DTA NRG Flashcards

1
Q

Os Campylobacter são finos bastonetes Gram-positivos.

A

FALSO. Os Campylobacter são finos bastonetes Gram-negativos (0,2 –0,9 μm x 0,2-5,0 μm).

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2
Q

Os Campylobacter são anaeróbios.

A

FALSO. São microaerófilos (que requerem 3 a 5% de oxigênio e 2 a 10% de dióxido de carbono), entretanto sua tolerância ao oxigênio é dependente da espécie e da cepa.

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3
Q

A multiplicação ótima de Campylobacter ocorre entre 42 a 46ºC, e não se multiplicam em temperaturas abaixo de 30 ºC. Portanto, não se multiplicam em temperaturas ambientes ou de refrigeração.

A

CERTO. Sua multiplicação ótima ocorre entre 42 a 46ºC, e não se multiplicam em temperaturas abaixo
de 30 ºC. Portanto, não se multiplicam em temperaturas ambientes ou de refrigeração.

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4
Q

C. jejuni e C. coli não são comensais em bovinos, suínos e pássaros.

A

FALSO. C. jejuni e C. coli são comensais em bovinos, suínos e pássaros.

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5
Q

C. jejuni não infecta aves, e por sua vez, C. coli e C. lari predominam em pássaros e suínos, respectivamente.

A

FALSO. C. jejuni é com frequência a espécie dominante em aves, enquanto C. coli e C. lari predominam em suínos e pássaros, nessa ordem.

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6
Q

O Campylobacter upsaliensis nunca foi isolado a partir de gatos e cachorros domésticos.

A

FALSO. O Campylobacter upsaliensis tem sido frequentemente isolado a partir de gatos e cachorros domésticos.

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7
Q

Na infecção por Campylobacter jejuni e C. coli o início dos sintomas ocorre de 2 a 5 dias

A

CERTO

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8
Q

Campylobacter jejuni e C. coli podem ser encontrados em alimentos como frango cru, carne, leite, cogumelos, moluscos, hamburger, água, queijo, suínos, frutos do mar, ovos, coberturas de bolos.

A

CERTO

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9
Q

Nas infecções por Campylobacter jejuni e C. coli os sintomas agudos são Dor abdominal, diarreia líquida (algumas vezes com sangue), febre, indisposição, vômito.

A

CERTO

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10
Q

Nas infecções por Campylobacter jejuni e C. coli os sintomas crônicos são colite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome de Reiter

A

CERTO

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11
Q

Atualmente, os incidentes notificados envolvendo Campylobacter são pouco frequentes em relação a outros patógenos, e têm sido relacionados com graves distúrbios neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré (GBS) e a síndrome de Miller-Fischer, não havendo relação com a síndrome de Reiter.

A

FALSO. Atualmente, os incidentes notificados envolvendo Campylobacter são mais frequentes do que quaisquer outros patógenos, e têm sido relacionados com graves distúrbios neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré (GBS) e a síndrome de Miller-Fischer. Entre os sintomas crônicos: colite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome de Reiter.

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12
Q

Entre os reservatórios de Campylobacter incluem vários animais silvestres, além de aves domésticas, bovinos, suínos e animais de estimação. Aves apresentam um risco primário em razão do alto nível de consumo, manuseio impróprio ou preparo inadequado (cozimento insuficiente).

A

CERTO.

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13
Q

Nas enterites causadas por Campylobacter ocorre leve diarreia e não se observa febre nem dores abdominas

A

FALSO. As características de enterites causadas por Campylobacter são:
Doença semelhante a gripe
Dores abdominais
Febre
Diarreia, que pode ser profusa, aquosa e frequentemente com sangue em crianças.

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14
Q

O período de incubação da infecção por Campylobacter é de 15 dias.

A

FALSO. O período de incubação é de 2 a 10 dias, com a maioria das pessoas apresentando sintomas aos 4 dias (Tab. 1.18). A doença perdura por cerca de uma semana e costuma ser autolimitada depois de um período de repouso no leito. O micro-organismo é secretado nas fezes durante várias semanas após os sintomas terem cessado.

