Epi Flashcards

1
Q

Casos-controle.

A

Estudo de casos-controles
É o tipo de pesquisa que parte de casos já diagnosticados da doença em foco e ao mesmo tempo seleciona outro grupo de indivíduos que não apresentam aquele agravo. Da comparação desses grupos, em relação a determinados fatores ou atributos, procura-se obter as informações desejadas.

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2
Q

Amostragem objetivos.?

A

A amostragem pode ser empregada em várias situações relacionadas à sanidade animal. Um uso comum de amostragem na área de saúde animal é na determinação de parâmetros populacionais, principalmente determinação de taxas, como, por exemplo, quando se deseja conhecer a prevalência de determinada infecção em determinada população. A amostragem pode ser utilizada também para estimar médias em uma população, para detectar se uma característica está presente ou não na população, e há também procedimentos de amostragem para a realização de estudos epidemiológicos, com o propósito de verificar se existe associação entre a ocorrência de uma enfermidade e a exposição a fatores de risco.

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3
Q

Distanciamento social?

A

Distanciamento social é a diminuição de interação entre as pessoas de uma comunidade para diminuir a velocidade de transmissão do vírus. É uma estratégia importante quando há indivíduos já infectados, mas ainda assintomáticos ou oligossintomáticos, que não se sabem portadores da doença e não estão em isolamento. Esta medida deve ser aplicada especialmente em locais onde existe transmissão comunitária, como é o caso do Brasil, quando a ligação entre os casos já não pode ser rastreada e o isolamento das pessoas expostas é insuficiente para frear a transmissão.

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4
Q

Isolamento?

A

Isolamento é uma medida que visa separar as pessoas doentes (sintomáticos respiratórios, casos suspeitos ou confirmados de infecção por coronavírus) das não doentes, para evitar a propagação do vírus. O isolamento pode ocorrer em domicílio ou em ambiente hospitalar, conforme o estado clínico da pessoa

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5
Q

Estudo experimental?

A

laboratório é o local ideal para estudos experimentais. Nessa modalidade de estudo, é possível obter maior precisão em todas as etapas da investigação. O grau de subjetivismo pode ser reduzido pela adoção de controles rigorosos, os quais servem também como parâmetro para a comparação dos resultados.

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6
Q

Meio transmissão?

A

O meio exterior é geralmente desfavorável aos agentes etiológicos. Por outro lado, há casos em que a permanência no meio exterior é necessária para que se complete o ciclo vital, como, por exemplo, nas verminoses. Portanto, o fator tempo exigido pelo meio de transmissão é fundamental.
Os meios que demandam longa exposição ao meio exterior não servem para agentes que não sobrevivem por esse tempo.

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7
Q

Estudo de coortes?

A

Estudo de coortes
Limitações
- Falta de comparabilidade entre as características do grupo de expostos e as do grupo de não expostos.
- Custo elevado, especialmente nos estudos prospectivos de longa duração.
- Em muitas situações, é de longa duração.
- Acompanhamento de um grande número de indivíduos.
- Dificuldade de manter a uniformidade do trabalho.
- Perda do acompanhamento, com modificação na composição dos grupos iniciais.
- Não pode ser aplicado a estudos etiológicos de doenças raras, pois haveria necessidade de observar muitos indivíduos.
- Os dados são obtidos após o conhecimento do grau de exposição ao fator, estando sujeitos a influências subjetivas no momento da aferição.
- Mudanças de categoria de exposição podem levar a erros de classificação dos indivíduos.
- Mudanças de critérios de diagnóstico com o passar do tempo podem levar a erros.
- Dificuldades administrativas nos projetos de longa duração.
- Interpretação dificultada pela presença de fatores de confundimento.

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8
Q

CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS QUALITATIVOS?

A

Relação entre sensibilidade e especificidade
Para a maioria dos testes, há uma relação inversa entre a sensibilidade e a especificidade, dependendo do valor crítico estabelecido como limite entre os positivos e os negativos. Embora os infectados possuam uma média de títulos de anticorpos superior à média dos não infectados, as duas distribuições de títulos apresentam alguma sobreposição, e isso produz uma relação inversa entre sensibilidade e especificidade, ou seja, quando uma aumenta, a outra diminui.

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9
Q

Fonte de infecção?

A

É um organismo vertebrado, no qual o agente infectante pode desenvolver-se ou multiplicar-se e do qual pode ganhar acesso ao exterior.

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10
Q

Amostragem sistemática?

A

A aplicação dessa forma de seleção exige que as unidades componentes da população estejam em uma certa ordem de posição, como filas, fichas, bovinos passando por um brete, vacas acorrentadas no estábulo, carcaças na linha de processamento em um abatedouro etc.
Para operar esse procedimento, são seguidos os seguintes passos:
- ordenar as unidades em uma lista ou em uma posição;
- determinar o tamanho da amostra (n);
- estabelecer o intervalo de seleção (N/n);
- determinar o número de arranque, que corresponde a um número sorteado aleatoriamente entre 1 e o intervalo de seleção;
- examinar a unidade com o número inicial sorteado e partir daí examinar as unidades somando o intervalo de seleção ao número anterior analisado, até completar a amostra.

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11
Q

Amostragem aleatória simples?

A

As unidades a serem examinadas são selecionadas da população por um procedimento aleatório. Vários recursos podem ser utilizados para isso, como tabela de números aleatórios, bolas de loteria, programas de computador etc. É preciso que todas as unidades tenham uma identificação.
Trata-se de um procedimento adequado quando: a população não varia muito quanto à característica estudada; não se sabe da existência de subpopulações entre as quais há diferenças marcantes quanto à característica estudada; a população não é muito grande; é possível obter uma lista completa com todos os elementos que compõem a população.

