Drogas de Abuso Flashcards

1
Q

Abuso

A

uso de qualquer substância de forma não aceitável do ponto de vista social médico ou legal.

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2
Q

Drogas de Abuso

A

subst. químicas onde estão incluídos os opioides, álcool, tabaco, cocaína, etc

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3
Q

Quais as subdivisões das drogas de abuso?

A

Estupefacientes e Psicotrópicos

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4
Q

O que são estupefacientes?

A

subst. que atuam no sistema nervoso e que produzem entorpecimento e cujo uso prolongado provoca perturbações graves da personalidade e deterioração.
Induzem dependência

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5
Q

O que são psicotrópicos e quais as suas subdivisões?

A

subts. que atuam sobre as funções do corpo e o comportamento psiquico
Dividem-se em psicoléticos (-); psicoanaléticos (+) e psicodisléticos (halucinogénios)

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6
Q

Substância Controlada

A

medicamento ou produto químico regulado pelo governo

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7
Q

Fatores que influenciam o controlo de uma subts.

A
1- potencial para o abuso da subts.
2- evidências cientificas sobre efeitos farmacologicos
3- historia padrão atual de abuso
4-  risco para saude publica
5-risco de dependência
6- precursor imediato
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8
Q

Tolerância

A

estado de adaptação do organismo à subts. sendo necessário o aumento da qnt. ou freq. de administração para obter o efeito esperado.

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9
Q

Tolerância metabólica

A

adaptação através do aumento de mecanismos de metabolização e eliminação

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10
Q

Tolerância Comportamental

A

estado de adaptação facilitado visando o desempenho de algum comportamento específico

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11
Q

Tolerância Funcional

A

estado de adaptação dos neurorecetores, seja pelo aumento da qnt. ou pela diminuição da sua sensibilidade à droga

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12
Q

Fatores que influenciam a tolerância

A

tipo de subts. consumida
via de administração
consumo de outras subts.
variabilidade individual

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13
Q

Dependência

A

compulsão por consumir uma subts. com o propósito de sentir os seus efeitos psíquicos

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14
Q

Ponto de ação das drogas

A

área tegmental ventral ligada ao núcleo accummbens e projeções para cortex pré-frontal

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15
Q

Ponto de ação das drogas

A

área tegmental ventral ligada ao núcleo accummbens e projeções para cortex pré-frontal

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16
Q

Droga torna-se aditiva quando…

A

promove o reforço:

  • positivo (euforia inicial)
  • negativo (evitar o mau estar derivado da falta de consumo)
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17
Q

Dependência Física

A

sintomas físicos que ocorrem no individuo quando se interrompe abruptamente o consumo

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18
Q

Dependência Cruzada

A

capacidade de uma subts. suprimir as manifestações da sindrome de abstinência e manter o estado de dependência física

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19
Q

Dependência Psíquica

A

compulsão desorganizada e sem controlo devido à ausência da subst.

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20
Q

Risco para a dependência depende do tempo de chegada às células alvo…

A
  • subts. que provocam dependência são absorvidas por via parentérica e respiratória; injetadas ou fumadas chegam rapidamente ao cérebro
  • quando é absorvida por via oral (comprimidos) o tempo a chegar às células é menor logo dependência é menor
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21
Q

CANNABIS/CANABINÓIDES

A
Cannabis Sativa
400 compostos (60 canabinóides)
principio ativo --> THC
Produção:
-marijuana
-haxixe
-óleo de haxixe
-sinsemilla
Teor de THC:
-haxixe (2-10%)
-marijuana(0,5 a 7%)
-óleo de haxixe (90%)
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22
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Quais as suas formas de apresentação?

A

Formas de apresentação:

pós brancos /amarelados e inodoros(pura) ou pós acastanhados e com “odor químico” ou papéis ou líquidos

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23
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Qual a sua solubilidade?

A

Altamente lipofílicos e insolúveis em água; solúveis em alcoois alifáticos e solventes orgânicos não polares

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24
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Como são consumidos?

A

São misturados em material vegetal ou polvilhados sobre este, utilizando solvente para dissolver o pó.
A base vegetal é constituida por damiana

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25
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Sistema Endocanabinóide e recetores canabinóides

A

recetores CB1 e CB2 ligam-se aos compostos endocanabinóides sendo ativados.
O THC atua como agonista parcial e os canabinóides sintéticos como agonistas completos

Funções psicológicas são moduladas pela atividade do CB1
Recetor CB2 é alvo potencial para o desenvolvimento de analgésicos visto que é responsável por efeitos inflamatórios

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26
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Vias de Administração

A

Fumada:

  • THC é detetavel no plasma segundos após a inalação
  • pico de concentração plasmática é 3-10 min depois
  • biodisponibilidade varia com técnica de fumar

