DPOC Flashcards

1
Q

Característica da doença?

A
  • Limitação do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível
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2
Q

Como evoluir essa limitação do fluxo aéreo?

A
  • Progressiva
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3
Q

Definição?

A
  • Limitação do fluxo aéreo devido reação inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos
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4
Q

Epidemiologia

A
  • Mais comum em idosos (pp > 65 anos)
  • Terceira principal causa de morte: ↑ tabagismo, ↓ outras causas de morte, envelhecimento
  • 2% homens
  • 1% das mulheres
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5
Q

Etiologia

A
  • Tabagismo (40-70%): reação inflamatória, disfunção ciliar e lesão oxidativa
  • Poluição do ar
  • Exposição ocupacional
  • Desequilíbrio das proteinases e antiproteinases - Deficiência alfa 1 antitripsina (enfisema panacinar)
  • Estresse oxidativo
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6
Q

Principal fator fisiolatológico?

A
  • Inflamação crônica devido resposta do hospedeiro aos estímulos inalatórios
  • Inflamação: ativação de neutrófilos e macrófagos > ↑ atividade das proteases e ↓ atividade das anti proteases > destruição tecidual e hiper secreção de muco
  • ativação Neutrófilos e Macrofagos tbm aumentam radicais livres > broncoconstrição, edema de mucosa e hipersecreção
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7
Q

Locais mais afetados por essa inflamação crônica? (5)

A
  • Vias aéreas centrais
  • Vias aéreas periféricas
  • Parênquima pulmonar
  • Alvéolos
  • Vasculatura pulmonar
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8
Q

O que a inflamação crônica causa?

A
  • Estreitamento e remodelamento das vias aéreas
  • Aumento do número de cel caliciformes
  • Aumento das glândulas mucossecretoras
  • Alterações no leito vascular
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9
Q

O que essas Alterações no leito vascular pode causar?

A

Hipertensão pulmonar

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10
Q

Quais as células centrais envolvidas na resposta inflamatória? (3)

A
  • Macrofagos
  • Neutrófilos
  • Leucócitos
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11
Q

Em que situações os eosinófilos exercem papel na fisiopatologia da DPOC?

A
  • Exacerbações

metanálise: ↓ eosinófilos = ↑ pneumonia no DPOC

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12
Q

Qual o desfecho final das reações inflamatórias no enfisema? (2)

A
  • Deposição de elastina

- Perda da integridade alveolar

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13
Q

Qual o desfecho final das reações inflamatórias na bronquite? (2)

A
  • Disfunção ciliar

- ↑ tamanho e número cel caliciformes

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14
Q

Definição fisiológica da DPOC?

A
  • Aumento da resistência da vias aéreas
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15
Q

Quais são as contribuições da fisiopatologia para aumentar a resistência do fluxo aéreo? (3)

A
  • Diminuição do recuo elástico
  • Alterações fibroticas
  • Deposição de secreções no lúmen das vias aéreas
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16
Q

O que a limitação do fluxo expiratório estimula?

A
  • Hiperinsuflação
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17
Q

Dois achados que predispõem os pacientes a hipoxia?

A
  • Hiperinsuflação

- Destruição do parênquima pulmonar

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18
Q

O que a hipóxia progressiva causa?

A
  • Espessamento do músculo liso vascular
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19
Q

Resultado do espessamento do músculo liso vascular?

A
Hipertensão pulmonar
# evento tardio
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20
Q

Como se dá o rastreamento?

A
  • História de tabagismo + exposicação a partículas
  • Risco elevado: espirometria
  • Enfisema no Rx/TC: espirometria
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21
Q

Prevenção primária e secundária?

A

1°: evitar tabagismo e exposições

2°: vacinas, antibiótico profilático, exercícios físicos

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22
Q

Quais são as vacinas recomendadas?

A
  • Influenza

- S. pneumoniae

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23
Q

Qual o antibiótico profilático utilizado e seu efeito adverso mais encontrado?

A
  • Azitromicina

- Perda auditiva

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24
Q

Diagnóstico. História clínica?

A
  • Início insidioso
  • Tosse produtiva + dispneia + sibilância
  • Dispneia piora com exercícios
  • Fadiga
  • Sono ruim devido as tosses, hipoxia e hipercapnia
  • História de tabagismo e/ou exposição partículas
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25
Q

Como se apresenta o quadro na exacerbação infecciosa da DPOC?

