Doenças Benignas da Mama Flashcards

1
Q

Qual o quadrante da mama com maior número de glândulas mamárias?

A
  • Quadrante superolateral.
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2
Q

Qual a ordem dos quadrantes com maior chance de desenvolver câncer de mama?

A
  • Quadrante superolateral (devido ao maior número de glândulas
  • Quadrante superomedial
  • Quadrante inferolateral
  • Quadrante inferomedial.
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3
Q

Quais as fáscias presentes na mama?

A
  • Anterior: superficial
  • Posterior: profunda, anterior à fáscia do músculo peitoral maior.
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4
Q

Qual nome dos ligamentos fibrosos que unem as fáscias anterior e posterior da mama?

A
  • Ligamentos suspensores de Cooper: tecido de sustentação que quando comprometidos por câncer provocam retração mamária.
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5
Q

Que artérias irrigam a mama?

A
  • Artéria mamária interna (torácica interna) e seus ramos perfurantes (60%)
  • Artérias torácicas laterais, que suprem os quadrantes superolaterais (30%)
  • Ramos das artérias intercostais posteriores suprem o tecido mamário restante.
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6
Q

Quem inerva o músculo serrátil anterior e qual a consequência de sua lesão durante a mastectomia ou esvaziamento axilar?

A
  • Nervo torácico longo/nervo de Bell: sua lesão pode causar flacidez do serrátil anterior e resultar em escápula alada.
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7
Q

Quem irriga o músculo grande dorsal e qual a consequência de sua lesão durante a mastectomia ou esvaziamento axilar?

A
  • Plexo toracodorsal: sua lesão pode causar flacidez do grande dorsal e impossibilitar a reconstrução da mama excisionada utilizando esse músculo.
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8
Q

Que estruturas devemos obrigatoriamente preservar durante o esvaziamento axilar?

A
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9
Q

Quem é responsável pela sensibilidade medial do braço e qual a consequência de sua lesão durante a mestectomia ou esvaziamento axilar?

A
  • Nervo intercostobraquial: sua lesão pode causar perda de sensibilidade ou parestesia/prurido local, nem sempre é possível preservar esse nervo.
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10
Q

Como são classificados os linfonodos axilares?

A
  • Nível 1: lateral ao músculo peitoral menor
  • Nível 2: posterior ao músculo peitoral menor
  • Nível 3: medial ao músculo peitoral menor.
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11
Q

Quais são os 5 estágios de Tanner?

A
  • As mulheres nascem apenas com ductos mamários principais
  • Glândulas mamárias retomam o desenvolvimento na puberdade, por volta dos 10-12 anos
  • O desenvolvimento somente é completado após a gravidez e lactação.
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12
Q

Por que a gravidez e a lactaçaõ diminuem o risco de câncer de mama?

A
  • Porque o desenvolvimento das glândulas mamárias somente é completo após esses eventos, tornando-se um tecido mais diferenciado e, portanto, com menor risco de mutação, necessitando manifestar menos receptores de estrógeno e progesterona do que outros tecidos menos diferenciados.
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13
Q

Qual a anormalidade congênita mais comum nos desenvolvimento da mama?

A
  • Politelia: mamilos supranumerários, surgindo em qualquer ponto da crista mamária/linhas de leite, da virilha até a axila.
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14
Q

Qual a anormalidade adquirida mais comum e evitável da mama?

A
  • Amastia iatrogênica: biópsia desnecessária do broto mamário durante seu desenvolvimento.
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15
Q

Que tipo de nódulo devemos suspeitar de acordo com a idade da paciente?

A
  • Jovem (<20-30 anos): fibroadenoma
  • Meia idade (30-50 anos): fibroadenoma, cisto ou câncer
  • Idosas (50-60>): câncer.
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16
Q

Quais as indicações de exérese do fibroadenoma?

A
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17
Q

Qual a principal característica do tumor Phyllodes, que inclusive o diferencia do fibroadenoma?

A
  • Crescimento rápido.
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18
Q

Qual o tratamento do tumor Phyllodes?

A
  • Tumorectomia com margens de pelo menos 1 cm, sem linfadenectomia (a metástase é sanguínea, não linfática).
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19
Q

Qual o achado histopatológico do tumor Phyllodes?

A
  • Projeções papilares em forma de folha, sendo necessário retirar toda a lesão para identificar esse achado.
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20
Q

Como identificar um cisto simples?

A
  • Líquido circunscrito, sem componente sólido no seu interior
  • USG: lesão anecoica (preta) e com reforço acústico posterior (branco)
  • BIRADS 2: benigno, indica seguimento.
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21
Q

Como identificar um cisto complicado?

