Dor Flashcards

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1
Q

Em quais formas a dor pode ser classificada ?

A

Nociceptiva;
Neuropática;
Psicogênica;

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Q

Quais os dois tipos de dor nociceptiva ?

A

Somática ou visceral;

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3
Q

O que é a dor nociceptiva ?

A

Clássica dor aguda relacionada por exemplo trauma ou a síndrome de abdômen agudo.

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4
Q

O que é a dor neuropática ?

A

Na maioria das vezes se origina da dor aguda não tratada ou tratada de forma insuficiente, passando a ser crônica. Na dor neuropática a dor é a própria doença.
Caracteriza-se também como forma de estresse.

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5
Q

Porque a dor nos animais também é um componente emocional importante ?

A

Pois boa parte das fibras que transmitem impulsos nervosos relacionados à dor conectam-se diretamente ao sistema límbico, que é o centro das emoções. Desta forma a dor em animais apresenta além do aspecto físico, um componente emocional importante.

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6
Q

Quais são tradicionalmente os 5 sinais vitais ?

A

Frequência cardíaca (pulso): número de batimentos do coração por minuto.

Frequência respiratória: número de respirações por minuto.

Temperatura corporal: medida do equilíbrio térmico do corpo.

Pressão arterial: força que o sangue exerce contra as paredes das artérias.

Saturação de oxigênio: porcentagem de oxigênio no sangue.

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7
Q

Qual é o 6° sinal vital ?

A

O sexto sinal vital pode variar dependendo da fonte, mas em muitos contextos médicos, ele se refere à dor. A dor é considerada o sexto sinal vital porque é uma medida subjetiva importante do estado de saúde do paciente, especialmente em termos de sofrimento físico e qualidade de vida.

Os profissionais de saúde frequentemente perguntam aos pacientes para que classifiquem sua dor em uma escala, o que ajuda no manejo clínico e no planejamento do tratamento. Em outros casos, a capnografia (monitoramento de CO2 expirado) ou a glicemia (nível de açúcar no sangue) também são considerados como o sexto sinal vital, dependendo do ambiente de atendimento.

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8
Q

Porque a dor é biologicamente danosa ?

A

Por dificultar a cura de lesões, devido à resposta de estresse; causar emagrecimento, tanto pela redução do apetite, como pelo aumento do consumo de energia; risco de automutilação; possibilidade de se tornar crônica; depressão da função imune e em casos de pós cirúrgico, aumento do tempo de recuperação e maior risco de complicações pós-operatórias.

Como exemplo, ratos portadores de câncer e submetidos a analgesia apresentaram 80% menor incidência de lesões de metástase que os que cuja dor não foi tratada (Page et al 1993).

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9
Q

É verdade que o manejo de dor em paciente ortopédicos deve ser menor pois o animal sem dor força mais o membro ?

A

Ainda é comum o argumento de que o tratamento da dor em animais submetidos a procedimentos ortopédicos deve ser limitado dada à possibilidade do animal “forçar” o membro e interferir na recuperação da cirurgia. Entretanto, cães submetidos à correção de fratura de fêmur apresentaram melhor recuperação do ponto de vista cirúrgico, em termos de melhor cicatrização, consolidação da fratura mais rápida e menor edema, infecção e migração de pino, quando tratados com analgésicos antiinflamatórios do que os não tratados

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10
Q

Como é a experiência da dor ?

A

A dor é uma experiência que envolve um componente objetivo (físico – nocicepção), relacionado à percepção e resposta ao estímulo nociceptivo e um componente subjetivo, relacionado à dimensão afetiva e emocional, ou seja o sofrimento.

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11
Q

Quais são os três pilares da dor ?

A

Os três pilares da dor são o sensorial-discriminativo, relacionado às propriedades mecânicas, térmicas e espaciais, ou seja a localização e qualificação da dor, o cognitivo-avaliativo, rlacionada às experiências prévias que podem modificar a resposta ao estímulo doloroso e o motivacional-efetivo, que envolve o sofrimento, medo, tensão e ansiedade que relacionados à dor, as respostas neurovegetativas e alterações comportamentais.

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12
Q

A dor é uma experiência multifatorial ?