A
  • Dispneia aguda e grave
  • Aumento do volume e alterações na cor da secreção da tosse
  • Febre
  • Dor torácica
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26
Q

Exame físico da DPOC

A
  • Pode: taquipnéia, desconforto respiratório, uso de músculos acessórios, retração intercostal
  • Tórax em tonel
  • Hipertimpanismo
  • ↓ expansibilidade
  • ↓ MV
  • Sibilos
  • Crepitação
  • Baqueteamento digital: função cardíaca comprometida (câncer de pulmão e/ou bronquiectasias)
  • Cianose: estágios finais
  • Sinais Insuficiência cardíaca lado direito
  • Asterix (fapping) - devido hipercapnia > piora com exercícios
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27
Q

Quais são os sinais de Insuficiência cardíaca lado direito?

A
  • Veias jugulares distendidas
  • Hiperfonese de B2 no foco pulmonar
  • Hepatomegalia
  • Refluxo hepatojugular
  • Edema MMII
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28
Q

O que é o Asterixis (flapping)? Causa?

A
  • Perda do controle postural nos braços esticados e mãos extendidas > flexão e extensão de baixa amplitude
  • Piora com exercícios
  • Na DPOC: sugere insuficiência respiratória
  • Muito relacionado a encefalopatia hepática
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29
Q

Testes iniciais a se solicitar/realizar?

A
  • Espirometria pré e pós broncodilatador: diagnóstico e monitoramento (Tiffenau < 0,7)
  • Rx tórax: descartar outras causas
  • Oximetria de pulso: quantificar hipóxia (< 92% → gasometria)
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30
Q

Achados na Espirometria?

A
  • ↓ VEF1
  • ↓ Índice de Tiffenau

presença de limitação do fluxo aéreo é definido como Índice de Tiffenau < 0,7 pós broncodilatador

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31
Q

Influenciadores na piora da gravidade da DPOC?

A
  • Limitação do fluxo aéreo
  • Exacerbações > interfere na evolução natural da doença
  • Comorbidades
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32
Q

Quais são os testes recomendados para avaliar os sintomas?

A
  • CAT

- mMRC

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33
Q

Quais são os pacientes do grupo A?

A
  • Baixo risco > 0-1 exacerbação por ano, sem necessidade de hospitalização +
  • Sem sintomas > CAT ↓ 10
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34
Q

Grupo B?

A
  • Baixo risco > 0-1 exacerbação por ano, sem necessidade de hospitalização +
  • Mais sintomas > CAT ≥ 10
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35
Q

Grupo C?

A
  • Alto risco > ≥ 2 Exacerbações por ano OU uma ou + necessidade de hospitalização +
  • Menos sintomas > CAT ↓ 10
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36
Q

Grupo D?

A
  • Alto risco > 2 ou mais Exacerbações por ano OU uma ou mais necessidade de hospitalização
    +
  • Mais sintomas > CAT ≥ 10
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37
Q

Testes iniciais na exacerbação aguda?

A
  • Hmg
  • ECG
  • Rx tórax
  • Oximetria/Gasometria arterial

espirometria não recomendada

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38
Q

Se exacerbações frequentes, imitação intensa do fluxo aéreo ou necessidade de ventilação mecânica na exacerbação, o que deve-se fazer com o escarro?

A

Enviar para cultura

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39
Q

Quando verifica-se os níveis de alfa 1 antitripsina? (3)

A
  • Pacientes jovens (< 45) com história familar
  • Pacientes jovens (< 45) com progressão rápida da doença
  • Alterações no lobo inferior na imagem
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40
Q

Exames a se realizar no paciente com DPOC que será submetido a cirurgia?

A
  • Testes de função pulmonar

- TC tórax

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41
Q

Quando se necessita, após avaliação com Oxímetro, realizar gasometria?

A

Sat ≤ 92%

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42
Q

Outros testes que podem ser ocasionalmente necessários no paciente com DPOC?

A
  • Rastrear SAOS (estudo do sono); ↑ risco de morte e hospitalização
  • Teste ergométrico: alto grau de dispneia (desproporcional)
  • Função dos músculos respiratórios
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43
Q

Fatores de risco? Fortes (3)

A
  • Tabagismo
  • Idade ↑
  • Fatores genéticos: alfa 1 antitripsina
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44
Q

O que o tabagismo provoca no pulmão? (3)

A
  • Reação inflamatória
  • Disfunção ciliar
  • Lesão oxidativa
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45
Q

Qual o impacto da idade no desenvolvimento da DPOC? (2)

A
  • Maior tempo de exposição ao tabagismo

- ↓ natural do VEF1

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46
Q

Fatores de risco FRACOS?

