Exame Flashcards
Quais são os principais eventos na embriogênese das Magnoliopsidas?
Fertilização: A fertilização ocorre quando o grão de pólen se funde com o óvulo, resultando na formação do embrião.
Divisão celular: Após a fertilização, ocorre a divisão celular, dando origem a células embrionárias.
Formação das células da dermatogene: As células da dermatogene são formadas na camada externa do embrião e são responsáveis pela formação do sistema dérmico da planta, incluindo a epiderme.
Formação da célula basal: A célula basal é resultante de uma divisão periclinal, que ocorre de forma oblíqua em relação à superfície do embrião. Essa divisão resulta em uma célula superior e outra inferior.
Desenvolvimento da hipófise: A hipófise, uma região do embrião, desempenha um papel na formação da radícula, que é a primeira estrutura embrionária a se desenvolver e dar origem à raiz primária da planta.
Desenvolvimento da radícula: A radícula é formada a partir da hipófise e dará origem à raiz primária da planta.
Crescimento do embrião: A célula apical, localizada na parte superior do embrião, é responsável pelo crescimento do embrião. Ela promove a divisão celular e a diferenciação dos tecidos, impulsionando o desenvolvimento do embrião como um todo.
Quais são os principais eventos na embriogênese das Liliopsidas?
Formação do embrião: O embrião se desenvolve a partir da fertilização, quando o óvulo é fecundado pelo grão de pólen. Inicia-se a divisão celular, resultando na formação de células embrionárias.
Desenvolvimento da radícula: A radícula, que dará origem à raiz primária da planta, é uma das primeiras estruturas a se formar. Ela emerge do embrião e penetra no solo para absorver água e nutrientes.
Formação da coleoptila e coleóptilo: A coleoptila é uma bainha protetora que envolve o meristema apical da plântula emergente. O coleóptilo é a porção alongada da coleoptila que emerge da semente e ajuda a proteger o embrião enquanto ele emerge do solo.
Desenvolvimento das folhas: À medida que o meristema apical continua a se desenvolver, ocorre a formação das primeiras folhas da planta, chamadas de cotilédones ou folhas embrionárias.
Desenvolvimento do escutelo: O escutelo é uma estrutura especializada presente em algumas Liliopsidas. Ele desempenha um papel na absorção de nutrientes do endosperma da semente durante a germinação.
TOTIPOTÊNCIA
Toda a célula vegetal, qualquer que seja a sua especialização, desde que a sua integridade seja
mantida (viva e com núcleo), é capaz de reproduzir integralmente a planta de onde é proveniente.
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Processo através do qual uma célula indiferenciada (meristemática) adquire características
específicas que lhe permite realizar uma determinada função - especialização.
A diferenciação celular é responsável pela formação de diferentes células e consequente
formação dos diferentes tecidos (histogénese) e dos diferentes órgãos (organogénese).
O que é embriogénese zigótica?
Produto da fusão de dois gâmetas
(resultantes da meiose) – fertilização
(dupla fertilização no filo Magnoliophyta).
Inclui três fase:
1) Proembrião (pós-fertilização)
2) Transição do estado globular para o cordiforme
3) Expansão dos órgãos e maturação
Embriogénese somática?
Formação a partir de células
somáticas (semelhantes aos
embriões zigóticos, exibindo as
mesmas fases de desenvolvimento).
Sem fusão de gâmetas (sem meiose
associada) – sem variabilidade
genética associada.
Magnoliopsida (Dicotildonea)
Magnoliopsida é uma classe de plantas pertencente ao grupo das angiospermas (plantas com flores).
