Doenças das vias biliares Flashcards

1
Q

Componentes da árvore biliar

A

Ducto hepático comum (direito + esquerdo) + ducto cístico = ducto colédoco, que se abre na ampola de water, juntamente com o ductor de Wirsung

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2
Q

Papel da bile

A

Emulsificação das gorduras

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3
Q

Conceito de colestase

A

Qualquer obstrução da árvore biliar

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4
Q

Etiologias da colestase

A

Doença calculosa biliar, neoplasia maligna ou doenças não litisiáticas e não neoplásicas

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5
Q

Primeiro exame para paciente com colestase

A

USG de abdome

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6
Q

Interpretação do USG de abdome na colestase

A

Dilatação das vias biliares extra-hepática = obstrição extra-hepática; sem dilatação, intra-hepática

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7
Q

Principais causas de obstrução intra-hepática

A

Hepatite ou cirrose biliar primária

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8
Q

Principais causas de obstrução extra-hepática

A

Coledocolitíase ou tumores periampulares (CA de cabeça de pâncreas)

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9
Q

Como difirenciar coledocolitíase de tumores periampulares

A

Coledocolitíase - icterícia flutuante

CA de cabeça de pâncreas - icterícia progressiva, perda de peso, sinal de Courvoisier-terrier

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10
Q

Sinal de Courvoisier-terrier - o que é e o que significa

A

Vesícula palpável e indolar; indica neoplasia

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11
Q

Exame se a hipótese for coledocolitíase (padrão ouro)

A

CPRE

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12
Q

Exame se a hipótese for neoplasia

A

TC de abdome com contraste

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13
Q

Complicações CPRE

A

Colangite e pancreatite

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14
Q

Contraste da colangiorresonancia

A

Bile

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15
Q

Tipos de cálculos biliares

A

Amarelo, preto e castanho

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16
Q

Tipo de cálculo biliar mais comum

A

Amarelo

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17
Q

Origem, composição e fator de risco para cálculos amarelos

A

Vesícula; colesterol; obesidade, sexo feminino, qualquer doença ileal

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18
Q

Origem, composição e fator de risco para cálculos pretos

A

Vesícula; bilirrubinato de cálcio; hemólise crônica

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19
Q

Origem e fator de risco para cálculos castanho

A

Vias biliares; colonização bacteriana por estase prolongada ou parasistas

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20
Q

Cálculos que aparecem no RX

A

Preto e castanho (amarelo não)

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21
Q

Colelitíase - definição

A

Cálculos dentro da vesícula

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22
Q

Colelitíase - quadro clínico

A

Maioria (80%) assintomático

20% sintomático, com cólica biliar típica

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23
Q

Colelitíase - como é a cólica biliar típica

A

Dor em hipocondrio D ou epigastro (pode irradiar para escápula ipsilateral), que dura <6hrs, após libação gordurosa. Pode ter náuseas e vômitos associados.

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24
Q

Colelitíase - tem icterícia?

A

Não

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25
Q

Colelitíase - melhor exame para ver cálculo

A

USG de abdome

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26
Q

Colelitíase - descrição do cálculo na USG

A

Imagem hiperecoica com sombra acustica post

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27
Q

Colelitíase - descrição de pólipo na USG

A

Imagem hiperecoisa sem sombra acústica post

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28
Q

Colelitíase - se cólica biliar durar >18hrs, qual a minha suspeita?

A

Colecistite aguda

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29
Q

Colelitíase - tratamento

A

Sintomáticos - colecistectomia laparoscópica

Assintomático - apenas se indicado

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30
Q

Colelitíase - indicações de tratamento para assintomáticos

A

Vesícula em porcelana, cálculos grandes (>2,5 - 3cm), associação com pólipos, anemia hemolítica

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31
Q

Colelitíase - ATB associado com cálculos

A

Ceftriaxona

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32
Q

Colelitíase - indicações de colecistectomia para pólipos

A

Pólipos > 10mm, idade > 60a, crescimento documentado em USG seriada

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33
Q

Colecistite - definição

A

Inflamação duradoura da vesícula por cálculo obstruindo o ducto cístico

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34
Q

Colecistite - clínica

A

Sinal local - dor > 6hrs + sinal de Murphy

Sinal sistêmico - febre, leucocitose, elevação de PCR

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35
Q

Colecistite - como está a bilirrubina

A

Normal (não há obstrução da via biliar)

36
Q

Colecistite - Diagnóstico

A

Sinal local + sinal sistêmico + imagem

37
Q

Colecistite - exame de imagem de escolha

A

USG de abdom

38
Q

Colecistite - exame de imagem padrão outro

A

Cintilografia

39
Q

NA PROVA, SINAL DE MURPHY É IGUAL A

A

COLECISTITE

40
Q

Colecistite - tratamento imediato

A

ATB + analgesia + hidratação

41
Q

Colecistite - ATB de escolha

A

Cobrir pelo menos gram -; rotineiramente, se usa cefa de 3 + metronidazol

42
Q

Colecistite - tratamento definitivo

A

Colecistectomia laparoscópica em até 72hrs

43
Q

Colecistite - complicações

A

Empiema, gangrena com perfuração e colecistite enfisematosa (lembrar do idoso diabético)

44
Q

Coledocolitíase - definição

A

Cálculo no colédoco

45
Q

Coledocolitíase - origem dos cálculos

A

Primária - 10% (originado no colédoco - castanho)

Secundário - 90% (migrou da vesícula)

46
Q

Coledocolitíase - clínica

A

Icterícia flutuante

47
Q

Coledocolitíase - a vesícula é palpável?