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12
Q

Tipos de amostra?

A

Uma amostra pode ser probabilística ou não probabilística.

Amostra probabilística, também chamada aleatória, é aquela em que todas as unidades da população têm a mesma probabilidade de serem selecionadas.

Já amostra não probabilística é aquela em que nem todas as unidades têm a mesma chance de fazerem parte da amostra. Como exemplos de amostras não aleatórias podem ser citadas amostra de voluntários, amostra intencional (por exemplo, amostra apenas de adultos), amostra prontamente acessível, rebanhos de mais fácil acesso, proprietários mais receptivos etc.

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13
Q

Coeficiente geral de fertilidade?

A

Também é chamado coeficiente monógeno feminino.

Um coeficiente desse tipo é usado também em Medicina Veterinária, para avaliar o desempenho reprodutivo de um rebanho.

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14
Q

Os testes sorológicos podem ainda ser divididos em dois grupos?

A

a- Primários: são aqueles que medem diretamente a união primária do antígeno com o anticorpo, não dependendo da ocorrência de fenômenos secundários. São exemplos de métodos primários a imunofluorescência, o Elisa teste, o radioimunoensaio etc.
b- Secundários: são aqueles que se baseiam em fenômenos secundários que ocorrem após a união primária do antígeno com o anticorpo, como, por exemplo, precipitação, aglutinação e fixação de complemento.

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15
Q

Curva epidêmica?

A

Quatro fatores podem afetar a curva epidêmica:
1- período de incubação da enfermidade;
2- infectividade do agente etiológico;
3- proporção de hospedeiros susceptíveis na população;
4- distância entre os hospedeiros, ou seja, densidade demográfica.
Um agente etiológico com elevada infectividade, com um período de incubação curto, infectando uma população com grande proporção de susceptíveis e com alta densidade populacional produz uma curva com uma etapa inicial bastante inclinada, representando uma disseminação rápida do agente etiológico entre a população.

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16
Q

Repetibilidade × reprodutibilidade?

A

Repetibilidade
É a reprodução dos resultados em testes realizados pelo mesmo operador.
Reprodutibilidade
É reprodução dos resultados em testes realizados por diferentes operadores.

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17
Q

Reservatório?

A

Reservatório
É um hospedeiro vertebrado, de espécie diferente da considerada, no qual o agente etiológico se instala, multiplica-se e é eliminado para o ambiente.
Como exemplos, podem ser citados o tatu em relação aoTrypanosoma cruzi, a capivara em
relação aoT. equinume os suínos em relação ao vírus da doença de Aujeszky.

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18
Q

Processos epidemiológicos?

A

Consciência da comunidade
O nível de consciência sanitária da comunidade influi sobre programas de vigilância epidemiológica e de combate às enfermidades.
Vias de comunicação
Estão relacionadas ao trânsito de animais e veículos e também às possibilidades de rápida notificação, visitas etc.
Manejo
O manejo está intimamente relacionado aos hábitos e costumes dos animais e dos criadores, sendo, em grande parte, responsável por fatores que condicionam o aparecimento de doenças, como, por exemplo, a densidade populacional.

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19
Q

MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA?

A

Profilaxia é o conjunto de medidas adotadas com a finalidade de interromper a cadeia de transmissão de uma enfermidade.
As ações profiláticas podem ser exercidas em qualquer fase da história natural da doença, tanto no período pré-patogênico quanto no período patogênico, quando o processo já está instalado.

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20
Q

Portador em incubação?

A

É aquele que ainda não apresenta os sintomas da enfermidade, que se encontra em fase de incubação, mas já elimina o agente etiológico. Após o período de incubação, o hospedeiro apresentará os sintomas da doença considerada.

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21
Q

Ocorrência esporádica?

A

Trata-se de uma situação em que a doença ocorre de maneira irregular e casual. Isso implica que circunstâncias apropriadas ocorreram localmente, produzindo surtos pequenos e localizados.
A ocorrência esporádica pode estar associada a um único caso ou a um grupo de casos.

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22
Q

Epidemia?

A

O termo epidemia foi originalmente usado para descrever um súbito e imprevisível aumento no número de casos de uma doença infecciosa em uma população. No entanto, na Epidemiologia moderna, considera-se uma epidemia a ocorrência de uma doença, transmissível ou não, em patamares acima dos limites esperados para o período em questão, isto é, acima do nível endêmico.
Portanto uma epidemia não envolve necessariamente um grande número de casos da enfermidade.

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23
Q

Enzootia e hiperendemia?

A

Quando se trata de doenças animais, pode-se usar o termo enzootia, porém o termo endemia é usado tanto para enfermidades em humanos quanto para enfermidades em animais.
No caso de uma enfermidade que ocorre continuamente com taxas de prevalência muito altas, alguns autores dão o nome de hiperendemia.

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24
Q

Diagnóstico clínico?

A

Clínico: é baseado nos sinais e sintomas clínicos e constitui um diagnóstico de suspeição, merecendo restrições de maior ou menor intensidade, conforme o grau de exteriorização do quadro clínico. É mais seguro nos casos em que o indivíduo apresenta um quadro típico.

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25
Q

Natalidade ?

A

Coeficientes para medir natalidade
Em Medicina, esses coeficientes geralmente são expressos em grupos de 1.000 indivíduos, ou seja, 10³.

Coeficiente geral de natalidade
De acordo com alguns autores, essa relação não representa exatamente um coeficiente, uma vez que nem todos os indivíduos da população estão sujeitos a sofrer o evento, isto é, ter um filho.
É um indicador muito usado em Medicina e tem o propósito de avaliar a intensidade do crescimento populacional.

