Estudo Do Envelhecimento Flashcards

1
Q

Definição de envelhecimento

A

Processo sequencial, individual, que acelera com o tempo, acumulativo e irreversível de deteriorização do organismo. É a redução natural da capacidade de homeostase

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2
Q

Quais os parâmetros de idade para ser considerado idoso?

A

Países subdesenvolvidos: > 60 anos

Países desenvolvidos: > 65 anos

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3
Q

Quais os parâmetros de idade para ser considerado muito idoso?

A

Países subdesenvolvidos: > 80 anos

Países desenvolvidos: > 85 anos

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4
Q

Conceito de senescência:

A

Envelhecimento fisiológico

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5
Q

Conceito de senilidade:

A

Envelhecimento patológico

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6
Q

Conceito de autonomia:

A

Capacidade de tomar decisões, dar comandos

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7
Q

Conceito de independência:

A

Capacidade de realizar atividades pelos próprios meios

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8
Q

Nos idosos, o que muda em relação a composição corporal e qual a preocupação quanto aos fármacos?

A

Há redução da celularidade, com consequente perda de água (organismo desidratado) e tecido muscular (perda de força muscular).
Há aumento do tecido gorduroso (distribuição centrípeta).
A alteração de água e gordura no organismo podem modificar o comportamento de fármacos lipossoluveis e hidrossolúveis

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9
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao peso?

A

Mesmo havendo aumento de gordura, há perda de peso (perda de água, celular, massa óssea)

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10
Q

Nos idosos, o que muda em relação a altura?

A

Há perda de 1cm/década após os 35 anos
Associado a: efeito da gravidade, degeneração de discos intervertebrais, impactação de vértebras, diminuição do arco plantar, tendencia a geno varo

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11
Q

Nos idosos, o que muda em relação a pele?

A

Há diminuição das glândulas sebáceas → pele seca
Menor junção derme/epiderme → bolhas e lesões (púrpura senil)
Menor número de fibras elásticas e colágenas → rugas
Diminuição da vascularização → palidez, diminuição da temperatura
Tendência a manchas (lentigo senil)

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12
Q

Nos idosos, o que muda em relação aos fâneros?

A

Perda dos melanócitos do bulbo capilar → cabelos brancos

Redução do crescimento longitudinal das unhas → frágeis e quebradiças

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13
Q

Nos idosos, o que muda em relação às pálpebras e olhos?

A

• Pálpebras:
Flacidez de pálpebra superior associada a atrofia da aponeurose do músculo levantador da pálpebra → ptose palpebral senil com limitação do campo visual lateral
Flacidez inferior → ectrópio (consequente lacrimejamento)
Atrofia da fascia → herniação de gordura abaixo dos olhos

• Olhos:
Surgimento do arco senil
Redução da capacidade de acomodação do cristalino → presbiopia
Redução da transparência do cristalino → catarata
Redução da secreção lacrimal

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14
Q

Nos idosos, o que muda em relação às orelhas e nariz?

A

Há espessamento da membrana timpânica e degeneração do ouvido interna → presbiacusia
Crescimento de pelos em orelhas e nariz
Redução do olfato
Aumento de nariz e orelhas

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15
Q

Nos idosos, o que muda em relação a cavidade oral?

A

Há perda de dentes por caries, retração de gengiva, baixa mineralização óssea
Diminuição da circunferência da arcada dentaria, causando atrito entre os dentes e escurecimento
Mucosa oral fica fina, lisa e seca
Redução do número de papilas, alterado paladar e sensação de quente
Redução da produção de saliva (fisiológico ou relacionado a medicamentos)

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16
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao estômago?

A

Redução das células parietais, reduzindo a secreção de ácido clorídrico e pepsina → redução da acidez gástrica, dificuldade de digestão de proteínas, diminuição da absorção de cálcio, ferro e ácido fólico
Redução do fator intrínseco → def. de vit. B12
Redução da motilidade → dificuldade de esvaziamento gástrico
Ruptura da barreia da mucosa → tendência a úlcera peptica

17
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao intestino delgado?

