Endocrino 1 (tireoide) Flashcards

1
Q

Glândula tireóide

Localização e peso?

A

Posteriormente aos músculos esternotireoideo e esterno-hióideo, ao nível das vértebras C5 e T1, pesando de 15-30g.

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2
Q

Explique o funcionamento do eixo Hipotálamo-Hipófise-Tireóide.

A

Hipotálamo produz TRH, que estimula hipófise a produzir TSH. O TSH, além do efeito trófico, estimula a tireoide a secretar T4, que é convertido em T3. T3 e T4 fazem feedback negativo na hipófise e no hipotálamo.

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3
Q

O TSH é liberado pela __________ (adenohipófise/neurohipofise).

A

Adenohipófise.

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4
Q

As células parafoliculares (células C) da tireoide, produzem…

A

calcitonina.

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5
Q

Quais os dois precursores dos hormônios tireoideanos? Quem os une?

A
  1. Tireoglobulina (proteína folicular) e iodo (dieta).
  2. Unidos pela enzima tireoperoxidase (TPO).
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6
Q

V ou F?

Os hormônios tireoidianos são liberados na corrente sanguínea imediatamente após a sua produção, por isso os fármacos antitireoidianos têm ação imediata.

A

Falso

Os hormônios tireoidianos são liberados na corrente sanguínea 2 a 3 semanas após a sua produção, sendo armazenados nos folículos, por isso os fármacos antitireoidianos não têm ação imediata.

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7
Q

Quais os testes de função tireoidiana? (3)

A
  1. Dosagem de TSH (+ sensível), T3 e T4;
  2. Captação tireoidiana de iodo radioativo em 24h (RAIU);
  3. Cintilografia (nódulos, neoplasias, tireoide ectópica).
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8
Q

Qual hormônio tireoidiano é metabolicamente ativo?

A

T3 (triiodotironina).

“aT3ivo”

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9
Q

Qual hormônio tireoidiano é produzido em maior quantidade (20x)? Porque?

A
  1. T4 (tiroxina).
  2. Porque o T3 tem meia vida extremamente curta, sendo convertido a partir do T4 de acordo com a necessidade.

“4 > 3, logo, produção de T4 > T3”

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10
Q

Proteínas que convertem T4 em T3?

A

Desiodase I e II.

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11
Q

Proteína que converte T4 em T3 reverso e ainda inibe a desiodase I?

A

Desiodase III.

(T3 reverso não é biologicamente ativo)

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12
Q

Proteína responsável pelo transporte dos hormônios tireoidianos?

A

TBG (Globulina Ligadora de Tiroxina).

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13
Q

A partir de qual hormônio pode-se avaliar os níveis de T3?

A

T4.

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14
Q

Hormônio mais sensível da função tireoidiana?

A

TSH.

Tireoide Sensível Hormônio”

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15
Q

Por que habitualmente se dosa TSH e T4 livre na avaliação tireoidiana?

A
  1. TSH: primeiro hormônio a se alterar e último a normalizar;
  2. T4 livre: forma biologicamente ativa do T4. O T3 tem meia vida extremamente curta.
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16
Q

Valores de referência do TSH, T4 e T3 (total e livre)?

A
  1. TSH: 0,3-5,0 mU/L;
  2. T3 Livre: 2,5-4 pg/ml;
  3. T3 Total: 80-180 ng/dl;
  4. T4 Livre: 0,9-2 ng/dl;
  5. T4 Total: 4,5-12,6 mg/dl.
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17
Q

Efeito Wolff-Chaikoff

A

Iodo induzindo hipotireoidismo.

“Wolff-ChaikOFF = HIPOtireoidismo”

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18
Q

Efeito Jod-Basedow

A

Iodo induzindo hipertireoidismo.

“Jod-BasedON = HIPERtireoidismo”

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19
Q

Exemplos de cargas agudas de iodo, que podem desencadear os efeitos de Jod-Basedow ou Wolff-Chaikoff? (3)

A
  1. Tomografia com contraste iodado;
  2. Ingesta de grande quantidade de alimentos temperados com sal iodado;
  3. Uso de amiodarona.
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20
Q

Tideoíde

Vascularização? Inervação?

A
  1. Vascularização:
    1. A.tireoidea superior (ramo da a.carótida externa);
    2. A. tireoidea inferior (ramo do tronco tireocervical).
  2. Invervação:
    1. N.laringeo superior;
    2. N.laringeo recorrente.
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21
Q

N.laringeo recorrente

Função? Estrutura relacionada? Clínica?

A
  1. Abdução e adução das cordas vocais;
  2. A.tireoídea inferior;
  3. Rouquidão + insuficiência respiratória (se bilateral).
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22
Q

N.laringeo superior

Função? Estrutura relacionada? Clínica?

A
  1. Estiramento das cordas vocais;
  2. Lesão da A.tireoidea superior;
  3. Alteração no timbre da voz.
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23
Q

Como se classificam os distúrbios da tireóide? (3)

A
  1. Primários: tireóide (mais comuns);
  2. Secundários: hipófise;
  3. Terciários: hipotálamo (raros).
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24
Q

No hipotireoidismo primário, o TSH estará ______ (alto/baixo), enquanto no hipotireoidismo secundário estará _______ (alto/baixo).