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26
Q

Erros de amostragem?

A

Erro de amostragem é a discrepância entre o valor obtido com uma amostra e o valor que seria obtido caso fossem examinadas todas as unidades da população. O uso de métodos de amostragem probabilística permite controlar o erro de amostragem de forma satisfatória, uma vez que é possível estabelecer o tamanho da amostra necessário para manter o erro dentro dos limites desejados.

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27
Q

Sacrifício ou rifle sanitário?

A

A tomada de decisão relativa à utilização do sacrifício seletivo deve ser lastreada em bases consistentes, que justifiquem uma ação tão drástica. Sem dúvida, sua indicação encontra embasamento nos casos de doenças graves, de alta difusibilidade, com ocorrência em áreas de pequena extensão, seja por se tratar de introdução recente em uma região indene, seja por se encontrar em fase final de um programa sanitário, no qual as medidas iniciais reduziram a
prevalência para taxas compatíveis com o sacrifício.

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28
Q

Estudo de coortes

A

Também é chamado estudo de seguimento (follow-up). É a observação de determinado grupo de indivíduos ao longo do tempo, com o objetivo de estabelecer as possíveis associações entre a exposição e a frequência no aparecimento da doença em foco. Esse conjunto de indivíduos é denominado coorte, denominação com que os antigos romanos identificavam parte de uma legião em sua organização militar.
Consiste em verificar se existe diferença para as proporções de atingidos entre os expostos e de atingidos entre os não expostos, ou seja, consiste em comparar

É um tipo de estudo que permite abordar hipóteses etiológicas, produzindo medidas de incidência e, portanto, medidas diretas de risco.
Os dados obtidos mediante a observação da coorte são traduzidos em coeficientes indicativos dos fatores em estudo.

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29
Q

Coeficiente global do teste

A

Coeficiente global do teste, que reflete a proporção de positivos verdadeiros mais os negativos verdadeiros, em relação ao total de indivíduos examinados, ou seja, mede a proporção de resultados verdadeiros que o teste revela.

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30
Q

Estudo seccional vantagens?

A
  • Simplicidade e baixo custo.
  • Rapidez - os dados sobre exposições, doenças e características dos indivíduos e do ambiente referem-se a um único momento e podem ser coletados em curto intervalo de tempo.
  • Objetividade na coleta dos dados.
  • Não há necessidade de acompanhamento dos indivíduos participantes.
  • Facilidade para obter amostra representativa da população.
  • Boa opção para descrever as características dos eventos na população, para identificar casos na comunidade e para detectar grupos de alto risco.
  • Único tipo de estudo possível em numerosas situações para obter informação relevante com tempo e recursos limitados.
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31
Q

Variabilidade?

A

É a capacidade que tem o agente etiológico de adaptar-se às condições do hospedeiro e do ambiente.
A variação antigênica é um exemplo do mecanismo seletivo de adaptação do agente a uma situação adversa, alterando suas características antigênicas para evitar os mecanismos de defesa do hospedeiro. Um exemplo é o vírus da febre aftosa, que apresenta uma grande capacidade de desenvolver variantes imunes.
Outro mecanismo relacionado com a variabilidade do agente é o desenvolvimento de resistência a agentes microbianos.

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32
Q

Coeficiente geral de mortalidade?

A

Indica a probabilidade que teve um indivíduo daquela população de morrer durante aquele período de tempo.

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33
Q

Estudo de coortes?

A

Também é chamado estudo de seguimento (follow-up). É a observação de determinado grupo de indivíduos ao longo do tempo, com o objetivo de estabelecer as possíveis associações entre a exposição e a frequência no aparecimento da doença em foco. Esse conjunto de indivíduos é denominado coorte, denominação com que os antigos romanos identificavam parte de uma legião em sua organização militar.
Consiste em verificar se existe diferença para as proporções de atingidos entre os expostos e de atingidos entre os não expostos, ou seja, consiste em comparar

É um tipo de estudo que permite abordar hipóteses etiológicas, produzindo medidas de incidência e, portanto, medidas diretas de risco.
Os dados obtidos mediante a observação da coorte são traduzidos em coeficientes indicativos dos fatores em estudo.

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34
Q

CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS QUALITATIVOS?

A

É possível usar um gráfico para decidir qual o melhor ponto de corte, de modo a definir os níveis de sensibilidade e especificidade mais adequados. Isso pode ser feito usando a curva ROC (receiveroperating characteristic). Essa curva é uma forma especial de combinar os valores da sensibilidade e da especificidade. Examinando essa curva, observa-se que o ponto de corte deve situar-se no ponto mais próximo ao ângulo que combina 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Quanto mais a curva se afasta desse ponto, mais inadequado é o ponto de corte.
Comparando-se mais de um teste no mesmo gráfico, o melhor teste é aquele que mais se aproxima desse ângulo, conforme se observa na figura abaixo.

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35
Q

Precisão da estimativa?

A

Precisão é a diferença que se admite entre o valor obtido na amostra e o valor verdadeiro populacional. A precisão é estipulada arbitrariamente, mas criteriosamente. Há uma relação inversa entre precisão e tamanho da amostra (entenda-se que precisão alta significa admitir diferença pequena entre o valor da amostra e o valor populacional). Precisão alta resulta em aumento no tamanho da amostra, com consequente aumento nos custos. Por outro lado, precisão muito baixa diminui a utilidade dos resultados.

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36
Q

Estudo ecológico?

