Estudos epidemiológicos Flashcards

1
Q

Qual é o primeiro passo para classificar um estudo?

A

Identificar as variáveis

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2
Q

Qual é o segundo passo para classificar um estudo?

A

Identificar as características

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3
Q

Quais os possíveis tipos de variáveis existentes em um estudo?

A

Independentes ou dependentes

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4
Q

Quais as classificações de um estudo quanto ao papel do pesquisador?

A

Observacional ou De intervenção

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5
Q

Quais as classificações de um estudo quanto à temporalidade?

A

Transversal ou Longitudinal (sendo este prospectivo ou retrospectivo)

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6
Q

Quais as classificações de um estudo quanto à distinção de indivíduos?

A

Agregado ou individual

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7
Q

Quais as classificações de um estudo quanto ao objetivo?

A

Descritivo ou analítico

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8
Q

Em que consiste uma variável independente?

A

Existe independente de outra

É um fator de risco ou causa do desfecho

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9
Q

Em que consiste uma variável dependente?

A

Depende de outra

É a consequência ou o desfecho

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10
Q

Um estudo objetiva saber a relação de Ca de Pulmão com tabagismo

Qual variável é dependente e qual é independente?

A

Tabagismo é independente, pois existe por si só

Ca de Pulmão é dependente, pois “depende” do tabagismo para ocorrer (no estudo em questão)

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11
Q

O que é um estudo agregado?

A

Aquele no qual não é possível distinguir os indivíduos, analisando uma população inteira.

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12
Q

Qual o principal tipo de estudo utiliza variáveis agregadas?

A

Ecológico

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13
Q

Quais as características do estudo ecológico? (3)

A

Agregado (não distingue as variáveis)
Observacional (sem manipular variáveis)
Transversal (apenas um momento)

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14
Q

Em que consiste a falácia ecológica?

A

Realização de inferências em nível individual a partir de dados populacionais
* cidades com mais piscinas tem mais afogamentos –>infere que piscina é FR (pode haver afogamento em lagos)

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15
Q

Qual é o objetivo do estudo ecológico?

A

Gerar hipóteses

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16
Q

Quais as limitações do estudo ecológico? (2)

A

Falácia ecológica

Gera, mas não testa hipóteses

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17
Q

O que é um estudo descritivo?

A

Descreve mas não associa nem analisa (relato de caso, prevalência de doença, características de pacientes…)

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18
Q

Vantagens do estudo ecológico

A

É barato

Feito em curto espaço de tempo

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19
Q

O que é um estudo analítico?

A

É aquele que associa e compara variáveis, testando hipóteses

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20
Q

O que é um estudo transversal?

A

Não analisam temporalidade.
Fotografias! Permitem associações, mas não causalidade.
Ex.: 2 grupos: 1 com HAS outro sem HAS. Viu que no com HAS há maior sedentarismo.
Não se pode determinar causa, pois não se sabe quem veio primeiro

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21
Q

O que é um estudo longitudinal?

A

É aquele em que há temporalidade/ acompanhamento, com características dos pacientes em mais de um momento

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22
Q

Quais os dois tipos de estudos longitudinais?

A

Prospectivo e retrospectivo

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23
Q

O que é um estudo longitudinal prospectivo?

A
Risco -> desfecho: começa com a exposição e vê se houve desfecho ou não.
# Lembrar que ambos podem estar no passado (ex.: tabagistas nos anos 80 e CaPulmão em 2000)
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24
Q

O que é um estudo longitudinal retrospectivo?

A

Desfecho -> risco. Parte-se do desfecho para ver se havia o FR previamente.
Ex.: vê das pessoas que tem câncer, quem fumou no passado

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25
Q

Qual o tipo de estudo?

  • Analítico
  • Individual
  • Longitudinal
  • Observacional
  • Prospectivo
A

Coorte

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26
Q

Qual a medida de associação do Estudo de Coorte?

A

Risco Relativo/ Razão de Riscos/ Razão de incidências

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27
Q

Como se faz um Estudo de Coorte?

A

Seleciona pacientes expostos a um FR e pacientes não expostos, acompanhando-os e vendo, posteriormente, em qual houve o desfecho.

28
Q

Como calcular o risco relativo?

A

Incidência da doença nos expostos/ incidência nos não expostos

29
Q

Interpretação do valor de risco relativo?

A

<1 - fator protetor
>1 - fator de risco
=1 - ausência de associação

30
Q

Vantagens das Coortes

A

Vc vê a doença surgir e evoluir –>aprende sobre a HND
Estabelece FR
Bom para doenças potencialmente fatais (pois não tem como você selecionar alguém doente, afinal, teria morrido)

31
Q

Desvantagem da Coorte

A

Para doenças raras (afinal, poucas pessoas adoecem)

Grande custo e duração

32
Q

Qual é o principal estudo de intervenção?

A

Ensaio Clínico

33
Q

O que diferencia o Coorte do Caso Controle

A

Coorte –>prospectivo

Caso controle –>Retrospectivo

34
Q

Como é feito o Caso Controle?

