EXAME DO ABDOME Flashcards

1
Q

Quais são as principais causas de dor no hipocôndrio esquerdo?

A

Esplenomegalia, infarto esplênico, abscesso esplênico, gastrite, úlcera péptica, pancreatite, pneumonia de lobo inferior esquerdo, síndrome do cólon irritável, diverticulite do cólon descendente, entre outras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as características da dor causada por esplenomegalia?

A

Dor surda e contínua no hipocôndrio esquerdo, que pode ser acompanhada por sensação de peso ou plenitude. Pode haver sinais de anemia, icterícia e sintomas constitucionais dependendo da causa subjacente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

como é a apresentação clínica de um infarto esplênico?

A

Dor aguda e intensa no hipocôndrio esquerdo, frequentemente associada a febre e sinais sistêmicos. Pode haver dor referida ao ombro esquerdo devido à irritação diafragmática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quando suspeitar de um abscesso esplênico como causa de dor no hipocôndrio esquerdo?

A

Em pacientes com febre alta, dor localizada no hipocôndrio esquerdo, esplenomegalia dolorosa, calafrios e sinais de infecção sistêmica, especialmente em imunossuprimidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Como diferenciar a dor de gastrite da dor de úlcera péptica no hipocôndrio esquerdo?

A

: A dor da gastrite é mais difusa e queimação epigástrica, geralmente aliviada com antiácidos. A úlcera péptica pode causar dor mais localizada e intensa, agravada pelo jejum ou refeições.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como a pancreatite pode causar dor no hipocôndrio esquerdo?

A

A pancreatite, especialmente a pancreatite crônica ou a inflamação da cauda pancreática, pode causar dor intensa e penetrante no hipocôndrio esquerdo, frequentemente irradiando para as costas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual é a relação entre pneumonia de lobo inferior esquerdo e dor no hipocôndrio esquerdo?

A

A pneumonia de lobo inferior esquerdo pode causar dor no hipocôndrio esquerdo devido à irritação diafragmática, muitas vezes acompanhada de tosse, febre, dispneia e dor pleurítica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais sintomas sugerem que a dor no hipocôndrio esquerdo é devida à síndrome do cólon irritável?

A

Dor abdominal recorrente no hipocôndrio esquerdo associada a mudanças no hábito intestinal, como constipação ou diarreia, alívio após evacuação e sensação de distensão abdominal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais sinais no exame físico são importantes para avaliar a dor no hipocôndrio esquerdo?

A

Inspeção (distensão, icterícia), palpação (presença de esplenomegalia, dor à palpação superficial e profunda, sinais de irritação peritoneal), percussão (macicez no espaço de Traube, sugerindo esplenomegalia), e ausculta (presença de sopros abdominais, ruídos hidroaéreos alterados).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que é o sinal de Kehr e o que ele indica?

A

: O sinal de Kehr é a dor referida no ombro esquerdo ao se comprimir o hipocôndrio esquerdo, indicando possível irritação diafragmática, frequentemente associada a hemoperitônio ou ruptura esplênica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como é realizado o teste de Murphy para o hipocôndrio esquerdo e o que ele sugere?

A

Similar ao sinal de Murphy para o lado direito, o sinal de Murphy invertido no hipocôndrio esquerdo é realizado com a palpação durante a inspiração profunda; dor à palpação pode sugerir abscesso esplênico ou outras condições inflamatórias esplênicas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais achados laboratoriais e de imagem podem ser relevantes na avaliação da dor no hipocôndrio esquerdo?

A

Hemograma completo (anemia, leucocitose), amilase e lipase (pancreatite), função hepática e renal, ultrassonografia abdominal (avaliação de esplenomegalia, abscessos), tomografia computadorizada (detalhamento de infartos esplênicos, abscessos, pancreatite) e radiografia de tórax (para descartar pneumonia de lobo inferior esquerdo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como diferenciar a dor no hipocôndrio esquerdo causada por causas gastrointestinais de causas torácicas?

A

: Causas gastrointestinais frequentemente envolvem sintomas como náuseas, vômitos, alterações no hábito intestinal e sinais de peritonite. Causas torácicas, como pneumonia ou embolia pulmonar, estão associadas a sintomas respiratórios (dispneia, tosse, hemoptise) e sinais respiratórios no exame físico (estertores, diminuição do murmúrio vesicular).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quais são as possíveis causas de dor irradiada para o hipocôndrio esquerdo que devem ser consideradas?

A

: Causas como infarto do miocárdio inferior, pericardite, ruptura de aneurisma de aorta abdominal, pancreatite e neuralgia intercostal podem apresentar dor irradiada para o hipocôndrio esquerdo, devendo ser investigadas em conjunto com sinais sistêmicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais são as principais causas de dor no epigástrio?

A

Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), gastrite, úlcera péptica (gástrica ou duodenal), pancreatite aguda ou crônica, dispepsia funcional, infarto agudo do miocárdio (IAM), aneurisma da aorta abdominal, esofagite e síndrome do intestino irritável.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Como diferenciar a dor de uma úlcera gástrica da dor de uma úlcera duodenal?

A

A dor da úlcera gástrica ocorre logo após a alimentação e pode ser agravada pela comida, enquanto a dor da úlcera duodenal geralmente aparece 2-3 horas após as refeições e pode ser aliviada pela ingestão de alimentos ou antiácidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais características da dor no epigástrio sugerem pancreatite aguda?

A

Dor epigástrica súbita, intensa e profunda, frequentemente irradiando para o dorso. A dor é agravada pela ingestão de alimentos e aliviada em posição fetal (curvado para frente). Pode haver náuseas, vômitos persistentes e sinais de choque.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Como a dor de infarto agudo do miocárdio (IAM) pode se apresentar no epigástrio?

A

A dor de IAM pode ser referida como dor epigástrica, frequentemente descrita como pressão ou aperto, podendo irradiar para o braço esquerdo, pescoço ou mandíbula, e é acompanhada por dispneia, sudorese e sensação de desmaio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais exames de imagem são úteis para avaliação de dor epigástrica?