A

Trata-se de uma pesquisa realizada com dados estatísticos. Ao contrário dos outros tipos de delineamento, a unidade de análise não é constituída de indivíduos, mas de grupos de indivíduos.
Por essa razão, é também chamado de estudo de grupos, estudo de agregados, estudo de conglomerados, estudo estatístico ou estudo comunitário.
Uma das características desse estudo é que não se sabe se um indivíduo em particular é doente ou foi exposto ao fator; apenas as informações globais são disponíveis - por exemplo, a proporção de expostos e a proporção de doentes naquela população.

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37
Q

Estudos epidemiológicos, tipos de variáveis?

A

Tipos de variáveis
Nos estudos experimentais, a variável independente é manipulável, e seus valores são escolhidos ou determinados pelo pesquisador.
Além da variável explícita na hipótese causal, existem ainda variáveis adicionais, dotadas de efeito potencial sobre a variável dependente.
Variável causal: é o fator a cuja presença se atribui a variável dependente (doença).
Variáveis adicionais: são aquelas de caráter independente, que podem influir sobre a hipótese causal.
A variável adicional pode ser controlável ou não controlável.

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38
Q

Hospedeiro?

A

Entende-se por hospedeiro todo indivíduo capaz de abrigar em seu organismo um agente causal de doença com o qual pode estabelecer relações variadas.

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39
Q

Erros na amostragem?

A

Erro de amostragem é a discrepância entre o valor obtido com uma amostra e o valor que seria obtido caso fossem examinadas todas as unidades da população. O uso de métodos de amostragem probabilística permite controlar o erro de amostragem de forma satisfatória, uma vez que é possível estabelecer o tamanho da amostra necessário para manter o erro dentro dos limites desejados.

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40
Q

Estudo seccional?

A

Estudo seccional é aquele em que, sem levar em conta os acontecimentos passados ou futuros, mede-se a suposta causa e o respectivo efeito em um dado momento ou lapso de tempo. Seleciona-se uma amostra de indivíduos de uma população e posteriormente verifica-se, para cada indivíduo, a presença ou não da doença e a presença ou não do fator, simultaneamente. No início, apenas o número total de indivíduos é conhecido.

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41
Q

Estudo seccional, Limitações:

A
  • Condições de baixa prevalência exigem amostra de grande tamanho, o que implica dificuldades operacionais.
  • Possibilidade de erros de classificação; os casos podem não ser mais casos no momento da coleta de dados; o mesmo acontece com a exposição.
  • Os indivíduos curados ou falecidos não aparecem na casuística dos casos: é o chamado viés da prevalência. Esse problema é mais acentuado nas enfermidades de curta duração e naquelas que apresentam variação estacional.
  • Dados de exposição atual podem não representar a exposição passada: por exemplo, o obeso em dieta, que apresenta baixo nível de colesterol sérico.
  • Os dados sobre exposição ocorrida no passado podem ser falhos, principalmente quando dependem da memória.
  • A relação cronológica entre os eventos pode não ser facilmente detectável.
  • A associação entre exposição e doença refere-se à época da realização do estudo e pode não ser a mesma na época do aparecimento da doença. Por isso, muitas vezes as conclusões sobre a relação causa-efeito são prejudicadas.
  • Não permite determinar a taxa de incidência da doença.
  • A interpretação pode ser dificultada por variáveis confundidoras.
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42
Q

Isolamento individual?

A

Consiste em isolar a fonte de infecção em um local determinado pelas autoridades sanitárias ou pelo proprietário (quando há local disponível na propriedade), devendo-se evitar o contato com outros animais.
As instalações devem sofrer rigorosa desinfecção, e as fezes, a urina e a cama devem ter destino apropriado.

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43
Q

Determinação do tamanho da amostra?

A

Para a determinação do tamanho da amostra são levados em consideração cinco aspectos, sendo quatro deles técnicos e um de ordem econômica: variação da população, precisão desejada, nível de confiança, tamanho da população e disponibilidade de recursos.

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44
Q

Estudo de casos-controles
Vantagens e limitações do estudo de casos-controles?

A

Vantagens
- Fácil execução.
- Os resultados são obtidos rapidamente.
- Baixo custo.
- Aplicável a doenças raras de baixa incidência.
- O número de participantes nos grupos pode ser pequeno.
- Não há necessidade de acompanhamento dos participantes.
- Permite a análise de muitos fatores de risco simultaneamente.
- Reprodutibilidade.

45
Q

Coeficiente de fertilidade ?

A

O Coeficiente geral de fertilidade, obtido pela relação entre o número de nascidos vivos e a população feminina em idade de reprodução, tem a finalidade de avaliar o desempenho reprodutivo de um rebanho.

46
Q

Erros na amostragem, Erro de não resposta?

A

Refere-se ao fracasso em obter o resultado da análise em algumas das unidades incluídas na amostra. Os erros de não resposta são apreciáveis principalmente quando se trata de entrevista ou inquérito feito por meio postal.

47
Q

CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS?

A
  • Precisão
    Precisão é a capacidade do teste de fornecer medições consistentes quando repetido, isto é, capacidade de apresentar elevada reprodutibilidade. Um método preciso oferece, ao exame repetido de um mesmo material, resultados sempre próximos uns dos outros, mesmo que difiram do valor real a ser aferido.
  • Exatidão
    Exatidão é a capacidade do teste de fornecer resultados que, na média, se aproximam do valor verdadeiro, embora possam apresentar variação entre si.
48
Q

Portador são?

A

É aquele que não apresenta os sintomas da enfermidade em nenhum momento do processo infeccioso, devido a resistência natural ou imunidade adquirida.

49
Q

Variação ou tendência estacional (ou sazonal)?

