EPIDEMIOLOGIA Flashcards

Relembrar conceitos do Coursera

1
Q

<p>Qual foram as quatro transições epidemiológicas?</p>

A

<p>1- Doenças infecciosas e relacionadas a nutrição
2-Doenças imunomediadas e causadas por micro-organismos
3-doenças crônicas >> doenças degenerativas
4- Novas doenças e resurgimento de doneças infecciosas</p>

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2
Q

<p>epidemiologia conceitos:</p>

A

<p>1- distribuição de doenças
2- Estabelecer fatores de risco
3- Estudo das populações</p>

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3
Q

<p> Primeira transição: caçadores e coletores vão para as cidades: resultado</p>

A

<p>Pequenas epidemias se tornam grandes epidemias</p>

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4
Q

<p>Segunda transição: doenças imunomediadas por micro-organismos: resultado</p>

A

<p>Grandes epidemias para doenças endêmicas</p>

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5
Q

<p>Terceira transição: saúde pública e saneamento: resultado</p>

A

<p>Doenças infecciosas para doenças não infecciosas ( crônicas e degenerativas )</p>

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6
Q

<p>Quarta transição: Aumento da globalização:</p>

A

<p>Ressurgimento de doenças infecciosas</p>

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7
Q

<p>Prevenção primária: conceito</p>

A

<p>Ocorre antes da pessoa ter um desfecho ou contrair a doença
Ex: vacinação</p>

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8
Q

<p>Prevenção secundária: conceito</p>

A

<p>Após contrair a doença mas antes de sentir os sintomas

| Ex: Avaliar lesões de pele antes que vire câncer</p>

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9
Q

<p>Prevenção terciária:</p>

A

<p>Já contraiu a doença e os sintomas. Evitar a progressão da doença e dos sintomas.
Ex: Dieta para pacientes diabéticos</p>

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10
Q

<p>Epidemiologia: conceito:</p>

A

<p>Estudo da distribuição e dos determinantes das doenças ou desfechos na saúde de populações específicas, e a aplicação desses estudos no controle de problemas de saúde</p>

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11
Q

<p>O que estudos descritivos podem fornecer?</p>

A

<p>1- Avaliação de tendências
2- Avaliar o estado de saúde da população
3- auxiliar em políticas públicas</p>

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12
Q

<p>O que estudos descritivos não podem fazer?</p>

A

<p>Testar hipóteses</p>

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13
Q

<p>O que a epidemiologia analítica e capaz de dizer?</p>

A

<p>Determinar causa e efeito</p>

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14
Q

<p>Perspectiva populacional: como analisar?</p>

A

<p>1- Microambiente:
- Genética, idade, etinicidade, gênero, estatus imunológico
2- Macroambiente
- Desing da comunidade, educação, emprego, condições de vida e trabalho, pobreza, socio-cultural, econômica e ambiental</p>

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15
Q

<p>Incidência: definição</p>

A

<p>Probabilidade de um indivíduo não afetado desenvolver algum evento em um período específico de tempo</p>

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16
Q

<p>Incidência: fórmula</p>

A

<p>Número de novos casos/total de indivíduos sobre risco</p>

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17
Q

<p>Odds: Definição</p>

A

<p>indivíduos que possuem tal desfecho/ indivíduos que não possuem tal desfecho</p>

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18
Q

<p>Rate: Definição</p>

A

<p>Mensurar a velocidade com que o evento ocorre em uma população </p>

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19
Q

<p>Rate: Fórmula</p>

A

<p>Novos casos/População sobre risco em um período de tempo específico ( person days ou person days )

Multiplicar por 1000 ao final</p>

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20
Q

<p>Prevalência: Definição</p>

A

<p>Todos indivíduos afetados/ total de indivíduos na população</p>

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21
Q

<p>Diferença de risco: Fórmula</p>

A

<p>Incidência em uma população (grupo caso) - Incidência em outra população( grupo controle )</p>

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22
Q

<p>Diferença de risco: definição</p>

A

<p>Evidenciar a relação entre o risco de adquirir tal evento e o fator de exposição.
Ex: se positivo indica que existe maior risco do novo evento na população exposta. Caso negativo, a exposição apresenta fator protetor.</p>

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23
Q

<p>Risk ratio e rate ratio: definição</p>

A

<p>Mensuram a força da associação entre a exposição e o desfecho analisado</p>

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24
Q

<p>Risk ratio: fórmula</p>

A

<p>incidência nos expostos/ incidência nos não expostos</p>

25
Q

<p>Rate ratio: fórmula</p>

A

<p>Rate dos expostos/ rate dos não expostos</p>

26
Q

<p>Risk ratio e rate ratio: análise</p>

A

<p>1- =1 : não tem correlação
2- >1 : Correlação entre os casos e a exposição
3- <1 : Exposição possui fator protetor ou negativo</p>

27
Q

<p>Odds ratio: fórmula</p>

A

<p>Odds dos expostos/ odds dos não expostos</p>

28
Q

<p>Odds ratio: definição</p>

A

<p>Mensura a força da associação entre expostos e desfecho analisado</p>

29
Q

<p>Odds ratio: análise:</p>

A

<p>1- =1 não tem correlação
2- >1 Correlação entre os casos e a exposição
3- <1 Exposição possui fator protetor ou negativo</p>

30
Q

<p>Em qual tipo de estudo utilizamos tais medidas:
1- risk ( incidência ):
2- Risk ratio e rate ratio:
3- Odds ratio:</p>

A

<p>1- risk ( incidência ): estudo prospectivo
2- Risk ratio e rate ratio: estudo de coorte
3- Odds ratio: estudos caso controle</p>