A

a dor é uma experiência multifatorial que envolve o sensorial (físico-nociceptivo), o afetivo/emocional, que expressa o que aquele animal em particular sente e o funcional, por exemplo, o quanto as suas funções ficam prejudicadas.

e nos animais isto não é possível e a experiência da dor é subjetiva,
complexa e multidimensional.

A dor também se estabelece pelas influências do meio ambiente e do aspecto psicológico do animal, daí ser considerada como um fenômeno biopsico-social, que envolve os aspectos biológico, psíquico e social do indivíduo.

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13
Q

Os veterinários podem dar escores de dor diferentes ?

A

As atitudes com relação ao uso de analgésicos em animais variam de acordo com o sexo e idade dos veterinários. As mulheres são mais sensíveis na avaliação da dor e normalmente estabelecem escores de dor mais altos que os homens, da mesma forma que veterinários com menor tempo de graduação em relação aos graduados há mais tempo

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14
Q

Qual é o componente principal na avaliação da dor ?

A

O comportamento é o componente principal na avaliação, já que normalmente está alterado. Entretanto, no caso de animais exóticos, diversas vezes sequer se conhece o que é o comportamento normal da espécie em questão.

Deve-se levar em conta a variabilidade inter-individual tanto de tolerância a dor, como da resposta aos analgésicos (farmacogenética).

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15
Q

Fatores opioides em felinos

A

efeitos analgésicos doos opioides em felinos é em parte determinado geneticamente.

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16
Q

Alterações comportamentais mais obvias de dor em cães e gatos

A

As alterações comportamentais mais óbvias de dor em cães a gatos são agressão, vocalização e inquietude.
Quanto
à vocalização, no cão pode ocorrer de acordo com a intensidade da dor latido, uivo, gemido e choro e no gato,
sibilo, choro, gemido e grito.
Alguns animais se escondem e relutam em se levantar e movimentar, aparentando estarem sedados.
Andam, sentam-se ou deitam-se de forma anormal e com dificuldade. Ficam desinteressados do ambiente, “rígidos” e com tremores.

17
Q

Dorso e cauda de cães e gatos com dor

A

cães e gatos apresentam dorso arqueado, posicionam o rabo entre as pernas e abaixam a cabeça, protegem a área afetada, lambem e olham para o local afetado.

18
Q

O que causa dor nos membros ?

A

A dor nos membros causa claudicação e pode haver automutilação.

19
Q

Gato com dor abdominal

A

Gatos com dor abdominal adotam posição de esfinge com tensão da musculatura abdominal.

20
Q

Diferenças na cauda de cães e gatos com dor.

A

Os cães não abanam a cauda e os gatos a movimentam muito.

21
Q

Gatos com dor realizam sua higiene ?

A

Os gatos não se lambem e não praticam a auto-limpeza.

22
Q

Quais são as alterações fisiológicas relacionadas a dor ?

A

As alterações fisiológicas relacionadas à dor se caracterizam por estímulo do sistema nervoso simpático, com aumento da frequência cardíaca, respiratória e da pressão arterial, dilatação da pupila, sudorese no coxim, no caso de gatos. Adicionalmente ocorre ativação do metabolismo com aumento da secreção de hormônios do catabolismo, da mesma forma que na resposta de estresse anteriormente mencionada.

23
Q

Qual é a única escala de dor aguda válida para felinos ?

A

A única escala de dor aguda validade em felinos é a de Brondani et al (2011), que é uma escala multidimensional por avaliar as alterações psicomotoras, proteção da área dolorosa, parâmetros fisiológicos e expressão vocal da dor.

24
Q

O que causa irritação ou dor leve ?

A

escoriação por tricotomia, cateterização iv, bexiga repleta, necessitando urinar ou defecar, pequenas escoriações, esvaziamento da glândula adanal, cirurgias ou priocedimentos nas pálpebras.

25
Q

O que causa dor leve a moderada ?

A

endoscopia com biópsia, procedimentos odontológicos, cateterização arterial, biópsias musculares, estabilização de fraturas de radio/ulna, tíbia/fíbula, cirurgia de abdomen caudal (osh, orquiectomia, cistotomia)

26
Q

O que causa dor moderada a intensa ?

