DRGE/UPE/BARRET/NEM-1 Flashcards

1
Q

Conduta no esôfago de barret

A

Sem displasia ➡️ EDA em 3-5 anos

Displasia baixo grau ➡️ Ablação endoscópica

Displasia alto grau ➡️ Ablação endoscópica

Adenocarcinoma ➡️ Esofagectomia

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2
Q

Fisiopatologia da UPE

A

Agressão > proteção

Agressão direta pelo ácido

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3
Q

EDA normal exclui DRGE?

A

Não!! Pois apenas 50% dos pacs tem alteração endoscópica!

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4
Q

Tratamento DRGE

A

Medida anti-refluxo
Tratamento farmacológico
Tratamento cirúrgico (refratário)

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5
Q

Quando indicar EDA?

A

Maior que 45 anos ou sinais de alarme 🚨 ou refratariedade

(anemia, perda de peso, odinofagia, emagrecimento, história familiar de câncer gástrico, vômitos, hematemese, icterícia..)

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5
Q

Quando evitar Nissen?

A

Esôfagomanometria com amplitude de peristalse > 30mmHg ou < 60% atividade peristáltica

Nesse caso, fazer a fundoplicatura parcial

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8
Q

(1) Esôfago de barret - definição

(2) Achado EDA que sugere

A

(1) metaplasia intestinal - epitélio escamoso estratificado ➡️ epitélio colunar
(2) mucosa “vermelho-salmão”

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8
Q

Está indicado pesquisar H. pylori no DRGE ?

A

NÃO!

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9
Q

Qual o tto farmacológico?

A

IBP em dose plena por 4-8 semanas

➡️ se recorrência: IBP sob demanda ou “crônico”

➡️ sem melhora: IBP dose dobrada

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10
Q

(1) quais são os sintomas típicos e suas complicações (50%)?

(2) quais os Atípicos?

A

(1) Pirose + regurgitação / esofagite, úlcera péptica, estenose peptica e esôfago de barret
(2) tosse crônica, faringite, rouquidão, pneumonia de repetição, broncoespasmo

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11
Q

(1) Exame padrão ouro para diagnóstico de DRGE
(2) quando indicar ?
(3) orientações quanto ao IBP

A

(1) pHmetria de 24h

(2)
- sintomas típicos e atípicos refratários ao tto farmacológico com EDA normal (DRGE não erosiva?)

  • para definir qual fundoplicatura
    (3) parar de usar 5d antes do exame (tempo de vida da cel parietal)
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12
Q

Conceito de DRGE

A

Alteração clínica ou endoscópica

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14
Q

Quais as principais complicação após fundoplicatura a Nissen ?

A

Síndrome pós-fundoplicatura - disfagia por estenose esofágica ➡️ tardio

Pneumotórax (5-8%) ➡️ imediato

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16
Q

Defina síndrome dispéptica

A

Dor/queimação epigástrica
Plenitude pôs prand
Saciedade precoce

(1 dessas)

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17
Q

Quando indicar esofagomanometria na DRGE?

A

Antes da cirurgia (se refratário) para definir a fundoplicatura

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18
Q

Mecanismo de lesão do H. Pylori ?

A

1) infecta antro e aumenta produção de gastrina (❌cels D produtoras de somatostatina): HIPERcloridria
2) infecta tudo e faz HIPOcloridria e ⬇️barreira

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19
Q

UPE sem AINE e sem H. pylori…

DOENÇA ULCEROSA PEPTICA ATÍPICA ➕ DIARREIA AQUOSA

Pensar em…..

A

GASTRINOMA - Sd de Zollinger Elisson

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20
Q

Úlcera gástrica piora com:

Úlcera duodenal piora

A

1) com alimentação. Cursa com emagrecimento

2) piora em jejum, 2-3h após alimentação e a noite. Cursa com ganho de peso

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21
Q

Menor que 45 anos sem sinais de alarme

A

DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO - NÃO PRECISA DE EDA

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22
Q

Tratamento de UPE

A

1) diminuir a acidez: IBP 4-8 semanas
2) parar com AINE
3) Pesquisar e erradicar H. Pylori
4) controle de cura com nova EDA (se úlcera gástrica) e pesquisa de h. Pylori

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23
Q

Qual o tratamento de erradicação do HP?