31
Q

<p>Exemplo de estudo experimental:</p>

A

<p>1- Ensaio clínico randomizado

| 2- Clinical case crossover trial</p>

32
Q

<p>Exemplo de estudo observacional:</p>

A

<p>1- Caso-controle
2- Coorte
3- Ecológico
4- Transversal</p>

33
Q

<p>Diferença entre estudo experimental e observacional:</p>

A

<p>1- Cientista randomiza pacientes expostos

| 2- Capaz de criar nexo causal</p>

34
Q

<p>Vantagens da RCT:</p>

A

<p>1- Retirar a influência de outros fatores confusionais
2- Capaz de evidenciar causalidade
3- Capaz de avaliar a temporalidade entre a exposição e o resultado a exposição.</p>

35
Q

<p>Desvantagens da RCT:</p>

A

<p>1- Estudo Muito caro
2- Dificuldade com a generalização e reprodutibildiade
3- Foco restrito a uma intervenção específica
4- Considerações éticas</p>

36
Q

<p>Clinical crossover trials : características</p>

A

<p>1- Pacientes mudam de intervenção durante o estudo
2- Existe um período chamado Wash-out, onde os indivíduos não recebem interveção
3- A ordem das intervenções é randomizada
4- As intervenções em períodos menores de tempo são preferíveis</p>

37
Q

<p>Tipos de estudos cegos (4)</p>

A

<p>1- sem cegamento
2- cegamento do pesquisador ou do indivíduo
3- Cegamento do pesquisador e do indivíduo
4- Cegamento do pesquisador, do indivíduo e do analista estatístico</p>

38
Q

<p>Viés após randomização:</p>

A

<p>Paciente pode mudar seus comportamentos ao saber que tem possibilidade de receber certo tipo de intervenção, quanto na verdade recebeu placebo.
Estudos com placebo são melhores quando randomizados</p>

39
Q

<p>Viés de seleção:</p>

A

<p>Quando o investigador seleciona indivíduos com determinadas características para grupos específicos.
</p>

40
Q

<p>Viés de informação:</p>

A

<p>Pacientes cientes de seu tratamento podem relatar sintomas e efeitos adversos de formas diferentes.
Resolve com randomização</p>

41
Q

<p>Viés de conformidade: como evitar?</p>

A

<p>Selecionar indivíduos independente de sua aderência ao tratamento ou não.</p>

42
Q

<p>Estudos caso controle: Características</p>

A

<p>1- Avaliar associação entre exposição e um desfecho clínico determinado</p>

43
Q

<p>Como é a tabela de estudos caso controle?</p>

A

Casos Controle
Expostos a b
Não-expostos c d

44
Q

Como calcular o OR em estudos caso controle?

A

a/c / b/d

45
Q

Estudo ecológico: característica (3)

A

1- Avaliação de grupos e não de indivídudos
2- Utilizado para averiguar associação entre exposição e desfecho
3- Não é capaz de predizer causalidade

46
Q

Estudo ecológico: falácia

A

Não é possível extrapolar resultados avaliados em grupo para o nível individual, pois não conhecemos todos os fatores de exposição que determinam o desfecho nem como as características dos indivíduos

47
Q

Estudos ecológicos: vantagens (3)

A

1- Avaliação de banco de dados a nível nacional
2- Correlação de grandes dados relacionados a economia, meio ambiente, qualidade de água e ár
3- Baixo custo

48
Q

Tipos de desenhos para estudos ecológicos (3)

A

Desing Tempo
Transversal Entre comunidades Mesmo período
Time-trend Mesma comundiade Ao longo do tempo
Descritivo Ambos Ambos

49
Q

Limitações de estudos ecológicos:

A

1- Falácia dos estudos ecológicos
2- Viés de confusão
3- Migração
4-

50
Q

Viés de confusão:

A

Existem vários fatores de risco que interferem no desfecho além da exposição analisada em questão

51
Q

Diferença entre estudo de coorte e transversal:

A

Coorte Transversal
Grupo estudado População em risco Toda população
Mensura Risco e rate Prevalência

52
Q

estudo trasnversal: características

A

1- avalia prevalência
2- calcula o odds de prevalência ( a/c / b/d = ad/bc )
3- calcula prevalence ratio (a/a+b / c/c+d )

53
Q

Quando utilizar odds de prevalência e prevalence ratio?

A

1- odds de prevalência: estudos com doenças crônicas ou fator de risco de longa duração
2- Prevalence ratio: estudos para estudos com doenças agudas

54
Q

Limitações do estudo transversal (2):

A

1- a prevalência pode não ser fidedigna em função do tempo de exposição
2- Não tem como determinar se a exposição precede ou antecede o desfecho ( ao contrário do estudo de coorte)

55
Q

Tipos de estudos de coorte (2):

A

1- prospectivo

2- Retorspectivo

56
Q

Tipos de cálculo no estudo de coorte:

A

1- Risk ratio
2- Incidence rate(IR): novos casos/ person-time at risk
3- Incidence rate ratio: IR dos expostos/ IR dos não expostos

57
Q

Vantagens do estudo de coorte(3):

A

1- mensurar risk e o rate de determinado desfecho
2- Estudar exposições raras ( desfechos raros = caso controle )
3- correlação temporal entre exposição com desfecho

58
Q

Estudo de coorte: desvantagens

A

1- requer amostras grandes
2- Exige muitos recursos e muito tempo
3- Viéses devido a migração e perda do follow-up

59
Q

Design do estudo de coorte:

A

1- selecionar amostra com características específicas: idade,gênero,trabalho, etc
2- Os selecionados devem ser avaliados no início do estudo
3- Indivíduos que já possuam o desfecho de interesse devem ser excluídos