DRGE Flashcards

1
Q

DRGE

Cirurgia Antirefluxo

Quando fazer?

A
  • Endoscopia esofágica +PHmetria Esofágica de 24 hrs indicando DRGE grave, refratária a MEV e medicamentos
    ou
  • Endoscopia Esofágica demonstrando esofagite grave (Los Angeles C ou D), esôfago de Barret >1cm ou estenose péptica benigna. Não há necessidade de PHmetria nestes casos
  • Recomendada também para pacientes em tratamento medicamentoso para DRGE com resposta parcial ou completa ao IBP, mas que não deseja continuar com a terapia farmacológica
  • Também pode ser usada para sintomas não gastrointestinais (asma, tosse crônica ou doença laríngea) quando há evidências sólidas que estes sintomas decorrem do refluxo. Nesses casos, fazer testes de PH não padronizados, como dupla sonda de PH ou impedância
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2
Q

Gastro

Manometria Esofágica

O que é? Funções

A
  • Avalia a função do esôfago e seus esfíncteres.

Útil para:

  • Acalasia: distúrbio em que o esfincter esofagiano inferior (EEI) não relaxa adequadamente, resultando em dificuldade da passagem de alimentos ao estômago
  • DRGE: EEI incompetente na maioria dos casos (60%)
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3
Q

DRGE crônica

  • Conduta de acordo com EDA
  • Terapia de erradicação endoscópica
A

Principal preocupação do esôfago de Barret (Epitélio escamoso estratificado vira epitélio colunar por metaplasia) é a formação do Adenocarcinoma de Esôfago(metaplasia vira displasia de alto grau), que surge quando há displasia

  • Se resultado de displasia indeterminado, devemos otimizar terapia com IBP e repetir EDA após 6-12 meses
  • Erradicação endoscópica (baixo grau): Ablação
  • Erradicação endoscópica (alto grau ou adenocarcinoma in situ): ablação ou esofagectomia
  • Adenocarcinoma invasivo: ressecção cirúrgica com margem + linfadenectomia
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4
Q

Úlcera Gástrica/Péptica

  • Perfil do paciente: região da dor,piora com o que?,droga e medicação associada, quando fazer Laparotomia?
A

Quadro clínico

  • Dor epigástrica, que irradia para costas, intermitente que piora com alimentos gordurosos
  • Uso de AINES (em questões, paciente com lesão recente)
  • Melena (sintoma tardio)
  • Tabagista e etilista
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5
Q

Úlcera Gástrica/Péptica

  • Tratamento medicamentoso
  • Exames de retorno e contraindicações
  • Conduta na úlcera perfurada
A

Tratamento

  • Terapia antisecretória com IBP (Omenprazol) por 4-8 semanas
  • No retorno ambulatórial, sempre repetir Endoscopia, mesmo que assintomático, devido a possibildade de malignização da úlcera o IBP deve ser suspenso 2 semanas antes do exame
  • Se úlcera perfurada,seguir tabela abaixo
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6
Q

H.Pylori

Quadro clínico Diagnóstico

A

Quadro clínico

  • Mesmo que da úlcera péptica
  • Dor epigastrica que piora com alimentação, principalmente com alimentos gordurosos

Diagnóstico:

  • Teste da Urease positivo
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7
Q

H.Pylori

Tratamento

A

Tratamento

Esquema CÂO por 14 dias

  • Claritromicina 500 mg 2x/dia
  • Amoxicilina 1g 2x/dia
  • Omenprazol 20 mg 2x/dia

Casos refratários, Esquema LAO

  • Levofloxacino 500 mg 1x/dia
  • Amoxicilina 1g 2x/dia
  • Omeprazol 20 mg/dia
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8
Q

Esofagite Eosinofílica

Contexto Geral

A
  • Doença imune do esôfago
  • Doença esofágica + inflamação eosinofílica
  • Em crianças menores, apresenta-se como refluxo, vômitos e dificuldade alimentar
  • Em crianças maiores há disfagia e sensação de alimento entalado!
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9
Q