A

Endoscopia digestiva alta (avaliação de esofagite, gastrite, úlceras), ultrassonografia abdominal (pancreatite, aneurisma de aorta), tomografia computadorizada (complicações de pancreatite, aneurisma, neoplasias) e ecocardiograma (IAM).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais são os sinais de alarme na avaliação de dor epigástrica que sugerem causas graves?

A

: Perda de peso inexplicada, disfagia progressiva, hematêmese, melena, anemia ferropriva, dor epigástrica intensa e súbita, dor irradiada para o dorso, ou qualquer dor epigástrica associada a sinais de instabilidade hemodinâmica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais são os achados clínicos de aneurisma da aorta abdominal que podem causar dor no epigástrio?

A

Dor epigástrica ou lombar súbita, de forte intensidade, pulsátil, muitas vezes associada a uma massa abdominal pulsátil palpável. Pode haver sinais de choque hipovolêmico se houver ruptura.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Como diferenciar dor epigástrica por DRGE de dor de esofagite ou espasmo esofágico?

A

Dor da DRGE é uma queimação retroesternal agravada por deitar-se ou curvar-se e aliviada por antiácidos. A dor de esofagite é mais constante, associada à disfagia e odinofagia. Espasmo esofágico causa dor súbita, intensa, similar à angina, frequentemente relacionada a deglutição.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais características clínicas podem indicar dispepsia funcional como causa de dor epigástrica?

A

Dor epigástrica recorrente, sensação de queimação, plenitude pós-prandial e saciedade precoce, sem evidência de doença orgânica nos exames. Sintomas geralmente crônicos e sem resposta clara a tratamentos específicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais são os sintomas típicos da DRGE?

