor da descarboxilase que converte levodopa/L-DOPA em dopamina que não atravessa a BHE.

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43
Q

Amisulpirido

A

Antipsicótico antagonista dos recetores D2. Leva a uma diminuição da via mesolímbica (sintomas positivos) e a um aumento da via mesocortical (sintomas negativos).

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44
Q

Clozapina

A

Antipsicótico antagonista dos recetores D2. Leva a uma diminuição da via mesolímbica (sintomas positivos) e a um aumento da via mesocortical (sintomas negativos).
Antagonista dos recetores H1.

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45
Q

Risperidol

A

Antipsicótico antagonista dos recetores D2. Leva a uma diminuição da via mesolímbica (sintomas positivos) e a um aumento da via mesocortical (sintomas negativos).
Antagonista dos recetores 5HT2

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46
Q

Aripiprazol

A

Antipsicótico de 3ª geração agonista parcial dos recetores D2, levando a um aumento de dopamina na via mesocortical e a uma diminuição na via mesolímbica. Melhora assim tanto sintomas positivos como negativos, sem provocar sintomas extrapiramidais.

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47
Q

Bromocriptina

A

Agonista dos recetores D2 utilizado na doença de Parkinson.

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48
Q

Alfa-metil-P-tirosina

A

Inibidor da síntese de noradrenalina.

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49
Q

Alfa-metil-DOPA

A

Inibidor da síntese de noradrenalina.

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50
Q

Dissulfiram

A

Inibidor da síntese de noradrenalina, utilizado na desabituação da dependência ao álcool.

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51
Q

Reserpina

A

Anti-hipertensor inibidor dos transportadores de noradrenalina, impedindo o transporte das vesículas para a fenda sináptica. Provoca depleção de monoaminas nos neurónios, provocando graves quadros depressivos, clinofilia e tendências suicidas.

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52
Q

Colgilina

A

Inibidor da MAO-A.

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53
Q

Psilocibina

A

Antidepressivo agonista dos recetores 5HT2. É alucinogénio.

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54
Q

Mescalina

A

Antidepressivo agonista dos recetores 5HT2. É alucinogénio.

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55
Q

Ketamina

A

Antidepressivo antagonista dos recetores NMDA.

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56
Q

MDMA

A

Antidepressivo que aumenta a libertação de serotonina e de noradrenalina.

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57
Q

Pentilenetetrazol

A

Inibidor dos recetores GABA A utilizados em modelos animais de doença para estudar epilepsia, tanto para crises de ausência (menores concentrações) como para crises tónico-clónicas (maiores concentrações)

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58
Q

Fenitoína

A

Antiepilético de 1ª geração inativador dos canais de sódio dependentes de voltagem utilizado nas crises parciais e tónico-clónicas e na nevralgia do trigémeo. Agrava crises mioclónicas e de ausência. Tem baixo índice terapêutico.

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59
Q

Fosfenitoína

A

Versão endovenosa da fenitoína. Antiepilético de 1ª geração inativador dos canais de sódio dependentes de voltagem utilizado nas crises parciais e tónico-clónicas e na nevralgia do trigémeo. Agrava crises mioclónicas e de ausência.

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60
Q

Carbamazepina

A

Antiepilético de 1ª geração inativador dos canais de sódio dependentes de voltagem utilizado nas crises focais e generalizadas e na nevralgia do trigémeo. Agrava crises mioclónicas e de ausência, por paradoxalmente poder provocar convulsões. Utilizado também na doença bipolar, embora tenha muitos efeitos secundários

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61
Q

Valproato de sódio

A

Antiepilético de 1ª geração que prolonga a inativação dos canais de sódio dependentes da voltagem, reduz as correntes de cálcio nos canais CaV 3.1/T e aumenta a disponibilidade de GABA na fenda sináptica. Utilizado em todos os tipos de crise epilética e na doença bipolar (fase maníaca e mista). Tem efeito teratogénico na grávida e interage com outros antiepiléticos. Tem toxicidade hepática na criança.

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62
Q

Fenobarbital

A

Antiepilético de 1ª geração do grupo dos barbitúricos que prolonga o tempo de abertura dos recetores GABA A e é antagonista dos recetores AMPA do glutamato. Utilizado em crise focais e tónico-clónicas.

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63
Q

Etosuximida

A

Antiepilético de 1ª geração que inibe as correntes de cálcio nos canais CaV 3.1/T, utilizado nas crises de ausência.

