Exame Físico - Abdome Flashcards

1
Q

Sequência de exame físico de abdome.

A

Inspeção, ausculta, percussão e palpação > Palpação antes > porque ela pode estimular a motilidade e encobrir uma hipoatividade dos ruídos hidroaéreos.

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2
Q

A inspeção é dividida em …

A

Estática e dinâmica.

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3
Q

Deve ser avaliado na inspeção dinâmica..

A

Movimentos peristálticos, pulsações, hérnias…

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4
Q

Deve ser avaliado na inspeção estática..

A

Formato do abdome, lesões elementares, abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação colateral,

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5
Q

Caracterize abdome normal

A

Normal: plano e simétrico sem aumento de volume.

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6
Q

Caracterize abdome batráquio.

A

Batráquio: diâmetro laterolateral maior que PA > ascite em regressão

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7
Q

Caracterize abdome globoso.

A

Globoso: diâmetro AP maior que laterolateral > - Ascite de grande volume.

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8
Q

Caracterize abdome escavado

A

Retração da parede abdominal em consequência de emagrecimento.

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9
Q

Caracterize abdome avental

A

Avental >projeção anterior em forma de avental pelo acúmulo de tecido adiposo - obesidade.

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10
Q

Caracterize abdome ptótico ou pendular

A

Comum em flacidez de musculatura de parede abdominal - comum em puerpério (período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação).

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11
Q

Tipos de circulação colateral.

A

Portal > Periumbilical.
Cava superior > obstrução de cava superior > o fluxo tem sentido descendente para chegar a cava inferior..
Cava inferior > mesmo raciocínio > fluxo ascendente

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12
Q

Sinal de Grey-Turner e Cullen.

A

Ambos são equimoses decorrente de hemorragia retroperitoneal (pancreatite, ruptura de gravidez ectópica). Cullen é periumbilical e Grey-Turner no flancos.

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13
Q

As estrias são resultado de…

A

Esbranquiçadas: estiramento da pele por aumento do volume abdominal.
Púrpuras ou violáceas > comum em síndrome de Cushing.

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14
Q

Protrusão da cicatriz umbilical pode ser…

A

Hérnia, aumento da pressão intra abdominal …

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15
Q

O que deve ser avaliado nos abaulamentos?

A

Localização, pulsatilidade (aneurismas), extensão.

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16
Q

Sinal da irmã Mari José…

A

Abaulamento umbilical decorrente de linfonodomegalia.

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17
Q

Três movimentos que podem ser VISUALIZADOS no abdome.

A
  • Respiratórios > Homem (toracoabdominal - andar superior) mulher (torácico) - Inflamações peritoneais com rigidez de parede podem reduzir esses movimentos.
  • Pulsações > aneurismas, massas sobre a aorta..
  • Movimentos peristálticos > normalmente não aparecem, quando aparecem são sinal de obstrução em algum ponto e os movimentos se tornam mais fortes para vencer a obstrução.
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18
Q

Em inflamações peritoneais com rigidez de parede, os movimentos respiratórios podem…

A

ser abolidos.

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19
Q

Manobra de Valsalva, como é realizada e para que serve?

A

Expiração forçada com a boca e narinas fechadas > aumento da pressão intra-abdominal > avaliação de hérnias.

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20
Q

Manobra de Smith Bates, como é realizada e para que serve?

A

Contração da musculatura abdominal (flexionar as coxas para cima e o pescoço). Massas visível desaparecer (abaixo da parede abdominal), se permanecer visível, palpável e aumentar (indica que é de parede (lipoma) ou há falhas na parede (hernias).

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21
Q

Sigla 5F e 1T na distensão abdominal…

A

5F - Feto, fezes, fluido, flatulência, gordura (fat).

1T - Tumor.

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22
Q

Objetivos da ausculta abdominal.

A

Avaliar motilidade (alta, normal ou diminuída) e sopros arteriais (estenose, aneurisma).

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23
Q

Quantidade de borborigmo normal, aumentada e diminuída. Quais situações podem ser a causa?

A

Normal > 5-34/min ou 1 a cada 5 incursões respiratórias.
Baixa > menos de 5 > fazes tardias de obstrução.
Alta > Mais de 34 > peristalse de luta (vencer obstrução) e na diarreia.
Ausência > íleo metabólico.

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24
Q

Quantidade de burburinhos normal, aumentada e diminuída. Quais situações podem ser a causa?

A

Normal > 5-34/min ou 1 a cada 5 incursões respiratórias.
Baixa > menos de 5 > fazes tardias de obstrução.
Alta > Mais de 34 > peristalse de luta (vencer obstrução) e na diarreia.
Ausência > íleo metabólico.