A

Queimação retroesternal (azia), regurgitação ácida, disfagia, tosse crônica, rouquidão, piora ao deitar-se ou após refeições.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Qual é o exame padrão-ouro para diagnóstico de DRGE?
pHmetria esofágica de 24 horas. Endoscopia digestiva alta é usada para avaliar complicações (esofagite, estenose, Barrett).
26
Quais são as principais medidas não farmacológicas para tratamento da DRGE?
Elevação da cabeceira da cama, evitar refeições volumosas, perder peso, evitar álcool, cafeína, chocolate, alimentos ácidos e refeições próximas ao horário de dormir.
27
Qual é a terapia medicamentosa inicial para DRGE?
: Inibidores da bomba de prótons (IBPs), como omeprazol, por 4-8 semanas. Antagonistas dos receptores H2, como ranitidina, podem ser usados em casos mais leves.
28
Quais são as principais causas de gastrite?
Infecção por Helicobacter pylori, uso crônico de AINEs, álcool, estresse, doença autoimune (gastrite atrófica).
29
Qual é o exame diagnóstico inicial para gastrite?
Endoscopia digestiva alta, que permite visualização direta da mucosa gástrica e biópsia para avaliação de H. pylori.
30
Qual é o esquema de tratamento para gastrite causada por H. pylori?
Terapia tripla com um IBP, claritromicina e amoxicilina por 14 dias. Alternativas incluem terapia quádrupla com bismuto.
31
Quais complicações podem surgir da gastrite crônica?
Úlcera gástrica, anemia perniciosa, metaplasia intestinal, aumento do risco de adenocarcinoma gástrico.
32
Quais são as diferenças entre úlcera gástrica e duodenal em termos de dor?
Úlcera gástrica causa dor epigástrica que piora com a alimentação; úlcera duodenal causa dor epigástrica aliviada pela ingestão de alimentos e que reaparece 2-3 horas após comer.
33
Qual é o principal agente etiológico relacionado às úlceras pépticas?
Helicobacter pylori e o uso de AINEs
34
Quais exames devem ser realizados para diagnóstico de úlcera péptica?
Endoscopia digestiva alta com biópsia para excluir malignidade e para teste de H. pylori.
35
Como se trata uma úlcera péptica não complicada?
IBPs por 4-8 semanas, erradicação do H. pylori se positivo, cessação de AINEs e mudanças no estilo de vida.
36
Quais são as principais causas de pancreatite aguda?
Litíase biliar, consumo excessivo de álcool, hipertrigliceridemia, hiperparatireoidismo, medicamentos (como tiazídicos), trauma.
37
Qual é a apresentação clínica clássica da pancreatite aguda?
Dor epigástrica intensa irradiando para o dorso, náuseas e vômitos, aliviada na posição fetal.
38
Quais exames laboratoriais são indicativos de pancreatite aguda?
Elevação da amilase e lipase séricas (> 3 vezes o valor normal).
39
Qual é o manejo inicial da pancreatite aguda?
Hidratação vigorosa com cristaloides, analgesia (opioides), suporte nutricional (início precoce de alimentação enteral), e tratamento da causa subjacente.
40
Como o infarto agudo do miocárdio (IAM) pode se manifestar como dor epigástrica?
O IAM, especialmente de parede inferior, pode se manifestar com dor epigástrica, acompanhada de sintomas vagais como náuseas, vômitos e sudorese.
41
Quais exames são fundamentais na suspeita de IAM com dor epigástrica?
Eletrocardiograma (ECG), dosagem de troponinas, ecocardiograma.
42
Qual é o manejo inicial em um paciente com IAM?
Monitorização cardíaca, oxigênio se hipoxemia, nitratos, morfina, AAS, clopidogrel, heparina, e revascularização urgente (angioplastia ou trombólise).
43
Quais sinais no exame físico podem ser sugestivos de IAM atípico?
Hipotensão, bradicardia (especialmente em IAM inferior), diaforese, e desconforto epigástrico sem irradiação clássica.
44
Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de um aneurisma da aorta abdominal (AAA)?
Idade avançada, tabagismo, hipertensão, história familiar, aterosclerose, doenças do tecido conjuntivo (síndrome de Marfan).
45
Como se apresenta um aneurisma da aorta abdominal sintomático?
Dor epigástrica ou lombar intensa, massa pulsátil palpável no abdome, sinais de choque (em caso de ruptura).
46
Quais exames de imagem são indicados para avaliação de AAA?
Ultrassonografia abdominal para rastreamento e diagnóstico inicial; tomografia computadorizada com contraste para planejamento cirúrgico.
47
Qual é o tratamento de escolha para um aneurisma da aorta abdominal rompido?
: Reparação emergencial, que pode ser cirúrgica aberta ou endovascular (EVAR).
48
Quais órgãos podem estar relacionados à dor no hipocôndrio direito?
Fígado, vesícula biliar, vias biliares, flexura hepática do cólon, duodeno, rim direito, glândula suprarrenal direita e pulmão direito.
49
Quais são as principais causas de dor no hipocôndrio direito?
Colecistite, colelitíase, hepatite, abscesso hepático, pancreatite, úlcera duodenal, pielonefrite, e síndrome do cólon irritável.
50
Como é caracteristicamente descrita a dor da colecistite aguda?
Dor contínua e intensa no hipocôndrio direito que pode irradiar para o ombro direito ou para as costas, frequentemente associada a náuseas, vômitos e febre.
51
Qual é o sinal de Murphy e o que ele indica?
Dor súbita e parada da inspiração profunda durante a palpação do hipocôndrio direito. Indica inflamação da vesícula biliar, como na colecistite aguda.
52
Quais exames complementares são indicados na investigação de dor no hipocôndrio direito?
Ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada (TC) do abdome, exames de função hepática, hemograma, amilase e lipase, e exames de urina.
53
Como diferenciar dor de origem biliar de dor de origem renal no hipocôndrio direito?
Dor biliar é geralmente contínua, associada a náuseas e desencadeada por ingestão de alimentos gordurosos; dor renal é cólica, pode irradiar para a virilha e é frequentemente associada a hematúria.
54
Quais são as principais características da dor na colecistite aguda?
Dor intensa e contínua no hipocôndrio direito, que pode irradiar para o ombro direito ou dorso. Frequentemente associada a febre, náuseas, vômitos e sinal de Murphy positivo.
55
Qual é o sinal de Murphy e o que ele indica?
Dor e interrupção da inspiração profunda durante a palpação do hipocôndrio direito, sugerindo inflamação da vesícula biliar (colecistite aguda).
56
Quais exames são indicados para o diagnóstico de colecistite aguda?
: Ultrassonografia abdominal (espessamento da parede da vesícula, líquido pericolecístico, sinal de Murphy ultrassonográfico), hemograma (leucocitose), e testes de função hepática (aumento de bilirrubinas, fosfatase alcalina).
57
Qual é o tratamento padrão para colecistite aguda?