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15
Q

C. upsaliensis e C. lari, ocasionalmente estão envolvidos em surtos alimentares, são responsáveis pela maioria dos surtos e, em geral, conhecidas como Campylobacter termófilos.

A
FALSO. Casos de doenças alimentares são causados sobretudo por C. jejuni, responsável pela maioria
dos surtos (89 a 93%), e C. coli (7 a 10%) (Tam et al., 2003). Também o C. upsaliensis
e o C. lari ocasionalmente estão envolvidos em surtos alimentares. Isso pode ocorrer
em parte devido à ineficiência dos métodos de isolamento, já que o uso de métodos
de filtragem tem revelado que C. upsaliensis está associado com doenças em humanos em maior frequência do que tem sido reconhecido. Essas espécies são em geral
conhecidas como Campylobacter termófilos, pois se multiplicam em temperaturas
mais altas do que os outros tipos de Campylobacter.
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16
Q

A morfologia do Campylobacter pode variar entre bastonetes encurvados, semelhantes a vibrios (curvados), células espirais, aneladas, em formato de S ou cocoides.

A

CERTO

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17
Q

O Capilobacter não é muito sensível à secagem, mas é destruído por cocção a 90ºC.

A

FALSO. O micro-organismo é muito sensível à secagem e é destruído por cocção a 55 a 60 ºC durante vários minutos (D50 = 0,88 a 1,63 min).

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18
Q

A dose infecciosade Campilobacter é de aproximadamente 1.000 células.

A

CERTO

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19
Q

Campylobacter não se multiplica em temperatura ambiente

A

CERTO. A temperatura mínima para que isso ocorra é de 30oC.

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20
Q

C. jejuni e C. coli não se multiplicam em alimentos refrigerados, entretanto podem sobreviver em tais condições.

A

CERTO

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21
Q

A sobrevivência intracelular DE Campylobacter no hospedeiro pode ser
auxiliada pela produção de catalase, que protege contra o estresse oxidativo causado pelos lisossomos.

A

CERTO

22
Q

Campylobacter é relatado como produtor de pelo menos três toxinas: 1. Enterotoxina termossensível (toxina semelhante à toxina colérica), 2.toxina que altera o citoesqueleto e que também pode causar diarreia. 3. As citotoxinas proteicas termossensíveis, as quais não são neutralizadas pelos anticorpos para toxina do cólera.

A

CERTO

23
Q

A infecção por Campylobacter é atualmente reconhecida como o fator identificado precedente mais associado com o desenvolvimento de síndrome de Guillain-Barré, no que se refere a sequelas crônicas.

A

CERTO

24
Q

Os Campylobacter são a causa mais comum da paralisia flácida aguda.

A

CERTO

25
Q

A síndrome de Guillain- -Barré (GBS) é um distúrbio autoimune do sistema nervoso periférico, caracterizada por fraqueza normalmente assimétrica, que se desenvolve em um período de muitos dias.

A

FALSO. A síndrome de Guillain-Barré (GBS) é um distúrbio autoimune do sistema nervoso periférico, caracterizada por fraqueza normalmente SIMÉTRICA, que se desenvolve em um período de muitos dias. Em geral, os sintomas gastrintestinais ocorrem de 1 a 3 semanas antes dos sintomas neurológicos.

26
Q

Em placas de ágar-sangue, as colônias de Campylobacter são hemolíticas, planas, com diâmetro de 1 a 2mm, e podem ser de formato espalhado, com bordas irregulares ou discretas ou, ainda, circular-convexas.

A

FALSO. Em placas de ágar-sangue, as colônias de Campylobacter são NÃO hemolíticas, planas, com diâ-
metro de 1 a 2mm, e podem ser de formato espalhado, com bordas irregulares ou discretas ou, ainda, circular-convexas

27
Q

A maioria dos isolados de Campylobacter não é identificada em nível de espécie em análises laboratoriais rotineiras. Entretanto, laboratórios de saúde pública que investigam surtos de doenças alimentares fazem a tipificação dos isolados, utilizando processos como biotipificação, fagotipificação e sorotipificação.

