Endocrinologia Flashcards

1
Q

Valores para glicemia adequada

A

HbA1c < 5,7%
Glicemia de jejum < 100 mg/dL
TTGO < 140 mg/dL após 2h

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2
Q

Valores de glicemia para intolerância à glicose (pré-diabetes)

A

HbA1c: 5,7 - 6,4%
Glicemia de jejum: 100-125 mg/dL
TTGO: 140-199 mg/dL após 2h

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3
Q

Valores para diagnóstico de Diabetes

A

HbA1: >= 6,5%
Glicemia de jejum: >= 126 mg/dL em pelo menos duas ocasiões (jejum de 8h)
TTGO: >= 200 mg/dL após 2h
Glicemia ao acaso: >= 200 mg/dL + sintomas típicos

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4
Q

Autoanticorpos do DM tipo I

A

Anti-ilhotas pancreáticas (ICA)
Anti-insulina (AAI)
Antidescarboxilase do ácido glutâmico (GAD)
Antitireosinofosfatase

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5
Q

Maturity onset diabetes of the young (MODY)

A
  • Alterações monogênicas que interferem na secreção de insulina
  • Costuma acometer mais de duas gerações na mesma família
  • 2 e 3 são os tipos mais comuns no Brasil
  • 2 pode ser tratado com hipoglicemiantes orais (sulfas)
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6
Q

Sintomas clássicos da DM

A
Poliúria
Polidipsia 
Perda de peso
Polifagia
Glicosúria persistente ou transitória
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7
Q

Suspeita de DM em lactentes

A

Desidratação com diurese paradoxalmente abundante e clara, sem história de perda de líquidos oral/ intestinal

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8
Q

Esquema convencional de insulinoterapia no DM

A

1-2 doses diárias de NPH (geralmente antes das grandes refeições) + insulina regular

  • Mais hipoglicemias, mais hiperglicemias
  • Mais complicações crônicas
  • Bom controle: glicemia capilar não elevada pré-prandial, sem hipoglicemias importantes
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9
Q

Fator de Sensibilidade no DM

A

Indica quanto 1 unidade de insulina reduz a glicemia

  • 1.800/ dose total de UR

OU

  • 1.500/ dose total de regular
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10
Q

Esquema intensivo de insulinoterapia

A

Dose basal com NPH ou Prolongada + ultrarrápida para ação pré-prandial

  • Dieta flexível
  • Cálculo da dose: glicemia capilar antes da refeição + dose de insulina necessária para cobrir a dieta
  • Objetivos: bom controle metabólico, HbA1c < 7,5% —> menos complicações
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11
Q

Sistema de infusão contínua de insulina (SICI - bomba)

A
  • Padrão-ouro no tratamento de DMI
  • Cateter deve ser trocado a cada 3-4 dias
  • Melhor controle glicêmico, menos hipoglicemias
  • Pode ser associado à leitura contínua de glicose subcutânea
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12
Q

Medidas comportamentais no controle do DM

A
  • Terapia nutricional: 6 refeições ao dia, evitar elementos gordurosos e reduzir açúcares de absorção rápida
  • Atividade física: aeróbica por 40-60 minutos, 2x por semana, com intensidade moderada
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13
Q

Zonas do córtex da suprarrenal e seu hormônios

A
  • Glomerulosa: externa - síntese de mineralocorticoides
  • Fasciculada: média - síntese de glicocorticoiesteroides
  • Reticular: interna - síntese de esteroides sexuais
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14
Q