Antibióticos de amplo espectro (ceftriaxona e metronidazol), hidratação venosa, analgesia, e colecistectomia precoce (dentro de 72 horas).
58
Como é a dor da cólica biliar em pacientes com colelitíase?
Dor súbita e intensa no hipocôndrio direito, em cólica, que geralmente dura de 30 minutos a algumas horas, sem febre. É desencadeada por refeições gordurosas e aliviada espontaneamente.
59
Quais exames de imagem são mais indicados para diagnóstico de colelitíase?
Ultrassonografia abdominal é o exame de escolha para visualizar cálculos biliares.
60
Qual é o manejo inicial de cólica biliar sem complicações?
Controle da dor com analgésicos (AINEs como cetoprofeno), orientação dietética (evitar alimentos gordurosos) e, em casos recorrentes, considerar colecistectomia eletiva.
61
Quais são as manifestações clínicas típicas da hepatite aguda?
Dor no hipocôndrio direito, icterícia, astenia, anorexia, febre, náuseas, vômitos e urina escura. Pode haver hepatomegalia à palpação.
62
Quais exames laboratoriais confirmam o diagnóstico de hepatite aguda?
Elevação significativa de ALT/AST (transaminases), bilirrubinas totais e frações, fosfatase alcalina e marcadores específicos para hepatites virais (HBsAg, anti-HCV).
63
Qual é o tratamento da hepatite viral aguda?
Suporte clínico com hidratação, repouso e controle de sintomas. Em casos de hepatite B aguda com evolução grave, considerar antiviral (entecavir, tenofovir). Evitar álcool e medicamentos hepatotóxicos.
64
Como se manifesta um abscesso hepático?
Dor no hipocôndrio direito, febre alta, calafrios, hepatomegalia dolorosa e sinais sistêmicos de infecção (taquicardia, leucocitose).
65
Quais são os exames de imagem recomendados para diagnosticar um abscesso hepático?
Ultrassonografia abdominal ou tomografia computadorizada, que mostram lesão hipodensa com reforço de contraste periférico.
66
Como é tratado o abscesso hepático?
Drenagem percutânea guiada por imagem ou cirurgia e terapia antibiótica de amplo espectro (cefalosporinas de terceira geração + metronidazol).
67
Como a pancreatite aguda biliar pode causar dor no hipocôndrio direito?
A inflamação secundária a cálculos biliares impactados pode causar dor epigástrica ou no hipocôndrio direito que irradia para o dorso, com náuseas, vômitos e sinais de gravidade como febre e taquicardia.
68
Quais exames são utilizados para confirmar pancreatite aguda biliar?
Elevação de amilase e lipase séricas, ultrassonografia abdominal (cálculos biliares), tomografia computadorizada de abdome para avaliar complicações.
69
Qual é o tratamento da pancreatite aguda biliar?
Suporte clínico com hidratação venosa, analgesia, jejum, e colecistectomia precoce após resolução do quadro agudo. CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica) se houver colangite ou obstrução persistente.
70
Quais são os sintomas de neoplasia hepática?
Dor contínua no hipocôndrio direito, hepatomegalia, icterícia, perda de peso, fadiga, anorexia, e ascite em fases avançadas.
71
Quais exames são usados para diagnóstico de neoplasia hepática?
Ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada com contraste, ressonância magnética e dosagem de alfa-fetoproteína (AFP).
72
Qual é o tratamento para carcinoma hepatocelular (CHC)?
Depende do estágio: ressecção cirúrgica, ablação percutânea, quimioembolização transarterial (TACE) ou terapia sistêmica com inibidores de tirosina quinase (sorafenibe).
73
Como a pneumonia de lobo inferior direito pode se manifestar com dor no hipocôndrio direito?
Irritação diafragmática pelo processo inflamatório pulmonar pode causar dor referida ao hipocôndrio direito, associada a tosse, febre, dispneia e estertores pulmonares.
74
Qual exame de imagem é indicado para pneumonia suspeita?
: Radiografia de tórax, que pode mostrar consolidação no lobo inferior direito.
75
Como é tratada a pneumonia de lobo inferior?
Antibióticos empíricos baseados no agente provável e na gravidade (amoxicilina, macrolídeos, quinolonas respiratórias), hidratação, e controle de sintomas.
76
Quais órgãos podem estar relacionados à dor no flanco direito?
: Rim direito, ureter direito, cólon ascendente e músculos da parede abdominal direita.
77
Quais são as principais causas de dor no flanco direito?
Pielonefrite, litíase renal (cálculo renal), apendicite retrocecal, abscessos perinefréticos, hematomas musculares e trauma.
78
Como é caracteristicamente descrita a dor de cálculo renal no flanco direito?
Dor intensa em cólica, que se irradia do flanco para a região inguinal, frequentemente associada a náuseas, vômitos e hematúria.
79
Quais sinais e sintomas podem sugerir pielonefrite no flanco direito?
Dor lombar ou no flanco direito, febre, calafrios, disúria, urgência urinária, e piúria (pus na urina).
80
Quais órgãos podem estar relacionados à dor no flanco esquerdo?
Rim esquerdo, ureter esquerdo, cólon descendente, baço e músculos da parede abdominal esquerda.
81
Quais são as principais causas de dor no flanco esquerdo?
Pielonefrite, litíase renal, diverticulite, abscessos perinefréticos, hematomas
82
Como a dor no flanco esquerdo se apresenta na diverticulite?
Dor constante e progressiva no flanco ou fossa ilíaca esquerda, geralmente associada a febre, náuseas, vômitos e alteração do hábito intestinal.
83
: Quais exames complementares são indicados na investigação de dor nos flancos?
Ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada (TC) do abdome, urinálise, urocultura, exames de função renal, e colonoscopia (se indicado).
84
Como diferenciar dor de origem renal de dor de origem intestinal no flanco esquerdo?
Dor renal é em cólica, intensa e irradiada para a virilha, associada a hematúria; dor de origem intestinal, como na diverticulite, é contínua, associada a febre e alterações intestinais.
85
Quais fatores de risco estão associados à dor de origem renal no flanco direito?
: História de cálculos renais, infecções urinárias recorrentes, desidratação, hiperparatireoidismo, e dieta rica em proteínas e sal.
86
Como é realizado o exame físico para dor no flanco direito?
: Inspeção para assimetria ou massa palpável, percussão do ângulo costovertebral para dor (sinal de Giordano), palpação profunda e avaliação de sinais de irritação peritoneal.
87
O que é o sinal de Giordano e o que sua presença indica?
: Dor à percussão do ângulo costovertebral. Indica inflamação ou infecção renal, como em pielonefrite ou litíase renal.
88
Quais são os sinais e sintomas associados a abscessos perinefréticos que causam dor no flanco esquerdo?
