Exame Flashcards

1
Q

Conhecimento

A

Descartes
Hume

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Q

Descartes

A

Refutar o ceticismo
Crença indubitável e básica

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3
Q

Argumentos descartes

A

Dúvida metódica
Deus enganador
Génio maligno
Cogito

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4
Q

Descartes pensava q humanos têm ideias

A

Inatas
Adventícias e
Factícias

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5
Q

Hume

A

Experiência é fonte de conhecimento

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6
Q

Ideias Hume

A

Sao cópias de impressões

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7
Q

Hume causalidade só pode ser compreendida a

A

Posteriori

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8
Q

Hume, o q temos experiência não é

A

Conexão necessária entre a causa e efeito, cria hábito e acreditamos q é real

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9
Q

Hume problema

A

Problema da indução

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10
Q

Hume era

A

Cético moderado

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11
Q

Objeção Hume

A

Math
Dia e noite

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12
Q

Objeção Descartes

A

Incoerente, passar cogito para Deus
Raciocina de modo circular (Deus e critério das ideias claras e distintas)

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13
Q

Ciência vs senso comum

A

Ciência é um conhecimento essencialmente metódico e explicativo

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14
Q

Problema “como distinguir teorias científicas e não científicas”

A

Problema da demarcação

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15
Q

Respostas ao problema da demarcação

A

Positivismo lógico
Do falsificacionismo

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16
Q

Positivismo lógico

A

Demarcação depende da verificação ou da confirmação das hipóteses

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17
Q

Críticas ao positivismo lógico

A

Enunciados científicos universais n podem ser verificados
Dificuldade a definir a relevância e a quantidade de indícios para confirmar a hipótese
Objetivo dos cientistas

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18
Q

Falsificacionismo

A

Significa q é possível conceber uma situação em q a situação se mostra falsa
Teorias mais interessantes para a ciência têm um grau elevado

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19
Q

Condições necessárias e suficientes para uma teoria ser científica:

A

ser falsificável e ter capacidade de explicar problemas com alguma complexidade.

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20
Q

O problema do método, perspectivas

A

Indutivos tá
Falsificacionista

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21
Q

Perspectiva indutivista

A

Defende a tese q o método científico se baseia na indução
s

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22
Q

Etapas da perspectiva indutivista

A

1observacao e registo de factos empíricos
2 elaboração da hipotese
3 experimentação
4 formulação das leis científica

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23
Q

Críticas indutivismo

A

1 nao há observação imparcial
2 ponto de partida

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24
Q

Perspectiva falsificacionista- método

A

Método das conjecturas e refutações

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25
Q

Etapas da falsificacionista

A

1 problema
2 conjeturas
3 submissão a testes

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26
Q

Críticas ao falsificacionismo

A
  1. A distinção entre ciência e pseudociência depende da comunidade e do contexto.
  2. O falsificacionismo não descreve
    corretamente a prática científica.
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27
Q

Problema de como progredir a ciência

A

Os problemas da evolução e da objetividade da ciência

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28
Q

Os problemas da evolução e da objetividade da ciência

A

Popper
Kuhn

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29
Q

Popper

A

ciência desenvolve-se através da eliminação de erros
por substituição das teorias falsificadas por novas teorias que corrigem as falhas das anteriores. comparável à seleção natural (teorias sobreviventes são aquelas que resistiram às tentativas de refutação dos testes empíricos)

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30
Q

Teorias aceites = (Popper)

A

Corroboradas

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31
Q

Teorias corroboradas podem vir… (Popper)

A

A ser falsificaras por isso são smp conjeturas é o seu conteúdo não pode ser constei dera do vdd

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32
Q

conjeturas (Popper)

A

Explicações provisórias

33
Q

Progresso cumulativo (Popper)

A

aplicação do método crítico permite a correção das teorias, fazendo com que exista um acréscimo de conhecimento e que estas se aproximem cada vez mais da verdade.

34
Q

A ciência é (Popper)

A

objetiva: depende dos resultados dos testes e da discussão pública das teorias - que são imparciais.

35
Q

Objeção a (Popper)

A

Não nos dá boas razões para confiar na ciência.

36
Q

Kuhn

A

destaca a importância do contexto histórico na atividade científica e no desenvolvimento da ciência.

37
Q

Pre ciência (Kuhn)

A

período anterior ao surgimento da ciência.

38
Q

Ciência inicia quando (Kuhn)

A

quando a comunidade científica passa a orientar a sua investigação por um determinado paradigma

39
Q

Período de ciência normal (Kuhn)

A

paradigma é aplicado na resolução de enigmas ou puzzles.
Os cientistas visam consolidá-lo e torná-lo mais abrangente.

40
Q

Anomalias (Kuhn)

A

são fenómenos não explicáveis à luz do paradigma dominante.

41
Q

Acumulação de anomalias leva à (Kuhn)

A

ocorrência de uma crise: passa a existir uma atitude crítica em relação ao paradigma dominante e este perde credibilidade.

