Fármacos Flashcards

1
Q

Fenitoína

A

Anti-epiléptico de primeira geração
Atua ao nível dos canais de sódio, cálcio e cálcio, prolongando o tempo de inativação do canal de sódio (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)
Características Farmacocinéticas péssimas (e não linear) (interação com citocromo P450-interacções medicamentosas)
Muitos efeitos secundários
Podem agravar crises mioclónicas e de ausência

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2
Q

Lamotrigina

A

Anti-epiléptico de segunda geração
Atua ao nível dos canais de sódio e cálcio (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)
Não interfere com citocromo P450
Melhor perfil farmacocinético que os de primeira geração
NÃO TEM POTENCIAL TERATOGÉNICO (unica que se tem a certeza que é seguro)
Espetro de ação largo (eficaz em todos os tipos de crise e não agrava nenhum tipo)

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3
Q

Carbamazepina

A

Anti-epiléptico de primeira geração
Atua fundamentalmente ao nível dos canais de sódio (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)
Características Farmacocinéticas péssimas (e não linear) (interação com citocromo P450-interacções medicamentosas)
Muitos efeitos secundários
Potencial de induzir hiponatrémias (característica única)
Podem agravar crises mioclónicas e de ausência

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4
Q

Oxacarbazepina

A

Anti-epiléptico de primeira geração, derivado da Carbamazepina
Atua ao nível dos canais de sódio (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)
Menos efeitos secundários e toxicidade
Farmacocinética semelhante à carbamazepina
Podem agravar crises mioclónicas e de ausência

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5
Q

Valproato de Sódio ou Ácido Valpróico

A

Anti-epiléptico de primeira geração (amplamente receitado)
Atua ao nível dos canais de sódio (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)
Farmacocinética má
ÚNICO que inibe o citocromo P450
Provoca aumento de peso e tremor fino
Potencil de teratogenicidade
Espetro de ação MUITO largo (eficaz em todos os tipos de crise e não agrava nenhum tipo)
Indicado na prevenção de recorrência de novos episódios de perturbação bipolar

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6
Q

Zonisamida

A

Anti-epiléptico de segunda geração

Atua ao nível dos canais de sódio (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)

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7
Q

Topiromato

A

Anti-epiléptico de segunda geração
Atua ao nível dos canais de sódio, potencia efeito GABAa e deprime ação excitatória nos recetores AMPA (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)
Espetro de ação largo (eficaz em todos os tipos de crise e não agrava nenhum tipo)

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8
Q

Gabapentina

A

Anti-epiléptico de segunda geração
Atua ao nível dos canais de sódio (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)
Podem agravar crises mioclónicas e de ausência

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9
Q

Etosuximida

A

Anti-epiléptico de primeira geração usado APENAS para crises de ausência
Único que apenas tem um único mecanismo de ação, que é centrado nos canais de cálcio, diminuindo a sua condutância (ação manifesta-se nos mecanismos excitatórios)

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10
Q

Benzodiazepinas (diazepan, lorazepan, clorazepato, clonazepan, clobazan)

A

Anti-epiléptico de primeira geração usado no controlo agudo de crises epilepticas
Potentes ativadores do recetor GABAa (aumentando a sua abertura) (atua exclusivamente nos mecanismos inibitórios)

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11
Q

Barbitúrios (fenobarbital)

A

Anti-epiléptico de primeira geração
Usado em crises focais e generalizadas (crianças)
Potentes ativadores do recetor GABAa (aumentando a sua abertura) e bloqueiam ativação de recetores AMPA por glutamato (atua exclusivamente nos mecanismos inibitórios)

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12
Q

Tiagabina

A

Anti-epiléptico
Diminuição da recaptação de GABA (atua exclusivamente nos mecanismos inibitórios)
Utilizado como terapia adjuvante em crises focais

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13
Q

Vigabatrina

A

Anti-epiléptico

Ativador do recetor GABA (atua exclusivamente nos mecanismos inibitórios)

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14
Q

Pregabalina

A

Anti-epiléptico
Atua ao nível dos canais de cálcio
Podem agravar crises mioclónicas e de ausência

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15
Q

Levetiracetam

A

Anti-epiléptico de segunda geração

Espetro de ação largo (eficaz em todos os tipos de crise e não agrava nenhum tipo)

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16
Q

Primidona

A

Barbitúrico
Anti-epiléptico de primeira geração
Metabolizado em fenobarbital: acção GAGAA e AMPA

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17
Q

Naltrexona e Naloxona

A

Antagonistas de recetores opióides (estes tambem se usam para tratamento da dependência)
Usados em casos de intoxicação aguda de heroína

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18
Q

Metadona e Buprenorfina

A

Agonistas de um tipo de recetores opióides (recetor μ)