Produção hormonal a partir da progesterona

A

Progesterona -> 17 OHP-> testosterona
| 21 OH | 21 OH
| |
Aldosterona Cortisol

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15
Q

Formas clínicas da hiperplasia adrenal congênita

A
  1. Forma perdedora de sal:
    - Deficiência grave, com comprometimento da secreção basal de cortisol e de aldosterona —> graves alterações metabólicas e hemodinâmicas
  2. Forma virilizante simples:
    - Secreção basal de cortisol pode estar mantida às custas da hipersecreção do ACTH
    - Há alguma secreção basal de 21 hidroxilase
    - Sinais e sintomas se manifestam em situações de estresse (não há incremento da síntese de cortisol)
    - Obs.: 1 e 2 correspondem à forma clássica
  3. Forma não clássica:
    - Deficiência Calebe, clínica pouco acentuada é mais tardia
    - Pode ter algum excesso de andrógenos
    - O aumento da 17OH pode aumentar a natriurese, com estímulo ao SRAA e manutenção de níveis elevados de ACTH
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16
Q

Consequências da ausência de aldosterona

A
  • Redução do Na plasmático e aumento do Na urinário
  • Aumento do K plasmático e redução do K urinário
  • Acidemia e redução da acidez urinária
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17
Q

Clínica característica de hipoaldosteronismo

A
  • Hiponatremia + Hipercalemia + Acidose
  • Desidratação —> perda de peso
  • Hipotensão
  • Tontura
  • Avidez por sal
  • Anorexia
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18
Q

Crise perdedora de sal

A

Insuficiência adrenocortical aguda

  • Mau estado geral, desnutrição, desidratação, hipotensão, gemência, má perfusão, respiração acidótica, livedo reticular, vômito, DHE (hipoNa, hiperK, acidose, hipoglicemia), colapso cardiovascular, choque.
  1. Pela deficiência de aldosterona: desidratação, vômito, DHE.
    2 Pela deficiência de cortisol: hipotensão, colapso CV, choque.
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19
Q

Diagnóstico laboratorial de HCSR

A
  • Elevação da 17-hidroxiprogesterona (remete à deficiência de 21-hidroxilase)
  • Elevação da testosterona (menos importante para meninos devido à secreção testicular de testosterona)
  • Grande elevação de ACTH

—> Alterações na perdedora de sal: acidose metabólica, hipoNa, hiperK, maior excreção urinária de Na, elevação da atividade plasmática da renina (já que o SRAA não consegue liberar aldosterona)

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20
Q

Indicações de reposição de fludrocortisona

A
  • HCSR forma perdedora de sal

- HCSR forma virilizante simples se com aumento da atividade plasmática de renina

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21
Q

Triagem neonatal para HCSR

A

Dosagem da 17 hidroxprogesterona

—> Se elevada, confirmar com dosagem sérica.

  • Pode ser falso positivo em prematuros.
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22
Q

Características do atraso constitucional do crescimento

A
  • IO atrasada
  • Padrão familiar (maturadores tardios)
  • VC pré-púbere na fase esperada para o estirão
  • Associado ao atraso puberal
  • Estatura final com catch up completo
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23
Q

Características da baixa estatura familiar

A

Diagnóstico de exclusão

  • Estatura <= 2 DP para a idade, mas dentro do canal familiar
  • VC baixa, mas dentro da normalidade
  • IO = IC
  • Variante da baixa estatura idiopática
24
Q