Oral:

  • absorção lenta resultando concentrações plasmáticas máximas de THC após 1-2h
  • extenso metabolismo hepático de 1ª passagem reduz biodisponibilidade entre 4-12%
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27
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Absorção

A
  • Inalação de material vegetal queimado ou aquecido, misturado com canabinóides ou através d eu “vaporizador”
  • Rápida absorção através dos alvéolos pulmonares
  • Cmáx após poucos minutos
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28
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Distribuição

A
  • Baixo coeficiente de partição da droga => Cplasmática é o dobro
  • 90% é distribuido no plasma e 10% nos glóbulos vermelhos
  • Vd é baixo
  • Vd no steady stake=10L/Kg
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29
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Metabolismo

A

No fígado por hidroxilação microssomal e oxidação catalisada por enzimas do CYP450

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30
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Excreção/Eliminação

A
  • Eliminação lipofásica (fase inicial de absorção rápida e declínio da Csanguínea devido a rápida distribuição; 2ª fase é depositado no tecido adiposo)
  • Urina
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31
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Aplicação Terapêutica

A
  • tratamento da dor crónica
  • redução da espasticidade
  • anti-emético
  • efeitos broncodilatadores
  • redução da pressão intraocular
  • estimulante do apetite
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32
Q

CANABINOIDES SINTÉTICOS

Tolerância e Dependência

A

Tolerância desenvolve-se rapidamente
Dependência Física: pouca
Psicológica: ausência de compulsão e sem craving

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33
Q

OPIÁCEOS/OPIÓIDES

Tipos

A

Naturais:

  • morfina
  • codeina
  • ópio

Semi-sintéticos:

  • heroina
  • oxicodona

Sintéticos:

  • fenilpiperidinas
  • difenilheptado
  • morfinonas
  • benzomorfano
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34
Q

OPIÁCEOS/OPIÓIDES

Endorfinas e encefolinas

A

neuromediadores endógenos que se encontram no hipotálamo, cérebro, glândulas endógenas e aparelho GI:

constituídas por cadeias peptidicas de 3-15 a.a. com função neurotransmissora e neuroreguladora

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35
Q

OPIÁCEOS/OPIÓIDES

Que tipos de recetores existem?

A
  • Recetores MOP
  • Recetores KOP
  • Recetores DOP
36
Q

HEROINA

A

Mais potente que a morfina

37
Q

HEROINA

Como é obtida?

A

a partir do ópio das papoilas da espécie papaver somniferum

  • tem cor acastanhada
  • produzida através de percipitação e recristalização sucessiva dos alcalóides do ópio até obtenção de morfina que após acetilação origina heroína
38
Q

HEROINA

O seu grau de pureza depende de…

A

composição do ópio

métodos utilizados no isolamento da morfina livre

39
Q

HEROINA

Como é que atua?

A
  • Ação agonista potente nos recetores MOP

- Modifica a ação da dopamina nas regiões do cérebro associadas ao mecanismo de recompensa

40
Q

HEROINA

Vias de Utilização

A

Fumada ; endovenosa; oral e intramuscular

Ação imediata por via EV e fumada

Tempo de ação de 4-8 horas

41
Q

HEROINA

Dependência Física - Sindrome de Privação Aguda

A

opioides endógenos bloqueiam o locus ceruleus. O fim de consumo leva a que a noradrenalina acumulada seja libertada

42
Q

HEROINA

Toxicidade resulta de…

A

efeitos diretos da droga e seus metabolitos

efeitos diretos das adulterantes ou excipcientes injetados

problemas associados com a via de administração e, tipo e qualidade do produto

43
Q

HEROINA

Intoxicação Aguda

A

diminuição proporcional do nivel de consciência;

hipotensão, bradicardia, paragem cardio respiratória

44
Q

HEROINA

Opioides sintéticos

A

tramadl; metadona; carfentonil; acetilfentonil; butirilfentanil; etc

45
Q

METADONA

A
46
Q

METADONA

Propriedades

A

Analgésico potente

T1/2 superior ao da heroína

Desenvolvimento de tolerância mais controlada

47
Q

METADONA

Vias de Administração

A

oral
EV
sub-cutânea

48
Q

METADONA

Distribuição

A
sangue
cerebro
figado
rim
pulmão
humor vitreo
cabelo
49
Q

METADONA

Metabolismo

A

no fígado pela N-desmetilação para produzir compostos que sofrem ciclização para formar EDDP e EMDP

50
Q

METADONA

Eliminação

A

Urina

Bilis

51
Q

METADONA

Eliminação

A

Urina
Bilis
20-60% é excretada na urina em 24 horas e té 33% é inalterada

52
Q

METADONA

Transformação de heroinomano a metadonomano

A

supressão brusca da heroina através da administração de farmacos capazes de reduzir a hiperatividade simpática central e posterior eliminação com antagonistas dos recetores opiaceos