A

Alto; baixo.

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25
Q

T3/T4 e TSH no hipertireoidismo primário?

A
  1. ↑T3/T4
  2. ↓↓↓TSH.
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26
Q

T3/T4 e TSH no hipertireoidismo secundário?

A
  1. ↑T3/T4
  2. TSH normal ou elevado.
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27
Q

T3/T4 e TSH no hipotireoidismo primário?

A
  1. ↓T3/T4
  2. ↑↑↑TSH.
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28
Q

T3/T4 e TSH no hipotireoidismo secundário?

A
  1. ↓T3/T4
  2. TSH normal ou reduzido.
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29
Q

Tireotoxicose

A

Síndrome decorrente da exposição a grandes quantidades de hormônio tireoidiano. Hipertireoidismo é apenas uma das causas, não um sinônimo.

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30
Q

Hipertireoidismo

A

Hiperfunção da glândula tireoide, seja por estímulo central ou pela função autônoma do tecido tireoidiano. É uma das causas de tireotoxicose.

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31
Q

Causas de tireotoxicose sem hipertireoidismo? (3)

A

STF

  1. Strumma ovarii (tecido ectópico);
  2. Tireoidites (principal);
  3. Factícia (tireotoxicose).
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32
Q

Causas de tireotoxicose com hipertireoidismo? (7)

A
  1. Bócio Multinodular Tóxico (BMT);
  2. Iodo;
  3. Graves (principal);
  4. Mola hidatiforme;
  5. Adenoma hipofisário;
  6. Plummer;
  7. Produtor de TSH (tumor hipofisário).
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33
Q

Tireotoxicose

Como identificar ou descartar hipertireoidismo?

A

Índice de Captação do Iodo Radioativo (RAIU).

(uma “cintilografia quantitativa” da tireoide, avaliando a % de captação de contraste iodado após 24h, diferente da avaliação imediata para distinguir nódulos quentes de frios)

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34
Q

RAIU 24h

Faixa de normalidade? (%)

A

5% a 20%.

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35
Q

RAIU 24h

Valor no hipertireoidismo?

(%)

A

>20%.

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36
Q

RAIU 24h

Valor no hipotireoidismo?

(%)​

A

< 5%.

(confundindo com tireoidites e tireotoxicose factícia)

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37
Q

Hipertireoidismo

Principal causa?

A

Doença de Graves (80%).

(sinônimo: Bócio Difuso Tóxico - BDT)

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38
Q

O hipertireoidismo predomina em _______ (homens/mulheres), entre os ______ (20-50/15-35) anos.

A

Mulheres (10:1); 20-50 anos.

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39
Q

Hipertireoidismo

Autoanticorpos? (3)

A
  1. Anti-receptor do TSH (TRAb) em 90% dos casos;
  2. Antitireoperoxidase (anti-TPO);
  3. Antitireoglobulina (anti-TG).

(não são específicos)

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40
Q

Na Doença de Graves, o ______ (Anti-TPO/TRAb) age como um análogo do TSH estimulando a tireoide, enquanto o ______ (Anti-TPO/TRAb) é um marcador genérico de imunidade contra a tireoide, mais característico da Doença de Hashimoto.

A

TRAB; Anti-TPO.

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41
Q

Hipertireoidismo

Clínica? (3)

A
  1. ↑Receptores β-adrenérgicos: insônia, tremor, taquicardia, sudorese e hipertensão;
  2. ↑Metabolismo basal: polifagia, emagrecimento e hipercalcemia;
  3. ↑Produção de calor: intolerância ao calor e ↑temperatura corporal.
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42
Q

No hipertireoidismo, a hiperativação β-adrenérgica eleva a FC, aumentando a PA _______ (sistólica/diastólica), e faz vasodilatação, reduzindo a PA _______ (sistólica/diastólica), tornando a PA _______ (convergente/divergente).

A

Sistólica; diastólica; divergente.

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43
Q

Doença de Graves

Sinais clássicos? (4)

A

BEBE

  1. Bócio Difuso Tóxico (sopro e frêmito);
  2. Exoftalmia (projeção do globo ocular para fora de sua órbita);
  3. Baqueteamento digital;
  4. Edema (mixedema) pré-tibial (sem cacifo/”casca de laranja”).
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44
Q

V ou F?

O mixedema é causado principalmente pelo acúmulo de proteoglicanos, sendo exclusivo da Doença de Graves, não ocorrendo no hipotireoidismo.

A

Falso

O mixedema é causado principalmente pelo acúmulo de proteoglicanos, não sendo exclusivo da Doença de Graves, ocorrendo também no hipotireoidismo.

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45
Q

Doença de Graves

Exame físico? (6)

A
  1. Queda de cabelo;
  2. Atrofia/fraqueza muscular;
  3. Pele quente e úmida;
  4. Taquicardia;
  5. Tremor fino;
  6. Hipertensão arterial divergente.
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46
Q

Quando pensar em hipertireoidismo apático?

A

Idosos sem sintomas clássicos, apresentando alterações cardiovasculares (FA) e sintomas inespecíficos (astenia, fraqueza muscular e depressão).

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47
Q

Doença de Graves

Diagnóstico?