A

Claritromicina 500mg 2x/d ➕ amoxicilina 1g 2x/d
➕ omeprazol 20mg 2x/d

Por 7dias

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24
Q

Tratamento Barret

A

IBP 1x/d por toda vida

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29
Q

(1) quando indicar Tratamento cirúrgico na DRGE ?

(2) quais as tecnicas?

A

(1) refratariedade a dose dobrada (após pesquisa de outras etiologias e confirmação do refluxo) ou custo beneficio a uso crônico
(2) Nissen (total) / topet ou lind (parcial posterior) / Dor ou Thal (parcial anterior)

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30
Q

(1) tipos de úlceras gástricas e abordagem cirúrgica

A
Tipo I (hipocloridria) - gastrectomia distal ➕ reconstrução a BI
Tipo IV (hipocloridria) - gastrectomia subtotal ➕ rec a Y de Roux 

➡️Tipo II (hipercloridria ) - Vagotomia troncular ➕ gastrectomia distal➕ reconstrução a BI (Ou BII)
➡️Tipo III (hipercloridria) - igual a Tipo II

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31
Dor + náusea + diarreia com taquicardia e palpitação após 15-20min de se alimentar:
DUMPING PRECOCE
32
Hipoglicemia 2-3horas após alimentação:
DUMPING TARDIO
33
Tratamento da Sd de DUMPING
Dieta - fracionar comida e deitar após refeição
34
É mais comum no BII , dor que NÃO melhora com vômito: Tratamento:
Gastrite alcalina Conversão em Y de Roux
35
EXCLUSIVO de BII, dor que MELHORA após vômito (bilioso e em jato): Tratamento:
Síndrome da alça aferente Conversão em Y de Roux
36
Úlcera peptica refratária + galactorreia + reabsorção óssea + litíase renal:
NEM - 1 ◾️ lembrar dos 3 Ps: Pâncreas (gastrinoma) , Pituitária (hiperprolactinemia) e Paratormonio (reabsorção óssea + litíase renal)
37
Abordagem terapêutica da Dispepsia funcional
Pesquisa HP ➡️❌ IBP ➡️❌ procinetico ➡️❌ triciclico
38
Se HIPERcloridria:
Vagotomia Troncular + antrectomia
39
Se úlcera gástrica:
Retirar a úlcera (câncer ??)
40
3 abordagens cirúrgicas da úlcera duodenal
1) Vagotomia troncular ➕ piloroplastia 2) Vagotomia troncular ➕ antrectomia com REC a BI ou BII 3) Vagotomia superseletiva (gástrica proximal)
41
CONSENSO BRASILEIRO 🇧🇷 Barret ➕ sem displasia: Barret ➕ displasia baixo grau: Barret ➕ displasia alto grau:
(1) EDA em 1 ano.. se normal repetir 2-3 anos (2) EDA de 6/6m e após 1/1 ano (3) esofagectomia/ ablação EDA
42
Quais as indicações de pesquisa de h. Pylori ?
``` História de UPE LINFOMA MALT DISPEPSIA FUNCIONAL USO CRÔNICO DE AINES/AAS ANEM FERROPRIVA / PTI ```
43
A síndrome de zollinger-elisson é caracterizada pelo excesso de: Produzido pelas células: Múltiplas Úlceras em (localização atípica):
- Gastrina - Cels G do estômago - 2ª porção do duodeno e jejuno Alto
44
Qual o corante utilizado na EDA para ajudar na Bx do paciente c suspeita de Esôfago de Barret?
Azul de metileno e índio carmim
45
No tratamento cirúrgico da UPE duodenal, qual a técnica mais fisiológico?
Vagotomia superseletiva (gástrica proximal)
46
Persistência de de pirose ou surgimento de disfagia após a operação:
Reabordagem cirúrgica
47
Cirurgia para estenose peptica qual exame não precisa fazer?
pHmetria de 24h, pois ele já tem o diagnóstico de DRGE e a proposta cirúrgica não será uma simples fundoplicatura