Esofagite Eosinofílica

Diagnóstico

A

Diagnóstico:

  • EDA: presença de infiltrado de eosinofilos maior que 15 eosinofilos por campo de grande aumento e ausência desse padrão em outros segmentos do tubo digestivo
  • Anéis esofágicos
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10
Q

Esofagite Eosinofílica

Tratamento

A

Tratamento:

  • Medicamentoso (IBPs, Corticoides)
  • Dieta (restrição a alérgenos e dieta elementar)
  • Dilatações (quando necessário)
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11
Q

Acalasia grau 2-3

Tratamento

Grau 3: Bico de pássaro que evolui para Grau IV: Dolicomegaesôfago

A

Depende do grau de disfunção esofagiano (imagem 1)

  • Grau 2-3: Preferencialmente Cardiomiotomia. POEM (Miotomia Endoscópica Peroral) pode ser feito na 3 (não visualização de vértebra no grau 3)

PS: toda Cardiomiotomia necessita de uma fundoaplicatura parcial (total em casos graves) para evitar refluxo

  • Cardiomiotomia: Cirurgia de Hellen, Fundoaplicadura: Válv. antirefluxo
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12
Q

Acalasia grau 4

Tratamento

Grau 3: Bico de pássara que evolui para Grau IV: Dolicomegaesôfago

A
  • Grau 4: Esofagectomia transhiatal ou transtorácica; Cirúrgia de Serra Dória é válida
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13
Q

Acalasia

  • Definição e principal causa
  • Perfil: idade,sexo
  • Quadro Clínico
A
  • Incordenação do peristaltismo e ausência de relaxamento do Esfincter Esofágio Inferior (não abre), devido a destruição dos plexos nervosos intramurais no esôfago, de Auerbach e Meissner
  • Principal causa no Brasil é Chagas, que causa o Megaesôfago, no restante do mundo é idiopática

Perfil:

  • Adultos de 30-50 anos
  • Sem predominânica de gênero ou etnia

Clínica clássica:

  • Disfagia-PRINCIPAL SINTOMA (alimento fica entalado no EEI)
  • Perda de peso (alimentos não chegam no estômago)
  • Regurgitação alimentar (não há refluxo gastroesofágico pois o EEI está fechado)
  • Ingere muita água (para alimento descer)
  • Decúbito dorsal ou inclinação piora o quadro
  • Dor retroesternal por estase alimentar no esôfago

Grau 3: Bico de pássara que evolui para Grau IV: Dolicomegaesôfago

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14
Q

Acalasia

Diagnóstico

A

Diagnóstico:
Radiografia contrastada de esôfago-estômago-duodeno (EED)/Esofagograma:

  • Diferencia de DRGE, divertículos esofágicos, estenoses neoplasicas e distúrbios funcionais
  • Achados clássicos:
  • Ondas terciárias (mão peristálticas)
  • Afilamento do esôfago distal (aspecto causa de rato)
  • Dilatação do corpo esofágico
  • Ausência de Bolha gástrica
  • O EED também classifica a doença pelo grau de dilatação

Confirmação de diagnóstico
Manometria esofágica:

  • Hipertonia basal do EEI (>35mmHG) e relaxamento incompleto ou total do mesmo
  • Aperistalse esofágica
  • Ausência de peristaltismo em resposta a deglutição: megaesôfago

Grau 3: Bico de pássara que evolui para Grau IV: Dolicomegaesôfago

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15
Q

Acalasia grau 1

Tratamento

Grau 3: Bico de pássara que evolui para Grau IV: Dolicomegaesôfago

A

Depende do grau de disfunção esofagiano (imagem 1)

  • Grau 1: tratamento clínico ou cardiomiotomia. Alternativamente, pode ser feito dilatações endoscópicas ou POEM (miotomia peroral endoscópica)
  • PS: toda Cardiomiotomia necessita de uma fundoaplicatura parcial (total em casos graves) para evitar refluxo

Cardiomiotomia: Cirurgia de Hellen, Fundoaplicadura: Válv. antirefluxo

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16
Q

DRGE

Quadro clínico

A

Quadro clínico e perfil:

  • Dor de garganta mais intensa em um lado e intermitente
  • Dor torácica com irradiação dorsal, mandibular ou braços
  • Pirose pós prandial
  • Regurgitação (relaxamento transitório do esfincter esofágico)
  • Dor de garganta pronunciada a noite e branda no dia
  • Rouquidão
  • Consumo de cerveja e tabagismo
  • Obesidade
  • Hiperemia de orofaringe
17
Q

DRGE

Tratamento

A

Tratamento(sem sinais de alarme):

  • IBPS (Omenprazol) ou Antagonistas H2 (cimetidina,ranitidina) por 8 semanas
  • Se sinais de alarme (Red Flags): solicitar EDA
  • Medidas compotamentais: evitar gordura, álcool, hortelã, pimenta e chá e café (diminuem a pressão do EEI)

REFRATARIEDADE A TRATAMENTO

  • Cirurgia: Fundoaplicadura de Nissen (Valva unidirecional)
18
Q

Síndrome de Boerhaave

Tratamento

A

Tratamento:

  • O tratamento envolve hospitalização, uso de antibióticos para prevenir infecções, alimentação por meio de sonda e, em casos mais graves, cirurgia para reparar a ruptura esofágica.
19
Q

Classificação de Johnson

Definição

A
  • Classificação de úlceras gástricas+cloridria
20
Q

Síndrome de Zolinger Ellison

Contexto geral

A

Definição:

  • Hipersecreção ácida gástrica + doença péptica grave + tumor de células não beta das ilhotas pancreáticas (Gastrinoma)
  • Doença ulcerosa péptica agressiva, com úlceras ocorrendo em locais atípicos (25% ocorrendo no bulbo duodenal distal)
  • Cerca de 25% dos pacientes não apresentam úlcera no diagnóstico
  • Diarréia é o sintoma inicial mais prevalente
21
Q

Quais as red flags (sinais de alarme) que induzem solicitação de EDA em sindrome dispéptica?

A
  • Também sempre fazer endoscopia quando paciente igual ou maior a 35 anos + síndrome dispéptica
22
Q

Classificação de Los Angeles

Defina

A
23
Q

Úlcera Duodenal X Gástrica

  • Principais diferenças: sintomas alimentares, principais complicações
A

Úlcera duodenal:

  • Hipercloridria
  • melhora com alimentação
  • clocking: despertar noturno pela queimação
  • Principal complicação é hemorragia pela artéria gastroduodenal

Úlcera Gástrica:

  • Hipocloridria
  • piora com alimentação
  • Principal complicação é perfuração (pneumoperitônio), com o paciente apresentando Jobert e Chilaiditi positivo
24
Q

Síndrome de Boerhaave

Quadro clínico

A
  • Trata-se de uma ruptura esofágica espontânea
  • Geralmente causada por esforço intenso, como vômitos violentos, tosse intensa e outras pressões excessivas no esôfago
  • Também ocorre por consumo excessivo de álcool ou alimentos

Quadro clínico

  • Histórico de vômitos
  • Dor epigástrica intensa
  • Enfisema cervical
  • Abolição de MV e submacicez no hemitorax escolhido (Pneumomediastino)
25
Q

Síndrome de Mallory Weiss

Contexo geral

A
  • Laceração hemorrágica por aumento de pressão por vômitos na transição gastro-esofágica, area de fragilidade

Quadro clínico

  • Alcoolatra com melena e dor epigástrica
26
Q

Divertículo de Zenker/Faringoesofágico

Contexto geral

A
  • Divertículo esofágico mais comum, se manifestando pela sétima década de vida
  • Divertículo entre os músculos tireo-faringeos e crico-faringeos
  • Deglutograma (pessoa engole contraste) vê acúmulo de contraste saculiforme cervical (imagem 1)
  • Paciente apresenta regurgitação, halitose e emagrecimento
27
Q

Imagem sugestica de qual patologia?

A

Úlcera perfurada

  • pneumoperitoneo e liquido livre entre alças