A

↑T4L e ↓TSH (hipertireoidismo primário).

  1. Se T4L normal: dosar T3 (estará aumentado).
  2. Se dúvida: autoanticorpos e RAIU.
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48
Q

Na tireotoxicose por Graves e Bócio Nodular Tóxico, o T3 livre será _____ (maior/menor) que o T4 livre.

A

Maior.

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49
Q

Doença de Graves

Como diferenciar de tireoidites subagudas?

A

Captação de iodo radioativo (RAIU):

  1. Doença de Graves: captação aumentada (homogênea);
  2. Tireoidites: captação reduzida.
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50
Q

Doença de Graves

Como diferenciar de tireotoxicose factícia?

A

Dosagem de tireoglobulina:

  1. Doença de Graves/tireoidites: elevada;
  2. Tireotoxicose factícia: reduzida.
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51
Q

Drogas antitireoidianas?

A

Tionamidas:

  1. Metimazol (MMZ) - inibe TPO (primeira escolha);
  2. Propiltiouracil (PTU) - inibe TPO e desiodase tipo I.

MEtimazol é a MElhor”

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52
Q

Alternativa farmacológica para alérgicos a tionamidas (MMZ/PTU)?

A

Lítio.

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53
Q

Em quais situações o uso do PTU é preferível ao MMZ?

A

PTU

  1. Prenhez” (gestantes no 1º trimestre);
  2. Tempestade tireoidiana;
  3. Urticária (alérgicos/intolerantes ao MMZ).
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54
Q

TSH ↓ e T4L e T3 normais

Diagnóstico? quando tratar?

A
  1. Hipertireoidismo subclínico;
  2. >65 anos + TSH <0,1.
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55
Q

Doença de Graves

Tempo para normalização do TSH?

A

3 meses. Por isso deve-se monitorizar a função tireoidiana com T4L.

TSH: TrêsSH

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56
Q

Doença de Graves

O tratamento deve ser mantido por quanto tempo?

A

1-2 anos.

(remissão em 50%)

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57
Q

Complicações relacionadas ao uso de drogas antitireoidianas? (3)

A
  1. Agranulocitose (mais temida);
  2. Colestase (metimaZol: “colestaZe”);
  3. Hepatite (Propiltiouracil: HePatite).
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58
Q

Doença de Graves

Terapias ablativas? (2)

A

Iodo radioativo

OU

Cirurgia.

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59
Q

Doença de Graves

Indicações da terapia ablativa? (3)

A
  1. Recidiva pós tratamento farmacológico;
  2. Toxicidade medicamentosa;
  3. Não aderência ao tratamento.
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60
Q

Doença de Graves

Contraindicações ao iodo radioativo? (4)

A
  1. Gravidez;
  2. Lactantes;
  3. Grandes bócios (>50ml);
  4. Oftalmopatia grave.
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61
Q

Doença de Graves

Complicações do iodo radioativo? (2)

A

Tireoidite por irradiação

E/OU

Piora da oftalmopatia.

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62
Q

Caso seja feito _________ (propiltiouracil/iodo radioativo) em pacientes com grandes bócios, há risco de compressão extríseca da via aérea pela tireoidite e piora da oftalmopatia por Graves, sendo esta tratada com _______ (metimazol/corticoide).

A

Iodo radioativo; corticoide.

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63
Q

V ou F?

Idosos e cardiopatas que receberão iodo radioativo, devem receber drogas antitireoidianas pelo menos 3 meses antes do procedimento, para evitar a tireoidite por irradiação.

A

Falso

Idosos e cardiopatas que receberão iodo radioativo, devem receber drogas antitireoidianas pelo menos 1 mês antes do procedimento, para evitar a tireoidite por irradiação.

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64
Q

Doença de Graves

Indicações de cirurgia?

A

Sem melhora com tratamento clínico

OU

Contraindicação ao iodo radioativo.

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65
Q

Doença de Graves

Técnica cirúrgica? Preparo pré-operatório?

A
  1. Tireoidectomia subtotal ou total (a depender do serviço).
  2. Drogas antitireoidianas 6 semanas antes + Iodeto de potássio (Lugol) 7-10 dias antes.
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66
Q

Os betabloqueadores são drogas coadjuvantes no tratamento da doença de Graves, pois agem…

A

controlando os sintomas adrenérgicos e bloqueando a conversão (T4 → T3).

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67
Q

Crise tireotóxica (tempestade tireoidiana)

A

Exacerbação dos achados da tireotoxicose, com descompensação de um ou mais sistemas.

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68
Q

Crise tireotóxica

Clínica? (5)

A
  1. Alteração neurológica: confusão, delirium, agitação, psicose, estupor e coma;
  2. Disfunção hepática e gastrointestinal: diarréia, náuseas, vômitos, dor abdominal, icterícia;
  3. Hipertermia;
  4. Taquicardia;
  5. IC de alto débito.
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69
Q

Crise tireotóxica (tempestade tireoidiana)

Tratamento? (5)

A

PIB1C

  1. PTU em altas doses;
  2. Iodo;
  3. Beta bloqueador (propranolol);
  4. 1 hora após o PTU (quando se administra o iodo);
  5. Corticoide (dexametasona p/ evitar insuficiência adrenal).
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70
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

A

Múltiplos nódulos hipercaptantes na tireóide.