48
Quais as hérnias congênitas?
Morgani - defeito anterolateral do diafragma Bochdaleck - defeito posterolateral
49
Complicação mais temida da hérnia adquirida tipo II (paraesofagica) Cursa com DRGE?
Estrangulamento e volvo gástrico. NÃO.
50
Paciente <45 anos com pirose + regurgitação Provável Diagnóstico: Conduta:
DRGE Prova terapêutica: IBP dose plena 4-8semanas.. Melhorou? Era DRGE. Não melhorou? Investiga
51
Pacientes sem indicação de EDA, como investigar H. Pylori ?
Testes sorológicos (não serve para controle de cura) Antígeno fecal Teste da urease respiratória
52
Qual o escore que avalia o grau de esofagite? Quais os Graus IV e V?
Savary miller IV: Estenose peptica ou úlcera profunda em esôfago distal V: esôfago de barret
53
Qual a fisiopatologia mais comum do DRGE?
Relaxamentos transitórios frequentes do EEI (5-35 seg)
54
Melhora a pirose (sintomático):
Água e anti-acidos
55
O que se espera quanto a sintomatologia do paciente com esôfago de barret?
Melhora!! Pois há metaplasia de mucosa que suporta o conteúdo ácido
56
Quando não realizar a prova terapêutica?
Quando houver indicação de EDA!!
57
Desvantagens da pHmetria
Caro, desconfortável e não detecta refluxos não ácidos
58
Melhor exame para confirmar presença de sintomas atípicos na DRGE
Impedâncio-pHmetria
59
Qual o risco de desenvolvimento de adenocarcinoma em pacientes com barret ?
Cerca de 10% terão e o risco aumenta em 0,5% ao ano
60
São FRACOS preditores da presença/gravidade de esofagite
Intensidade e frequência dos sintomas
61
Principais causas de tosse crônica
Sinusite, asma e DRGE
62
Tratamento IRREGULAR de DUP + Plenitude pós-prandial + vômito alimentares que melhoraram os sintomas
Estenose pilórica
63
Obesidade é um fator de risco para DRGE: certo ou errado? Qual a cirurgia estaria indicada caso esse paciente obeso fosse refratário ao tto clínico?
Certo!! By-pass gástrico (gastroplastia)
64
São fatores adicionais para adenocarcinoma em pacientes com Barret:
Homens Brancos, obesos, tabagismo e alcoolismo
65
Úlcera mais comum: Úlcera gástrica mais comum: Mais associada a câncer: Aonde perfura: Aonde sangra:
Duodenal. U. Gástrica tipo 1. Úlcera gástrica Parede anterior do bulbo duodenal Parede posterior do boldo duodenal (art gastroduodenal)
66
Clínica da UPE
Dor/queimação epig (azia), plenitude pós-prandial ➡️ DISPEPSIA ATÉ 40% SÃO ASSINTOMÁTICOS
67
A úlcera gástrica tipo I está associada a:
Normo ou hipocloridria (gastrite atrófica do corpo - HP)
68
Todo portador de H. Pylori tem úlcera?
NÃO!!! APENAS 10-15% desenvolvem
69
São fatores sinérgicos a HP:
AINES e tabagismo
70
Úlcera mais comum: Úlcera gástrica mais comum: Mais associada a câncer: Aonde perfura: Aonde sangra:
Duodenal. U. Gástrica tipo 1. Úlcera gástrica Parede anterior do bulbo duodenal Parede posterior do boldo duodenal (art gastroduodenal)
71
Clínica da UPE
Dor/queimação epig (azia), plenitude pós-prandial ➡️ DISPEPSIA ATÉ 40% SÃO ASSINTOMÁTICOS
72
Causa mais comum de síndrome dispéptica
Dispepsia funcional
73
Durante EDA é necessário biópsia?
Somente úlcera gástrica pq esta associada a câncer Úlcera duodenal não precisa
74