Sistema dérmico
relacionado com a
proteção (epiderme e periderme)
- Cutícula
- Estomas
- Tricomas
Sistema Básico ou Fundamental
- Preenchimento – relacionado com o
metabolismo (fotossíntese) e
armazenamento - parênquima - Suporte – colênquima e esclerênquima
Sistema Vascular
xilema e floema
Meristema apical
Localizado nas extremidades das raízes e dos caules
Responsável pelo crescimento em comprimento
Composto por células meristemáticas indiferenciadas
Divisão celular ativa
Produz novos tecidos e órgãos
Ápice caulinar: crescimento em altura do caule
Ápice radicular: crescimento em comprimento da raiz
Parênquima:
Tipo de tecido vegetal encontrado em várias partes da planta, como folhas, caules e raízes.
Composto por células vivas, com paredes celulares finas e espaços intercelulares.
Funções diversas, incluindo armazenamento de nutrientes, preenchimento de espaços, fotossíntese e trocas gasosas.
Tipos de parênquima incluem o parênquima clorofílico (responsável pela fotossíntese), o parênquima aquífero (envolvido no armazenamento de água) e o parênquima de reserva (armazena nutrientes como amido).
Pode ser encontrado em diferentes formatos, como células isodiamétricas (de formato aproximadamente esférico), células alongadas ou células interconectadas.
O parênquima é um tecido versátil e importante na função e estrutura das plantas.
Esclerênquima:
Esclerênquima:
Tecido vegetal composto por células mortas com paredes espessadas e lignificadas.
As células do esclerênquima têm formato alongado e suas paredes são reforçadas com lignina, conferindo rigidez ao tecido.
Geralmente localizado na região mais externa do caule, folhas, raízes e outras partes da planta.
Sua principal função é fornecer suporte estrutural e resistência mecânica.
Ajuda a sustentar a planta e a resistir a pressões e tensões.
Também pode desempenhar um papel na proteção contra herbivoria e patógenos.
Existem dois tipos principais de células esclerenquimáticas: fibras e esclereídes.
As fibras são células alongadas e estreitas, geralmente encontradas em feixes ou grupos.
As esclereídes são células mais curtas e de formas variadas, encontradas dispersas ou em grupos.
O esclerênquima pode ser encontrado em tecidos lenhosos, como o xilema secundário, e em outros tecidos vegetais.
Pericarpo
É a camada externa do fruto das plantas com flores.
É composto por três camadas distintas: epicarpo, mesocarpo e endocarpo.
Epicarpo: a camada mais externa do pericarpo, geralmente fina e muitas vezes colorida.
Mesocarpo: camada intermediária do pericarpo, geralmente composta por tecido parenquimático e responsável pela textura e consistência do fruto.
Endocarpo: a camada mais interna do pericarpo, geralmente mais dura e resistente.
O pericarpo tem a função de proteger e envolver as sementes dentro do fruto.
Pode apresentar variações de espessura, textura e composição dependendo do tipo de fruto.
Em frutos como pêssegos e maçãs, o pericarpo é consumido juntamente com a polpa, enquanto em frutos como as amêndoas, o pericarpo é removido antes do consumo.
A estrutura e características do pericarpo são importantes na classificação e identificação de diferentes tipos de frutos.
Procâmbio
É um tecido meristemático encontrado nas plantas em crescimento.
É responsável pela formação do sistema vascular primário das plantas, que inclui o xilema e o floema.
O procâmbio é originado a partir do meristema apical do caule e da raiz.
Consiste em células indiferenciadas que passam por divisões celulares para dar origem às células especializadas do xilema e floema.
As células do procâmbio diferenciam-se em células do xilema, que são responsáveis pelo transporte de água e nutrientes, e células do floema, que são responsáveis pelo transporte de nutrientes assimilados.
O procâmbio é um tecido crucial para o crescimento e desenvolvimento das plantas, fornecendo suporte estrutural e permitindo o transporte eficiente de água, nutrientes e produtos da fotossíntese por toda a planta.
Protoderme
É uma camada de tecido meristemático encontrado nas plantas em crescimento.
É responsável pela formação da epiderme das plantas, que é a camada mais externa e protetora dos órgãos vegetais.