Febre, dor lombar constante e profunda, sinais de infecção sistêmica, e, às vezes, sinais de massa abdominal palpável.
89
Como é a dor causada por hematomas musculares no flanco esquerdo?
Dor localizada, geralmente após trauma ou esforço físico intenso, com possível equimose visível e dor à palpação superficial e profunda.
90
Qual é o papel da tomografia computadorizada (TC) na avaliação de dor nos flancos?
: A TC é usada para identificar cálculos renais, abscessos, tumores, inflamações e outras anormalidades anatômicas nos rins, ureteres e órgãos adjacentes.
91
Como diferenciar dor no flanco causada por pielonefrite de litíase renal?
: Pielonefrite é acompanhada por febre, piúria e sinais de infecção sistêmica; litíase renal causa dor em cólica intensa com possível hematúria e sem febre significativa.
92
Quais são os diagnósticos diferenciais importantes de dor no flanco que devem ser considerados?
Cálculos renais, pielonefrite, abscessos perinefréticos, aneurisma da aorta abdominal, diverticulite, apendicite retrocecal, e condições musculoesqueléticas.
93
Quais são as características típicas da dor causada por nefrolitíase?
Dor aguda, intensa e em cólica no flanco que pode irradiar para o abdômen inferior, virilha ou região inguinal. Geralmente é acompanhada por náuseas, vômitos, hematúria macroscópica e urgência urinária.
94
Qual exame é o padrão-ouro para diagnóstico de nefrolitíase?
: Tomografia computadorizada helicoidal sem contraste. A ultrassonografia pode ser usada em pacientes grávidas ou para acompanhamento.
95
Qual é o manejo inicial de um paciente com cálculo renal sintomático?
: Analgesia (AINEs como cetorolaco), hidratação, controle de náuseas e vômitos, e, em casos de cálculos pequenos (<5 mm), terapia expulsiva com alfabloqueadores (tansulosina). Intervenção urológica se obstrução persistente, infecção ou cálculos grandes.
96
Quais são os sinais e sintomas clássicos de pielonefrite aguda?
: Febre alta, calafrios, dor em flanco (direito ou esquerdo), disúria, polaciúria, dor lombar e sinal de Giordano positivo (dor à percussão lombar).
97
Qual é o exame diagnóstico inicial para pielonefrite?
Exame de urina tipo I (piúria, bacteriúria, hematúria) e urocultura (para identificar o agente e o antibiograma). Hemograma pode mostrar leucocitose.
98
Como é o tratamento de pielonefrite aguda não complicada?
: Antibióticos por 7-14 dias (fluoroquinolonas como ciprofloxacino ou betalactâmicos como ceftriaxona). Hidratação oral ou intravenosa e controle da dor.
99
Como a apendicite retrocecal pode se apresentar com dor no flanco direito?
Dor no flanco direito ou lombar que pode ser vaga no início e, posteriormente, tornar-se localizada. Pode haver febre, náuseas, vômitos e sintomas gastrointestinais como constipação.
100
Quais sinais no exame físico podem indicar apendicite retrocecal?
Sinal de Blumberg positivo, dor à descompressão, e sinais de irritação peritoneal. Sinal de Psoas pode ser positivo se o apêndice estiver inflamado próximo ao músculo.
101
Qual é o tratamento padrão para apendicite retrocecal?
Apendicectomia (preferencialmente laparoscópica) e antibióticos pré-operatórios (ceftriaxona + metronidazol).
102
Como se apresenta a dor na diverticulite aguda?
Dor no flanco esquerdo ou fossa ilíaca esquerda, frequentemente associada a febre, alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação), náuseas, vômitos e leucocitose.
103
Quais exames são indicados para confirmar o diagnóstico de diverticulite aguda?
Tomografia computadorizada de abdome com contraste, que pode mostrar inflamação pericolônica, abscessos, fístulas ou perfuração.
104
Qual é o tratamento da diverticulite aguda não complicada?
Antibióticos orais (ciprofloxacino e metronidazol), dieta líquida e repouso. Casos complicados podem requerer antibióticos intravenosos ou cirurgia.
105
O que é hidronefrose e como ela pode causar dor no flanco?
Dilatação do sistema coletor renal devido a obstrução do fluxo urinário. Pode causar dor surda ou intensa no flanco, dependendo da causa e gravidade.
106
Quais são as causas comuns de hidronefrose?
Cálculos renais, estenose da junção ureteropiélica, tumores, hiperplasia prostática benigna e gravidez.
107
Qual é o tratamento da hidronefrose?
Depende da causa. Cálculos podem necessitar de litotripsia ou ureteroscopia; obstruções anatômicas podem precisar de correção cirúrgica; colocação de stents ureterais ou nefrostomia percutânea para drenagem temporária.
108
Como uma ITU complicada pode se manifestar com dor no flanco?
Dor no flanco pode ser um sintoma em ITUs que progridem para infecções do trato urinário superior ou envolvem complicações como abscessos renais.
109
Qual é o tratamento padrão para ITU complicada?
Antibióticos empíricos intravenosos como ceftriaxona ou piperacilina/tazobactam, com ajuste conforme o antibiograma.
109
Quais pacientes estão em risco de ITUs complicadas?
Pacientes com anormalidades anatômicas, instrumentação do trato urinário, imunossupressão, diabetes, gravidez, ou nefrolitíase.
110
Como a dor musculoesquelética pode ser diferenciada de dor visceral no flanco?
Dor musculoesquelética é frequentemente relacionada ao movimento, palpação ou esforço físico, e não costuma ter sintomas sistêmicos (como febre ou náuseas).
111
Quais são os fatores predisponentes para dor musculoesquelética no flanco?
Trauma, levantamento de peso, espasmos musculares, postura inadequada, e condições como fibromialgia.
112
Qual é o manejo da dor musculoesquelética no flanco?
AINEs, repouso, fisioterapia, aplicação de calor ou gelo, e exercícios de fortalecimento e alongamento.
113
Quais órgãos podem estar relacionados à dor na região mesogástrica?
Intestino delgado (jejuno e íleo), cólon transverso, pâncreas (parte inferior), grandes vasos abdominais (aorta, veia cava inferior) e apêndice (fase inicial da apendicite).
114
Quais são as principais causas de dor no mesogástrio?
Gastroenterite, apendicite (fase inicial), obstrução intestinal, aneurisma da aorta abdominal, pancreatite, isquemia mesentérica, úlcera gástrica e doença inflamatória intestinal (DII).
115
Como é a dor característica de uma obstrução intestinal no mesogástrio?
Dor em cólica, intermitente, associada a distensão abdominal, vômitos, ausência de eliminação de gases e fezes, e aumento dos sons intestinais no início, seguidos por redução ou ausência de sons.
116
Quais sinais clínicos sugerem um aneurisma da aorta abdominal com dor mesogástrica?
Dor abdominal súbita e intensa no mesogástrio ou região lombar, massa pulsátil palpável, hipotensão e sinais de choque.