A

pequenas áreas de queimaduras ou úlceras, úlcera corneal, enucleação do glogo ocular, cirurgias de coluna lombar e sacral, estabilização de fraturas de femur, úmero ou pelve, mastectomia, cirurgias de abdomen cranial (hérnia diafragmática)

27
Q

O que causa dor intensa ?

A

áreas extensas de queimaduras ou ulcerações, infecções intraabdominais (peritonite, pancreatite), cirurgias cervicais, procedimentos nasais (endoscopia), amputações de membros, cirurgias torácicas

28
Q

Qual a melhor forma de controle da dor ?

A

Os conceitos recentes demonstram que a melhor forma de controle da dor é a prevenção.

29
Q

Porque evita-se a sensibilização central do sistema nervoso ?

A

esta forma, evita-se a
sensibilização periférica e central do sistema nervoso, esta última muitas vezes irreversível, dada à dificuldade de
tratamento. Isto se deve ao fato de que neurônios com poucos receptores podem se tornar ricos em receptores de
dor, com ampliação da sensibilidade. Este estado de hipernocicepção pode perdurar toda a vida, tornando-se
crônico. Muitas dores crônicas se iniciam com estados dolorosos agudos e podem ocorrer sem nenhuma
evidência de lesão. Desta forma a dor pode continuar mesmo que a lesão inicial seja curada. Em algumas
situações não existe terapia para alívio total, apenas o sono. Como citado anteriormente este tipo de dor é
conhecida como neuropática e é gerada por uma deformação plástica das membranas nervosas, reorganização
da neuroanatomia, alteração genética da medula espinhal e morte dos neurônios inibitórios da dor.

30
Q

Quais os procedimentos que tem nível de dor ausente e qual é o protocolo anestésico ?

A

Procedimento menores: contenção para raio- X, retirada de pontos e troca de bandagens.
Leve a moderada sedação (se necessário). Analgésicos não são necessários

31
Q

Quais os procedimentos que tem nível de dor leve e qual é o protocolo anestésico ?

A

IC de pequeno porte: suturas, debridamento, remoção de corpos estranhos superficiais, limpezas oculares.
Sedação (fenotiazínicos), com analgésicos (opióides), anestesia de curta duração

32
Q

Quais os procedimentos que tem nível de dor moderada e qual é o protocolo anestésico ?

A

IC de médio porte: OSH, orquiectomias, cesarianas, cistotomias, excisão de massas cutâneas, procedimentos ortopédicos de pequeno porte, reparo de laceração.
MPA com analgésicos e tranquilizantes, anestesia geral ou epidural, manejo pós- operatório com opióides associados ou não com AINES por 24 a 48 horas, AINES.

33
Q

Quais os procedimentos que tem nível de dor severa e qual é o protocolo anestésico ?

A

IC de grande porte: cirurgias ortopédicas, toracotomias, laminectomias, laparoromia exploratória, amputação, ablações de conduto auditivo.
MPA com analgésicos e tranquilizantes, anestesia geral ou epidural, manejo pós- operatório com opióides, associados ou não AINES, de maneira intensiva e prolongada

34
Q

Como pode ser feita a escala análoga visual (VAS)

A

Traça–se uma linha horizontal de 100 mm de comprimento, que representa ausência de dor no extremo esquerdo e o máximo possível de dor no direito. O observador marca o que melhor representa a dor no animal.
Principal desvantagem: requer um observador experiente, capaz de identificar, reconhecer e interpretar a dor em animais.

35
Q

Como pode ser feita uma escala de dor simples descritiva ?

A
  1. Sem dor
    2. Dor leve
    3. Dor moderada
    4. Dor severa
    Vantagem: rápida e de fácil utilização.
    Principal desvantagem: escala pouco sensitiva (poucas categorias)
36
Q

Como é a escala numérica (NRS)

A

São utilizadas múltiplas categorias para avaliação do animal por meio de escores, descritos para cada categoria. Viabiliza avaliar aspectos que poderiam passar despercebidos em outras escalas e, portanto, pode ser usada por observadores pouco experientes.
Principal desvantagem: Não é intervalar, como a escala analógica visual. Vantagens: é multidimensional e não requer grande experiência do observador Exempo: Escala de dor da Universidade de Meulbourne

37
Q

Estudar escala de Glasglow

A

Ok