A

CERTO

28
Q

Em relação ao Campylobacter, um aumento da resistência à ciprofloxacina (um antibiótico importante) foi relatado, talvez devido à utilização no meio veterinário do antibiótico estruturalmente relacionado (fluoroquinonas), enrofloxacina, que é usado na criação de aves domésticas.

A

CERTO

29
Q

Não são fontes de infecção por Campylobacter animais como cães e gatos.

A

FALSO. Fontes desse micro-organismo incluem:
• Animais de criação: suínos, bovinos e caprinos
• Animais domésticos: gatos e cães
• Frango
• Leite cru
• Água poluída

30
Q

Os frangos são as maiores fontes potenciais de Campylobacter infecciosos.

A

CORRETO. Em consequência, a maioria dos casos esporádicos é oriunda de preparações higienicamente inadequadas ou do consumo de produtos de aves que foram inadequadamente manipulados. A maioria dos surtos causados por C. jejuni, os quais são muito menos frequentes que enfermidades esporádicas, é associada com o consumo de leite cru ou água não clorada.

31
Q

O Campylobacter não se multiplica em temperaturas abaixo de 30ºC e é sensível a pHs ácidos.

A

CERTO

32
Q

Campylobacter pode sobreviver em frutas e vegetais prontos para o consumo, por tempo suficiente para ser um risco ao consumidor.

A

CERTO. As enterites causadas por Campylobacter têm sido relacionadas ao consumo de frutas e vegetais crus contaminados.

33
Q

As medidas de controle incluem tratamento térmico (refrigeração a 2 a 8ºC)

A

FALSO. As medidas de controle incluem:
Tratamento térmico (pasteurização/esterilização)
Processos higiênicos de abate e processamento
Prevenção de contaminação cruzada
Boas práticas de higiene pessoal
Tratamento de água

34
Q

Entre as medidas futuras de controle de Campylobacter incluem: competição por exclusão, vacinação e tratamento de frangos com bacteriófagos.

A

CERTO. Medidas futuras de controle incluem:
1. Competição por exclusão, na qual os frangos são inoculados com um coquetel
de bactérias não patogênicas que colonizam os seus intestinos e reduzem a incidência de portadores de Salmonella e Campylobacter
2. Vacinação, conforme tem sido aplicada para o controle de Salmonella.
3. Tratamento de frangos com bacteriófagos, os quais reduzem a presença de
Campylobacter (Scott et al., 2007).

35
Q

Salmonella é um gênero da família Enterobacteriaceae.

A

CERTO

36
Q

Salmonelas são Gram- negativas, aeróbias facultativas, formam endósporos e têm forma de bastonetes curtos.

A

FALSO. Salmonella é um gênero da família Enterobacteriaceae. São Gram-
-negativas, ANAERÓBIAS facultativas, NÃO formam endósporos e têm forma de bastonetes curtos (1 a 2 μm).

37
Q

A maioria das espécies do gênero Salmonella é móvel, com flagelos peritríquos, como por exemplo: S. Gallinarum e S. Pullorum.

A

FALSO. A maioria das espécies é móvel, com flagelos peritríquos. No entanto, S. Gallinarum e S. Pullorum NÃO são móveis.

38
Q

A Salmonella não fermenta a glicose, porém é capaz de metabolizar a lactose e a sacarose

A

FALSO. A Salmonella fermenta a glicose, produzindo ácido e gás, porém é incapaz de metabolizar a lactose e a sacarose.

39
Q

A temperatura ótima de multiplicação de Salmonella é de cerca de 38ºC e a mínima fica em torno de 5 ºC.

A

CERTO

40
Q

Como formam endósporos, as Salmomelas são relativamente termossensíveis, podendo ser destruídas a 30ºC, em 15 a 20 minutos.

A

FALSO. Como NÃO formam endósporos, as salmonelas são relativamente termossensíveis, podendo ser destruídas a 60ºC, em 15 a 20 minutos.

41
Q

A maioria das infecções humanas por Salmonella são associadas com transmissão de origem alimentar a partir de carne e de produtos lácteos. No entanto, surtos de salmonelose têm sido relacionados com uma variedade de frutas e vegetais.

A

certo

42
Q

O cacau é ligeiramente tostado (60 a 80°C) durante a produção do chocolate. Assim, a Salmonella pode sobreviver devido ao mínimo processamento, à alta atividade de água e ao alto conteúdo de gordura, os quais ajudam na proteção do organismo durante o trânsito pelo estômago.