Usados em terapia de substituição para heroína

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19
Q

Imipramina

A

Antidepressivo tricíclicos (bloqueia as bombas de recaptaçao de noradrenalina e serotonina)

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20
Q

Amitriptilina

A

Antidepressivo tricíclicos (bloqueia as bombas de recaptaçao de noradrenalina e serotonina)

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21
Q

Fluoxetina

A

Antidepressivo inibidor seletivo da recaptação de serotonina

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22
Q

Fenalzina e Tramilcipromina

A

Inibidores irreversíveis de MAO (não disponíveis em portugal pelos efeitos adversos)

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23
Q

Moclobemida

A

Inibidor reversível de MAO

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24
Q

Reboxetina

A

Inibidor seletivo da recaptação de Noradrenalina

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25
Q

Diazepam

A

Ansiolítico
Benzodiazepina
Semi-vida bastante longa

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26
Q

Alprazolam

A

Ansiolítico

Benzodiazepina

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27
Q

Lorazepam

A

Ansiolítico
Benzodiazepina
Não sofre metabolismo hepático, pelo que devem
ser preferidos em situações de toxicodependência ou hepatite

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28
Q

Oxazepam

A

Ansiolítico
Benzodiazepina
Não sofre metabolismo hepático, pelo que devem
ser preferidos em situações de toxicodependência ou hepatite

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29
Q

Buspirona

A
Ansiolítico
Agonista parcial dos recetores 5HT1A
Sem potencial de tolerância, habituação
ou dependência
Sem sedação e sem efeito psicomotores
relevantes
Sem aumento de peso
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30
Q

Cloropromazina

A

Primeiro antipsicótico e primeiro fármaco para tratar a esquizofrenia
Bloqueia os recetores α1, D2 (é o que bloqueia mais) (efeitos terapêuticos), H1 e muscarínicos
Efeitos Adversos: aumento dos sintomas negativos (por bloqueio dos D2), sintomas parkinsónicos

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31
Q

Haloperidol

A
Antipsicótico
Antagonista D2
Reduz eficazmente sintomas positivos
Muitos efeitos adversos anti-D2
Pode ser usado em situação de delirium
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32
Q

Clozapina

A

Antipsicótico 2ª Geração
Bloqueia recetores D2 e 5HT2A (como todos os de 2ª geração)
Bloqueia recetores D4
Fármaco MAIS eficaz no tratamento de esquizofrenia mas indicada APENAS para tratamento de esquizofrenia refractária

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33
Q

Olanzapina

A

Antipsicótico 2ª Geração

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34
Q

Aripiprazol

A

Antipsicótico 2ª Geração

Agonista parcial D2

35
Q

Lítio ou Carbonato de Lítio

A

Estabilizador de humor
Bloqueia a passagem do IP2 a IP1 e de IP1 a inositol
Não é metabolizado, é praticamente todo escretado pelo rim
Muitos efeitos adversos por ser um metal
Janela terapêutica estreita (diferença entre concentração terapêutica e tóxica é muito pequena)
TERATOGÉNICO

36
Q

Tratamento episódios maniacos da doença bipolar

A

Combinação de 2 entre Lítio, valproato de sódio e antipsicótico de 2ª geração
Se muito grave, + um 3ª fármaco (eventualnente benzodiazepinas)

37
Q

Morfina

A

Analgésico opióide
Agonista exógeno dos recetores μ
Principal efeito: depressor
Efeitos centrais: analgesia, sedação, depressão respiratória, efeito antitússico, emese, marcha atáxica e miose
Indicado para uso na fase aguda do enfarte do miocárdio, para analgesia, edema pulmonar aguda

38
Q

Fentanil

A

Analgésico opióide agonista total

100x mais potente que a morfina

39
Q

Merepidina ou Petidina

A

Analgésico opióide k agonista total
Uso muito frequente como analgésico intramuscular no trabalho de parto
Uso no tratamento de cólica

40
Q

Metadona

A

Analgésico opióide agonista total
4x mais potente que a morfina e de maior duração
Apresenta sintomas de privação menos intensos e oprtanto é usado na terapia de substituição de heroína

41
Q

Heroína

A

Analgésico opióide agonista total (muito potente)

Uso terapêutico praticamente nulo

42
Q

Codeína

A

Analgésico (fraco) opióide agonista parcial

Utilizado como antitússico (tosse seca)

43
Q

Loperamida

A

Opiáceo agonista parcial

Usado para tratamento de diarreia

44
Q

Pentazocina

A

Analgésico (muito popular) opióide agonista misto (agonista dos recetores k e σ e antagonista fraco dos recetores μ)
Baixa capacidade de provocar dependência

