Exame Neurológico Flashcards
O que é a Síndrome de Stroke-Adams?
Perda transitória da consciência devido a queda do débito cardíaco causada por mudanças na FC ou RC (arritmias)
Classificações do nível de consciência:
Alerta/vigília
Letargia/Hipersônia
Obnubilado
Torporoso/Estupor
Coma
O que se avalia na Escala de Coma de Glasgow?
Abertura ocular- O
Resposta verbal- V
Resposta motora- M
Reatividade pupilar (mais recente)
Classificação da Abertura ocular na ECGL:
Abertura espontânea: 4
Estímulos verbais: 3
Estímulos dolorosos: 2
Ausente: 1
Classificação da resposta verbal na ECGL:
Orientado: 5
Confuso: 4
Palavras inapropriadas: 3
Sons ininteligíveis: 2
Ausente: 1
Classificação da resposta motora na ECGL:
Obedece a comandos verbais: 6
Localiza estímulos: 5
flexão normal: 4
flexão anormal: 3
Padrão extensor: 2
Ausente: 1
Classificação da reação pupilar na ECGL:
Nenhuma pupila reage ao estímulo da luz: -2
Apenas uma pupila reage ao estímulo da luz: -1
Ambas pupilas reagem ao estímulo da luz: 0
Qual a variação da ECGL? (sem avaliação pupilar)
3-15
Avaliação pupilar no EN:
(sem ser no glasgow)
Diâmetro: normal; midríase; mióse
Forma: discoria/ anisocoria
Simetria
Fotorreatividade: normal; diminuida; alolida; aumentada
Midríase
dilatação pupilar
Mióse
contração pupilar
Anisocoria
pupilas com tamanhos diferentes
Classifique o Glasgow:
1- Abertura ocular a estímulos verbais
2- Resposta verbal com palavras inapropriadas
3- Resposta motora com padrão extensor
1–> 3
2–> 3
3–> 2
Glasgow 8
O que se avalia nas funções cognitivas?
Funções mentais cerebrais, se o paciente está ciente e percebe as coisas em relação ao meio externo. (memória, cálculo, orientação temporal e espacial).
Fazer perguntas como: em que ano estamos?
conta de subtração; repetir nomes de objetos.
Qual o nome dos distúrbios da marcha?
disbasia; pode ser uni ou bilateral
Marcha de paciente com hemiplegia espástica. AVC
Marcha ceifante/ hemiplégica
Hemiplegia espástica
Paralisia cerebral que atinge um lado do corpo. Acontece quando os músculos ficam rígidos e fracos, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade de falar e se locomover. AVC
Marcha em que o paciente para caminhar tem uma lordose acentuada e vai inclinando para direita e esquerda. Devido a lesões musculares, diminuição da força, principalmente na regiao glutea e posterior.
Marcha anserina
Marcha com incoordenação dos movimentos, enrijecido.
Marcha parkinsoniana
Marcha que reflete a incoordenação dos movimentos devido a uma lesão cerebelar. Oscilantes, com desvios laterais e ausência de equilíbrio.
Marcha cerebelar/ do ébrio
Marcha em calcanhar
Avaliar força do tibial anterior
Marcha na ponta dos pés
avaliar força dos mm. da panturrilha
Avaliação do tônus muscular
Inspeção
Palpação
Movimentos naturais de flexão e extensão
Extensibilidade: se há exagero
Hipotonia
diminuição da consistência muscular; lesões do cerebelo; coma..
Hipertonia
consistência muscular e extensibilidade aumentadas. Lesões das vias motoras piramidal e extrapiramidal.
Hipertonia Piramidal
espasticidade (elástica e eletiva), envolve a paralisia e a hipertonia. Hemiplegia (AVC).
Hipertonia extrapiramidal
rigidez. ocorre no parkinson
Miotonia
relaxamento muscular lento após contração muscular
Distonia
contração simultânea da musculatura agonista e antagonista. Contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos ou de torção
Paratonia ou gegenhalten
É uma forma de hipertonia com variável resistência durante um movimento passivo, opondo a tentativa do examinador em movimentar seu membro. lesões frontais bilaterais.
Ataxia
perda da coordenação
Como se avalia a coordenação?
Prova dedo-nariz
Prova calcanhar- joelho
(avaliados com os olhos abertos e fechados)
Movimentos rápidos, repetidos e alternados.
Diadococinesia: abrir e fechar a mão, pronação e supinação, extensão e flexão dos pés.
Eudiadococinesia: capacidade de realiza-lós
Dificuldade de realizar movimentos rápidos e repetitivos
Disdiadococinesia
Incapacidade de realizar movimentos rápidos e repetitivos
Adiadococinesia
Incapacidade de abortar um movimento quando se retira a oposição ao mesmo.
