Ética Médica Flashcards

1
Q

Negligência

A

Erro por omissão, não fazer quando poderia ter feito

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2
Q

Imperícia

A

Não saber fazer o ato médico, falta de conhecimento técnico, exercer ato que não é sua responsabilidade

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3
Q

Imprudência

A

Realização de um ato médico sem os cuidados ou recursos necessários para sua execução

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4
Q

Doação e transplante de órgão

A

1954 - Primeiro transplante humano de órgão sólido (rim) Boston, EUA

1965 - Primeiro transplante (rim) no Brasil
1976 - descoberta da ciplosporina (droga imunossupressora)

LEI 9434/97 - LEI DOS TRANSPLANTES (GOVERNO FHC)

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5
Q

DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS

É vedado ao médico:

A

ART 43 -Participar do processo de diagnóstico da morte quando pertencente a equipe de tranplante

ART 44 - Deixar de esclarecer o doador/receptor ou seus representante legais sobre os riscos

ART 45- Retirar órgão de doador vivo quando este for juridicamente incapaz, MESMO SE HOUVER AUTORIZAÇÃO DE SEU REPRESENTANTE LEGAL

ART 46- Participar direta ou indiretamente de comercialização de órgão/tecidos humanos

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6
Q

Doador Cadáver

A

São pacientes em UTI com morte encefálica

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7
Q

Doador vivo

A

RIM

FÍGADO

MEDULA ÓSSEA

* Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores

Não parentes, somente perante autorização judicial

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8
Q

CRITÉRIO DE DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA

A

Deve ser registrado em prontuário um Termo de Declaração de Morte Encefálica, descrevendo os elementos dos dois exames neurológicos que demonstram ausência dos reflexos do tronco cerebral, avaliado por dois médicos

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9
Q

Exame Neurológico de paciente com morte encefálica

A

1 - Ausência de perfusão sanguínea cerebral
2 - Ausência de atividade elétrica cerebral
3 - Ausência de atividade metabólica cerebral

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10
Q

Principais causas de morte encefálica

A

TCE

AVE

Encefalopatia anóxica

Tumor cerebral primário

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11
Q

Pré requisito necessários para se constatar morte encefálica

A

1- Identificação e registro hospitalar

2- A causa do coma ser conhecida

3- O paciente não estar hipotérmico

4- O paciente não usar drogas depressoras do SNC

5- O paciente não estar em hipotensão arterial

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12
Q

Manutenção do doador

A

Garantia de acesso vasculares

Reposição volêmica vigorosa (cristaloides e coloides)

Uso de dopamina (10mg/kg/min) ou outra droga vasoativa

Ventilação

Controle da hipotermia

Uso de antibiótico profilático e terapêutico

Correção de distúrbios metabólicos

Correção de distúrbios hidroelétrico

Correção de anemia

Proteção ocular com gaze umedecida (córneas)

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13
Q

Não podem ser considerados doadores

A

Pacientes portadores de insuficiência orgânica (insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular)

Portadores de enfermidades infecto

contagiosa transmissíveis (HIV, Chagas, Hepatite B,C)

Paciente em sepse ou Insuficiência de múltiplos órgão e sistemas (IMOS)

Doença degenerativa crônica e com caráter de transmissibilidade

Portadores de neoplasias maligna

* EXCETO - Tumor restrito ao SNC, Carcinoma basocelular e Carcinoma de cérvix uterino in situ

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14
Q

Retirada de órgão ANTES da parada cardíaca

A

CORAÇÃO

PULMÕES

FÍGADO

PÂNCREAS

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15
Q

Retirada de órgãos APÓS parada cardíaca

A

Cornéas e Ossos(6h)

Rins (30 min)

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16
Q

Prioridade na FILA DE ESPERA

A

Pacientes graves com risco iminente de vida (ex: hepatite fulminante)

Necessidade de rim e a ausência de acesso para diálise

Crianças com menos de 7 anos de idade

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17
Q

Atribuições CFM

A

Organizar regimento interno

Alteração do código de ética médica

Criar regulamentações

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18
Q

Atribuições do CRM

A

Controle do registro dos médicos e suas regiões

Manter o registro profissional de cada região

Fiscalizar a aplicação de penalidades

Proteger e contribuir para o desempenho técnico e moral da medicina

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19
Q

Código de Ética Médica

A

14 capítulos

26 princípios fundamentais

11 normas diceológica

117 normas deontológica

4 disposições gerais

1988: Participação de médicos na elaboração do terceiro código

20
Q

Não maleficência

A

não fazer o mal

Garantir de que danos previsíveis serão evitados

21
Q

Beneficência

A

Fazer o bem

Ponderação entre os riscos e benefícios de um procedimento

22
Q

Charlatanismo

A

Receitar um medicamento, incultar ou anunciar cura, sabendo que não vai ter nenhuma eficácia

Pena de 3 meses a 1 ano e multa

23
Q

Curandeirismo

A

Invocam o sobrenatural, religiosidade na cura, prescrevendo, ministrando ou aplicano qualquer substância.