A
  • Ascendência branca
  • Exposição poluição do ar ou ocupacional
  • Pulmão com desenvolvimento anormal
  • Sexo masculino: mais fumantes?
  • Condição socioeconômica baixa
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47
Q

Qual a implicância do pulmão com desenvolvimento anormal na DPOC?

A
  • Infecções frequentes na infância > cicatrização dos pulmões, ↓ elasticidade, ↑ risco de DPOC
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48
Q

Qual, geralmente, é o sintoma inicial da DPOC?

A
  • Tosse
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49
Q

Como, inicialmente, é a tosse?

A
  • Matinal

- Evolução doença: tosse constante

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50
Q

Como evolui a Dispneia?

A
  • Inicialmente: com exercícios

- Posteriormente: até em repouso

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51
Q

O que o tórax em tonel sugere?

A
  • Hiperinsuflação e aprisionamento de ar de expiração incompleta
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52
Q

O que a sibilância sugere?

A
  • Inflamação e ↑ resistência das vias aéreas
# achado comum nas exacerbações
# som contínuo
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53
Q

O que a crepitação sugere?

A
  • Inflamação e excesso de muco
# Comum nas exacerbações
# Som descontinuado
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54
Q

Do que a fadiga na DPOC resulta?

A
  • Interrupção do sono (tosse constante, hipóxia e hipercapnia persistentes)
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55
Q

Por que ocorre cefaléia na DPOC?

A
  • Hipercapnia > vasodilatação cerebral
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56
Q

Quando-se realiza a gasometria arterial?

A
  • Doença aguda
  • VEF1 < 35% predito
  • Sinais clínicos de Insuficiência respiratória
  • Sat < 92%

Achados: PaCO2 > 50; PaO2 < 60 → InsResp

57
Q

Achados na Rx do DPOC?

A
  • ↑ EIC
  • Hipertransparência
  • Retificação do diafragma
  • ↑ diâmetro anteroposterior e supero-inferior
58
Q

Alterações no hemograma possíveis durante exacerbações?

A
  • Leucocitose
  • Ht > 55 (policitemia)
  • Anemia
59
Q

Em que pacientes é útil a realização de teste ergométrico? (2)

A
  • Selecionados para reabilitação

- Dispneia desproporcional a espirometria

60
Q

Achados no teste ergométrico que sugerem doença avançada?

A
  • Incapacidade de terminar o teste

- Hipoxemia aos esforços

61
Q

Diagnósticos diferenciais?

A
  • Asma
  • ICC
  • Bronquiectasias
  • TB
  • Bronquiolite
  • Disfunção das vias respiratórias superiores: hist traumas, hist IOT, rouquidão, estridor > broncoscopica
  • Sinusite crônica/gotejamento pós nasal > TC seios paranasais/anti alérgicos
  • DRGE
  • IECA: TOSSE SECA + terapia empírica com retirada
  • Ca de pulmão: ↓ peso, sudorese noturna, hemoptise, dor torácica, dor no dorso > Rx ± broncoscopia
62
Q

Achados que ajudam a diferenciar asma de DPOC?

A
  • Inicia dos primeiros anos de vida
  • História pessoal ou familiar de rinite, dermatite alérgica
  • Eosinofilia sérica
  • Função pulmonar reversível com broncodilatador
63
Q

Achados que auxiliam na diferenciação de ICC e DPOC?

A
  • História de doenças CV
  • Ortopneia
  • Estertores inspiratórios bibasais
  • ↑ peptídeo B natriurético
64
Q

Com o q o peptideo B natriurético se relaciona?

A
  • Pressão diastólica final do VE

- Marcador de distensão miocárdica

65
Q

Achados que auxiliam a diferenciar bronquiectasias de DPOC?

A
  • História de infecções recorrentes na infância
  • História de TB ou coqueluche
  • Crepitações grossas
  • TC tórax
66
Q

Achados que auxiliam na diferenciação de TB e DPOC?

A
  • Febre, sudorese noturna, perda de peso, tosse crônica persistente
  • PPD +
  • BAAR
  • Rx/TC
67
Q

Achados que auxiliam na diferenciação rinossinusite cônica e DPOC?