Manobra do rechaço (Stewart- holmes)
Como se avalia a motricidade?
Flexão e extensão dos pés, pernas, braço, mãos.. Observar grau de dificuldade respiratória.
Observar a amplitude desses movimentos
Prova de Romberg
Avaliação do equilibrio do paciente, em que ele deve permanecer em pé com os pés juntos e de olhos fechados.
Positivo: tendencia a queda. desequilíbrio
Avaliação da força:
movimentos de abrir e fechar mãos, extensão e flexão dos membros, mas com a força de oposição do examinador.
Como é graduada a força:
0- sem movimentos
1- mov quase imperceptivel
2- mov somente com a força da gravidade eliminada
3- mov somente com a força da gravidade
4- mov contra a gravidade e resistência, mas reduzida
5- força preservada
Sinais meningorradiculares:
Rigidez de nuca (+)
Sinal de kernig
Sinal de brudzinski
Sinal de Kernig
Quando o sinal é positivo, o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo.
Sinal de Brudzinski
O examinador coloca uma das mãos abaixo da cabeça do paciente e flexiona o pescoço; uma flexão espontânea dos quadris e joelhos bilateralmente indica sinal positivo.
Quais os locais em que se testa os reflexos tendinosos?
Aquileu
Flexor dos dedos
Bicipital
Tricipital
Supinador ou braquiorradial
patelar
Resposta plantar- babinski
Graduação dos reflexos:
0 a 4+
0 Ausente
1+ um pouco diminuido
2 + medios/ normais
3+ mais vigoroso que a média
4+ muito vigoroso
Sensibilidade superficial
Tátil: algodão
dolorosa: agulha
térmica
Sensibilidade profunda:
vibratória: diapasão
barestésica: pressão
cinético-postural: movimenta os dedos da pessoa
capacidade de reconhecer objetos pela palpação, estando com olhos fechados
Estereognosia
Quais são os pares de nervos cranianos?
I olfatório
II óptico
III oculomotor
IV troclear
V trigêmeo
VI abducente
VII facial
VIII vestíbulo coclear
IX glossofaríngeo
X vago
XI acessório
XII hipoglosso
Nn. cranianos: par I
Olfatório
Sensitivo
identificar odores
redução da olfação
hiposmia
ausência de olfação
anosmia
Nn. cranianos: par II
Óptico
sensitivo
testar a acuidade e campo visual
ausência da visão em metade do campo visual de cada olho
hemianopsia
amaurose
perda total da visão do lado lesado
Nn. cranianos: par III, IV, VI
Oculomotor; troclear; abducente
movimento dos olhos; constrição pupilar
Estrabismo
os olhos não se fixam num mesmo objeto
Nistagmo
tremor do globo ocular
queda da palpebra
ptose palpebral
Nn. cranianos: par V
trigêmeo
motor e sensitivo
ramo motor: cerrar os dentes (palpação do masseter e temporal)
ramo senstivo: estimular as áreas (paciente de olhos fechados)
Reflexo córneo-palpebral: lacrimejar ao toque na córnea
Nn. cranianos: par VII
facial
motor: movimentos faciais
sensitivo: sensibilidade tátil, dolorosa..
vegetativo: secreção(lacrimal, salivar)
sensorial: gustação 2/3 anteriores
teste do nervo facial
fazer diferentes expressões faciais
Nn. cranianos: par VIII
vestíbulo coclear
equilíbrio e audição
teste do nervo vestíbulo-coclear
cochichar
sinal de romberg
teste de equilíbrio
Nn. cranianos: par IX
glossofaríngeo
motor: elevação e contração do palato mole e úvula, deglutiçao
sensitivo: mucosa da faringe
vegetativo: glandula parótida
sensorial: gustativa
avaliação do n. glossofarígeo
pedir o paciente para falar ah ou bocejar
Nn. cranianos: par X
vago
motor: inerva o palato mole, faringe e laringe
sensitivo: sensibilidade cutanea da area retroauricular
vegetativa: inervação parassimpática
teste do nervo vago
teste do reflexo do vômito
alterações no nervo vago
vomito em jato;
soluços e bocejos patológicos
desvio da úvula
Nn. cranianos: par XI
acessório
motor
movimento dos ombros e rotação da cabeça
Nn. cranianos: par XII
hipoglosso
motor
simetria e posição da língua
(paciente exterioriza a língua e realiza alguns movimentos)
Qual a diferença da paralisia periférica e central?
Periférica: acometimento de toda a hemiface
Central: acometimento dos 2/3 infeirores da hemiface