Pena de 6 meses a 2 anos de detenção

24
Q

Consentimento livre e esclarecido

A

Deve informar em linguagem acessível , procedimento ou terapeuticas e seus objetivos justificativas. Riscos previsíveis e benefícios. Métodos alternativos. Liberdade de recursos. Assinaturas do paciente e médicos

25
Q

Autonomia

A

Livre de coarções internas ou externas para escolher entre as alternativas que lhe são apresentadas

26
Q

Autonomia reduzida

A

Crianças

Deficiente mental

Drogadas

Alcoolizada

Acidentadas

* Cabe a terceiros decidirem por uma pessoa não autônoma

27
Q

Renovação de consentimento

A

O consentimento deve ser renovável quando ocorram significativas modificações no panorama do caso

28
Q

Remuneração médica

A

É VEDADO:

ART 68 - Exercer a profissão com dependência e/ou interação da industria farmacêutica , para indicar produtos da empresa para obter vantagem financeira

ART 69 - Exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia ou obter vantagem pelo encaminhamento de procedimento

ART 72 - Vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento para procedimentos médicos

29
Q

Testemunha de Jeová

A

O médico deve respeitar a vontagem do paciente a não transfundir sangue, desde que não há risco eminente de vida

30
Q

Clonagem reprodutiva

A

Vedado

Finalidade obtenção de um novo ser.

Retira-se o núcleo de um óvulo e pega-se o núcleo de uma célula somátoca diferenciada. Injeta o núcleo da célula somática no óvulo. Depois, o óvul renucleado é inserido num útero.

31
Q

Clonagem Terapêutica

A

Vedado

São gerados somente tecidos em laboratórios

32
Q

Terapia Celular com outras fontes de células tronco

A

Fontes:
1 - Indivíduo adulto (medula óssea, sague, fígado, gordura)

2 - Cordão umbilical

3 - Células embrionárias

33
Q

Lei de biossegurança

Lei 11.105 de 24/03/2005

A

ART 5 - É permitido para fins de pesquisa e terapia a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos pela fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento.

Atendidas as seguintes condições -

1 - Sejam embriões inviáveis

2 - Sejam embriões congelados há 3 anos ou mais

3 - É necessário consentimento dos genitores

34
Q

Reprodução assistida

A

Procedimentos que facilital a aproximação e/ou a manipulação dos gametas, permitindo a reprodução na ausência do coito

35
Q

Reprodução assistida:

Baixa complexidade

A

Sem recuperação de oócitos

1- Inseminação intra uterina com sêmen do parceiro (IIU)

2 - Inseminação intra uterina com sêmen de doador (IAD)

36
Q

Reprodução assistida:

Alta complexidade

A

Com recuperação de oócitos

1 - Fertilização in vitro e transferência intra uterina de embriões (FIV)

2 - Injeção intracitoplasmática do espermatozóide no oócito (ICSI)

37
Q

Resolução CFM 2013/13

Indicações para reprodução assistida

A
  • Técnicas usadas somente para corrigir os problemas da fertilidade do homem, da mulher ou do casal
  • Não devem selecionar sexo ou qualquer outra característica biológica, exceto quando se tratar de doenças genéticas ligadas ao sexo
  • Utilizadas desde que exista probabilidade efetiva de sucesso e não se incorra em risco grave para saúde da paciente
  • Proíbe a experimentação sobre os embriões obtidos e a redução embrionária em casos de gravidez múltipla
  • Idade máxima para mulher é de 50 anos
  • É permitido para relacionamentos homoafetivos e pessoas solteiras respeitando o direito da objeção de consciência do médico

IMPORTANTE ESCREVER CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

38
Q

Doação de gametas

A

É indicada quando um ou ambos não possuem gametas ou quando uma doença genética ligada ao sexo puder ser transmitida em alta probabilidade

  • Doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa
  • Sigilo obrigatório dos doadores e receptores
  • Doador deve ter idade máxima de 35 anos oara mulheres e de 50 anos para homens
39
Q

Número de Embriões transferidos

A

Até 35 anos - 2 embriões

36-39 anos - 3 embriões

Acima de 40 anos - 4 embriões

40
Q

Criopreservação de gametas ou embriões

A

Em clínicas - Até 5 anos

Embriões maiores que 5 anos poderão ser descartados

Após 5 anos, o paciente arcará com custos de criopreservação ou optará por doação ou autorizará pesquisas

41
Q

Gravidez de substituição

A

Deve pertencer a família até 4° grau de parentesco, em caso de outra pessoa deverá ser intermediado pelo CRM local

Fazer um contrato estabelecendo a filiação entre as mães genéticas e gestacional

Registro da criança pelos pais genéticos e garantia de acompanhamento médico até puerpério

Obtenção do consentimento da mãe gestacional constrando a impossibilidade de interrupção

42
Q

Paciente terminal

A

Aquele que não responde mais a nenhuma medida terapêutica conhecida e aplicada, sem condições , portanto, de cura ou de prolongada sobrevida

43
Q

Paciente em estado vegetativo continuado

A

É aquele que apresenta lesões recentes e graves do SNC com ou sem diagnóstico definido, mas cujo prognóstico é incerto, podendo evoluir bem ou não

44
Q

Paciente em estado vegetativo permanênte

A

É aquele que apresenta lesões antigas e graves do SNC, com diagnóstico definido, mas cujo prognóstico não se tem expectativa de melhoras

45
Q

EUTANÁSIA

A

Consiste na antecipação da morte do paciente terminal, para aliviar-lhe de sofrimento

46
Q

ORTOTANASIA

A

Consiste em permitir que o paciente terminal tenha a evolução para morte determinada pelo avanço irremediável de sua doença. Enquadra quando o paciente pede para que o médico não reanime

47
Q

DISTANÁSIA

A

Consiste em utilizar todos os meios cabíveis e possíveis para prolongar a vida do doente em fase terminal