117
Como a dor no mesogástrio pode se manifestar na isquemia mesentérica aguda?
: Dor abdominal desproporcional ao exame físico (dor intensa com poucos achados ao exame), frequentemente associada a náuseas, vômitos, diarreia ou evacuação com sangue.
118
Quais exames são indicados para a investigação de dor na região mesogástrica?
Ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada (TC) de abdome, angiografia mesentérica, exames de sangue (hemograma, amilase, lipase, lactato), endoscopia digestiva alta e colonoscopia.
119
Como diferenciar dor mesogástrica causada por gastroenterite de uma apendicite na fase inicial?
Gastroenterite geralmente apresenta dor difusa, diarreia aquosa, febre e vômitos; apendicite na fase inicial causa dor periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita, acompanhada de febre e sinais de irritação peritoneal.
120
Quais fatores de risco estão associados à isquemia mesentérica que causa dor no mesogástrio?
: Idade avançada, fibrilação atrial, insuficiência cardíaca, aterosclerose, hipotensão, uso de vasoconstritores e trombofilia.
121
Quais são os sinais clínicos de uma úlcera gástrica perfurada com dor na região mesogástrica?
Dor súbita e intensa na região epigástrica ou mesogástrica, peritonite (abdome em tábua), sinais de choque e, às vezes, antecedente de dor epigástrica crônica ou uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
122
Quais são as características da dor na gastroenterite aguda?
Dor abdominal difusa, geralmente no mesogástrio, associada a náuseas, vômitos, diarreia, febre, e mal-estar geral.
123
Quais são as principais causas infecciosas de gastroenterite?
Vírus (rotavírus, norovírus), bactérias (Salmonella, Shigella, Escherichia coli, Campylobacter) e parasitas (Giardia lamblia, Entamoeba histolytica).
124
Como é feito o manejo da gastroenterite aguda?
Hidratação oral ou intravenosa, antidiarreicos (em casos selecionados), antieméticos, e antibióticos para casos bacterianos específicos ou complicações.
125
Como se apresenta a dor abdominal na fase inicial da apendicite aguda?
Dor difusa no mesogástrio ou periumbilical que posteriormente migra para a fossa ilíaca direita (sinal de Blumberg positivo). Pode ser acompanhada por anorexia, náuseas, vômitos e febre.
126
Qual é o exame diagnóstico mais sensível para apendicite aguda?
Tomografia computadorizada de abdome com contraste. A ultrassonografia é usada como método inicial, especialmente em crianças e gestantes.
127
Qual é o tratamento padrão para apendicite aguda?
: Apendicectomia (cirurgia laparoscópica é o padrão-ouro) e antibióticos pré-operatórios (ceftriaxona e metronidazol).
128
Quais são as características clínicas da obstrução intestinal?
Dor mesogástrica em cólica, distensão abdominal, vômitos (podem ser biliosos), ausência de eliminação de gases e fezes (obstipação), e sons intestinais aumentados ou ausentes.
129
Quais são as principais causas de obstrução intestinal?
: Aderências pós-cirúrgicas, hérnias encarceradas, neoplasias, vólvulo, intussuscepção e doença de Crohn.
130
Como é feito o manejo inicial de obstrução intestinal?
Suporte clínico com reposição volêmica, descompressão nasogástrica, correção de eletrólitos e, em casos complicados (isquemia, perfuração), intervenção cirúrgica.
131
Quais são os sinais e sintomas clássicos de isquemia mesentérica aguda?Quais fatores de risco estão associados à isquemia mesentérica?
Dor mesogástrica súbita, desproporcional ao exame físico, acompanhada de náuseas, vômitos, diarreia com sangue, e sinais de choque em fases avançadas.
132
Quais fatores de risco estão associados à isquemia mesentérica?
Fibrilação atrial, aterosclerose, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, estados de hipercoagulabilidade, e idade avançada.
133
Qual é o exame diagnóstico de escolha para isquemia mesentérica?
Angiotomografia de abdome (visualização da vasculatura mesentérica e intestinos).
134
Como é tratada a isquemia mesentérica aguda?
Revascularização cirúrgica de emergência, trombólise intra-arterial, anticoagulação, e tratamento de suporte (hidratação, analgesia, antibióticos).
135
Como um aneurisma de aorta abdominal (AAA) pode se manifestar no mesogástrio?
Dor mesogástrica ou lombar, contínua e pulsátil, podendo irradiar para a virilha ou membros inferiores. Em caso de ruptura, pode haver dor súbita e sinais de choque.
136
Qual é o exame de escolha para o diagnóstico de AAA?
Ultrassonografia abdominal é usada para triagem; tomografia computadorizada com contraste é usada para planejamento cirúrgico.
137
Qual é o manejo de um AAA rompido?
Reparação cirúrgica de emergência (aberta ou endovascular), controle de choque e estabilização hemodinâmica.
138
Como a hérnia umbilical estrangulada se apresenta no mesogástrio?
Dor mesogástrica intensa e contínua, inchaço ou massa dolorosa na região umbilical, associada a sinais de obstrução intestinal, náuseas e vômitos.
139
Qual é o tratamento padrão para uma hérnia umbilical estrangulada?
: Cirurgia de urgência para redução da hérnia e correção da parede abdominal (herniorrafia).
140
Quais são as complicações potenciais de uma hérnia estrangulada não tratada?
: Isquemia intestinal, necrose, perfuração e sepse.
141
Quais são as duas formas principais de doença inflamatória intestinal (DII) que podem causar dor mesogástrica?
Doença de Crohn e colite ulcerativa.
142
Como se manifesta a dor mesogástrica na Doença de Crohn?
Dor abdominal crônica no mesogástrio, diarreia, perda de peso, febre, e manifestações extraintestinais (artralgia, aftas, eritema nodoso).
143
Como é feito o diagnóstico da Doença de Crohn?
Colonoscopia com biópsia, exame contrastado de intestino delgado, ressonância magnética enterográfica e testes laboratoriais (PCR, calprotectina fecal).
144
Qual é o tratamento para exacerbações moderadas da Doença de Crohn?
Corticosteroides (prednisona), imunossupressores (azatioprina), biológicos (infliximabe), e suporte nutricional.
145
Quais órgãos podem estar relacionados à dor na fossa ilíaca direita?
Apêndice vermiforme, ceco, parte terminal do íleo, ureter direito, ovário e tuba uterina direita.
146
Quais são as principais causas de dor na fossa ilíaca direita?
: Apendicite aguda, doença inflamatória intestinal (como Doença de Crohn), infecções do trato urinário, doença inflamatória pélvica, torção ovariana, cisto ovariano roto e gravidez ectópica.
147
Como é caracteristicamente descrita a dor da apendicite aguda?