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64
Q

Clonazepam

A

Benzodiazepina. Antiepilético de 1ª geração que aumenta a probabilidade de abertura dos recetores GABA A, utilizado em terapêutica de longo prazo / crónica.

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65
Q

Clobazam

A

Benzodiazepina. Antiepilético de 1ª geração que aumenta a probabilidade de abertura dos recetores GABA A, utilizado em terapêutica de longo prazo / crónica.

66
Q

Clorazepato

A

Benzodiazepina. Antiepilético de 1ª geração que aumenta a probabilidade de abertura dos recetores GABA A, utilizado em terapêutica de longo prazo / crónica.

67
Q

Diazepam

A

Benzodiazepina. Ansiolítico e antiepilético de 1ª geração que aumenta a probabilidade de abertura dos recetores GABA A, utilizado em estado de mal epilético como 1ª linha (EV). Tem interações com a bupivicaína.

68
Q

Lorazepam

A

Benzodiazepina. Ansiolítico e antiepilético de 1ª geração que aumenta a probabilidade de abertura dos recetores GABA A, utilizado em estado de mal epilético como 1ª linha (EV).

69
Q

Midazolam

A

Benzodiazepina. Ansiolítico e antiepilético de 1ª geração que aumenta a probabilidade de abertura dos recetores GABA A, utilizado em estado de mal epilético como 1ª linha (IM).

70
Q

Oxcarbamazepina

A

Antiepilético de 2ª geração derivado da carbamazepina, inativador dos canais de sódio dependentes de voltagem utilizado nas crises focais e generalizadas e na nevralgia do trigémeo. Agrava crises mioclónicas e de ausência, por paradoxalmente poder provocar convulsões. Utilizado também na doença bipolar com poucos efeitos secundários.

71
Q

Eslicarbamazepina

A

Antiepilético de 2ª geração derivado da carbamazepina, inativador dos canais de sódio dependentes de voltagem utilizado nas crises focais e generalizadas e na nevralgia do trigémeo. Agrava crises mioclónicas e de ausência, por paradoxalmente poder provocar convulsões.

72
Q

Gabapentina

A

Antiepilético de 2ª geração que aumenta a disponibilidade de GABA na fenda sináptica, utilizado nas crises focais e tónico-clónicas.

73
Q

Topiramato

A

Antiepilético de 2ª geração que inibe canais de sódio dependentes de voltagem, inibe recetores AMPA e Kainato, ativa correntes de potássio e de cloro. Utilizadp nas crises focais e tónico-clónicas, e nos síndromes de Lennox-Gestaut e de West. Provoca litíase renal.

74
Q

Zonisamida

A

Antiepilético de 2ª geração que inive canais de sódio dependentes da voltagem e os canais de cálcio do tipo 3.1/T. Utilizado em crises focais, mioclónicas e tónico-clónicas. Provoca litíase renal.

75
Q

Clorpromazina

A

Antipsicótico de 1ª geração que bloqueia os recetores D2 nas vias mesolímbica, mesocortical, nigroestriada e túbero-infundibular, bem como os recetores alfa1-adrenérgicos, H1 e muscarínicos.

76
Q

Haloperidol

A

Antipsicótico de 1ª geração que bloqueia os recetores D2 de todas as vias.

77
Q

Flufenazina

A

Antipsicótico de 1ª geração que bloqueia os recetores D2 de todas as vias.

78
Q

Tioridazina

A

Antipsicótico de 1ª geração que bloqueia os recetores D2 de todas as vias.

79
Q

Zuclopentixol

A

Antipsicótico de 1ª geração que bloqueia os recetores D2 de todas as vias.

80
Q

Olanzapina

A

Antipsicótico de 2ª geração que bloqueiam os recetores D2 e os recetores 5HT2A. Apresenta mais sintomas extrapiramidais que a clozapina mas menos que o haloperidol.

81
Q

Risperidona

A

Antipsicótico de 2ª geração que bloqueiam os recetores D2 e os recetores 5HT2A. Apresenta mais sintomas extrapiramidais que a clozapina mas menos que o haloperidol.

82
Q

Clozapina

A

Antipsicótico de 2ª geração que bloqueia maioritariamente os recetores 5HT2A, inibindo pouco os D2. Não dão sintomas extrapiramidais mas provocam neutropenia, sintomas metabólicos, convulsões e miocardite, pelo que só é usado em 3ª linha.

83
Q

Fenciclidina

A

Provoca sintomas negativos semelhantes aos da esquizofrenia por inibição dos recetores NMDA de glutamato.