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71
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Epidemiologia?

A

Mulheres > 60 anos.

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72
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Clínica? (3)

A

Quadro de tireotoxicose menos proeminente + sintomas compressivos:

  1. Tosse (traqueia);
  2. Disfagia (esôfago);
  3. Rouquidão (nervo laríngeo Recorrente).
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73
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Sinal típico?

A

Sinal de Pemberton

Congestão facial por ↓retorno venoso da cabeça e pescoço mediante elevação de MMSS.

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74
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Diagnóstico?

A

Cintilografia tireoidiana (múltiplos nódulos hipercaptantes).

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75
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Tratamento?

A

Tireoidectomia subtotal

OU

Radioiodo se alto risco cirúrgico.

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76
Q

Adenoma tóxico (doença de Plummer)

A

Nódulo tireoidiano autônomo hiperfuncionante.

“plUMer: UM nódulo hiperfuncionante”

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77
Q

Adenoma Tóxico (doença de Plummer)

Clínica?

A

Tireotoxicose e nódulo palpável.

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78
Q

Adenoma Tóxico (doença de Plummer)

Diagnóstico?

A

Cintilografia (nódulo hipercaptante).

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79
Q

Adenoma Tóxico (doença de Plummer)

Tratamento padrão?

A

Tireoidectomia parcial.

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80
Q

Adenoma Tóxico (doença de Plummer)

Tratamento, se paciente jovem ou grandes nódulos?

A

Lobectomia com istmectomia + injeção de etanol guiado por USG.

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81
Q

Hipertireoidismo secundário

Diagnóstico?

A

↑T4L + TSH aumentado ou normal + TC/RM de sela túrcica (adenoma de hipófise).

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82
Q

Hipertireoidismo secundário

Tratamento?

A

Hipofisectomia transesfenoidal.

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83
Q

Hipertireoidismo subclínico

A

T4L e T3 normais + ↓TSH.

(definição laboratorial)

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84
Q

O hipertireoidismo subclínico aumenta o risco de…

A

Fibrilação Atrial (FA) e osteoporose.

85
Q

Hipertireoidismo subclínico

Indicações de tratamento?

A

Sintomáticos e assintomáticos com TSH < 0,1 mU/L + pelo menos 1 fator de risco:

  1. Doença cardiovascular;
  2. ≥ 65 anos;
  3. Mulheres pós-menopausa ou com fator de risco para osteoporose.
86
Q

Cirurgias da tireoíde

Complicações:

  1. Mais temida?
  2. Mais grave?
  3. Mais comum?
A
  1. Hematoma cervical (rápida insuficiencia respiratória);
  2. Lesão do n.laringeo recorrente;
  3. Hipoparatireoidismo transitório (por isqueimia): hipocalcemia.
87
Q

Hipotireoidismo

Etiologias? (4)

A
  1. Primário;
  2. Central;
  3. Transitório (tireoidite subaguda);
  4. Resistência aos hormônios antitireoidianos.
88
Q

Hipotireoidismo

Etiologias primárias? (5)

A
  1. Tireoidite de Hashimoto (+comum);
  2. Neonatal (aplasia, ectopia);
  3. Destruição da glândula (iodo radioativo/cirurgia, hemocromatose, amiloidose, esclerodermia);
  4. Baixa ingesta de iodo;
  5. Defeito enzimático.
89
Q

Hipotireoidismo

Etiologias centrais? (3)

A
  1. Tumores hipofisários;
  2. Craniofaringioma (crianças);
  3. Síndrome de Sheehan.
90
Q

Hipotireoidismo primário

Principal causa?

A

Tireoidite de Hashimoto.

91
Q

Hipotireoidismo

Clínica? (9)

A
  1. Ganho de peso;
  2. Sonolência;
  3. Astenia e fraqueza muscular;
  4. Depressão;
  5. Intolerância ao frio;
  6. Pele seca e espessa;
  7. Madarose (queda de cílios);
  8. Bradicardia;
  9. Hipertensão arterial convergente.
92
Q

Hipotireoidismo

Laboratório? (6)

A
  1. Anemia macrocítica;
  2. ↑Colesterol;
  3. ↑Triglicerídeos;
  4. ↑Prolactina;
  5. ↓Glicemia;
  6. ↓Na+.
93
Q

Tireoidites

A

Inflamação da tireoide, liberando os hormônios de forma abrupta na circulação. Termina sua evolução com hipotireoidismo, após exaurir o conteúdo folicular.

94
Q

O diagnóstico das tireoidites subagudas é feito durante a fase de _________ (hipertireoidismo/hipotireoidismo), enquanto as tireoidites crônicas classicamente abrem o quadro com _________ (hipertireoidismo/hipotireoidismo).

A

Hipertireoidismo; hipotireoidismo.

95
Q

Principal causa de tireoidite subaguda?

A

Tireoidite Granulomatosa Subaguda (de De Quervain).

96
Q

Principal causa de tireoidite crônica?

A

Tireoidite Linfocítica Crônica (de Hashimoto).

97
Q

Tireoidite de De Quervain

Sinônimo?

A

Tireoidite subaguda granulomatosa ou de células gigantes.