A

É um tipo de variação no qual as flutuações periódicas na ocorrência da enfermidade estão relacionadas com uma estação ou uma época do ano em particular.
Ao analisar as variações na ocorrência de uma enfermidade, é importante levar em consideração o nível endêmico, pois o aumento substancial de casos em determinada época do ano poderia ser confundido com um surto ou uma epidemia, quando, na verdade, pode tratar-se de uma variação estacional. Para que não ocorra esse equívoco, deve-se basear sempre no limiar epidêmico para o período considerado.

50
Q

Estudos observacionais, estudo de casos-controles?

A

Limitações
- Na maioria das situações, somente os casos mais novos devem ser incluídos na investigação, o que pode dificultar a obtenção do número de participantes desejado.
- Falta de comparabilidade entre as características dos casos e dos controles.
- Dificuldade na seleção dos controles.
- As informações originadas são incompletas.
- Os dados de exposição no passado podem ser inadequados, principalmente quando baseados na memória dos informantes.
- Os dados de exposição ao fator podem ser viciados: geralmente os casos têm melhor noção das possíveis causas da doença e lembram-se melhor da eventual exposição a fatores de risco.
- Os casos não são escolhidos aleatoriamente.
- Se a exposição é rara, nos casos, pode ser difícil realizar o estudo ou interpretar os resultados.
- O cálculo das taxas de incidência não pode ser feito diretamente, devendo a estimativa do risco ser feita de maneira indireta.
- A interpretação dos dados pode ser dificultada pela presença de variáveis confundidoras.

51
Q

ÍNDICES E COEFICIENTES INDICADORES DE SAÚDE?

A

Coeficiente ou taxa: mede sempre uma probabilidade, ou seja, mede o risco médio que um indivíduo da população tem de sofrer determinado evento.
Índice: não mede probabilidade nem risco; apenas relaciona duas quantidades ou dois eventos.

52
Q

Determinação do tamanho da amostra?

A

A amostragem sistemática não é aleatória, mas uma lista ordenada por critério que não esteja relacionado com a característica que se pretende estudar pode ser considerada aleatória.

53
Q

Epidemia?

A

O termo epidemia foi originalmente usado para descrever um súbito e imprevisível aumento no número de casos de uma doença infecciosa em uma população. No entanto, na Epidemiologia moderna, considera-se uma epidemia a ocorrência de uma doença, transmissível ou não, em patamares acima dos limites esperados para o período em questão, isto é, acima do nível endêmico.

54
Q

PROCESSO EPIDÊMICO?

A

A sucessão de eventos, necessária para que a enfermidade ocorra, denomina-se processo epidêmico, e ao estudo das relações entre o agente etiológico e os demais componentes do ecossistema denomina-se história natural da doença.

55
Q

Características do hospedeiro?

A

2.2- Características variáveis
São aquelas sujeitas a modificações por influência do agente e/ou do meio.
2.2.1- Estado fisiológico
O estado fisiológico, como, por exemplo, gestação, lactação, subalimentação, estresse, pode modificar a susceptibilidade do hospedeiro ao agente etiológico.
2.2.2- Utilização
Está ligada a características do ambiente e age diretamente sobre o estado fisiológico do hospedeiro.
2.2.3- Densidade
Está ligada ao manejo. Determina, em grande parte, o risco de contágio.

56
Q

Sensibilidade?

A

É a capacidade de um teste de fornecer um resultado positivo quando o indivíduo testado é infectado. A falta de sensibilidade implica aumento de resultados falso-negativos.
A sensibilidade é dada pela proporção entre os verdadeiros positivos e o total de infectados, sendo calculada por:

57
Q

Amostra?

A

Amostra: subconjunto com número geralmente reduzido de unidades obtidas de modo a representar a população de origem. Com relação a esse aspectos, a única diferença entre a população e a amostra é o tamanho, ou seja, o número de unidades. No caso da amostra, o número de unidades se chama tamanho da amostra, e é representado por “n”.

58
Q

Etapas fundamentais na investigação de surtos e epidemias?

A

INVESTIGAÇÃO DE SURTOS E EPIDEMIAS
Etapa 1. Confirmação do Diagnóstico da Doença
Etapa 2. Confirmação da Existência de Epidemia ou Surto
Etapa 3. Caracterização da Epidemia
Etapa 4. Formulação de Hipóteses Preliminares
Etapa 5. Análises Parciais
Etapa 6. Busca Ativa de Casos
Etapa 7. Busca de Dados Adicionais
Etapa 8. Análise Final
Etapa 9. Medidas de Controle
Etapa 10. Relatório Final
Etapa 11. Divulgação

59
Q

O que é Especificidade ?

A

A especificidade é a distinção dos verdadeiros negativos em relação aos doentes.

60
Q

Índices o que é?

A

Índices correspondem medidas que integram múltiplas dimensões ou elementos de diversa natureza, como a relação entre o número de leitos hospitalares (numerador) e população (denominador).

61
Q

Variável ordinal?

A

Variáveis ordinais são aquelas para as quais existe uma certa ordem nos possíveis resultados. Exemplos de variáveis ordinais incluem avaliação ao nascer de animais, estágios de uma doença, aparência, classe social e grau de instrução.

62
Q

Reservatórios extra-humanos?

A

Aqueles que são encontrados fora do ser humano, especificamente em animais. Exemplos incluembrucelose, leptospirose, peste, psitacose,raivae tétano.

63
Q

Vias de entrada?

A

Vias de entrada são os tecidos ou órgãos por onde um agente penetra em um organismo, podendo ocasionar uma doença.