84
Q

Anfetaminas

A

Provocam sintomas positivos semelhantes aos da esquizofrenia por ativação glutamatérgica.

85
Q

Bitopertina

A

Antipsicótico que bloqueia os transportadores da glicina do tipo 1 (GlyT1), favorecendo uma ligação do glutamato aos recetores NMDA. Melhora os sintomas negativos da esquizofrenia.

86
Q

Rivastigmina

A

Inibidor da acetilcolinesterase utilizada no tratamento da doença de Alzheimer. Utilizada em pensos transdérmicos por apresentar um tempo de semivida reduzido. Não pode ser utilizado em indivíduos com bloqueio atrioventricular ou no feixe de His.

87
Q

Galantamina

A

Inibidor da acetilcolinesterase utilizada no tratamento da doença de Alzheimer. Tem de ser administrado 2 vezes por dia. Não pode ser utilizado em indivíduos com bloqueio atrioventricular ou no feixe de His.

88
Q

Iproniazida

A

Primeiro antidepressivo inibidor da MAO com forte efeito hepatotóxico

89
Q

Imipramina

A

Antipsicótico e antidepressivo tricíclico que bloqueia a recaptação da noradrenalina por ação sobre o NET e da serotonina por ação sobre o SERT. Bloqueia ainda recetores H1, alfa1-adrenérgicos e muscarínicos.

90
Q

Amitriptilina

A

Antidepressivo tricíclico que bloqueia a recaptação da noradrenalina por ação sobre o NET e da serotonina por ação sobre o SERT. Bloqueia ainda recetores H1, alfa1-adrenérgicos e muscarínicos. Pode provocar arritmia

91
Q

Desipramina

A

Antidepressivo tricíclico que bloqueia a recaptação da noradrenalina por ação sobre o NET e da serotonina por ação sobre o SERT. Bloqueia ainda recetores H1, alfa1-adrenérgicos e muscarínicos.

92
Q

Nortriptilina

A

Antidepressivo tricíclico que bloqueia a recaptação da noradrenalina por ação sobre o NET e da serotonina por ação sobre o SERT. Bloqueia ainda recetores H1, alfa1-adrenérgicos e muscarínicos.

93
Q

Fluoxetina

A

Antidepressivo inibidor de recaptação da serotonina (SSRI) pelo bloqueio do transportador SERT. Ainda usado no PTSD, POC, ansiedade social e bulimia (não há atuação sobre os recetores 5HT3 que provocam vómitos). Aumenta a concentração de BDNF.

94
Q

Fenelzina

A

Antidepressivo inibidor irreversível das MAO A e B, aumentando concentração de noradrenalina, serotonina e dopamina na fenda sináptica. Pode conduzir a crises hipertensivas, o que obriga a restrições alimentares (queijo, salsichas, cerveja), uma vez que a tiramina presente nestes alimentos estimula a libertação de noradrenalina.

95
Q

Moclobemida

A

Antidepressivo inibidor reversível das MAO A e B, aumentando concentração de noradrenalina, serotonina e dopamina na fenda sináptica.

96
Q

Selegilina

A

Antidepressivo inibidor seletivo da MAO B, aumentando a concentração de dopamina na fenda sináptica. Pode também ser usado na doença de Parkinson.

97
Q

Reboxetina

A

Antidepressivo inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina (NSRI), bloqueando o transportador NET e aumentando a concentração de noradrenalina na fenda sináptica. Provocam downregulation dos recetores beta-adrenérgicos, que estão upregulated na depressão.

98
Q

Venlafaxina

A

Antidepressivo inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina e serotonina (NSSRI), tendo poucos efeitos secundários.

99
Q

Agomelatina

A

Antidepressivo agonista dos recetores melatoninérgicos e antagonista dos recetores 5HT2 que estão upregulated na depressão. Indicada para perturbações depressivas com insónia.

100
Q

Agomelatina

A

Antidepressivo agonista dos recetores melatoninérgicos e antagonista dos recetores 5HT2 que estão upregulated na depressão. Indicada para perturbações depressivas com insónia.

101
Q

Zolpidem

A

Hipnoindutor que estimula os recetores GABA A com subunidade alfa1 sem potencial ansiolítico.

102
Q

Buspirona

A

Ansiolítco agonista parcial dos recetores 5HT1A. Tem longo tempo de latência e requer várias tomas diárias.