98
Q

Tireoidite de De Quervain

Etiopatogenia?

A

Reativa pós-viral (1-3 semanas após IVAS).

99
Q

Tireoidite de De Quervain

Clínica e laboratório?

A
  1. Dor intensa “dor que vem” (pior à palpação);
  2. Tireotoxicose (50% dos casos);
  3. ↑ VHS (> 50 mm/h).
100
Q

Tireoidite de De Quervain

Tratamento?

A

Sintomático.

(AINEs. Prednisona se ausência de melhora em 24-48h)

101
Q

A tireoidite subaguda linfocítica é causada por um fenômeno…

A

autoimune autolimitado.

102
Q

Tireoidite Linfocítica Subaguda

Clínica?

A

Tireoidite indolor com tireotoxicose (por 2-8 semanas) seguido de hipotireoidismo subclínico + formação de bócio.

103
Q

Tireoidite Linfocítica Subaguda

Tratamento?

A

Sintomáticos (betabloqueadores). Na fase de hipotireoidismo, repor levotiroxina.

104
Q

A tireoidite pós-parto é autoimune subaguda _______ (indolor/dolorosa), podendo ocorrer em até ___ (um/dois) ano(s) após o parto, com _____ (alta/baixa) recorrência.

A

Indolor; um; alta.

105
Q

Fases da tireoidite pós-parto? (3)

A
  1. Tireotoxicose (2 a 8 semanas);
  2. Hipotireoidismo (2 semanas a 8 meses);
  3. Recuperação do eutireoidismo.
106
Q

Tireoidite Infecciosa (supurativa)

Clínica e tratamento?

A
  1. Piogênica: dor aguda + flogose + febre alta + supuração.
  2. Drenagem cirúrgica + antibiótico.
107
Q

A tireoidite medicamentosa está relacionada à… (4)

A
  1. Amiodarona;
  2. Lítio;
  3. Alfa-interferon;
  4. Interleucina.
108
Q

A tireoidite actínica manifesta-se por…

A

hipertireoidismo após iodo radioativo, podendo ser dolorosa.

109
Q

V ou F?

A tireoidite fibrosante de Riedel (invasiva) é rara, crônica e de origem não muito bem definida (autoimune?).

A

Verdadeiro.

110
Q

A Tireoidite Fibrosante de Riedel (invasiva)​, associa-se com… (3)

A
  1. Doença de Graves;
  2. Anemia perniciosa;
  3. Síndromes esclerosantes.
111
Q

Tireoidite Fibrosante de Riedel (invasiva)

Tratamento? (3)

A
  1. Cirurgia (descompressão traqueal);
  2. Corticoide;
  3. Tamoxifeno.
112
Q

V ou F?

O tratamento das tireoidites no estágio de tireotoxicose se restringe ao controle sintomático com betabloqueadores, não sendo justificado o uso de tionamidas pelo caráter autolimitado da fase.

A

Verdadeiro.

113
Q

Principal causa de hipotireoidismo?

A

Tireoidite Linfocítica Crônica (de Hashimoto).

(90% dos casos)

114
Q

Tireoidite de Hashimoto

Epidemiologia?

A

Mulheres (5:1) > 50 anos.

115
Q

Tireoidite de Hashimoto

Anticorpos? (3)

A
  1. Anti-TPO (95-100%);
  2. Antitireoglobulina (60%);
  3. TRAb (15-20%).

“HASHIMOTPO

116
Q

Tireoidite de Hashimoto

Achado histológico patognomônico?

A

Células de Askanazy.

(células grandes com citoplasma eosinofílico, núcleo hipercromático e vacuolizado)

117
Q

V ou F?

O anti-TPO, apesar de não ser específico para a tireoidite de Hashimoto, estará presente em praticamente todos os casos, sendo útil para diferenciar de outras etiologias de hipotireoidismo.

A

Verdadeiro.

118
Q

Tireoidite de Hashimoto

Clínica?

A

Tireoidite indolor com tireotoxicose (por 2-8 semanas) seguido de hipotireoidismo subclínico + formação de bócio.

119
Q

Hashimoto apresenta risco para qual lesão maligna?

A

Linfoma de tireoide.

(suspeitar quando aumento súbito da tireoíde)

120
Q

V ou F?

É comum a associação de Hashimoto com outras doenças autoimunes (vitiligo, doença de Addison, anemia perniciosa, etc).

A

Verdadeiro.

121
Q

Tireoidite de Hashimoto

Laboratório? (3)

A
  1. ↓T4L;
  2. ↑TSH;
  3. ↑Anti-TPO.
122
Q

Hashimoto + aspecto nodular, devo solicitar…

A

Biópsia (infiltrado linfocítico folicular).

123
Q

Tireoidite de Hashimoto

Tratamento?

A

Repor levotiroxina ad eternum.

(dose mInor no Idoso / dose Grande na Grávida)

124
Q

No tratamento do hipotireoidismo deve-se repor ___ (T3/T4) pela sua _____ (maior/menor) meia-vida.

A

T4; maior.

125
Q

Posologia da reposição de levotiroxina (T4)?

A

1.6 mcg/kg/dia pela manhã (↓insônia).

126
Q

V ou F?