A
  • Pressão nos seios paranasais
  • Rinorreia
  • Cefaléia
  • TOSSE NÃO PRODUTIVA
68
Q

Achados que auxiliam na diferenciação entre DRGE e DPOC?

A
  • Epigastralgia
  • Dispepsia
  • Regurgitação
  • Piora dos sintomas ao deitar
  • Terapia empírica com IBP
69
Q

Quais são as classificações GOLD (1 a 4) de gravidade da DPOC quanto ao VEF1 em pacientes com índice de Tiffenau < 0,7?

A
  • GOLD 1: leve > VEF1 ≥ 80% predito
  • GOLD 2: moderada > VEF1 < 80 e ≥ 50%
  • GOLD 3: grave > VEF1 < 50% e ≥ 30%
  • GOLD 4: grave > VEF1 < 30%
69
Q

Quais são as classificações GOLD (1 a 4) de gravidade da DPOC quanto ao VEF1 em pacientes com índice de Tiffenau < 0,7?

A
  • GOLD 1: leve > VEF1 ≥ 80% predito
  • GOLD 2: moderada > VEF1 < 80 e ≥ 50%
  • GOLD 3: grave > VEF1 < 50% e ≥ 30%
  • GOLD 4: grave > VEF1 < 30%
70
Q

Quais são as classificações GOLD (1 a 4) de gravidade da DPOC quanto ao VEF1 em pacientes com índice de Tiffenau < 0,7?

A
  • GOLD 1: leve > VEF1 ≥ 80% predito
  • GOLD 2: moderada > VEF1 < 80 e ≥ 50%
  • GOLD 3: grave > VEF1 < 50% e ≥ 30%
  • GOLD 4: grave > VEF1 < 30%
70
Q

Quais são as classificações GOLD (1 a 4) de gravidade da DPOC quanto ao VEF1 em pacientes com índice de Tiffenau < 0,7?

A
  • GOLD 1: leve > VEF1 ≥ 80% predito
  • GOLD 2: moderada > VEF1 < 80 e ≥ 50%
  • GOLD 3: grave > VEF1 < 50% e ≥ 30%
  • GOLD 4: grave > VEF1 < 30%
71
Q

Quais são as classificações GOLD (1 a 4) de gravidade da DPOC quanto ao VEF1 em pacientes com índice de Tiffenau < 0,7?

A
  • GOLD 1: leve > VEF1 ≥ 80% predito
  • GOLD 2: moderada > VEF1 < 80 e ≥ 50%
  • GOLD 3: grave > VEF1 < 50% e ≥ 30%
  • GOLD 4: grave > VEF1 < 30%
71
Q

Quais são as classificações GOLD (1 a 4) de gravidade da DPOC quanto ao VEF1 em pacientes com índice de Tiffenau < 0,7?

A
  • GOLD 1: leve > VEF1 ≥ 80% predito
  • GOLD 2: moderada > VEF1 < 80 e ≥ 50%
  • GOLD 3: grave > VEF1 < 50% e ≥ 30%
  • GOLD 4: grave > VEF1 < 30%
72
Q

Objetivos do tratamento?

A
  • Prevenir e controlar os sintomas
  • Reduzir a gravidade e o número de exacerbações
  • Melhorar a capacidade respiratória: ↑ tolerância aos exercícios
  • Reduzir mortalidade
73
Q

Como se dá a avaliação médica continua e o monitoramento da doença?

A

Avaliar:

  • Exposição aos fatores de risco (tabaco, fumaça, poeira, ocupação)
  • Vacinação contra pneumococo e gripe
  • Progressão da doença e desenvolvimento de complicações
  • Medicamentos
  • História de exacerbações (PS, frequência, causas)
  • Comorbidades
74
Q

Como se faz a avaliação da progressão da doença e desenvolvimento de complicações?

A
  • Redução da tolerância a exercícios
  • Aumento dos sintomas
  • Piora da qualidade do sono
  • Falta no trabalho e em outras atividades
75
Q

Como se avalia as medicações em uso?

A
  • Frequência uso das medicações de resgate
  • Medicações gerais em uso
  • Adesão
  • Técnica
  • Efeitos adversos
76
Q

Como é definido as exacerbações agudas?

A

Mudança nos parâmetros basais além do normal e de forma aguda

  • Dispneia e/ou
  • Tosse e/ou
  • Escarro
77
Q

Indicações de hospitalização na exacerbação aguda?