53
Q

TRAMADOL

A
54
Q

TRAMADOL

Propriedades

A

Analgésico sintético de ação central com 1/10 do efeito da morfina

Usado como racemato do isómero trans

(+)tramadol exerce efeitos opioides e inibe a recaptação de serotonina

(-)tramadol inibe a recaptação de noradrenalina

T1/2 de eliminação terminal= 5,5h

T1/2 do O-desmetiltramadol:

  • dose única=6,69h
  • dose multiplas de 100 mg=6,98h
55
Q

COCAINA

A
56
Q

COCAINA

Propriedades

A

obtem-se a partir das plantas da espécie erythroxylum

está presente em folhas de coca em concentrações de peso seco de 0,1-1%

57
Q

COCAINA

Produção industrial

A

isolamento e hidrolise

58
Q

COCAINA

Produção clandestina

A

tratamento das folhas em 3 fases; produção de coca nos past labs; cocaina base nos base labs e cloridrato de cocaina nos crystal labs

59
Q

COCAINA

Crack ou Free Base

A

cocaina livre obtida a partir do cloridrato de cocaína por precipitação com solução saturada de bicarbonato de sodio

60
Q

COCAINA

Vias de administração

A

IV; fumada; snifada e oral

61
Q

COCAINA

Distribuição

A

cerebro, rins, pulmoes, sangue, cabelo, humor vitreo e figado

62
Q

COCAINA

Eliminação

A

Urina

63
Q

COCAINA

Vias de Biotransformação

A

hidrolise química
fumada
metiesterase + EtOH

64
Q

COCAINA

Dependência Psicológica

A

muito marcada

65
Q

COCAINA

Dependência física

A
inquietação  irritabilidade
depressão
fadiga e apatia
dores
perturbaçõesdo sono
agitação
66
Q

COCAINA

Exame Histopatológico…

A

pode permitir distinguir se a lesão resulta do uso de cocaína ou de uma alteração natural

67
Q

LSD

A
68
Q

LSD

Propriedades

A

Sintetizada acidentalmente em 1938 porAlbert Hoffman a partir de claviceps purpurea

T1/2=3 horas

Tempo de deteção na urina < 24h

69
Q

LSD

Formas de apresentação

A
pó inodoro, incolor e soluvel em H2O
gotas
mata borrão
ampolas
comprimidos
cubos de açúcar
caramelos
fitas adesivas
70
Q

LSD

Vias de Aministração

A

Oral

71
Q

LSD

Distribuição

A

Sangue

72
Q

LSD

Eliminação

A

Urina

73
Q

LSD

Tolerância

A

muito marcas nos efeitos psiquicos e pouco marcada nos efeitos somáticos

Tolerância cruzada com diversos alucinogénios

74
Q

FENILETILAMINAS

A
75
Q

FENILETILAMINAS

Formas de apresentação

A

comprimidos

76
Q

FENILETILAMINAS

Efeitos Positivos

A

bem estar e elevação do humor
aumento da auto-estima
melhoria nas relações

77
Q

FENILETILAMINAS

Efeitos Negativos

A
nauseas
anorexia
tensão muscular
tremores
ansiedade
taquicardia
etc
78
Q

FENILETILAMINAS

Efeitos a longo prazo

A
hipertrofiacardiaca
psicose paranoide
alterações de humor
espasmos vasculares
disfunção cognitiva
etc
79
Q

CATINONAS SINTÉTICAS

A

Consumo provoca efeitos ao final de 30 min

80
Q

CATINONAS SINTÉTICAS

Formas de apresentação

A

pós

comprimidos

81
Q

CATINONAS SINTÉTICAS

Efeitos produzidos

A
midriase
agitação
aumento da FC
hipertensão
etc
82
Q

PIPERAZINAS

A
83
Q

PIPERAZINAS

Propriedades

A

Composto orgânico ciclico com 6 átomos

BZP foi inicialmente produzido como potencial antidepressivo mas foi descontinuado pois favorece a libertação e inibe a recaptação de noradrenalina, adrenalina e serotonina

mcPP é um intermediário na produção de antidepressivos

Estimulantes devido aos efeitos dopaminérgicos, noradrenergicos e serotoninérgicos

84
Q

PLANTAS

A

Kratom

  • mitraginina
  • folhas frescas ou secas (pó)

Khat

  • catinona
  • folhas frescas

Sálvia

  • salvironina A
  • folhas frescas inteiras ou para infusões
85
Q

OUTRAS SUBSTÂNCIAS

A

GHB (ácido gama-hidroxibutirico)

GBL (gama-butirolactona)

Ketamina