42
Q

Ciência extraordinária (Kuhn)

A

período em que o paradigma vigente passa a ser discutido, contestado e surge um paradigma novo que entra em competição com o anterior.

43
Q

Revoluções científicas (Kuhn)

A

episódios ocasionais da história da ciência em que ocorre uma mudança de paradigma.

44
Q

Paradigmas rivais são (Kuhn)

A

incomensuráveis e fornecem visões diferentes da realidade, não é possível compará-los e dizer que um é melhor do que o outro.

45
Q

Como fazem a escolha entre paradigmas rivais? (Kuhn)

A

os cientistas dispõem de cinco critérios objetivos

46
Q

O desenvolvimento da ciência é constituído por (Kuhn)

A

uma sucessão de períodos cumulativos

47
Q

Objeção a Kuhn

A
  1. A tese da incomensurabilidade dos paradigmas
    é implausível.
  2. A teoria de Kuhn desvaloriza o pensamento crítico e a objetividade da ciência.
48
Q

Definição de arte

A

O q é arte
Como distinguir do q não é arte
Condições necessárias
Condições suficientes

49
Q

Teorias essencialistas

A

há uma essência da arte, isto é, características intrínsecas que existem em todas as obras de arte (condições necessárias) e só nelas (condições suficientes).

50
Q

Teorias não-essencialistas

A

não há uma essência da arte; embora haja condições necessárias e suficientes da arte, não são características intrínsecas, mas sim características relacionais e contextuais.

51
Q

Teoria representacional

A

Aristoteles
Algo e arte se for uma representação

52
Q

Teoria representacional Objecoes

A
  1. Não apresenta uma autêntica definição de arte, pois não indica uma condição suficiente (não é só a arte que é representação).
  2. A representação não é uma condição necessária da arte, pois há obras de arte que nada representam.
53
Q

Teoria expressivista

A

de Collingwood: a essência da arte é a expressão clarificadora de emoções.

A arte autêntica distingue-se do ofício. Neste há um plano prévio e uma técnica que estabelece qual é o melhor meio de alcançar o fim pretendido.

54
Q

Teoria expressivista Objecoes

A
  1. Nem sempre é possível saber o que sentiran os artistas ao fazerem as suas obras e por isso a experiência imaginativa das emoções não é
    reproduzível pelo público.
  2. Definir a arte como clarificação de emoções é restritivo e exclui muitas obras (que visam o entretenimento ou não exprimem emoções) claramente
    artísticas (são contraexemplos).
55
Q

Teoria formalists

A

Clive bell
essência da arte é a forma significante, presente em todas as obras de arte e só nelas.

56
Q

Forma significativa

A

determinada combinação dos elementos formais da obra: na pintura, é uma certa combinação de linhas, cores e formas; na música, é uma certa relação entre sons, timbres e ritmos; etc.

57
Q

Objecoes a teoria formalists

A
  1. A teoria é circular, pois explica a forma significante e a emoção estética remetendo uma para a outra. 2. Há contraexemplos, pois existem objetos considerados artísticos que não se distinguem visualmente de outros (têm a mesma forma) que não são artísticos; logo, a forma significante não permite diferenciar o que é arte do que não é.
58
Q

Teoria histórica

A

Levinson: é possível definir arte indicando condições necessárias e suficientes para algo ser arte, mas estas são contextuais.

59
Q

Teoria histórica- aspecto contextual

A

relevante é o caráter histórico da arte: uma obra é artística se o seu autor pretender que seja encarada como o foram as obras de arte do passado e estas, por sua vez, são arte porque os seus autores queriam que elas fossem encaradas similarmente às obras anteriores.

60
Q

Teoria histórica- intenção

A

séria (firme e duradoura), para não ser ocasional e poder transparecer na obra.
A referência ao direito de propriedade visa impedir que um artista possa tentar

61
Q

Teoria histórica Objecoes

A
  1. Se algo é arte caso seja visto como o eram as obras anteriores, é difícil explicar a existência da primeira obra de arte. 2. Existem contraexemplos à teoria, nomeadamente alguns graffitis feitos em paredes que não pertencem aos artistas (assim, o direito de propriedade não é uma condição necessária).
62
Q

Teoria institucional

A

Dickie: a arte não tem uma essência, não existem características intrínsecas que todas as obras de arte partilhem; mas é possível definir a arte indicando características contextuais (e que são condições necessárias e suficientes).

63
Q

Teoria institucional, algo e arte se

A

for considerado arte por um membro do mundo da arte; ou seja, se este atribuir o estatuto de candidato a apreciação a um objeto ou atividade, isso torna-se uma obra de arte. (Um artefacto pode ser produzido pelo artista ou escolhido/ /recolhido por ele, mesmo sem modificação.)
• A teoria institucional não é normativa, mas sim classificativa: tenta dizer o que é a arte e não distinguir a boa e a má arte.