A
  • Comorbidades significativas
  • Refratária ao tto ambulatorial
  • Piora nas trocas gasosas
  • Incapacidade enfrentamento no domicílio
78
Q

Indicações de internamento na UTI?

A
  • Instabilidade hemodinâmica
  • Necessidade ventilação mecânica
  • Acidose respiratória grave
  • Agravamento função respiratória (hipoxia/hipercapnia)
79
Q

Principal causa de exacerbações?

A

Infecções

80
Q

Efeitos graves relacionados ao uso de Fluoroquinolonas (sitem/resp)?

A
  • Tendinite
  • Ruptura de tendão
  • Artralgia
  • Neuropatias
  • Outros no sist músculo esquelético e nervoso
  • ↓ saúde mental
  • Dissecção de aorta
  • Hipoglicemia

usar somente em infecções graves e com risco de vida

81
Q

Tratamento do grupo A?

A
  • Broncodilatador de curta ou longa
  • Melhora dos sintomas? Manter broncodilatador
# Vacinação
# Orientações
# Cessar tabagismo
82
Q

Tratamento do grupo B?

A
  • Broncodilatador de longa
  • Broncodilatador de curta s/n
  • Persistência os sintomas? Associar mais um broncodilatador (LAMA)
# Vacinação
# Orientações
# Cessar tabagismo
# Reabilitação pulmonar
# Oxigênio?
83
Q

Tratamento grupo C?

A
  • Broncodilatador de longa + LAMA (antagonista muscarínico de longa) > preferível
    OU
  • LABA + CI
    + - Broncodilatador de curta s/n
# Vacinação
# Orientações
# Cessar tabagismo
# Reabilitação pulmonar
# Oxigênio?
# Teofilina? Aminofilina?
84
Q

Por que tenta-se evitar o uso de corticóides inalatórios?

A

↑ risco de pneumonia

85
Q

Tratamento med grupo D?

A
  • Iniciar com LABA + LAMA
  • Exacerbações? Fazer LABA + LAMA + CI ou LABA + CI
    + curta s/n
  • Continua? Roflumilaste ou Azitromicina
# Vacinação
# Orientações
# Cessar tabagismo
# Reabilitação pulmonar
# Oxigênio?
# Teofilina ou aminofilina?
# Roflumilaste
# Macrolideos
# Cirurgia
# Paliativos
86
Q

Qual o mecanismo de ação dos beta-agonistas?

A
  • ↑ AMPc > relaxamento músculo liso respiratório > ↓ resistência vias aéreas
# curta: melhoram dispneia, qualidade de vida, função pulmonar, taxa de exacerbações e o número de internações
# não afetam mortalidade ou declínio da função pulmonar
87
Q

Mecanismo de ação dos antagonistas muscarínicos?

A
  • Bloq receptores colinérgicos no músculo liso respiratório > relaxamento muscular e ↓ resistência vias aéreas
88
Q

EA dos LAMAs?

A
  • ↑ risco cardiovascular

- ↑ ITU

89
Q

Agente mais eficaz em monoterapia? LABA ou LAMA?

A

LAMA

90
Q

A que classe pertence a teofilina?

A

Metilxantinas

91
Q

Mecanismo de ação das metilxantinas?

A
  • ↑ AMPc > relaxamento músculo liso respiratório > ↓ resistência vias aéreas
92
Q

Por que teofilina não é usada comumente?

A
  • Pequena janela terapêutica
  • Potência limitada
  • Perfil de risco elevado
  • Interações medicamentosas
93
Q

Quando a teofilina é indicada?

A
  • Sintomas persistentes mesmo com terapia inalatória (insuficiente para aliviar os sintomas)
  • Efeitos modestos na função pulmonar do DPOC mod/grave
94
Q

Combinações já prontas de LABA + LAMA tem eficácia maior?

A

Sim

95
Q

Indicação dos corticoides inalatórios?

A
  • Estágios avançados de DPOC com exacerbações frequentes
# ↑ risco de pneumonia (fluticasona > budesonida) 
# NÃO UTILIZAR COMO MONOTERAPIA
96
Q

Classe a que pertence o roflumilaste?

A

Inibidores da fosfodiesterase 4

97
Q

Grupo do DPOC que é indicado o roflumilaste?