Linfoma MALT + H. Pylori - como tratar?
Tratar a HP, pois o linfoma irá regredir após a sua erradicação. Caso persista, está indicado a terapia adjuvante e em último caso a cirurgia.
75
Indicações de erradicação da HP:
Clássica: - DUP e Linfoma MALT Outras: - dispepsia não ulcerosa - sd dispéptica sem indic EDA - hist familiar (1ºgrau) de câncer gástrico - lesões pre-neoplasicas de CA Gástrico (pangastrite, gastrite atrófica e metaplasia intestinal) - após tto de adenoCA gástrico - uso de AINES e aas continuo - PTI
76
Indicações de tratamento cirúrgico na UPE
``` Hemorragia Perfuração Obstrução Refratariedade ao tto clínico (não cicatrizou) Recidivas constantes ```
77
Qual cirurgia tem ⬆️ taxa de recidiva da úlcera e que ⬇️complica? Qual ⬇️recidiva e ⬆️complica?
Vagotomia superseletiva Vagotomia troncular com antrectomia
78
Quais as células presentes no estômago?
Fundo: parietais (produzem Ac. Clorídrico); Corpo: principais (secretam pepsinogenio) e parietais; Antro: cels G (secretam gastrina)
79
Complicações da Vagotomia troncular com piloroplastia
Síndrome de DUMPING Gastrite alcalina
80
Qual outra complicação da Vagotomia troncular?
Diarreia pós-Vagotomia por aumento de secreção de sais biliares. A diarreia é do tipo “secretória” e não “osmótica”
81
Síndrome de DUMPING é mais comum na:
Reconstrução a BII que na BI
82
Tratamento da diarreia pós-Vagotomia
Dieta, colestiramina, loperamida
83
Complicações de UPE
Sangramento (mais comum - 15 a 20%) Perfuração Obstrução (geralmente pré-pilórica -tipo III-)
84
Tratamento de emergência da úlcera perfurada:
Para TODOS: Ulcerorrafia + patch ou Graham (+ biópsia se gástrica) Para os ESTÁVEIS HMD, com perfuração <24h: fazer também tratamento definitivo.
85
Ocorre Associação comum entre úlceras:
Gástrica tipo II e Duodenal | por metaplasia intestinal do duodeno próximal
86
EDA: “piloro duplo” é igual a:
Fistula gastroduodenal por úlcera de repetição
87
Úlcera de curling ➡️ Úlcera de cushing ➡️ Úlcera de cameron ➡️
➡️ grande queimado ➡️ TCE ou doença do SNC ➡️ interior da hérnia de hiato
88
Onde se localiza o gastrinoma?
A principal sede é na parede duodenal, mas ocorre também no pâncreas (células não beta).
89
Desfecho mais comum da infecção por HP:
Gastrite crônica assintomática
90
Sd dispéptica ➕ hipoproteinemia➕ pregas gástricas gigantes:
Doença de Ménetriér
91
Critério diagnóstico de dispepsia funcional
Sintomas iniciados, no mínimo, há 6 meses com intensificação há 3 meses.
92
Dor abdominal súbita ➕ regurgitação Recorrente c pouco vômito ➕ dificuldade de passar SNG
VOLVO GÁSTRICO
93
Criança + Ingesta de corpo estranho + dor ABS + vômito + pneumoperitônio Pensar em:
Ingestão de ímãs ou bateria
93
Indicação de EDA para retirada de corpo estranho:
- bateria de lítio - bateria maior que 20mm ou 15mm se < 6a - não progressão por 48h - múltiplos imãs
93
Paciente com DRGE e HP positiva. Está indicado tratar?
SIM!!
93
Pacientes submetidos a cardiomiotomia a heller que evoluíram com estenose peptica SEM DOENÇA AVANÇADA. Qual a alternativa terapêutica ?
Cirurgia de Serra-Doria Gastrectomia distal + anastomose esofago-gastrica (desviar da estenose) + REC a Y de Roux