103
Q

Carbonato de lítio

A

Estabilizador do humor que altera a cascata de sinalização do inositol, aumenta a transmissão serotoninérgica e eleva a GSK-3 (efeito neuroprotetor na doença de Alzheimer). Utilizado especialmente nos episódios de mania da bipolaridade, diminuindo o risco de suicídio. Tem estreita janela terapêutica e efeitos secundários renais, cerebelosos e tiroideus. Interação medicamentosa com IECA, AINE, diuréticos. Tóxico na gravidez, em hiponatremia e em desidratação.

104
Q

Escopolamina

A

Antagonista dos recetores muscarínicos de acetilcolina.

105
Q

Metilescopolamina

A

Antagonista dos recetores muscarínicos de acetilcolina.

106
Q

Fisostigmina

A

Inibidor da acetilcolinesterase com muitos efeitos secundários.

107
Q

Colina fosfatidilcolina

A

Percursor da acetilcolina com pouca utilidade devido à rápida saturação da colina acetiltransferase que a transforma em acetilcolina.

108
Q

Tetrahidroaminoacridina

A

Inibidor da acetilcolinesterase, descontinuado pelos efeitos colinérgicos periféricos e pela toxicidade hepática.

109
Q

Levodopa / L-DOPA

A

Percursor da dopamina que sofre ação de uma descarboxilase utilizada como 1ª linha no tratamento da doença de Parkinson. Atravessa a BHE. É descarboxilada no tubo digestivo, provocando diversos efeitos adversos, pelo que se associa a esta um inibidor da descarboxilase que não tem capacidade de atravessar a BHE (carbidopa e benseraside), para que a levodopa apenas tenha o seu efeito no SNC.

110
Q

Benseraside

A

Inibidor da descarboxilase da levodopa em dopamina, utilizado na doença de Parkinson. Não atravessa a BHE.

111
Q

Bromocriptina

A

Agonista dopaminérgico antigamente utilizados na doença de Parkinson. Provoca fibrose valvular e retroperitoneal.

112
Q

Pergolida

A

Agonista dopaminérgico que atua nos recetores D1 e D2.

113
Q

Lisurida

A

Agonista dopaminérgico que atua nos recetores D1 e D2.

114
Q

Apomorfina

A

Agonista dopaminérgico que atua nos recetores D1 e D2.

115
Q

Ropinirol

A

Agonista dopaminérgico que atua nos recetores D1 e D2.

116
Q

Rasagilina

A

Inibidor da monoamina oxidase B, aumentando a concentração de dopamina na fenda sináptica. Utilizado na doença de Parkinson.

117
Q

Clonidina

A

Agonista alfa2-adrenérgico utilizada no desmame de opiáceos, contribuindo para a analgesia.

118
Q

Dexmedetomidina

A

Agonista alfa2-adrenérgico utilizada no desmame de opiáceos, como anestésico geral, e ainda como sedativo e ansiolítico, devido ao seu efeito simpaticolítico.

119
Q

Minociclina

A

Antibiótico que previne a libertação de prostaglandinas pelas células da glia, contribuindo para a analgesia.

120
Q

Tiopental

A

Barbitúrico que prolonga o tempo de abertura dos recetores GABA, aumentando a permeabilidade ao cloro. Utilizado como anestésico geral por via endovenosa. Provoca depressão respiratória significativa.

121
Q

Metoexital

A

Barbitúrico que prolonga o tempo de abertura dos recetores GABA, aumentando a permeabilidade ao cloro. Utilizado como anestésico geral por via endovenosa. Provoca depressão respiratória significativa.

122
Q

Propofol

A

Modulador positivo dos recetores GABA utilizado como anestésico geral por via endovenosa. Provoca hipotensão ortostática muito significativa. Administrado em diluição com um intralipid (aumenta risco de infeções).

123
Q

Succinilcolina

A

Curarizante despolarizante que bloqueia os recetores nicotínicos na placa muscular, levando à paralisia precedida por fasciculações.

124
Q

Decametónio

A

Curarizante despolarizante que bloqueia os recetores nicotínicos na placa muscular, levando à paralisia precedida por fasciculações.

125
Q

Tubocuranina

A

Curarizante bloqueador da placa neuromuscular / não-despolarizante que bloqueia os recetores nicotínicos na placa muscular, levando à paralisia.

126
Q

Vecurónio

A

Curarizante bloqueador da placa neuromuscular / não-despolarizante que bloqueia os recetores nicotínicos na placa muscular, levando à paralisia.