A

Grupo D

# não controlados adequadamente pela terapia combinada 
# ↓ exacerbações
# pequeno impacto na qualidade de vida ou sintomas
98
Q

Como se dá a educação do paciente e orientações no DPOC?

A
  • Atividades físicas para todos: aeróbico + treino de força é melhor que terapia isolada
  • Evitar exposições
  • Cessação do tabagismo
  • Vacinação
99
Q

Considerações do uso de mucoliticos na DPOC?

A
  • Benéficos durante exacerbações
  • Não aumentam EA
  • Evitar junto com CI
  • leve ↓ das exacerbações
100
Q

Quando se indica reabilitação pulmonar?

A
  • Sintomáticos apesar do uso de broncodilatador
  • Iniciar uso o mais precoce possível

B, C e D

101
Q

Benefícios da reabilitação pulmonar?

A
  • Melhora da qualidade de vida (dispneia, fadiga)
  • Melhora da capacidade de exercícios
  • ↓ ansiedade e depressão
  • ↓ hospitalizações

benefícios declinam quando cessa o ciclo (continuar plano de exercícios em casa)

102
Q

Indicações de oxigenoterapia domiciliar?

A
  • PaO2 ≤ 55 ou Sat O2 ≤ 88

- PaO2 55 a ≤ 60 ou Sat 88-90 + cor pulmonale (hipertensão pulmonar + ICD) OU policitemia (Ht > 55)

103
Q

Última etapa do manejo da DPOC?

A
  • Cirurgia
104
Q

Opções cirúrgicas?

A
  • Bulectomia
  • Redução do volume pulmonar
  • Transplante
105
Q

Indicações de transplante de pulmão no paciente com DPOC?

A
  • Doença progressiva apesar de terapia otimizada (medicação + reabilitação pulmonar + oxigenoterapia)
  • PaCO² ≥ 50 e/ou PaO² ≤ 60
  • VEF1 < 25% predito
  • BODE (índice de exercícios) de 5-6
106
Q

Cuidados paliativos indicado em que pacientes?

A

DPOC em estágio terminal muito avançado

opióides, benzodiazepínicos

107
Q

Tratamento das exacerbações?

A
  • Broncodilatador de curta + Corticoide sistêmico
  • Transição para CI
  • ATB
  • Oxigênio suplementar (Gasometria após 30min)
  • Hidratação
  • Terapias de desobstrução das vias aéreas (vibrações mecânicas, pressão positiva expiratória)
108
Q

Opções primárias de broncodilaradores de curta ação?

A
  • Salbutamol
  • Fenoterol
  • Brometo de ipratrópio (não fazer se o paciente já faz uso de tiotrópio)
109
Q

Prescrição do Salbutamol?

A
  • 2.5 a 5mg em nebulização a cada 20 minutos por até 2 horas ou até melhora clínica (novas doses a cada 4-6 horas
  • 100 - 200 mcg (100mcg/dose no inalador): 1-2 puffs a cada 20 minutos por até 2 horas ou até melhora clínica (novas doses em 4-6 horas)
# pode-se aumentar doses ou aumentar frequência
# preferir nebulização ou espaçador
110
Q

Corticóides sistêmicos indicados nas exacerbações graves? Dias de uso?

A
  • Prednisona 30-60mg 1x/dia
  • Metilprednisolona 40-60mg 1x/dia
  • 5 dias (max 14 dias)
111
Q

CI utilizados? Considerações na transição oral > inalatório durante exacerbação?

A
  • Beclometasona, Budesonida, Fluticasona

- Dose alta inalatórias + VO (sobreposição poucos dias) > deixar somente inalatório

112
Q

Quando se adm atb nas exacerbações?

A
  • ↑ dispneia ± ↑ volume escarro ± ↑ pus no escarro (alteração de cor/cheiro)
  • Necessidade de VM (IReA)
113
Q

Atb recomendados nas exacerbações graves?

A
  • Ceftriaxone + Azitromicina

- Tazocin ou Meropenem: risco elevado (>65a, hospitalização ou atb recente, Pseudomonas)

114
Q

Se exacerbação com Insuficiência respiratória, qual a conduta?

A
  • VNI c/ PP (VNIPP): melhora troca gasosa, reduz dispneia, ↓ necessidade de IOT, ↓ complicações, hospitalização e mortalidade

Falha? Ventilação invasiva com PP

115
Q

Quando a considera a VNIPP?