: Dor inicialmente periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita, intensificando-se ao longo de 12-24 horas, acompanhada de náuseas, vômitos, febre leve e sinais de irritação peritoneal.
148
O que é o sinal de Blumberg e o que ele indica?
Dor à descompressão brusca na fossa ilíaca direita. Indica irritação peritoneal, comum em apendicite aguda.
149
: Quais exames complementares são indicados na investigação de dor na fossa ilíaca direita?
Ultrassonografia abdominal e pélvica, tomografia computadorizada (TC) de abdome, hemograma, exame de urina, beta-hCG (em mulheres em idade fértil), e exames de marcadores inflamatórios (PCR).
150
Como diferenciar uma apendicite aguda de uma doença inflamatória pélvica (DIP) em mulheres?
Apendicite aguda apresenta dor intensa localizada com sinais de peritonite; DIP pode ter dor mais difusa na parte inferior do abdome, corrimento vaginal, febre alta, e história de múltiplos parceiros sexuais ou infecção recente.
151
Como a dor se apresenta na Doença de Crohn que afeta a fossa ilíaca direita?
Dor crônica e intermitente na fossa ilíaca direita, associada a diarreia, febre, perda de peso, e, às vezes, massa palpável devido à inflamação intestinal.
152
Quais sinais clínicos indicam torção ovariana com dor na fossa ilíaca direita?
Dor súbita e intensa na fossa ilíaca direita, frequentemente associada a náuseas e vômitos. Pode haver antecedente de cisto ovariano.
153
Como diferenciar uma apendicite de uma gravidez ectópica rota em mulheres?
Apendicite causa dor migratória com febre e sinais de peritonite; gravidez ectópica rota causa dor intensa súbita, pode ser acompanhada de sangramento vaginal, e requer teste de gravidez positivo (beta-hCG).
154
Quais são os sintomas clássicos de apendicite aguda?
Dor que se inicia na região periumbilical ou mesogástrica e migra para a fossa ilíaca direita. Associada a anorexia, náuseas, vômitos, febre baixa e dor à palpação com sinais de irritação peritoneal.
155
Quais são os sinais semiológicos indicativos de apendicite aguda?
Sinal de Blumberg (dor à descompressão brusca), sinal de Rovsing (dor na fossa ilíaca direita ao comprimir o cólon descendente), sinal do Psoas (dor à extensão da coxa direita), e sinal do Obturador (dor à rotação interna da coxa).
156
Qual é o tratamento padrão para apendicite aguda?
: Apendicectomia (preferencialmente laparoscópica) e antibióticos profiláticos (ceftriaxona + metronidazol).
157
Quais exames de imagem são indicados para confirmar apendicite aguda?
Ultrassonografia abdominal (especialmente útil em crianças e gestantes) e tomografia computadorizada de abdome com contraste (padrão-ouro para adultos).
158
Como se apresenta a dor na doença de Crohn com acometimento do íleo terminal?
Dor crônica ou recorrente na fossa ilíaca direita, associada a diarreia (com ou sem sangue), perda de peso, febre e sintomas sistêmicos como fadiga. Pode haver massa palpável por espessamento intestinal.
159
Qual exame de imagem é útil para avaliar a doença de Crohn no íleo terminal?
Tomografia computadorizada de enterografia e ressonância magnética de enterografia. A colonoscopia com biópsia também é crucial para diagnóstico e avaliação da extensão.
160
Qual é o tratamento para a doença de Crohn com inflamação leve a moderada?
Corticosteroides orais (budesonida), imunomoduladores (azatioprina, 6-mercaptopurina), e agentes biológicos (infliximabe, adalimumabe).
161
O que é o divertículo de Meckel e como pode se apresentar clinicamente?
O divertículo de Meckel é uma anomalia congênita que pode causar dor na fossa ilíaca direita semelhante à apendicite, associada a sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal ou perfuração.
162
Qual exame pode ser utilizado para diagnóstico de divertículo de Meckel?
: Cintilografia com tecnécio-99m (teste de Meckel), especialmente útil em crianças. A tomografia computadorizada também pode ajudar no diagnóstico diferencial.
163
Como é tratado o divertículo de Meckel sintomático?
Ressecção cirúrgica do divertículo.
164
Quais são as características da dor na adenite mesentérica?
: Dor aguda ou subaguda na fossa ilíaca direita que pode ser confundida com apendicite, associada a febre, linfadenopatia mesentérica e sintomas respiratórios precedentes (infecção viral).
165
Qual é o exame de escolha para o diagnóstico de adenite mesentérica?
Ultrassonografia abdominal ou tomografia computadorizada de abdome, que mostram linfonodos aumentados no mesentério, sem sinais de apendicite.
166
Como é o manejo da adenite mesentérica?
: Tratamento de suporte, incluindo analgesia e hidratação. Normalmente, é uma condição autolimitada.
167
Como se apresenta a torção de cisto ovariano?
Dor aguda, intensa e súbita na fossa ilíaca direita (ou esquerda), que pode ser acompanhada por náuseas, vômitos e sinais de irritação peritoneal. Em casos graves, pode haver febre e leucocitose.
168
Qual é o exame diagnóstico mais indicado para torção ovariana?
Ultrassonografia pélvica com Doppler colorido para avaliar fluxo sanguíneo no ovário.
169
Qual é o tratamento para a torção de cisto ovariano?
: Cirurgia laparoscópica de emergência para destorção do ovário e possível remoção do cisto.
170
Como uma hérnia inguinal encarcerada pode se apresentar na fossa ilíaca direita?
Dor intensa na fossa ilíaca direita ou região inguinal, com massa palpável dolorosa, sinais de obstrução intestinal (náuseas, vômitos, ausência de eliminação de gases e fezes).
171
Qual é o manejo de uma hérnia inguinal encarcerada ou estrangulada?
Cirurgia de emergência para redução da hérnia e correção (herniorrafia) para evitar necrose intestinal.
172
Quais são as complicações de uma hérnia inguinal não tratada?
Isquemia intestinal, necrose, perfuração e sepse.
173
Como a endometriose pode causar dor na fossa ilíaca direita?
Dor cíclica associada ao ciclo menstrual, podendo ser contínua ou intermitente. Pode ser acompanhada de dismenorreia, dispareunia, e sintomas urinários ou intestinais.
174
Qual exame é utilizado para o diagnóstico de endometriose?
Laparoscopia é o padrão-ouro. A ultrassonografia pélvica transvaginal pode ser usada como método inicial para avaliar lesões maiores.
175
Qual é o manejo da endometriose?
Terapia medicamentosa (AINEs, contraceptivos hormonais, análogos de GnRH) e, em casos refratários ou de dor intensa, cirurgia laparoscópica.
176
Quais órgãos podem estar relacionados à dor na região hipogástrica?
: Bexiga urinária, ureteres distais, intestino grosso (cólon sigmoide e reto), útero, ovários e tubas uterinas.
177
Quais são as principais causas de dor na região hipogástrica?