127
Q

Atropina

A

Inibidor inespecífico dos recetores muscarínicos.

128
Q

Lidocaína

A

Anestésico local de potência intermédia com efeitos antiarrítmicos. Tem interações com a cimetidina.

129
Q

Bupivacaína

A

Anestésico local (amida) de potência elevada indutor de arritmia. Apresenta metabolismo hepática.

130
Q

Clorprocaína

A

Anestésico local (éster) de potência baixa.

131
Q

Procaína

A

Anestésico local (éster) de potência baixa.

132
Q

Mepivacaína

A

Anestésico local (amida) de potência intermédia.

133
Q

Prilocaína

A

Anestésico local (amida) de potência intermédia. Pode provocar meta-hemoglobinémia.

134
Q

Tetracaína

A

Anestésico local (éster) de potência elevada.

135
Q

Ropivacaína

A

Anestésico local (amida) de potência elevada.

136
Q

Felipressina

A

Vasoconstritor utilizado em conjugação com anestésicos locais, contraindicado em grávidas devido à sua semelhança com a oxitocina.

137
Q

Articaína

A

Anestésico local que pode provocar meta-hemoglobinémia.

138
Q

Benzocaína

A

Anestésico local que pode provocar meta-hemoglobinémia.

139
Q

Difelicefalina

A

Agonista dos recetores K dos opioides que trata o prurido causado pela morfina

140
Q

Morfina

A

Agonista dos recetores K e mu dos opioides utilizado na modulação da dor.

141
Q

Fentanil

A

Agonista dos recetores K e mu dos opioides, usado para analgesia e para anestesia,

142
Q

Petidina/Meperidina

A

Agonista total dos recetores opioides que reduz os espasmos nas vísceras ocas, mas aumenta a probabilidade de convulsões.

143
Q

Buprenorfina

A

Agonista parcial dos recetores mu e antagonista dos recetores K dos opioides. Provoca menos depressão respiratória, mas caso haja intoxicação que cause uma crise respiratória é difícil revertê-la.

144
Q

Pentazocina

A

Agonista parcial dos recetores K e antagonista dos recetores mu dos opioides. Provoca disforia.

145
Q

Pentazocina

A

Agonista parcial dos recetores K e antagonista dos recetores mu dos opioides. Provoca disforia.

146
Q

Codeína

A

Agonista dos recetores opioides utilizada como analgésico e como antitússico.

147
Q

Codeína

A

Agonista dos recetores opioides utilizada como analgésico e como antitússico.

148
Q

Loperamida

A

Agonista dos recetores opioides utilizado como analgésico e como obstipante, por atuar diretamente no tónus muscular do tubo digestivo.

149
Q

Difenoxilato

A

Agonista dos recetores opioides utilizado como analgésico e como obstipante, por atuar diretamente no tónus muscular do tubo digestivo.

150
Q

Heroína

A

Agonista dos recetores opioides muito lipofílico.

151
Q

Naloxona

A

Antagonista dos recetores opioides utilizado para reverter intoxicações. Administrado por via endovenosa.

152
Q

Naltrexona

A

Antagonista dos recetores opioides utilizado para reverter intoxicações. Administrado por via oral.

153
Q

Naltrexona

A

Antagonista dos recetores opioides utilizado para reverter intoxicações. Administrado por via oral.

154
Q

Naltrexona

A

Antagonista dos recetores opioides utilizado para reverter intoxicações. Administrado por via oral.

155
Q

Naltrexona

A

Antagonista dos recetores opioides utilizado para reverter intoxicações. Administrado por via oral.

155
Q

Naltrexona

A

Antagonista dos recetores opioides utilizado para reverter intoxicações. Administrado por via oral.

156
Q

Metilnaltrexona

A

Antagonista periférico dos recetores opioides.

157
Q

Alvimopan

A

Antagonista periférico dos recetores opioides.

158
Q

Metadona

A

Agonista dos recetores opioides e bloqueador dos recetores NMDA do glutamato utilizado na terapia de substituição e desmame de heroína ou outros opioides que causam toxicomania. Administrado por via oral e tem um tempo de semivida prolongado (não provoca síndrome de abstinência).

159
Q

Flumazenil

A

Antídoto das intoxicações por benzodiazepinas.

160
Q

Estiripentol

A

Antiepilético que facilita a ativação dos recetores GABAérgicos extrasinápticos.

161
Q

Tranicilpromina

A

Antidepressivo inibidor irreversível das MAO A e B.