45
Q

Buprenorfina

A

Analgésico opióide agonista misto (agonista parcial dos recetores μ e antagonista do recetores k)

46
Q

Naloxona

A

Antagonista competitivo nos recetores k, μ e σ
Praticamente destituída de efeitos (na ausência de agonista)
Usada para reversão da intoxicação aguda e redunção dos efeitos secundários dos opióides

47
Q

Naltrexona

A

Antagonista opióide

Usada para reversão da intoxicação aguda e redunção dos efeitos secundários dos opióides

48
Q

Éter

A

Anestésico Geral Inalatório

49
Q

Clorofórmio

A

Anestésico Geral Inalatório

50
Q

Isoflurano

A

Anestésico Geral Inalatório

Indução e reversão anestésica muito rápidas

51
Q

Sevoflurano

A

Anestésico Geral Inalatório

Indução e reversão anestésica muito rápidas

52
Q

Desflurano

A

Anestésico Geral Inalatório

Indução e reversão anestésica muito rápidas

53
Q

Tiopental

A

Anestésico Geral Endovenoso
Barbitúrico de curta duração
Usado frequentemente para indução de anestesia
Reforça mecanismos GABAérgicos

54
Q

Propofol

A

Anestésico Geral Endovenoso

Usado para indução e manutenção de anestesias

55
Q

Cetamina

A

Anestésico Geral Endovenoso
ÚNICO endovenoso com propriedades analgésicas e com a capacidade de produzir estimulação cardiovascular
Associado a fenómenos psíquicos pós-operatórios

56
Q

Lidocaína

A

Anestésico Local tipo amida (mais amplamente utilizado)

Também antirrítmico

57
Q

Procaína

A

Anestésico Local tipo Ester

58
Q

Tetracaína

A

Anestésico Local tipo Ester

59
Q

Benzocaína

A

Anestésico Local tipo Ester

60
Q

Cocaína

A

Anestésico Local tipo Ester
Foi utilizada na oftalmologia e é o único capaz de fazer vasoconstrição
Interfere com a recaptação decatecolaminas

61
Q

Etidocaína

A

Anestésico Local tipo amida

62
Q

Mepivicaína

A

Anestésico Local tipo amida

63
Q

Bupivicaína

A

Anestésico Local tipo amida

64
Q

Prilocaína

A

Anestésico Local tipo amida

65
Q

Articaína

A

Anestésico Local tipo amida

66
Q

Memantina

A

Antagonista não competitivo dos recetores de NMDA

Utilizado na doença de Alzheimer

67
Q

Tacrina

A

Inibidor da acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina)
Primeiro medicamento eficaz na doença de alzheimer
(atualemnte não é utilizado)
Muitos efeitos adversos (hepatotoxicidade grave)

68
Q

Donepezil

A

Inibidor da acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina)
Medicamento eficaz na doença de alzheimer

69
Q

Rivastigmina

A

Inibidor da acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina)
Medicamento eficaz na doença de alzheimer

70
Q

Galantamine

A

Inibidor da acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina)
Medicamento eficaz na doença de alzheimer

71
Q

Metrifonate

A

Inibidor da acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina)
Medicamento eficaz na doença de alzheimer

72
Q

Fisostigmina

A

Inibidor da acetilcolinesterase (enzima que degrada a acetilcolina)
Medicamento eficaz na doença de alzheimer

73
Q

Levodopa

A

Percursor da dopamina

Utilizado na doença de Parkinson

74
Q

Carbidopa

A

Inibidor da descarboxilase
Administrado juntamente com a levodopa para que esta nao seja transformada em dopamina à periferia, evitando efeitos secundários

75
Q

Benserasida

A

Inibidor da descarboxilase
Administrado juntamente com a levodopa para que esta nao seja transformada em dopamina à periferia, evitando efeitos secundários

76
Q

Bromocriptina

A

Agonista dopaminérgico

Utilizado na doença de Parkinson(?)

77
Q

Pergolide

A

Agonista dopaminérgico

Utilizado na doença de Parkinson(?)

78
Q

Lisuride

A

Agonista dopaminérgico

Utilizado na doença de Parkinson(?)

79
Q

Apomorfina

A

Agonista dopaminérgico

Utilizado na doença de Parkinson(?)

80
Q

Ropinirole

A

Agonista dopaminérgico

Utilizado na doença de Parkinson(?)

81
Q

Seliginina

A

Inibidor da MAO tipo B

Utilizado na doença de Parkinson

82
Q

Entacapone

A

Inibidor da COMT

Utilizado na doença de Parkinson(?)

83
Q

Rasagilina

A

Inibidor da MAO tipo B

Utilizado na doença de Parkinson