64
Q

Os principais erros que podem ser cometidos na inferência estatística a partir de amostras são o erro sistemático e o viés de seleção?

A

O erro sistemático é causado por uma distorção sistemática nos resultados devido a algum problema na seleção da amostra ou na análise dos dados.
O viés de seleção é causado por selecionar elementos da amostra de forma não-aleatória, o que pode levar a uma amostra não representativa da população.
Além disso, o erro aleatório é causado por imprecisão ou variação natural nos resultados devido à escolha aleatória da amostra.

65
Q

Qual é a principal diferença entre o risco relativo e a diferença de risco?

A

O risco relativo é o resultado da divisão entre a ocorrência de doença no grupo exposto pela ocorrência de doença no grupo não exposto, e é melhor que a diferença de risco porque é expresso em relação a um grupo de referência, no caso, o grupo não exposto.

66
Q

Tríade epidemiologia?

A

Tríade epidemiológica é o modelo tradicional de causalidade das doenças transmissíveis; nesse, a doença é o resultado da interação entre o agente, o hospedeiro suscetível e o ambiente.

67
Q

Utilidade da epidemiologia?

A

As utilidades mais citadas da epidemiologia incluem:
analisar a situação de saúde e identificar perfis e fatores de risco, estudar a relação entre fatores genéticos e ambientais, descrever os padrões de distribuição geográfica das doenças, estabelecer medidas preventivas e intervenções para controlar e prevenir doenças, entre outras.

68
Q

Valor preditivo.

A

À probabilidade de um caso identificado com um instrumento ser de fato o resultado obtido, baseando-se
nos preceitos e definições da epidemiologia.

69
Q

Sensibilidade;
Especificidade.
Fração atribuível
Risco atribuível?

A

“sensibilidade” é de reconhecer os verdadeiros positivos em relação ao total de doentes;

70
Q

Conceitos da epidemiologia?

A

Patogenicidade é a capacidade do agente de produzir lesões específicas no organismo do hospedeiro.

AInfecciosidadeouinfectividadeé a capacidade do agente infeccioso de poder alojar-se e multiplicar-se dentro do hospedeiro, ou seja, de causar infecção, independentemente da ocorrência ou não de agravos à saúde.

Imunogenicidade é a capacidade do agente de induzir uma resposta imune específica por parte do hospedeiro.

.Virulência é o grau de severidade da reação patológica que o agente etiológico provoca no hospedeiro. A virulência independe da infectividade e pode variar tanto de um hospedeiro para outro como entre estirpes de um mesmo agente.

Persistência é a capacidade de um agente de permanecer em uma população de hospedeiros por tempo prolongado, ou indefinidamente.

71
Q

Ensaio Radomizado?

A

O ensaio clínico randomizado é recomendado para estudar os efeitos de uma intervenção em particular, onde os indivíduos selecionados são aleatoriamente alocados para os grupos intervenção e controle, garantindo a comparabilidade entre os grupos intervenção e controle desde o início da intervenção.

72
Q

Risco relativo?

A

O risco relativo é o resultado da divisão entre a ocorrência de doença no grupo exposto pela ocorrência de doença no grupo não exposto e é utilizado para avaliar a probabilidade de uma associação representar uma relação causal. Quanto maior o valor do risco relativo, mais provável é que a associação seja causal.

73
Q

taxa de incidência acumulada?

A

taxa de incidência acumulada é a soma de todos os casos novos e existentes de uma determinada doença ocorridos em um determinado período de tempo. Ela é utilizada para avaliar a carga de doença em uma população e identificar tendências ao longo do tempo.

74
Q

amostragem do tipo casual simples consiste?

A

consiste em uma forma de selecionar elementos da amostra com ou sem reposição, usando mecanismos aleatórios. Com reposição, todos os membros da amostra sempre têm a mesma chance de serem sorteados, e um elemento pode ser sorteado mais de uma vez. Sem reposição, um elemento só pode ser sorteado uma vez. Esta forma de amostragem tem vantagens como evitar o erro sistemático e o viés de seleção e tende a ser simples de se planejar e executar.

75
Q

viés de memória em estudos de coorte?

A

mensuração da exposição ocorre após o desenvolvimento da doença, o que pode levar a distorções na avaliação da relação entre exposição e doença. No texto é mencionado “Nesse tipo de estudo, a mensuração da exposição antecede o desenvolvimento da doença, não sendo sujeita ao viés de memória como nos estudos caso-controle.”

76
Q

principais vantagens dos estudos ecológicos é?

A

a possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição relacionada na coletividade, pois a expressão coletiva de um fenômeno pode diferir da soma das partes do mesmo fenômeno. Os estudos ecológicos também oferecem a possibilidade de comparar a ocorrência de doenças entre grupos de pessoas, mas não possibilidade de coletar informações sobre a doença e exposição do indivíduo.

77
Q

O IDH é um indicador que mede o desenvolvimento humano,?

A

levando em consideração três dimensões: expectativa de vida, educação e renda.
Ele é usado para refletir o estado de saúde das pessoas dentro de uma comunidade, pois a expectativa de vida está diretamente relacionada à saúde.

78
Q

Especificidade como calcular?

A

especificidade é calculada como (verdadeiros negativos / (verdadeiros negativos + falsos positivos)) x 100.
Isso representa a proporção de indivíduos saudáveis que foram corretamente identificados pelo teste.

79
Q

definição de amostragem

A

Amostra: subconjunto com número geralmente reduzido de unidades obtidas de modo a representar a população de origem. Com relação a esse aspectos, a única diferença entre a população e a amostra é o tamanho, ou seja, o número de unidades. No caso da amostra, o número de unidades se chama tamanho da amostra, e é representado por “n”.

