Eletrocardiograma Flashcards
Como calcular a frequência cardíaca no eletrocardiograma, em ritmo cardíaco regular e irregular?
A partir da derivação II. Considerar que, caso a velocidade do papel seja 50 mm/s, cada quadrícula corresponderá a 0,02 s, havendo, portanto, 3.000 quadrículas em 1 min. Caso a velocidade do papel seja 25 mm/s, temos 1.500 em 1 min.
* Ritmo regular: dividir 3.000 pelo número total de quadrículas existentes entre duas ondas R (intervalo R-R).
* Ritmo irregular: multiplicar o número de complexos QRS em 3 segundos por 20 → frequência cardíaca média.
Que ritmo é esse?
* As ondas p são positivas na derivação II ou aVF
* Ritmo regular
* Cada onda p é seguida de um complexo qrs
* Existe uma onda p para cada complexo qrs
Ritmo sinusal (normal)
Que ritmo é esse?
- Períodos alternados de FC rápida e mais lenta, relacionados com a respiração
- FC aumenta com a inspiração e diminui com a expiração
- Amplitude da onda P aumenta na inspiração e diminui na expiração
- Achado normal em cães, sendo mais pronunciada em braquicefálicos ou animais com doença respiratória crônica
Arritmia sinusal com marcapasso migratório
Como podem ser classificadas as arritmias?
- Pelo mecanismo envolvido na sua gênese (alterações na formação e/ou condução do impulso)
- De acordo com a origem (ventricular ou supraventricular)
- De acordo com a frequência cardíaca (bradiarritmia ou taquiarritmia)
Que ritmo é esse?
- Pode ser constantemente irregular ou não, com pausas demonstrando ausência de P-QRS-T
- As pausas apresentam, pelo menos, o dobro da duração do intervalo RR normal
Parada sinusal ou bloqueio sinoatrial - ambos apresentam o mesmo padrão eletrocardiográfico, sendo difícil diferenciá-los.
A parada sinusal ocorre quando há falha de formação do impulso dentro do nó sinusal (NS), enquanto o BSA ocorre devido ao distúrbio na condução do impulso.
O que são extrassístoles?
São complexos precoces que surgem antes do momento esperado para a próxima sístole, ao contrário dos escapes que são eventos tardios. O mecanismo causador de extrassístoles, na maioria das vezes, é um foco ectópico com velocidade de despolarização maior que a sinusal, sendo a reentrada e a atividade deflagrada menos frequente. As extrassístoles podem originar-se nos átrios, nos ventrículos ou na junção atrioventricular.
Como podem ser classificadas as extrassístoles?
- Quanto à origem: supraventriculares ou ventriculares
- Quanto à frequência: isoladas e agrupadas, podendo ser bigeminadas, pareadas ou em salvas (três ou mais extrassístoles consecutivas)
- Quanto à morfologia: monomórficas ou polimórficas
Que ritmo é esse?
- Ausência de onda P
- Ritmo irregular
- FC > 180 bpm
- Ondas f: complexos irregulares, de baixa voltagem, registrados na linha base mais visíveis do final da onda T até o início do QRS
Fibrilação atrial