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25
Q

Como deve ser a ausculta?

A

Em forma de caracol passando por todos os 4 quadrantes pelo menos (podem começar na fossa ilíaca D). Auscultar 5 min em cada quadrante para ausência de ruidos e 1 minuto quando presente.

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26
Q

Onde devem ser auscultados os sopros arteriais?

A

Aorta (desde o apêndice xifoide até a cicatriz umbilical - onde se divide em ilíacas).
Renais (ponto médio entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide, é onde elas emergem da aorta).

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27
Q

Em casos de aterosclerose de uma das femorais, o sopro será…

A

Assimétrico.

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28
Q

Objetivo da percussão.

A

Identificar a distribuição de gases, massas sólidas, liquido livre na cavidade, hepatimetria, aumento esplênico…

29
Q

Onde deve ser percutido?

A

Todos os quadrantes (caracol), espaço de Traube, fígado…

30
Q

Limites dos espaço de Traube…

A

6° EIE, rebordo costal e linha axilar anterior

31
Q

A linha de Piorry vai da… e divide…

A

da articulação esternoclavicular esquerda até a 1° costela flutuante e divide o espaço de Traube em uma porção anterior e posterior.

32
Q

Se a metade lateral do espaço de Traube é…

A

Normal, sendo ocupada pelo baço normalmente.

33
Q

Se a metade medial do espaço de Traube pode ser …

A
  • Esplenomegalia (baço no minimo 2x maior para ocupar esse espaço.
34
Q

Macicez móvel de decúbito. Como deve ser avaliada?

A
  • Percussão nos flancos estará maciça e timpanismo na região periumbilical (forma o semicírculo de Skoda), deve-se pesquisar liquido livre na cavidade.
  • Colocar o paciente em decúbito lateral > Líquido se desloca: som timpânico no flanco esquerdo (alças se deslocam para cima).
35
Q

Como pesquisar ascite de pequenos volumes?

A

Percussão por piparote logo abaixo do ventre com a bexiga vazia e o paciente em pé

36
Q

O que é o sinal de piparote?

A

Sensibilidade de ondas líquidas que se nota no lado oposto à percussão.
- Paciente deve comprimir a linha mediana com a borda ulnar da mão (evita a dissipação da energia pela tecido subcutâneo). Com uma mão se realiza a percussão (‘‘peteleco’’) - no flanco direito por exemplo - e com a outra - no flanco esquerdo - com a mão espalmada se sente a onda líquida.

37
Q

Sinal de poça..

A

Para ascites de pequenos volumes.
Coloca-se o paciente em posição ortostática com o tronco flexionado e os cotovelos sobre uma superfície, realizando a percussão de baixo para cima a partir da cicatriz umbilical.
Caso haja líquido, estará maciço.

38
Q

O fígado é … à percussão.

A

Maciço.

39
Q

Onde começa e termina a percussão hepática?

A
  • Inicio 4 e 5° EID > Som claro pulmonar.
  • 5° e 6° > som submaciço > sobreposição fígado e pulmão > Limite hepático superior.
  • Limite inferior: fim da macicez hepática.
40
Q

Sinal de Joubert.

A

Timpanismo na região hepática > presença de ar entre o fígado e difragma.

41
Q

Sinal de Chlaiditi…

A

Presença de timpanismo na maciez hepática pela presença da flexura hepática do cólon nessa região.

42
Q

Sinal de Torres-Homem.

A

Percussão hepática dolorosa > processo inflamatório (comum em abcessos amebianos).

43
Q

Sinal de Giordano

A

Dor a punho-percussão na região lombar renal na loja renal (ângulo costovertebral) e

44
Q

A palpação é dividida em…

A

Superficial e profunda.

45
Q

Deve ser avaliado na palpação superficial…

A

Sensibilidade, resistência da parede, pulsatilidade, aleração no tecido celular subcutâneo, herniações, massas…

46
Q

Como deve ser a palpação superficial?

A

Com a mão espalmada passando por cada quadrante em forma de caracol (uma possibilidade, pode ser de outra forma) > Importante avaliar a face do paciente se ele demonstra dor.

47
Q

O que deve ser avaliado na sensibilidade dolorosa?

A

Localização, qualidade, intensidade, recorrência, irradiação, evolução, fatores de agravo e alívio, associação com funções orgânicas e alterações patológicas….

48
Q

Ponto cístico e melhor momento para avaliá-la.

A

Ângulo do rebordo costal direito com a borda lateral do reto abdominal.
Melhor avaliado na inspiração > fígado desce e a vesícula também.