A

Não

48
Q

Coledocolitíase - exame inicial

A

USG de abdome

49
Q

Coledocolitíase - exames após USG

A

ColangioRM, USG endoscópica e CPRE

50
Q

Coledocolitíase - vantagem e desvantagem da CPRE

A

Vantagem: é terapêutica; desvantagem: invasiva

51
Q

Coledocolitíase - conduta de acordo com a probabilidade

A
Se alta (USG com cálculo no colédoco, colangite, BT > 4 + dilatação do colédoco - CPRE
Se moderada (idade > 55 anos, USG com colédoco dilatado, bioquímica hepática anormal) - colangioRM ou USG endoscópica
Se baixa - não investigar via biliar
52
Q

Coledocolitíase - tratamento

A

CPRE - papilotomia endoscópica

Cirurgia - exploração ou derivação biliodigestiva

53
Q

Coledocolitíase - classificação

A

Residual - surge até 2 anos após VLC

Recorrente - surge 2 anos após VLC

54
Q

Colangite bacteriana aguda - definição

A

Obstrução duradoura da via biliar (seja por cálculo ou tumor) + infecção

55
Q

Colangite bacteriana aguda - clínica

A

Não grave (não supurativa) - tríade de Charchot (febre, dor abdominal e icterícia)
Grave (supurativa) - penta de Reynolds (+ RNC e hipotensão)

56
Q

Colangite bacteriana aguda - tratamento

A

ATB (ceftriaxona + metronidazol) + drenagem da via biliar (se grave, imediata; se não grave, eletiva)

57
Q

Tipos de tumores periampulares

A

CA de cabeça de pâncreas, CA de ampola de vater, colangiocarcinoma e CA de duodeno

58
Q

Tipo histológico mais comum do CA de cabeça de pancreas

A

AdenoCA ductal

59
Q

Marcador do CA de cabeça de pancreas

A

CA 19.9 (bom pra acompanhamento)

60
Q

Tumor periampular mais comum

A

CA de cabeça de pancreas

61
Q

Quadro clínico geral dos tumores periampulares

A

Icterícia progressiva + vesícula de courvousier + emagrecimento

62
Q

Exame padrão ouro para tumores periampulares

A

TC de abdome com constraste trifásico (sem contraste - fase pancreatica - fase portal)

63
Q

Tratamento curativo tumores periampulares

A

Whipple (duodenopancreatectomia)

64
Q

Tratamento paliativo tumores periampulares

A

Endopróteses (via CPRE) e derivação biliodigestiva

65
Q

Complicação comum tumores periampulares

A

Colangite

66
Q

Colangiocarcinoma mais comum

A

Tumor de Klatskin

67
Q

Tumor de Klatskin - definição

A

Colangiocarcinoma perihilar

68
Q

Tumor de Klatskin - clínica

A

Icterícia progressiva + emagrecimento, SEM VESÍCULA PALPÁVEL

69
Q

Tumor de Klatskin - como fica na USG

A

Vesícula murcha com dilatação das vias biliares intra-hepáticas

70
Q

Tumor de Klatskin - diagnóstico

A

TC de abdome e/ou colangioRM

71
Q

Tumor de Klatskin - prognóstico

A

5 - 8 meses de sobrevida

72
Q

Estágios de lesão pelo álcool

A

Esteatose - hepatite alcoólica - cirrose

73
Q

Manifestações hepatite alcoólica

A

Hepatite - febre, icterícia (aumento de BD), AST > ALT; leucocitose neutrofílica

74
Q

Tratamento hepatite alcoólica

A

Se grave (Maddrey >= 32): corticoide (prednisolona) por 28 dias; alternativa: pentoxifilina

75
Q

Clínica geral das doenças auto-imunes da via biliar

A

Icterírica colestática + prurido

76
Q

Doenças auto-imunes da via biliar

A

Colangite biliar primária e colangite esclerosante primária

77
Q

Doenças relacionadas a colangite biliar primária

A

AR, Sjogren e hashimoto

78
Q

Doenças relacionadas a colangite esclerosante primária

A

RCU

79
Q

Anticorpo relacionado a colangite biliar primária

A

Antimitocondria

80
Q

Anticorpo relacionado a colangite esclerosante primária

A

P-anca elevado

81
Q

Tratamento doenças auto-imunes da via biliar

A

Para retardar evolução: ác. ursodesoxicólico - UDCA (melhor na CBP)
Em casos avançados: transplante

82
Q

Utilidade dos critérios de Tókio 18

A

Gravidade da colecistite aguda

83
Q

Parâmetros diagnóstico dos critérios de Tókio 18

A

Sinais locais, sistêmicos e imagem - clínica, lab e USG

84
Q

Gravidade da colecistite segundo os critérios de Tókio 18

A

III (grave) - colecistite + sinais de disfunção orgância
II (moderada) - colecistite + leuco > 18000 e/ou massa palpável dolorosa em QSD e/ou duração das queixas > 72hrs e/ou marcador inflamatório local
I (leve) - colecistite sem critérios para II ou III

85
Q

Anticorpo da hepatite auto imune

A

Anti musculo liso, FAN +