A

FALSO. O cacau é ligeiramente tostado (60 a 80°C) durante a produção do chocolate. Assim, a Salmonella pode sobreviver devido ao mínimo processamento, à BAIXA atividade de água e ao alto conteúdo de gordura, os quais ajudam na proteção do organismo durante o trânsito pelo estômago.

43
Q

Há duzentas espécies de Salmonella, que são divididas em grupos.

A

FALSO. Há apenas duas espécies de Salmonella, S. enterica e S. bongori, que são divididas em oito grupos. Existem mais de 2.400 sorotipos (ou sorovares) e eles agora são utilizados como base para a nomenclatura da Salmonella. Por exemplo, S. enterica sorovar Typhimurium era antes conhecida como Salmonella typhimurium. Esse último termo inferia de
forma incorreta que ‘typhimurium’ fosse uma espécie, enquanto de fato é um sorovar da espécie S. enterica. Embora todos os sorovares possam ser considerados patógenos humanos, somente cerca de 200 têm sido associados com doenças em humanos.

44
Q

Salmonella Enteritidis (chamado de salmonela invasiva) é um sorovar que costuma ser relacionado com ovos, e não tanto com a carne de frango.

A

CERTO. Apesar de seu parentesco próximo, sorovares de Salmonella diferem nos seus hospedeiros e nas doenças que causam. Por exemplo, Salmonella Enteritidis é um sorovar que costuma ser relacionado com ovos, e não tanto com a carne de frango.
É também chamado de Salmonella invasiva, por ser um sorovar capaz de entrar na corrente sanguínea do animal e infectar o ovo.

45
Q

A S. Typhimurium possui muitas espécies como hospedeiros, aves e camundongos, exceto humanos. Esse sorovar é frequentemente associado com ovos, mas não com carne de frango, enquanto S. Typhi infecta apenas humanos.

A

FALSO. A S. Typhimurium possui muitas espécies como hospedeiros, incluindo humanos, aves e camundongos. Esse sorovar é frequentemente associado com ovos, MAS É MAIS COMUM ESTAR RELACIONADO À CARNE DE FRANGO, enquanto S. Typhi infecta apenas humanos.

46
Q

S. Pullorum e S. Gallinarum são ambos específicos de humanos, mas causam doenças distintas.

A

Falso. S. Pullorum e S. Gallinarum são ambos específicos de FRANGO, mas causam doenças distintas.

47
Q

Os sorovares de Salmonella são diferenciáveis por seus antígenos O, H e Vi, por meio do esquema de Kaufmann-White. Esses sorovares são divididos em sorogrupos de acordo com os fatores antigênicos comuns.

A

CERTO

48
Q

A Salmonella possui uma estrutura complexa de lipopolissacarídeos (LPS), a qual origina o antígeno
O. O número de repetições de unidades e a composição de açúcar variam de modo considerável no LPS da Salmonella e são de vital importância no que se refere aos estudos epidemiológicos. Os açúcares são antigênicos e, portanto, podem ser utilizados imunologicamente para identificar isolados de Salmonella. É a identificação do sorovar dessa bactéria isolada que auxilia os estudos epidemiológicos, possibilitando
o rastreamento do vetor causador das infecções. Caracterizações posteriores são necessárias em estudos epidemiológicos e incluem perfis bioquímicos e fagotipificação.

A

CERTO

49
Q

Salmonella resiste ao baixo pH do estômago.

A

Uma vez que a Salmonella NÃO TOLERA o baixo pH do estômago, a dose infecciosa
(ingerida) é na ordem de 105 (10 A QUINTA POTÊNCIA) bactérias, enquanto, se administrada por via intravenosa, apenas 10 células podem matar um camundongo.

50
Q

A combinação do aumento da resistência a antibióticos e a vasta disseminação desses organismos têm resultado em cepas como a S. Typhimurium DT104.

A

CERTA

51
Q

Atualmente, existe uma preocupação com o aumento de sorovares multirresistentes a antibióticos, tal como S. Typhimurium DT104

A

certa