A

Vê grupo de pacientes com e sem o desfecho.

Avalia, retrospectivamente, se havia ou não exposição a determinado FR

35
Q

Medida de associação no Estudo Caso Controle?

A

Odds-Ratio ou Razão de Chances ou Razão de Possibilidades

36
Q

Qual a vantagem do Estudo Caso Controle?

A

É mais rápido e fácil que o Coorte

37
Q

Qual o melhor estudo para avaliar doenças potencialmente fatais?

A

Coorte

38
Q

Qual melhor estudo para avaliar doenças raras?

A

Caso Controle

39
Q

Principais desvantagens do Caso Controle?

A

Viés de memória e seleção
Depende de bons registros
Apenas estima (não determina) risco

40
Q

Como calcular Oddis-Ratio

A

O que favorece sua hipótese / o que não favorece

O que favorece: (Expostos com desfecho) x (não expostos sem desfecho)

O que não favorece: (expostos sem desfecho) x (não expostos com desfecho)

41
Q

O Oddis-Ratio é medida de associação exclusiva do Caso Controle?

A

Falso

42
Q

3 estudos que são analíticos, individuais e longitudinais?

A
Coorte (porém é prospectivo)
Caso Controle (é retrospectivo)
Ensaio Clínico (é de intervenção)
43
Q

Qual é a principal característica do Ensaio Clínico?

A

O pesquisador aplica uma intervenção (e não apenas observa)

44
Q

Fase 0 do Ensaio Clínico

A

0: in vitro

45
Q

Fase I do Ensaio Clínico

A

I: 20-100 pctes saudáveis para tolerância a medicações

46
Q

Fase II do Ensaio Clínico

A

II: 100 a 300 não saudáveis. Analisa relação dose-efeito e eficácia

47
Q

Fase III do Ensaio Clínico

A

10k.

Vê em larga escala para confirmar a eficácia do tratamento comparando a grupos controle

48
Q

Fase IV do Ensaio Clínico

A

Já está comercializado, intuito de farmacovigilância

49
Q

O que é o efeito Hawthorne?

A

Tendência do indivíduo alvo de interesse de modificar seu comportamento

50
Q

São estratégias para redução de vieses? (4)

A
  1. Cegamento
  2. Pareamento
  3. Aleatorização
  4. Fator de confusão
51
Q

Um estudo que conclui que um medicamento é indiferente para determinada doença e que, por isso, não é enviado para revista constitui um viés de …

A

Publicação

52
Q

A escolha de grupos com características muito diferentes a ponto de impedir que o fator de risco estudado seja apontado como importante para o desfecho constitui um viés de …

A

Seleção

53
Q

No estudo caso-controle, pode ocorrer viés de …

A

Informação

54
Q

Em estudos longitudinais retrospectivos, o fato de um paciente saudável ter uma memória pior que um paciente não saudável sobre a experiência da doença e seus FR constitui um viés de …

A

Recordação (informação)

55
Q

Quando um pesquisador tende a investigar o desfecho de forma mais detalhada naqueles pacientes expostos ao FR constitui um viés de …

A

Verificação (informação)

56
Q

Qual é a principal estratégia para evitar o viés de seleção?

A

Aleatorização

57
Q

Na distribuição dos grupos nos estudos epidemiológicos, em que consiste o pareamento?

A

Escolha de variáveis que podem influenciar o resultado final fazendo com que essas variáveis não façam parte da comparação entre grupos no final; “forçar” grupos a serem parecidos em alguns quesitos (ex.: idade, sexo…)

58
Q

O que é um fator de confusão?

A

Variável que exerça influência no desfecho final que não é a variável final.
Ex.: grupo de não HAS pode ter maior pr de IAM se este grupo tiver maior pr de DM e tabagismo que o grupo com apenas HAS

59
Q

NNT = 5 em relação ao evento morte. O que isso significa?

A

Eu preciso tratar 5 pacientes para evitar uma morte

60
Q

Como é calculado o NNT?

A

1/ RAR

Sendo RAR/ RRA (redução de risco absoluto) = risco nos expostos - riscos nos não expostos)

61
Q

Como se calcula da redução absoluta de risco?

A

RRA/ RAR = riscos nos expostos - riscos nos não expostos

62
Q

RAR < 0 - o que signfica?

A

Intervenção tem menos sucesso que o controle

63
Q

Que medida se relaciona ao RAR negativo?

A

Número necessário para causar dano (NND/ NNH)

64
Q

De que se trata: “Doenças podem parecer associadas entre si em estudos do tipo casos-controle, em decorrência, somente, das altas taxas de hospitalização entre pacientes com mais de uma doença”

A

Viés de Berkson/ hospitalização

65
Q

De que se trata?
Pacientes com uma determinada característica podem ser hospitalizados mais freqüentemente do que pacientes sem esta característica. Isto pode levar à conclusão errada de que a característica seja um fator de risco quando não o é, ou ainda exagerar o efeito de um verdadeiro fator de risco.

A

Viés de Berkson/ hospitalização