A

1 ou + fatores:

  • Acidose respiratória (pH < 7,35) e/ou Hipercapnia (PaCO2 ≥ 45)
  • Esforço respiratório
  • Hipoxemia persistente com O² suplementar
116
Q

Dose diária do tiotrópio? Nome comercial?

A
  • 5mg (2 aplicações - 2.5mcg/dose no inalador)

- Spiriva

117
Q

Apresentação e dosagem de uso do Salmeterol?

A
  • 50mcg/dose do inalador

- 50 mcg (1 puff) 2x ao dia

118
Q

Indicação das vacinações?

A
  • Influenza: anual

- S. pneumoniae: > 65 ou mais jovens com comorbidades

119
Q

A CRVP (cirurgia de redução do volume pulmonar) é indicada quando?

A
  • Limitação muito grave do fluxo aéreo + doença em lobo superior + capacidade baixa de exercícios
120
Q

Quando considerar a bulectomia?

A
  • Dispneia + TC com bolhas grandes ocupando > 30% do hemitórax
121
Q

Quando considerar o roflumilaste e/ou azitromicina/eritromicina?

A
  • Sintomas mesmo com terapia tripla

retirar o CI

122
Q

Novidades no tratamento da DPOC?

A
  • Anti inflamatórios (vários pontos da cascata inflamatória)
  • Acetilcisteína
  • AAS
  • Inibidores de fibrose
  • Inibidores da metaloproteinases
  • Retinoides
  • Estatinas
123
Q

Considerações sobre a proteína 16 de células de Clara (CC16)?

A
  • Produzida no epitélio do trato respiratório
  • Propriedades anti inflamatórias
  • ↓ na DPOC

↑ de CC16 pode ser um tratamento inovador?

124
Q

Como é acompanhamento?

A
  • Estáveis: 6 meses
  • Exacerbações graves frequentes e recém hospitalizados: 2 sem a 1 mês
  • Testes de função pulmonar: 3/3 anos
  • Medir VEF1 uma vez ao ano
  • Saturação de O²
  • Peso, nutrição, atividade física

avaliar adesão, resposta ao tto, fatores de risco, sintomas, exacerbações e progressão da doença

125
Q

Instruções ao paciente?

A
  • Se manter ativo e saudável
  • Cessar tabagismo
  • Atividade física (encorajar)
126
Q

Complicações do DPOC?

A
  • Cor pulmonale
  • Pneumonia recorrente (+ comum)
  • Depressão
  • Pneumotórax espontâneo (bolhas subpleurais): comum após tosse crônica grave ou trauma
  • Insuficiência respiratória: VNIPP
  • Anemia (25%)
  • Policitemia: suplementar oxigênio
127
Q

O que é o cor pulmonale?

A
  • ICD por DPOC longa duração (hipertensão pulmonar)

Causa: hipoxia crônica > vasoconstrição na musculatura pulmonar

128
Q

Sinais clínicos de cor pulmonale?

A
  • ↑ veias jugulares
  • Hepatomegalia
  • Edema
  • Hiperfonese de B2 em foco pulmonar
129
Q

Tratamento do cor pulmonale?

A
  • Oxigênioterapia

- Considerar diurético

130
Q

Conduta no pneumotórax espontâneo?

A
  • Conservadora
  • Graves: considerar dreno (evitar hipertensivo)
  • Recorrentes: pleurodese, bulectomia
131
Q

Prognóstico?

A
  • Variável, a depender de diversos fatores (pp VEF1, peso, capacidade de exercícios, grau de dispneia) - BODE
  • PCR
  • CODEX (Comorbidades, Obstrução, Dispneia, exacerbações)
  • Insuficiência respiratória: mortalidade de 17-49%
132
Q

Anos/maço de tabagismo preditivo de desenvolvimento de DPOC?

A

40 anos/maço

133
Q

Definição de bronquite crônica?

A

Tosse geralmente produtiva, quase todos os dias, por pelo menos 3 meses por 2 anos

134
Q

Definição de bronquite crônica?

A
  • Tosse geralmente produtiva, quase todos os dias, por pelo menos 3 meses por 2 anos consecutivos
  • Padrão espirometrico alterado? Bronquite obstrutiva crônica
135
Q

Bactéria mais comum na Infecção pulmonar em pacientes com DPOC?

A
  • Haemophilus influenzae

- Graves/hospitalizados: Pseudomonas

136
Q

Qual a definição de bolha aérea?

A

Espaços aéreos ≥ 1 cm diâmetro