64
Q

Teoria institucional Objecoes

A
  1. A noção de mundo da arte é vaga não se sabe quais são as suas regras, o que é legítimo ou não um membro fazer, etc. 2. Há obras consideradas artísticas, mas cujos autores estão fora do mundo da arte: intuitivamente, não parece certo que se tornem arte apenas quando alguém do mundo da arte as reconhece (são contraexemplos).
65
Q

Argumento teleologico

A

procura provar a existência de Deus a partir do alegado facto empírico de o universo exibir ordem e desígnio (ou finalidade). Por isso, é um argumento a posteriori.

66
Q

Argumento teleologico- criador inteligente

A

Inúmeras coisas da natureza, como as árvores ou os olhos, são destituídas de inteligência e, ainda assim, funcionam de uma maneira que parece orientada para uma finalidade. Esta teve de lhes ser dada por um criador inteligente

67
Q

Argumento teleologico- Objecoes

A

Mesmo admitindo que o argumento prova a necessidade de um criador inteligente, este pode não ser o Deus teísta.
- A teoria da evolução explica a complexidade da natureza através do processo da seleção natural. e sem pressupor que há designio na natureza, o que mostra a improbabilidade de existir um
criador inteligente.

68
Q

Argumento cosmologico

A

procura provar a existência de Deus a partir do facto empiricamente constatável de existirem coisas no universo. Por isso, é um argumento a posteriori.

69
Q

Argumento cosmologico- causas

A

/Os seres sensíveis não se causam a si mesmos, têm causas anteriores. Não é possível recuar infinitamente na série de causas e, por isso, tem de existir uma causa primeira incausada. Esta só pode ser Deus (que não faz parte do universo).

70
Q

Argumento cosmologico- Objecoes

A
  • Não se percebe como pode Deus ser incausado, mesmo admitindo que tem uma natureza diferente do universo. Explicar a existência do universo através de Deus também coloca o problema da regressão infinita das causas.
  • Mesmo admitindo que o argumento prova a necessidade de uma causa primeira, não permite a identificação desta com o Deus teísta.
71
Q

Argumento ontológico

A

procura provar a existência de Deus a partir da própria ideia ou definição de Deus e, por isso, é um argumento a priori, não se baseando em premissas empíricas.

Uma vez que a ideia que temos de Deus é a ideia do ser mais grandioso que se pode conceber, é preciso admitir que ele existe, pois se não existisse poder-se-ia imaginar um ser ainda mais grandioso, o que seria contraditório.

72
Q

Argumento ontológico- Objecoes

A

A definição de Deus como o ser mais grandioso que se pode conceber é incorreta, pois podemos sempre imaginar um ser ainda mais grandioso.
- O argumento ontológico tem consequências
absurdas: utilizando a sua estrutura
argumentativa somos levados a afirmar a existência de coisas manifestamente irreais.

73
Q

Problema do mal:

A

Se há tanto mal, não será improvável existir um Deus omnipotente, omnisciente e sumamente bom?
• O mal pode ser moral (como o assassínio e a tortura) ou natural (como as catástrofes naturais e as doenças de origem genética).

74
Q

Justificado de mal

A

• Alguns males parecem ter justificação, mas outros parecem ser gratuitos e sem sentido.
Г
É difícil perceber como é que Deus os poderia permitir, caso existisse.

75
Q

Três justificações possiveis são que o mal existe para

A
  • que os seres humanos tenham livre-arbítrio. Os seres humanos são livres e, por isso, alguns escolhem agir male fazer ações que provocam sofrimento:
  • que os seres humanos tenham oportunidade de desenvolver virtudes importantes como a coragem e a esperança;
    -Permitir a existência de bens maiores embora nem sempre consigamos perceber quais são, devido às nossas limitações cognitivas).
76
Q

Pascal

A

concluiu que nenhum dos argumentos a favor e contra a existência de Deus é sólido e que não conseguem provar nem a existência nem a inexistência de
Deus.

77
Q

Pascal- fideísmo

A

é a fé, e não a razão, que nos permite aceder a Deus. Para ele, acreditar em Deus sem provas racionais é apropriado. Essa perspetiva é conhecida como fideísmo.

78
Q

Aposta de Pascal

A

A aposta de Pascal consiste na seguinte ideia: se uma pessoa «apostar» na existência de Deus e Ele existir, ganhará a vida eterna; caso Deus não exista, não perderá nada de significativo (apenas o tempo que gastou em cerimónias e leituras religiosas). Por outro lado, caso a pessoa «aposte» que Deus não existe e Ele afinal exista, perderá a vida eterna.

79
Q

Pascal Objecoes

A
  • As crenças não são voluntárias: não podemos simplesmente decidir acreditar em algo, precisamos de indícios que nos levem a acreditar. Descobrimos que acreditamos, não decidimos.
  • O argumento é inapropriado, envolve uma atitude interesseira e pouco sincera em relação à religião. Acreditar em Deus para ganhar alguma coisa com isso parece não ter qualquer valor (e caso Deus exista até pode desagradar-lhe).