Para a reposição de levotiroxina em coronariopatas e idosos deve-se inicar em baixas doses (25-50mcg/dia) pelo risco de reduzir demasiadamente a demanda cardiovascular induzindo fenômenos isquêmicos.

A

Falso

Para a reposição de levotiroxina em coronariopatas e idosos deve-se inicar em baixas doses (25-50mcg/dia) pelo risco de aumentar demasiadamente a demanda cardiovascular induzindo fenômenos isquêmicos.

127
Q

Hipotireoidismo na infância

Consequências? (2)

A
  1. < 2 anos: risco de cretinismo (retardo mental e baixa estatura)
  2. > 2 anos: atraso no desenvolvimento puberal.

​”CRiança: CRetinismo; Adolescente: Atraso puberal”

128
Q

Manifestações clássicas de hipotireoidismo no RN? (4)

A

ISCA

  1. Icterícia prolongada;
  2. Sonolência;
  3. Choro rouco;
  4. Alimentação (dificuldade).
129
Q

Hipotireoidismo congênito primário

Exame físico? (8)

A
  1. Hipotonia;
  2. Fontanela alargada;
  3. Hérnia umbilical;
  4. Displasia;
  5. Disgenesia;
  6. Ectopia;
  7. Atrofia da tireoide;
  8. Retardo no DNPM.
130
Q

V ou F?

No hipotireoidismo congênito primário o tratamento precoce, normalmente, reverte o quadro.

A

Verdadeiro.

131
Q

Como diferenciar o hipotireoidismo secundário do terciário?

A

Neuroimagem e teste do TRH:

  1. TSH se eleva? Terciário (disfunção hipotalâmica);
  2. TSH não se eleva? Secundário (disfunção hipofisária).
132
Q

Hipotireoidismo

Tratamento? Meta?

A
  1. Repor levotiroxina 1,6 mcg/kg. Idoso/cardiopata = menor dose + aumento gradual.
  2. Meta: manter TSH inferior à metade dos níveis de referência.
133
Q

Hipotireoidismo subclínico

A

Laboratorial: T4L normal + ↑TSH.

(estágio inicial do hipotireoidismo primário)

134
Q

Hipotireoidismo subclínico

Indicações de tratamento (controverso)? (6)

A
  1. Sintomáticos (ex.: depressão, demência);
  2. Gestantes ou intenção de engravidar;
  3. TSH ≥ 10;
  4. Infertilidade;
  5. Anti-TPO + e/ou USG com tireoidite;
  6. Dislipidemia ou DCV (até 65 anos).
135
Q

Estágio final de um hipotireoidismo não tratado ou tratado inadequadamente, em que há decréscimo do nível de consciência, hipotermia e lentificação do funcionamento de múltiplos órgãos?

A

Coma mixedematoso.

136
Q

Coma Mixedematoso

Clínica? (6)

A
  1. ↓Nível de consciência;
  2. Hipoventilação;
  3. Hipotermia;
  4. Hipotensão;
  5. Bradicardia;
  6. Obstipação.
137
Q

V ou F?

No coma mixedematoso, além de hipoglicemia ocorre hipernatremia.

A

Falso

No coma mixedematoso, além de hipoglicemia ocorre hiponatremia.

138
Q

Coma mixedematoso

Principal fator precipitante?

A

Infecção.

139
Q

Coma mixedematoso

Conduta? (3)

A
  1. Levotiroxina em altas doses;
  2. Hidrocortisona venosa (evitar crise de insuf. suprarrenal);
  3. Suporte (corrigir “hipos” + ventilação + aquecimento).
140
Q

Síndrome do eutireoidiano doente

A

Liberação de citocinas em doenças sistêmicas graves induzindo ao aumento da conversão de T4 em T3 reverso (rT3), uma forma inativa de hormônio tireoidiano, reduzindo a progressão do catabolismo.

141
Q

Síndrome do eutireoidiano doente

Laboratório? (3)

A
  1. ↑T3 reverso (T3r);
  2. ↓T3;
  3. ↓TSH.
142
Q

V ou F?

Devido à síndrome do eutireoidiano doente deve-se aguardar 2 semanas para avaliação da função tireoidiana após afecções agudas graves.

A

Falso

Devido à síndrome do eutireoidiano doente deve-se aguardar 1 a 2 meses para avaliação da função tireoidiana após afecções agudas graves.

143
Q

O iodo contido na formulação da amiodarona pode causar… (3)

A
  1. Wolff-Chaikoff;
  2. Jod-Basedow;
  3. Tireoidite.
144
Q

V ou F?

A amiodarona deve ser suspensa nos casos de hipotireoidismo, podendo mantê-la nos casos de tireotoxicose.

A

Falso

A amiodarona deve ser suspensa nos casos de tireotoxicose, podendo mantê-la nos casos de hipotireoidismo.

145
Q

Bócio Difuso Atóxico

Principal causa no mundo?

A

Deficiência de iodo.

146
Q

Bócio Difuso Atóxico

Principal causa no Brasil?

A

Tireoidite de Hashimoto e bócio esporádico simples.

147
Q

Bócio Difuso Atóxico

Quando e como tratar?