A

Redução da altura das vilosidades, diminuindo absorção de ferro e cálcio
Malformações vasculares → tendência a sangramentos e doença hemorroidaria

18
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao intestino grosso?

A

Há atrofia da musculatura com alteração da coordenação das contrações → tendência a constipação
Aumento da pressão intraluminal → tendência a formação de diverticulos
Redução do tônus e força do esfíncter → incontinência fecal

19
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao pâncreas?

A

Há redução do tamanho, endurecimento, redução da lipase e tripsina mas sem sintomas

20
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao fígado?

A

Há redução do tamanho
Há redução do citocromo P-450 → redução da capacidade de metabolizar substâncias → susceptibilidade a intoxicação por medicamentos
Redução da síntese de colesterol
Redução da bile total → deficiência na absorção de vitaminas lipossoluveis
Redução da síntese de fatores de coagulação vitamina K dependentes

21
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao coração e artérias?

A

• Coração:
Redução da capacidade contrátil (perda progressiva dos miocitos) → redução do consumo máximo de CO2, redução da capacidade de exercício, redução da reserva cardíaca
Aumento do volume celular → câmaras cardíacas dilatadas → aumento do VE → aumento da PAS
Redução do numero de células no nó sinusal / perda das fibras no feixe de His → predisposição a arritmias
Redução do fatores beta-adrenergicos → diminuição da FC

• Artérias:
Aumento da rigidez → aumento da PAS
Redução dos baroreceptores → hipotensão postural

22
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao sistema respiratório?

A

• Pulmões:
Redução da elasticidade dos alvéolos (piora da ventilação)
Aumento do volume residual
Diminuição da movimentação mucociliar
Redução da produção de surfactante (edema pulmonar)
Enfraquecimento da musculatura respiratória
Tosse menos vigorosa
Calcificação das cartilagens costais
Maior tendência à pneumonia

23
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao sistema urinário?

A

Perda de tecido e da função renal → tendência a intoxicação por medicamentos
Redução dos valores de ureia e clereance de creatinina
Diminuição da capacidade de concentração de sódio → hiponatremia

24
Q

Nos idosos, o que muda em relação a sexualidade?

A
Há preservação na libido
Diminuição do tempo de ereção e aumento do tempo de latência 
Redução do volume de esperma 
Atrofia vaginal
Diminuição da lubrificação
25
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao sistema endócrino?

A

TSH normal/alto, T3 e T4 normais/baixos
Redução de melatonina
Leve aumento da glicemia

26
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao SNC?

A

Redução do volume cerebral → giros menores, sulcos e ventrículos maiores, aumento de liquor
Redução do metabolismo fluxo cerebral

27
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao SNP?

A

Redução das células no corno da medula → perda da sensação vibratória, tato e dor
Redução da mielina → disfunção autonômica (reatividade pupilar lentificada, alteração da temperatura corporal, controle vascular lentificado)

28
Q

Nos idosos, o que muda em relação a cognição?

A

Redução da velocidade de processamento
Preservação da habilidade de reconhecer objetos e faces
Redução da atenção e concentração (não realiza multiplas tarefas ao mesmo tempo)

29
Q

Nos idosos, o que muda em relação a marcha, postura e equilíbrio?

A

Lentificação da marcha
Hesitação, menor balaço dos braços, passos curtos
Mudança de direção em bloco
Postura rígida
Base alargada, retificação da coluna cervical, cifose torácica, flexão do quadril e joelhos
Maior risco de queda

30
Q

Nos idosos, o que muda em relação ao sono?

A

Modificação do ciclo sono-vigília
Diminuição da necessidade de horas de sono
Dorme mais cedo e acorda mais cedo
Alteração do sono nao-REM → facilidade de despertar e sono menos profundo, nao reparador
Redução da melatonina