Clínica suspeita para deficiência de GH

A
  • VC abaixo da média, com cruzamento dos percentis de estatura e com IO atrasada.
  • Crescimento adequado até os 2 anos de idade.
25
Diagnóstico laboratorial de deficiência de GH
- IGF-1 e IGF-BP3 baixos | - Teste de estímulo do GH: clonidina, glucagon ou teste de tolerância à insulina —> confirma se GH < 10 no pico máximo
26
Definição de baixa estatura
< -2 DP (p3) para sexo e idade < -2 DP da estatura alvo
27
Fatores determinantes para o crescimento
- Genéticos: potencial herdado - Neuroendócrinos: GH/ IGF-1, esteroides sexuais (estrogênio fecha as cartilagens), hormônios tireoideanos, cortisol - Fatores externos: ambiente, nutrição, atividade física
28
Fases do crescimento e seus reguladores
- Intrauterino: insulina, IGF-2, fatores nutricionais maternos, função placentária - Lactente: fatores nutricionais (menor estímulo hormonal) - Infância: GH, hormônios tireoideanos (grande estímulo hormonal) - Puberdade: esteroides, GH
29
Valores de ganho de peso normal pela idade
- RN: média de 3.400 g ao nascimento, perda de 10% nos primeiros dias, recuperação na segunda semana de vida. - 1º trimestre: 700 g/mês - 2º trimestre: 600 g/ mês - 3º trimestre: 500 g/mês - 4º trimestre: 400 g/mês - Pré-escolar: 2 Kg/ano - Escolar: 3-3,5 Kg/ano - Peso duplicado: 4-5 meses - Peso triplicado: 12 meses - Peso quadruplicado: 2 anos
30
Valores para aumento da estatura pela idade
- RN: média de 50 cm - 0-12 meses: 25 cm/ano - 1-2 anos: 12 cm/ano - 2-4 anos: 7-8 cm/ano - 4-6 anos: 6 cm/ano - 6 anos - puberdade: 5-7 cm/ano - Puberdade —> meninos: 10-14 cm/ano |-> meninas: 8-12 cm/ano
31
Definição por percentil/ DP de: 1. Alta estatura 2. Muito baixa estatura 3. Baixa estatura 4. Muito baixo peso 5. Baixo peso 6. Peso elevado (detalhado) em < 5 anos 7. Peso elevado (detalhado) em > 5 anos
1. Estatura > +2 DP ou > p97 2. Estatura < -3 DP ou < p0,1 3. Estatura entre -3 e -2 DP ou entre p0,1 e p3 4. Peso < -3 DP ou < p0,1 5. Peso entre -3 e -2 DP ou entre p0,1 e p3 6. 1. Risco de sobrepeso: peso entre +1 e +2 DP ou entre p85 e p97 6. 2. Sobrepeso: peso entre +2 e +3 DP ou entre p97 e p99 6. 3. Obesidade: peso > +3 DO ou > p99 7. 1. Sobrepeso: = 6.1 7. 2. Obesidade: = 6.2 7. 3. Obesidade grave: = 6.3
32
Critérios diagnósticos para síndrome metabólica na infância
- Idade > 10 anos - Circunferência abdominal >= p90 - Hipertrigliceridemia >= 150 mg/dL - HDL <= 40 mg/dL - Glicemia de jejum >= 100 mg/dL ou DM2 - PAS ou PAD >= p90 ou PAS >= 130 mmHg ou PAD >= 85 mmHg
33
Hipoglicemiantes aprovados na pediatria
Insulina e metformina
34
Fatores que sugerem hipercolesterolemia familiar
- LDL > 190, 2x, após 3 meses de dieta - LDL > 160 + história familiar de DCV precoce (familiar de primeiro grau) - LDL > 130 + diagnóstico de HCF em um dos pais - LDL > 160 em um dos pais
35
Indicações de dosagem do perfil lipídico de acordo com a idade
- < 2 anos: sem indicação - 2-8 anos: se fator de risco - 9-11 anos: dosagem universal - 12-16 anos: se fator de risco - 17-21 anos: dosagem universal
36
Indicações de farmacoterapia (estatina) na dislipidemia
- Idade >= 10 anos - LDL >= 190: todos - LDL entre 160-190 + obesidade/HAS ou história familiar de DCV precoce e dislipidemia (1 fator de risco alto ou 2 médios) - LDL entre 130-160 + 2 fatores de risco altos + 2 fatores de risco médios
37
Causas do hipotireoidismo congênito transitório