A
  1. Sintomas compressivos e/ou razões estéticas.
  2. Levotiroxina (suprime TSH).
148
Q

No hipotireoidismo a pressão arterial tende a ser ________ (convergente/divergente), enquanto no hipertireoidismo é ________ (convergente/divergente).

A

Convergente; divergente.

Pouco hormônio, pouca diferença entre PAS e PAD. Muito hormônio, muita diferença”

149
Q

Bócio Multinodular Atóxico

Tratamento? (2)

A

Cirurgia ou iodo radioativo.

150
Q

Primeiro exame a pedir na investigação de nódulo tireoidiano?

A

TSH.

151
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, TSH baixo indica realização de qual exame?

A

Cintilografia.

“descobrir de onde estão vindo os hormônios tireoidianos”

152
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, TSH normal (ou elevado) indica realização de qual exame?

A

USG.

153
Q

V ou F?

Nódulo frio à cintilografia pode indicar Adenoma tóxico (Plummer).

A

Falso

Nódulo quente à cintilografia pode indicar Adenoma tóxico (Plummer).

154
Q

Nódulo frio à cintilografia indica realização de qual exame?

A

USG.

155
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, USG mostrando nódulo ≥ 1 cm e/ou suspeito devo solicitar…

A

PAAF.

156
Q

Características de um nódulo tireoidiano suspeito de malignidade? (7)

A
  1. Hipoecoico;
  2. Crescimento;
  3. Irregular (altura>largura);
  4. Microcalcificações;
  5. Histórico de irradiação;
  6. Sólidos;
  7. Chammas IV e V (Vascularização central).
157
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, USG mostrando nódulo < 1 cm e sem suspeita de malignidade, eu devo…

A

fazer o seguimento.

158
Q

Classificação de Bethesda

A

Classificação dos achados na PAAF de nódulos da tireoide.

159
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 1?

A
  1. Achados insatisfatórios.
  2. Repetir PAAF.

“Tipo 1: 1nsatisfatório”

160
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 2?

A
  1. Achados benignos.
  2. Seguimento clínico.
161
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 3?

A
  1. Atipia indeterminada.
  2. Repetir PAAF.

“Tipo 3: indeTRÊSminada”

162
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 4?

A
  1. Folicular.
  2. Cirurgia.

“Tipo 4: FOURlicular”

163
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 5?

A
  1. Achados suspeitos.
  2. Cirurgia.

“Tipo Cinco: ‘Cuspeito’: Cirurgia”

164
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 6?

A
  1. Achados malignos.
  2. Cirurgia.

“Tipo 6: ‘666 é do mal’: Maligno”

165
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Quando repetir a PAAF?

A

Tipos 1 (insatisfatório) OU 3 (atipia indeterminada).

166
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Quando indicar cirurgia?

A

Tipos 4, 5 ou 6.

167
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Única situação que autoriza o seguimento clínico?

A

Tipo 2 (achados benignos).

168
Q

Carcinomas de tireoide bem diferenciados? (2)

A

Papilífero e folicular.

169
Q

Carcinoma papilífero

Características gerais? (4)

A
  1. Papilífero = Primeiro + comum (90%);
  2. Mulher 20 - 40 anos;
  3. Pom (bom) prognóstico (crescimento lento);
  4. Oncogene K-RAS.
170
Q

Carcinoma papilífero

Achado histológico típico?

A

Corpos Psamomatosos

Papilífero: Psamomatosos”

171
Q

O CA papilífero de tireoide tem disseminação _______ (hematogênica/linfática), enquanto o folicular _______ (hematogênica/linfática).

A

Linfática; hematogênica.

“papiLINFÁTICO

172
Q

Achado? Diagnóstico?

A
  1. PAAF de tireoide com células de núcleo “transparente” (“Olhos de orfã Annie”).
  2. Carcinoma papilífero de tireoide.
173
Q

Carcinoma papilífero

Taxa de metástase? Locais mais acometidos? (2)

A
  1. 2 a 3%.
  2. PapilíferO = Pulmões e Ossos.
174
Q

Carcinoma papilífero

Diagnóstico?

A

Papilífero = PAAF.

(o diagnóstico é citológico)

175
Q

Carcinoma papilífero

Fatores de baixo risco? (4)

A
  1. Mulher < 40 anos;
  2. Tumor confinado à tireoide e < 2 cm;
  3. Ausência de Metástase;
  4. Bem diferenciado.
176
Q

Carcinoma papilífero

Fatores de alto risco? (5)

A
  1. Homem > 40 anos;
  2. Extensão extratireoidiana e invasão capsular;
  3. > 4 cm;
  4. Pouco diferenciado;
  5. Metástase regional ou à distância.
177
Q

A carência de iodo é fator de risco para o CA de tireoide _______ (papilífero/folicular), enquanto a irradiação é para o _______ (papilífero/folicular).

A

Folicular; papilífero.

“Foliculodo

178
Q

O tamanho tumoral compatível com tireoidectomia parcial no carcinoma papilífero é menor que __ (1/2) cm , enquando no carcinoma folicular é de até __ (1/2) cm.

A

1 cm; 2 cm.

179
Q

Massa cervical de crescimento lento + linfonodo cervical palpável, pensar em…

A

carcinoma papilífero de tireoide.

