ELETROCARDIOGRAMA - Luan Dantas Flashcards
Dor torácica e dispneia. ECG com padronização “N”. Qual o diagnóstico?
Diagnóstico: Derrame pericárdico.
Critérios:
1. Baixa voltagem: Derivações no plano horizontal (V1, 2, 3…) < 10 mm
2. Alternância elétrica: Complexos QRS de diferentes amplitudes (“Swinging heart”).
Dor torácica e dispneia com padronização “N”. Qual o diagnóstico mais provável?
Diagnóstico: Derrame pericárdico.
Critérios:
1. Baixa voltagem: Derivações no plano horizontal (V1, 2, 3…) < 10 mm
2. Alternância elétrica: Complexos QRS de diferentes amplitudes (“Swinging heart”).
Hipertensão crônica mal controlada. Qual o diagnóstico eletrocardiográfico?
Diagnóstico: Sobrecarga de ventrículo esquerdo.
Critério: Sokolow-Lyon
SV1 + RV5 > 35 mm.
Qual o diagnóstico eletrocardiográfico?
Diagnóstico: Bloqueio de ramo esquerdo.
Critério: QRS > 0,12 seg negativo em V1.
Qual o diagnóstico eletrocardiográfico?
Diagnóstico: Bloqueio de ramo direito.
Critério: QRS > 0,12 seg positivo em V1.
Quais são as alterações no ECG sugestivas de Doença de Chagas?
Alterações: BRD + BDASE
IAM ou causa benigna?
Na maioria dos casos, supraST com concavidade para cima (“supra feliz”) é benigna.
NO ENTANTO, esta configuração pode estar presente na fase hiperaguda do IAM.
- Quando suspeitar de infarto de ventrículo direito?
- Como confirmar diagnóstico?
- Qual implicação para tratamento?
1. Na presença de SupraST em parede inferior (SupraST em DII, III e aVF), uma vez que a A. coronária direita irriga também o ventrículo direito.
2. Com as derivações V3R e V4R.
3. Pacientes com IAM de VD não devem ser tratados com nitrato ou morfina (hipotensão).
- Quando suspeitar de infarto de parede posterior?
- Como confirmar diagnóstico?
- Qual implicação para tratamento?
1. Se IAM de parede inferior (SupraST em DII, III e aVF).
2. Com as derivações V7, V8 e V9.
3. Nenhuma. Na verdade, recentemente compreende-se que o que anteriormente era descrito com parede posterior na verdade é a parede lateral. No entanto, a terminologia ainda está presente.
Cite 7 causas de supraST
- IAM
- Hipercalemia
- SVE
- Aneurisma de VE
- BRE
- Pericardite aguda
- Repolarização precoce
- Embolia pulmonar
- Sd. Brugada
Clínica sugestiva de IAM com este ECG.
Há benefício de trombolítico?
Na ausência de contra-indicações, sim.
Estas características correspondem à fase aguda do IAM. O remanescente de onda R é indicativo de que a oclusão ocorreu a menos de 12 horas, quando ainda há músculo cardíaco a salvar.
Quais são os critérios diagnósticos de IAM?
(1) Clínica compatível + (2) SupraST em pelo menos 2 derivações contíguas.
Qual é a definição de supraST no IAM?
- Na maioria das derivações, ≥ 1 mm.
- Em V2 e V3,
- Para mulheres: ≥ 1,5 mm
- Para homens com menos de 40 anos: ≥ 2,5 mm
- Para homens com mais de 40 anos: ≥ 2 mm
- Em V3R, V4R, V7,8,9, ≥ 0,5 mm
- Clínica de IAM. Qual parede acometida?
- O que fazer em seguida?
- **Parede inferior* (SupraST em DII, DIII e aVF). Imagens em espelho em aVL corroboram diagnóstico.
- Em todo IAM de parede inferior, realizar novo ECG com V3R e V4R na suspeita de infarto de VD, situação em que não se deve prescrever morfina ou nitrato.
Clínica sugestiva de IAM com este ECG.
Há benefício de trombolítico?
*Não. A ausência de onda R indica que a oclusão arterial coronariana ocorreu a > 12 horas, definido fase subaguda.
Quais derivações do ECG descrevem a parede lateral no IAM?
V5, V6 (lateral baixa), DI e aVL (lateral alta).
Qual o diagnóstico eletrocardiográfico?
Diagnóstico diferencial de supraST: Repolarização precoce.
Na primeira image, “slurring”, na segunda “notching”.
Bloqueio de ramo esquerdo, per se, causam supraST. Como diagnosticar IAM nestes pacientes?
Pacientes com BRE tipicamente apresentam orientação do segmento ST oposta à polaridade do QRS, isto é, onde QRS é positivo há infraST e onde QRS é negativo há supraST.
São indicativas de IAM: SupraST em derivações onde QRS é positivo ou infaST em derivações onde QRS é negativo.
Qual medicação poderia causar esta alteração?
Digitálicos (Digoxina, p. ex.).
Sinal da colher de pedreiro.
IAMSSST?
Não. Apesar de possuir infraST, a inversão de onda T com assimetria sugere outras etiologias (HVE, p. ex.).
Em quais derivações a inversão de onda T pode ser considerada fisiológica?
Há inversão de onda T (fisiologicamente) em DIII, V1, aVR e aVL. Em outras derivações, é sugestivo de doença.
Paciente com HAS e DRC em uso de Espironolactona. Qual diagnóstico mais provável e a conduta?