Dpoc Flashcards
O que é DPOC
Doença caracterizada por obstrução das vias aéreas inferiores com destruição progressiva do parenquima pulmonar
Epidemiologia da DPOC
Homens 5 a 6 decada de vida. Prevalência vem crescendo nas mulheres
Fatores de risco pra DPOC
Tabagismo
Exposição ocupacional a poeira e irritantes químicos
Infecções respiratórias de repetição
Deficiência alfa1 antitripsina
Componentes patológicos do DPOC
Bronquite obstrutiva crônica
Enfisema pulmonar
Diagnóstico de DPOC
Sintomas compatíveis (tosse crônica, dispneia e cansaço de evolução lenta e progressiva) + VEF1/CVF <70%
Primeiro parâmetro espirometrico a se alterar na DPOC
FEF 25-75%
Tratamento da DPOC
Broncodilatadores agonistas beta 2 de longa ação
Anticolinergicos (brometo de ipratopio ou tiotropio)
Corticoide inalatório se doença grave com exacerbação
Outras medidas do tratamento da DPOC
Parar de fumar
Oxigenioterapia domiciliar se indicada
Reabilitação cardiopulmonar
Cirurgia quando indicada
Quais medidas terapêuticas reduzem a mortalidade da DPOC
Parar de fumar
Oxigenioterapia
Transplante de pulmão
Quais as indicações de oxigênioterapia?
PaO2 < ou = a 55 e SatO2 < ou = 88 em repouso
PaO2 55-60 + policitemia ou cor pulmonale
O que fazer nas exacerbacoes agudas da DPOC?
Nebulizacoes seriadas com SABA + brometo de ipratropio + corticoide sistêmico
Oxigenioterapia para manter Sat 90-92 3l/min
ATB se indicado
VNI ou VI se indicado
Fator de risco principal de DPOC
Tabagismo
Padrão de enfisema do tabagismo
Enfisema centroacinar
Padrão de enfisema da deficiencia de alça 1 antitripsina
Enfisema panacinar
Quando pensar em deficiência de alfa 1 antitripsina?
Enfisema em pcts jovens < 45 anos Predominio em lobos inferiores Ausência de fator de risco conhecido Hepatopatia inexplicada Vasculite cANCA positivo
Critério diagnóstico de DPOC na espirometria
VEF1/CVF < 0.7 pbd
A relação VEF1/CVF é chamada:
Índice de Tiffeneau
DPOC leve (estágio 1):
VEF1>= 80%
Tiffeneau < 70%
DPOC moderada (estágio 2)
VEF1>= 50 e < 80%
Tiffeneau < 70%
DPOC grave (estágio 3)
VEF1 >= 30 e <50
Tiffeneau < 70%
DPOC muito grave (Estágio 4)
VEF1 < 30 ou < 50 + insuf resp crônica
Tiffeneau < 70%
Quais as possíveis alterações ao RX de tórax do pct com DPOC
Aumento dos espaços intercostais
Coração alongado (em gota)
Retificação das cúpulas diafragmaticas
Hipertransparencia pulmonar
Paciente A na DPOC
Pouco sintomático e com baixo risco de exacerbacoes
Paciente B na DPOC
Paciente muito sintomático e com baixo risco de exacerbacoes
Paciente C na DPOC
Paciente pouco sintomático e com alto risco de exacerbacoes
Paciente D na DPOC
Paciente muito sintomático e com alto risco de exacerbacoes
Tratamento farmacológicos da DPOC promove:
Redução de sintomas, risco e gravidade das exacerbacoes assim como melhora o estado de saúde e a tolerância ao exercício
Corticoide sistêmico é útil na exacerbação da DPOC, não sendo indicado no tratamento de manutenção. V ou F?
Verdadeiro
CAT >= 10 ou mMRC>=2
Pacientes sintomaticos. Grupos B ou D
Grupos com maior risco de exacerbacoes:
C ou D
Tratamento grupo A da DPOC
Broncodilatadores inalatórios de ação curta (SABA) ou anticolinergicos inalatórios (brometo de ipratropio conforme necessidade (no máximo a cada 6 horas).
Paciente grupo A permaneceu sintomático… O que fazer?
Acrescentar outra medicação:
Anticolinergico de ação curta ou
LABA ou anticolinergico de ação longa
Tratamento paciente grupo B na DPOC
LABA inalatorio (formoterol, salmeterol, indacaterol) ou anticolinergico de ação longa (tiotropio).
Se sintomas persistirem, adicionar medicação de outra classe.
Tratamento paciente grupo C na DPOC
Anticolinergico de ação longa isolado
Segunda opção: beta 2 agonista
Se permanecer sintomático, associar o LABA ou fazer a associação LABA + corticoide inalatório
Tratamento paciente grupo D na DPOC:
LABA + Anticolinergico de ação longa
Exacerbação frequente: associar corticoide inalatório
Tratamento não farmacologico da DPOC:
Parar de fumar (bupropiona, adesivos de nicotina)
Vacinação (anti influenza e antipneumococica)
Reabilitação cardiopulmonar (fisioterapia)
Oxigenioterapia domiciliar