- Hipotireoidismo materno - FM que recebeu medicação antitireoideana na gestação - Ingesta materna deficiente ou excessiva de iodo - Mutações do THOX2 ou do DUOXA2 - Presença de hemangioma hepático congênito
38
Principais causas de hipotireoidismo congênito
- Disgenesia da tireoide - Dishormonogênese - Iatrogenia (mãe recebeu iodo radioativo após a 10ª semana de gestação) - Central (+ deficiência de outros hormônios) - HC transitório - Causa periférica - Prematuridade (menor liberação de HT) - Deficiência de TBG
39
Momentos de coleta da triagem neonatal (hipotireoidismo congênito)
Primeira coleta: entre 2-5 dias de vida | Segunda coleta: entre 2-6 semanas de vida se permanência em UTI
40
Condutas para HC considerando resultado da triagem neonatal
- TSH entre 10-20: convocar para novo teste do pezinho - TSH > 20: convocar para dosagem venosa de TSH e de T4L - Falso positivo: coleta em < 48h de vida (repetir em 2 semanas) - Falso negativo: criança criticamente doente, pós-transfusional
41
Clínica do diabetes insipidus
1. Menor reabsorção de água nos rins: - Poliúria - Menor sódio urinário - Menor osmolaridade urinária 2. Menor água no sangue: - Polidipsia - Maior sódio sérico - Maior osmolaridade urinária
42
Classificação do diabetes insipidus
1. Central: defeito na produção de ADH (hipotálamo/ hipófise) - Boa resposta à desmopressina 2. Nefrogênico: ausência de resposta renal ao ADH - Sem resposta à desmopressina
43
Diagnóstico de diabetes insipidus
- Teste de restrição hídrica seguida de reposição de DDAVP
44
Idade correta para início da puberdade
Meninas: 8-13 anos Meninos: 9-14 anos
45
Ordem de desenvolvimento da puberdade (meninas e meninos)
- Menina: Telarca —> Pubarca —> estirão (pico da VC em M3) —> Menarca (2-2,5 anos após a telarca) - Menino: aumento do volume do testículo (> 3 mL) —> pubarca + aumento do pênis —> pelos axilares —> estirão (pico da VC no G4) —> pelos faciais (G4-5) —> mudança na voz (G5)
46
Clínica característica do harmatoma hipotalâmico
Massa intracraniana + puberdade precoce + crises gelásticas (de gargalhada)
47
Indicações de análogo de GnRH na puberdade precoce central
- PP central com rápido avanço da IO com previsão de perda da estatura alvo - PP central com previsão de menarca em < 10 anos —> Leuprolide, leuprorrelina, triptorrelina
48
Características da aceleração constitucional da puberdade
- Estatura alvo na média - VC normal ou pouco aumentada - IO avançada (> IC) - Padrão familiar semelhante
49
Características do atraso constitucional da puberdade
- Estatura alvo na média - VC normal - Puberdade atrasada - IO atrasada (< IC) - Padrão familiar semelhante
50
Síndrome de Kallman
Deficiência de gonadotrofinas + anosmia
51
Alta estatura + hipogonadismo
Síndrome de Klinefelter (47, XXY) - Fibrose testicular, não evolução puberal (causa mais frequente de atraso puberal em meninos)
52
Características do hipogonadismo hipogonadotrófico
- LH e FSH baixos - Esteroides sexuais baixos - Idade óssea atrasada (pela falta de estradiol) - USG de pelve com útero e ovários pequenos
53
Características do hipogonadismo hipergonadotrófico
- LH e FSH elevados - Esteroides baixos - Idade óssea atrasada (pela falta de estradiol) - USG de pelve com útero e ovários pequenos
54
Definição de cetoacidose diabética
- Glicemia > 200 md/dL - pH < 7,3 ou Bicarbonato sérico < 15 - Cetonúria >= 2+, cetonemia >= 3
55
Classificação da CAD
- Leve: pH 7,2-7,30 // Bic 10-15 - Moderada: pH 7,1-7,2 // Bic 5-10 - Grave: pH < 7,1 // Bic < 5