Cistite, prostatite, doença inflamatória pélvica (DIP), gravidez ectópica, endometriose, apendicite pélvica, síndrome do intestino irritável, diverticulite, e constipação.
178
Como é caracteristicamente descrita a dor da cistite?
Dor ou desconforto suprapúbico, geralmente associada a disúria, urgência urinária, polaciúria e, ocasionalmente, hematúria.
179
Quais são os sinais clínicos e sintomas de uma gravidez ectópica que pode causar dor hipogástrica?
Dor intensa e súbita no hipogástrio ou unilateral, atraso menstrual, sangramento vaginal irregular, sinais de choque hipovolêmico (se rompida), e beta-hCG positivo.
180
181
Como diferenciar a dor de uma doença inflamatória pélvica (DIP) da dor de uma apendicite pélvica?
: DIP apresenta dor pélvica bilateral, febre, corrimento vaginal purulento, e sensibilidade à mobilização do colo uterino; apendicite pélvica apresenta dor mais localizada, febre, e sinais de irritação peritoneal.
182
Quais exames complementares são indicados na investigação de dor na região hipogástrica?
Exame de urina, urocultura, ultrassonografia transvaginal, tomografia computadorizada (TC) de abdome e pelve, exames de sangue (beta-hCG, hemograma), e colonoscopia (se indicado).
183
Quais são os sinais e sintomas de endometriose que causam dor no hipogástrio?
Dor pélvica crônica, dismenorreia, dispareunia, dor ao evacuar, infertilidade, e ciclos menstruais irregulares.
184
Como é caracterizada a dor na diverticulite que afeta a região hipogástrica?
Dor constante no quadrante inferior esquerdo que pode irradiar para o hipogástrio, associada a febre, alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação), e, às vezes, sinais de irritação peritoneal.
185
Quais fatores de risco estão associados à dor hipogástrica de origem urológica, como em cistite ou prostatite?
História de infecções urinárias recorrentes, sexo feminino (para cistite), atividade sexual, retenção urinária, uso de cateteres, e doenças da próstata (para prostatite).
186
Quais são os sintomas típicos da gastroenterite aguda?
Dor abdominal difusa, frequentemente no mesogástrio, associada a náuseas, vômitos, diarreia (aquosa ou sanguinolenta), febre e mal-estar geral.
187
Quais são as causas comuns de gastroenterite?
: Infecções virais (norovírus, rotavírus), bacterianas (Escherichia coli, Salmonella, Campylobacter), e parasitárias (Giardia lamblia).
188
Qual é o manejo inicial da gastroenterite aguda?
Reposição de líquidos e eletrólitos, antieméticos (ondansetrona), e, em casos selecionados, antibióticos (ciprofloxacino ou azitromicina).
189
Como é a apresentação clássica da dor na fase inicial da apendicite aguda?
Dor periumbilical (mesogástrica) que migra para a fossa ilíaca direita nas primeiras 24 horas. Associada a anorexia, náuseas, vômitos e febre leve.
190
Quais sinais clínicos podem ser observados no exame físico de apendicite?
Sinal de Blumberg (dor à descompressão brusca), sinal de Rovsing (dor na fossa ilíaca direita ao pressionar o cólon descendente) e sinal do Psoas.
191
Qual é o tratamento definitivo da apendicite aguda?
: Apendicectomia (preferencialmente por via laparoscópica) e antibióticos pré-operatórios (ceftriaxona + metronidazol).
192
Quais são os sintomas clássicos de obstrução intestinal?
Dor abdominal em cólica (mesogástrica), distensão abdominal, vômitos (podem ser fecaloides em obstruções baixas), e ausência de eliminação de gases e fezes (obstipação).
193
Quais são as causas comuns de obstrução intestinal?
: Aderências pós-cirúrgicas, hérnias encarceradas, tumores, vólvulo, e intussuscepção.
194
Como é feita a abordagem inicial para obstrução intestinal?
: Reposição volêmica, descompressão nasogástrica, e monitorização de eletrólitos. Cirurgia é indicada para casos de obstrução mecânica complicada.
195
Quais são os sintomas da isquemia mesentérica aguda?
Dor mesogástrica súbita, intensa e desproporcional ao exame físico, acompanhada de náuseas, vômitos, diarreia com sangue e sinais de sepse em fases avançadas.
196
Quais fatores de risco estão associados à isquemia mesentérica?
Fibrilação atrial, insuficiência cardíaca, idade avançada, aterosclerose, estados de hipercoagulabilidade.
197
Qual é o exame diagnóstico de escolha para isquemia mesentérica?
Angiotomografia de abdome com contraste (visualização da circulação mesentérica).
198
Qual é o tratamento para isquemia mesentérica aguda?
Revascularização cirúrgica de emergência, trombólise intra-arterial, anticoagulação e suporte clínico intensivo.
199
Quais são as principais causas de dor na fossa ilíaca esquerda?
Diverticulite, síndrome do intestino irritável (SII), doença inflamatória intestinal, cisto ovariano roto, torção ovariana, infecções do trato urinário, e gravidez ectópica.
200
Como é caracteristicamente descrita a dor da diverticulite?
Dor constante e progressiva na fossa ilíaca esquerda, geralmente associada a febre, náuseas, vômitos, distensão abdominal e alteração no hábito intestinal (diarreia ou constipação).
201
Quais exames complementares são indicados na investigação de dor na fossa ilíaca esquerda?
Tomografia computadorizada (TC) de abdome e pelve, ultrassonografia pélvica, colonoscopia (após fase aguda), exames de sangue (hemograma, PCR), e exame de urina.
202
Como diferenciar a dor de diverticulite de uma dor por síndrome do intestino irritável (SII)?
: Diverticulite apresenta dor constante, febre e sinais de infecção; SII apresenta dor crônica e intermitente, sem febre, frequentemente associada a distensão abdominal e alívio da dor após evacuação.
203
Quais são os sinais e sintomas de uma torção ovariana que pode causar dor na fossa ilíaca esquerda?
Dor súbita e intensa na fossa ilíaca esquerda, frequentemente associada a náuseas, vômitos, e, às vezes, febre. Pode haver história de cistos ovarianos ou massas pélvicas.
204
Quais fatores de risco estão associados ao desenvolvimento de diverticulite na fossa ilíaca esquerda?
Idade avançada, dieta pobre em fibras, constipação crônica, sedentarismo, obesidade, e histórico de diverticulose.
205
Como é caracterizada a dor associada à doença inflamatória intestinal na fossa ilíaca esquerda?
: Dor crônica e difusa que pode ser contínua ou intermitente, associada a diarreia com muco ou sangue, febre, perda de peso, e fadiga, especialmente na colite ulcerativa.
206
Quais são os sinais de complicação em uma diverticulite que requerem intervenção cirúrgica?
Dor abdominal intensa e difusa, febre alta, leucocitose, sinais de peritonite, abscesso, perfuração, obstrução intestinal, ou fístula.