A protoderme origina-se a partir do meristema apical do caule e da raiz.
Consiste em células indiferenciadas que passam por divisões celulares para dar origem às células especializadas da epiderme.
As células da protoderme diferenciam-se em células epidérmicas, que têm diversas funções, como proteção contra a perda de água, absorção de nutrientes e gases, além de interações com o ambiente externo.
A protoderme é responsável pela formação dos estômatos, que são estruturas porosas presentes na epiderme e que regulam a troca de gases e a transpiração das plantas.
A protoderme é essencial para a sobrevivência das plantas, pois desempenha um papel crucial na proteção contra danos mecânicos, perda excessiva de água e interações com o ambiente externo.
Endoesperma
É um tecido nutritivo encontrado nas sementes das plantas com flor (angiospermas).
É formado a partir da fusão de células polares do saco embrionário com um núcleo de célula espermática durante a fecundação.
O endosperma é responsável por fornecer nutrientes e energia para o embrião em desenvolvimento.
Pode ser dividido em dois tipos: endosperma nuclear e endosperma celular.
No endosperma nuclear, ocorre a multiplicação do núcleo celular sem divisão citoplasmática, resultando em um tecido multinucleado.
No endosperma celular, ocorre a formação de células individuais a partir de divisões celulares sucessivas.
O endosperma pode armazenar substâncias como amido, proteínas, lipídios e outras reservas nutritivas.
Em algumas plantas, como milho e trigo, o endosperma é a principal fonte de alimento para os seres humanos e animais.
Em outras plantas, como feijão e ervilha, o endosperma é absorvido pelo embrião durante o desenvolvimento e não fica presente na semente madura.
O tamanho, a composição e a função do endosperma podem variar entre diferentes espécies de plantas.
O endosperma desempenha um papel fundamental na sobrevivência e no sucesso reprodutivo das plantas angiospermas, fornecendo os nutrientes necessários para o crescimento inicial do embrião.
Suspensor:
Estrutura formada durante o desenvolvimento embrionário das plantas.
Localiza-se na região basal do embrião, abaixo da célula apical.
Consiste em uma fileira de células alongadas que se estendem a partir do embrião em direção ao endosperma.
O suspensor auxilia no posicionamento adequado do embrião dentro da semente e na absorção de nutrientes do endosperma.
Além disso, desempenha um papel importante no transporte de substâncias do endosperma para o embrião.
O número de células do suspensor pode variar entre diferentes espécies de plantas.
À medida que o embrião se desenvolve, o suspensor pode degenerar ou permanecer funcional, dependendo da espécie.
O suspensor desempenha um papel essencial no desenvolvimento inicial do embrião e na garantia de sua nutrição adequada.
Micrópilo
É uma abertura na região apical do óvulo das plantas.
Geralmente, é formado pelo tecido da integumento do óvulo.
O micrópilo permite a entrada do tubo polínico durante a fecundação.
Também pode permitir a saída de líquidos residuais após a fecundação.
Pode ser encontrado em diferentes posições, como no ápice do óvulo ou na base.
Após a fecundação, o micrópilo pode permanecer como uma pequena cicatriz no fruto maduro.
O micrópilo desempenha um papel fundamental na reprodução das plantas, permitindo a entrada do gameta masculino e a posterior fertilização do óvulo.
Celula basal
É uma célula localizada na região basal do embrião das plantas.
Geralmente está localizada abaixo da célula apical, no início do desenvolvimento embrionário.
A célula basal é responsável por dar origem ao suspensor, uma estrutura alongada que se estende em direção ao endosperma.
O suspensor desempenha um papel importante no posicionamento do embrião e na absorção de nutrientes do endosperma.
A célula basal pode passar por divisões celulares para formar o suspensor com múltiplas células ou pode se diferenciar em uma célula especializada para essa função.
O número de células do suspensor pode variar entre diferentes espécies de plantas.