80
Q

Infecciosidade ou infectividade

A

É a capacidade que tem o agente etiológico de penetrar e multiplicar-se em determinado organismo, ou seja, de causar infecção, independentemente da ocorrência ou não de agravos à saúde.

81
Q

Patogenicidade

A

É a capacidade do agente de produzir lesões específicas no organismo do hospedeiro. A patogenicidade é identificada pela frequência da manifestação clínica da doença na população. Agentes dotados de elevada patogenicidade, como o vírus da peste suína, determinam elevada proporção de casos clínicos da doença.

82
Q

Os testes sorológicos podem ainda ser divididos em dois grupos:

A

a- Primários: são aqueles que medem diretamente a união primária do antígeno com o anticorpo, não dependendo da ocorrência de fenômenos secundários. São exemplos de métodos primários a imunofluorescência, o Elisa teste, o radioimunoensaio etc.

b- Secundários: são aqueles que se baseiam em fenômenos secundários que ocorrem após a união primária do antígeno com o anticorpo, como, por exemplo, precipitação, aglutinação e fixação de complemento.

83
Q

A formulação de hipóteses pode seguir os seguintes métodos:
3o- Concomitância

A

Procura-se detectar o fator cuja ocorrência e intensidade variam concomitantemente à frequência do agravo. Apresenta semelhança com o anterior, porém o critério é quantitativo e não dicotômico.

Ex: concentração de iodo na dieta e presença de bócio endêmico, quantidade de cigarros fumados e ocorrência de câncer de pulmão etc.

84
Q

Estudos observacionais
1o- Estudo de coortes

A

Os estudos de coortes também são chamados de prospectivos, pelo fato de que, em sua maioria, partem da observação de grupos comprovadamente expostos a um fator de risco suposto como causa da doença a ser detectada no futuro. O desenho longitudinal propõe como sequência da pesquisa a anteposição das possíveis causas e a posterior pesquisa de seus efeitos.

O estudo tem início ao se colocar em evidência uma variável cuja contribuição causal na produção de determinada doença se deseja conhecer, avaliar ou confirmar.

O passo seguinte consiste na seleção de um grupo de indivíduos considerados sadios quanto à doença sob investigação. Esse grupo deverá ser o mais homogêneo possível em relação a outros fatores que não a variável independente investigada. Deve-se certificar de que o indivíduo selecionado não tem a doença em estudo, ou alguma outra doença que possa estar relacionada com o fator em estudo.

85
Q

FORMAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM POPULAÇÕES

Curvas epidêmicas

A

Quando uma epidemia se instala em uma população, observa-se inicialmente um aumento na incidência da enfermidade, constituindo a fase de progressão da epidemia. Conforme o agente etiológico dissemina-se e novos hospedeiros vão sendo infectados, ocorre diminuição na densidade de hospedeiros susceptíveis, e a ocorrência de novos casos diminui. Com isso, a epidemia entra na fase de regressão, até que a incidência situe-se novamente na faixa de ocorrência esperada.

86
Q

Amostragem por conglomerados

A

A amostragem por conglomerados consiste em adotar como unidades de amostragem esses conjuntos e analisar todos os elementos do conjunto selecionado. A escolha dos conglomerados pode ser feita por procedimento aleatório simples ou de forma sistemática.

Existe uma diferença fundamental entre estrato e conglomerado. O estrato é homogêneo internamente, mas um difere do outro. Já o conglomerado é heterogêneo internamente no que diz respeito à característica investigada, e os conglomerados não diferem muito entre si.

A amostragem por conglomerado consiste em selecionar aleatoriamente os conglomerados, e dentro de cada um não há necessidade de haver uma lista das unidades, pois todas serão examinadas. Esse tipo de amostragem reduz custos, pois não há necessidade de visitar todos os conglomerados, apenas aqueles foram sorteados para fazer parte do estudo.

87
Q

Virulência

A

É o grau de severidade da reação patológica que o agente etiológico provoca no hospedeiro. A virulência independe da infectividade e pode variar tanto de um hospedeiro para outro como entre estirpes de um mesmo agente.

88
Q

Análise de dados de estudos epidemiológicos

Medidas de ocorrência

A

Os indicadores de medidas de ocorrência poderão ser expressos por:

  • Medidas de tendência central (média, mediana ou moda)
  • Frequência (absoluta ou relativa)
  • Coeficientes (incidência ou prevalência)
89
Q

Medidas de associação

A

Teoricamente, esses indicadores medem a força ou a magnitude de uma associação entre variáveis epidemiológicas. São de dois tipos:

  • Proporcionalidade
  • Diferença
90
Q

Estudo de casos-controles

A

É o tipo de pesquisa que parte de casos já diagnosticados da doença em foco e ao mesmo tempo seleciona outro grupo de indivíduos que não apresentam aquele agravo. Da comparação desses grupos, em relação a determinados fatores ou atributos, procura-se obter as informações desejadas.

91
Q

Método natural

A

Consiste em somar à cifra do último censo o aumento determinado por nascimentos e imigração e subtrair a diminuição ocasionada por óbitos e emigração.

Somente é aplicável em áreas onde os registros de nascimentos e óbitos sejam confiáveis e também se disponha de dados fidedignos sobre movimentos migratórios. Seu uso é limitado nos países subdesenvolvidos, pela imprecisão dos dados sobre nascimentos, mortes e fluxo migratório.

92
Q

Diversas características do hospedeiro influem sobre sua susceptibilidade às enfermidades.

Essas características podem ser divididas em próprias e variáveis.

A

2.1- Características próprias
São aquelas que não são influenciadas pelo agente etiológico nem pelo ambiente.