49
Q

A vesícula biliar normalmente é palpável…’

A

Estados patológicos como espessamento de parede, aumento na tensão do seu interior (obstrução)… Em estados normais não é palpável.
Distensão aguda > Dolorosa.
Distensão cônica > pode ser indolor > sinal de neoplasia extrahepática (tumores periampolares).

50
Q

Sinal de Murphy

A

Dor aguda à palpação da vesícula biliar, com interrupção da inspiração.

51
Q

Sinais de irritação peritoneal.

A

Hipersensibilidade à palpação superficial, com abdome rígido ou em tábua e Blumberg (sinal de peritonite localizada) que ocorre mais intensamente na descompressão brusca.

52
Q

Ponto de McBarney…

A

Limite entre o terço inferior e médio da linha entre a cicatriz umbilical e a espinha ilíaca anterossuperior.
Blumberg positivo nessa região tem alto valor preditivo positivo para apêndicite.

53
Q

Ponto esplênico.

A

Inicio do terço distal do rebordo costal > comum em dor por infarto esplênico.

54
Q

Ponto ureteral.

A

Cruzado entre a linha hemiclavicular e a umbilical horizontal > comum em cólica renal e migração de cálculo.

55
Q

Dores referidas de órgãos do abdome e toráx…

A
  • Colecistite > ombro esquerdo.
  • Cólica renal e apendicite > escroto.
  • Dor no epigastro > pode ser IAM.
  • Dor pleurítica > flancos direito e esquerdo.
56
Q

Pulsações abdominais representam …

A

Fenômenos vasculares enviando ondas na parede abdominal. Ex:

  • Aneurismas.
  • No epigástro: se a onda for sentida nas polpas digitais (vir de baixo) é a aorta, se vir de frente sendo a onda sentida na ponta dos dedos (contrações do VD hipertrofiado.
57
Q

Hernias abdominais.

A

Protrusões do intestino por uma abertura ou fraqueza da parede abdominal.

58
Q

Como deve ser realizada a palpação profunda do abdome?

A

Palpar todos os quadrantes da mesma forma que a superficial em busca de massas, orgãos profundos e etc..
- Mãos > devem estar estar uma sobre a outra (polpas digitais) > com a mão de maior sensibilidade por baixo e a de menor sensibilidade aplicando força > fazer a palpação principalmente na expiração (abdome menos contraído).

59
Q

Quais as características de uma massa palpável?

A

Localização, forma, volume, consistência, mobilidade, pulsatilidade.

60
Q

Como deve ser descrita a FORMA massa palpável (palpação profunda)?

A

Usa-se qualquer coisa como referência > objeto, bola de tênis, laranja…

61
Q

Como deve ser descrita a SENSIBILIDADE massa palpável (palpação profunda)?’

A

Como ela se comporta com a palpação > dor aumenta, diminui, irradia…

62
Q

Como deve ser descrita a CONSISTÊNCIA massa palpável (palpação profunda)?

A

Cística > Bexiga cheia, ovário, vesícula biliar distendida, abscessos…
Borrachosa > Fígado gorduroso
Dura ou pétra > Tumores.

63
Q

Como deve ser descrita a MOBILIDADE de massa palpável (palpação profunda)?

A

Muda com a respiração (tumores no andar superior do abdome), com a palpação… e mais qualquer outra alteração.
OBS: Retroperitoneais são fixas. As intraperitoneais podem ser fixas em casos de aderências.

64
Q

PULSATILIDADE de massa palpável (palpação profunda)?

A

Comuns em tumores sobre a aorta.
Colocar o paciente ‘‘de quatro’’ e fazer a palpação da massa novamente, caso a pulsação desapareça é sinal de que a massa não é pulsátil.

65
Q

Sinal do obturador.

A

Flexão da coxa com rotação interna do quadril > estímulo ao músculo obturador interno > Gera dor no hipogastro decorrente do ‘‘mergulho’’ do apêndice na pelve.

66
Q

Sinal de Rovsing.

A

Deslocamento do ar do cólon ascendente até o ceco. Ele irá distender e causará dor houver inflamação, do apêndice.

67
Q

Sinal do psoas.

A

Flexão da coxa contra a resistência. Se dor, sinal de irritação do psoas, um sinal de apêndicite (geralmente retrocecal encostando no músculo). Em decúbito lateral esquerdo, fazer a extensão forçada da coxa. Causará dor.

68
Q

Palpação hepática, quais são os métodos?

A

Bimanual e em garra.

69
Q

Palpação hepática bimanual.

A

Mão esquerda sobre o dorso tracionando anteriormente e com a mão direita é afundada na região da fossa ilíaca até o rebordo costal delimitando a borda inferior do fígado.
Obs: a mão deve ser aprofundada na expiração.