A célula basal é essencial para o desenvolvimento adequado do embrião e sua interação com o endosperma durante as fases iniciais de crescimento.
Epicótilo
É uma região do caule que se encontra acima do ponto de inserção das folhas cotiledonares.
É uma parte do embrião das plantas que se desenvolve entre o hipocótilo (região abaixo do ponto de inserção das folhas cotiledonares) e as primeiras folhas verdadeiras.
O epicótilo é responsável pelo crescimento do caule e pelo desenvolvimento das partes aéreas da planta.
Ele contém o meristema apical do caule, que é responsável pelo crescimento em comprimento do caule e pela produção de novos tecidos.
O epicótilo emerge do solo durante a germinação das sementes e se alonga em direção à luz.
Nas plantas dicotiledôneas, o epicótilo geralmente apresenta uma estrutura delgada e flexível.
Nas plantas monocotiledôneas, o epicótilo pode ser mais alongado e rígido.
O epicótilo desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das partes aéreas das plantas e na sua adaptação ao ambiente em busca de luz para a fotossíntese.
Hipocótilo
É uma região do caule que se encontra abaixo do ponto de inserção das folhas cotiledonares.
É uma parte do embrião das plantas que se desenvolve entre a radícula (raiz embrionária) e o epicótilo.
O hipocótilo é responsável pelo crescimento da raiz na fase inicial do desenvolvimento da planta.
Ele conecta a radícula à parte aérea da planta e facilita a emergência do embrião do solo durante a germinação.
O hipocótilo geralmente é curto e grosso, servindo como uma ligação entre a raiz e as partes superiores da planta.
Durante a germinação, o hipocótilo pode alongar-se e curvar-se em direção à luz, movendo o epicótilo acima do solo.
O hipocótilo desempenha um papel crucial no direcionamento do crescimento da planta durante a fase inicial e na busca pela luz para a fotossíntese.
(Meristema Apical Vegetativo):
É uma região localizada no ápice (extremidade) do caule e dos ramos das plantas.
É um tecido meristemático responsável pelo crescimento em comprimento do caule e dos ramos.
O meristema apical vegetativo contém células indiferenciadas que se dividem ativamente por mitose, dando origem a novos tecidos.
As células do meristema apical vegetativo podem se diferenciar em diferentes tipos de tecidos, como tecido vascular, tecido epidérmico e tecido parenquimático.
É também responsável pela formação das folhas jovens nas plantas, através da produção de primórdios foliares.
O meristema apical vegetativo é protegido por uma estrutura especializada chamada primórdio foliar ou folha embrionária.
O crescimento do caule e dos ramos ocorre de forma contínua a partir da atividade do meristema apical vegetativo.
A presença do meristema apical vegetativo permite que as plantas tenham um crescimento indeterminado, continuando a produzir novos tecidos ao longo de sua vida.
coifa
A coifa é formada por um grupo de células protetoras localizadas na zona de crescimento da raiz, logo acima da zona de maturação.
Sua principal função é proteger o meristema apical radicular, que é responsável pelo crescimento em comprimento da raiz.
A coifa protege o meristema apical radicular contra danos mecânicos e infecções por microrganismos presentes no solo.
Além disso, a coifa também desempenha um papel importante na percepção de estímulos ambientais, como a gravidade e a umidade do solo, permitindo que a raiz cresça na direção adequada.
A coifa é composta por células especializadas que secretam uma substância gelatinosa chamada mucigel. A mucigel lubrifica a passagem da raiz através do solo e ajuda na absorção de água e nutrientes.
À medida que a raiz cresce, a coifa é empurrada para frente, desgastando-se gradualmente. Novas células são constantemente produzidas no meristema apical radicular para substituir as células da coifa desgastadas.
A coifa é uma característica encontrada em plantas angiospermas (plantas com flores) e está ausente nas plantas gimnospermas (plantas sem flores).
Amilopastos (columela) - sentido
de gravidade (geotropismo +)