2.1.1- Espécie
Determinadas enfermidades atingem somente determinadas espécies animais.
Ex: AIE – equinos, peste suína – suínos.

2.1.2- Raça
Pode existir diferença de susceptibilidade a determinada doença entre as raças.
Ex: os bovinos da raça Hereford são mais susceptíveis à cerotoconjuntivite.

2.1.3- Sexo
A diferença de susceptibilidade pode ser devida a caracteres anatômicos ou fisiológicos, ou à diferença de manejo e de utilização.
Ex: tricomonose

2.1.4- Idade
A idade influi sobre a susceptibilidade do hospedeiro à maioria das enfermidades. Essa diferença deve-se principalmente ao estado imunológico.
Ex:febre aftosa, anaplasmose etc.

2.1.5- Susceptibilidade individual

93
Q

Virulência

A

É o grau de severidade da reação patológica que o agente etiológico provoca no hospedeiro. A virulência independe da infectividade e pode variar tanto de um hospedeiro para outro como entre estirpes de um mesmo agente.

94
Q

Características do ambiente

A

As características básicas do agente e do hospedeiro susceptível são determinadas, em sua maior parte, geneticamente. Entretanto a conduta desses elementos depende da interação com o meio que habitam.

As características do ambiente constituem as condições fundamentais para o comportamento do agente etiológico em uma população susceptível.

As características do ambiente podem ser divididas em três categorias: físicas, biológicas e socioeconômicas.

95
Q

Epidemiologia estuda?

A

estuda os determinantes da doença, seu padrão de ocorrência por idade, sexo, grupos, condição socioeconômica em diferentes regiões, populações e ao longo do tempo, estas últimas conhecidas como tendências temporais.

96
Q

Vigilância epidemiológica?

A

Ações que proporcionam detecção em prevenção na saúde individual ou coletiva, adotando medidas de controle de agravos.

97
Q

Tipos de caso?

A

Caso: é um indivíduo afetado por determinada enfermidade.
Caso primário: é o primeiro caso de determinada enfermidade a ocorrer em determinada área.
Caso índice: é o primeiro caso de determinada enfermidade registrado em determinada área.
Caso coprimário: é o caso que ocorre imediatamente após o caso primário, antes de transcorrido o período mínimo de incubação da doença; significa que teve a mesma exposição que o caso primário.
Caso secundário: aparece após o período máximo de incubação da doença (em relação ao aparecimento do caso primário); significa que se originou a partir do caso primário, e não da mesma fonte de infecção que deu origem aos casos primário e co-primário; o número de casos secundários caracteriza a difusibilidade da doença e reflete a infectividade do agente etiológico.

98
Q

incidência o que é, e definida por:

A

número de novos casos que surgem de doentes/infectados em um determinado tempo, ou seja, em um intervalo de tempo analisado. Se trata de uma medida dinâmica.

99
Q

Risco,?

A

probabilidade de um indivíduo ser acometido por doençaem determinado intervalo de tempo.

100
Q

Frequência absoluta e F. Relativa?

A

número de casos de um determinado local em relação a umintervalo de tempo, existemdois tipos:
frequência absoluta, que é o número total de casos de determinada região
e afrequência relativa, que fraciona esse número em relação a algo (região, gênero, idade e etc.). Por exemplo, emnúmeros totaispodemos citar casos de determinada doença noBrasile emnúmeros relativosdividir porestados e municípios.

101
Q

Prevalência?

A

São os números totais de novos casos e antigosde pessoas ou animais que foram acometidos por doença/infecçãoem um determinado momento.

102
Q

Viabilidade ou resistência?

A

é a capacidade do agente de sobreviver no ambiente e resistir às substâncias químicas, agentes físicos e terapêuticos.

103
Q

Portador convalescente

A

aquele que já não apresenta os sintomas da doença, por ter havido cura clínica, mas continua eliminando o agente etiológico. Como exemplos podem ser citados os casos de leptospirose, febre aftosa etc.

104
Q

Tipos de portador de agentes patológicos?

A

Doente atípico é aquele que apresenta sintomatologia diferente da que caracteriza a doença. Isso pode ocorrer devido à benignidade da infecção, como, por exemplo, nas formas subclínicas, ou por sua excessiva malignidade.

.Portador em incubação é aquele que ainda não apresenta os sintomas da enfermidade, que se encontra em fase de incubação, mas já elimina o agente etiológico. Após o período de incubação, o hospedeiro apresentará os sintomas da doença considerada.

.Portador são é aquele que não apresenta os sintomas da enfermidade em nenhum momento do processo infeccioso, devido a resistência natural ou imunidade adquirida.

Doente em fase prodrômica é aquele que apresenta uma sintomatologia inespecífica, no estágio inicial da doença. Durante esse período o doente pode eliminar o agente etiológico para o meio exterior, atuando como fonte de infecção.

105
Q

Leptospira que causa mais graves no Brasil?

A

Icterohaemorrhagiae
eCopenhageni estão relacionados aos casos mais graves.

106
Q

Estudo transversal?

A

É aquele que investiga relações entre doença e fatores causais hipotéticos em uma população específica. Exemplo: em uma população canina verifica se há relação entre incompetência da válvula cardíaca e a raça do cão.

107
Q

Estudo transversal?

A

É aquele que investiga relações entre doença e fatores causais hipotéticos em uma população específica. Exemplo: em uma população canina verifica se há relação entre incompetência da válvula cardíaca e a raça do cão.

108
Q

Que tipo de epidemiologia se refere o observar e o registrar doenças e possíveis fatores causais?

A

Descritiva.