(adenomegalia satélite é muito sugestiva)

180
Q

Carcinoma papilífero

Quando indicar tireoidectomia total? (4)

A
  1. ≥ 1 cm;
  2. Alto risco;
  3. História de exposição a radiação;
  4. < 15 anos.

(linfadenectomia se linfonodomegalia palpável)

181
Q

CA papilífero/folicular

Protocolo pós-tireoidectomia total? (3)

A
  1. Cintilografia corpo inteiro com iodo;
  2. Tireoglobulina sérica (> 1-2 ng/ml);
  3. Levotiroxina ad eternum (supressão do TSH);
  4. USG semestral.

(se 1 ou 2 positivo: radioablação com iodo - 131)

182
Q

Na tireoidectomia parcial, a tireoglobulina deve ficar entre…

A

3-5 ng/ml.

(na vigência de terapia supressora)

183
Q

Carcinoma folicular

Características gerais? (4)

A
  1. 2º + comum (10%);
  2. Bom prognóstico;
  3. Mulher > 40 anos;
  4. Crescimento mais rápido que o papilífero.
184
Q

Carcinoma folicular

Método diagnóstico?

A

Histopatológico.

(PAAF não diferencia Adenoma de Carcinoma Folicular)

185
Q

Carcinoma Folicular

Qual exame pedir, se houver invasão capsular/vascular ou linfadenopatia adjacente?

A

Biópsia de congelação.

186
Q

Carcinoma folicular

Tratamento e respectivas indicações? (2)

A
  1. < 2 cm E sem risco: tireoidectomia parcial (se vier CA, completar a tireoidectomia);
  2. > 2 cm OU com risco: tireoidectomia total.
187
Q

Confirmado diagnóstico de carcinoma folicular no histopatológico, se optarmos pela lobectomia, temos 2 condutas possíveis. Quais são elas? (alto risco x baixo risco)

A
  1. Se alto risco: tireoidectomia total.
  2. Se baixo risco: acompanhar com USG 6/6 meses.
188
Q

Carcinoma folicular

Variante mais agressiva?

A

CA de células de Hürtle.

189
Q

CA de células de Hürtle

Tratamento? (2)

A

Tireoidectomia total + linfadenectomia.

(independente do estadiamento)

190
Q

CA de tireóide pouco diferenciados? (2)

A

Medular e anaplásico.

191
Q

Carcinoma Medular de Tireoide (CMT)

Originado de quais células?

A

Parafoliculares (células C).

192
Q

O CMT é mais comum aos __ (35/60) anos.

A

60.

CMT: “Cessenta” anos.

193
Q

O CMT representa quantos % dos tumores malignos da tireoide?

A

5-10%.

194
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

Esporádicos (%)?

A

80%.

195
Q

As Neoplasias Endócrinas Múltiplas (NEM) são encontradas em qual forma do CMT?

A

Familiar.

196
Q

NEM 1

A

PPP

  1. Paratireoide (hiperparatireoidismo);
  2. Pâncreas (CA de pâncreas endócrino);
  3. Pituitária (adenoma hipofisário).
197
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

No que consiste o NEM2A?

A

CMT + Paratireoide [Hiperpara] + Feocromocitoma.

NEM2A = CPF

“o 1º documento que adquiri foi o RG. O 2º documento que Adquiri, foi o CPF”

198
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

No que consiste o NEM2B?

A

CMT + Feocromocitoma + Neuromas de Mucosa + Hábito Marfanoide.

199
Q

Paciente com CMT e familiares de 1º grau que apresentem protooncogene RET devem receber…

A

tireoidectomia profilática.

200
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

Clínica? (3)

A
  1. Massa palpável;
  2. Sintomas compressivos: rouquidão, disfagia, sinais respiratórios;
  3. Diarreia (induzida pela calcitonina).
201
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

Método diagnóstico? Tratamento? (2)

A
  1. PAAF.
  2. Tireoidectomia total + lifadenectomia.
202
Q

V ou F?

No Carcinoma Medular de Tireóide (CMT) está indicada a pesquisa de proto-oncogene RET em parentes de 1º grau, e tireoidectomia terapêutica se presente.

A

Falso

No Carcinoma Medular de Tireóide (CMT) está indicada a pesquisa de proto-oncogene RET em parentes de 1º grau, e tireoidectomia profilática se presente.

203
Q

O CA de tireóide que é mais raro, tem um pior prognóstico, é mais agressivo e geralmente acomete idosos é o…

A

anaplásico ou indiferenciado.

204
Q

Quais tumores de tireoide estão associados a ↓iodo?

A

Folicular e anaplásico.

205
Q

CA anaplásico de tireoide

Gene mutante?

A

p53.

“anaP53sico”

206
Q

CA anaplásico de tireoide

Diagnóstico? Tratamento? (2)

A
  1. PAAF (células gigantes pleomórficas).
  2. Traqueostomia + QT/RT.

(traqueostomia de rotina pelo risco de oclusão de via aérea)

207
Q

O linfoma de tireoide está relacionado a qual tireoidite?

A

Hashimoto.

208
Q

Linfoma de tireoide

Tipo mais comum?

A

Grandes Células B.

209
Q

Linfoma de tireoide

Tratamento? (2)

A

QT ou tireoidectomia.