A
  • Líquido circunscrito, sem componente sólido, porém, com algum conteúdo interno
  • USG: lesão anecóica (preta), com reforço acústico posterior e conteúdo interno não sólido, como septos/traves, calcificações ou coágulos
  • BIRADS 2 ou 3: benigno/provavelmente benigno, indica seguimento.
22
Q

Como identificar um cisto complexo?

A
  • Líquido circunscrito com componente sólido no seu interior
  • USG: lesão anecóica (preta), com conteúdo hipoecogênico
  • BIRADS 4: suspeita de malignidade, indica biópsia ou excisão.
23
Q

Qual a conduta para cistos mamários de acordo com sua classificação?

A
  • Somente puncionar cistos simples/complicados para esvaziamente se > 2cm e qualquer tamanho se for doloroso ou for desejo da paciente.
24
Q

Quais as primeiras perguntas que devemos nos fazer diante de uma paciente referindo mastalgia?

A
  • Dor cíclica ou acíclica? (Dor cíclica se refere a doença fibrocística benigna das mamas)
  • Se acíclica, é mamária ou extramamária?
25
Q

Qual o quadro de doença fibrocística/alteração funcional benigna das mamas?

A
  • Dor cíclica, bilateral, que piora no período pré-menstrual (aumentos dos níveis hormonais e consequente proliferação das glândulas mamárias) e melhora após a menstruação, acometendo principalmente o quadrante superolateral (concentra o maior número de glândulas).
26
Q

Qual o tratamento da doença fibrocística/alteração funcional benigna das mamas?

A
  • Afastar o medo de câncer/cancerofobia (boa parte melhora apenas com essa orientação)
  • Analgésicos e anti-inflamatórios, podendo prescrever tamoxifeno se dor refratária.
27
Q

Qual o quadro de dor nas mamas acíclica?

A
  • Dor unilateral e sem relação com o ciclo menstrual, geralmente estando relacionada ao esforço muscular ou trauma na parede torácica.
28
Q

Qual o quadro clínico de galactorreia (descarga papilar sem relação com a gravidez ou amamentação)?

A
  • Drenagem láctea/branca bilateral e multiductal, podendo ser unilateral e com secreção de coloração diferente, porém, nunca sanguinolenta, podendo haver ou não hiperprolactinemia.
29
Q

Qual o quadro clínico de hiperprolactinemia?

A
  • Galactorreia, irregularidade menstrual e infertilidade.
30
Q

Qual a principal causa de galactorreia/hiperprolactinemia

A
  • Medicamentos antagonistas da dopamina.
31
Q

Quais as causas não medicamentosas de hiperprolactinemia?

A
32
Q

Qual a conduta diante de galactorréia?

A
  • Avaliar medicações em uso, dosar prolactina, hormônios tireoideanos e considerar exame de imagem se suspeita de adenomas hipofisários
  • Se persistir após suspensão de medicações relacionadas, prescrever agonista dopaminérgico (cabergolina) ou excisão de tumoração se houver lesão > 1 cm.
33
Q

Qual o quadro clínico de ectasia ductal?

A
  • Descarga papilar bilateral, multiductal, de coloração citrina, amarelada, esverdeada ou azulada, podendo ser de drenagem espontânea ou não.
34
Q

Qual a conduta diante de ectasia ductal?

A
  • Expectante, pois a remissão é espontânea.
35
Q

Como é a descarga papilar suspeita de maliginidade?

A
  • Descarga papilar unilateral, uniductal, de coloração serosa (água de rocha) ou sanguinolenta, de drenagem espontânea e contínua
36
Q

Qual a principal causa de descarga papilar suspeita de malignidade?

A
  • Papiloma intraductal: 90% dos casos
  • Câncer de mama: 10% dos casos, principalmente o carcinoma ductal in situ.
37
Q

Qual o tratamento para descarga papilar suspeita de malignidade?

A
  • Setorectomia (retirada do ducto acometido para diferenciar um papiloma intraductal de um carcinoma ductal in situ).
38
Q

Qual o agente mais comum de mastite aguda/lactacional?

A
  • Staphylococcus aureus.
39
Q

Como realizar o diagnóstico de mastite aguda/lactacional?

A
  • Clínico: solicitar cultura do leite apenas se quadro refratário ao tratamento empírico e USG das mamas se refratariedade ao tratamento ou presença de flutuação ao exame físico.
40
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de mastite aguda/lactacional?

A
  • Galactocele: cisto de retenção de leite, palpável, similar a um abscesso, porém, sem sinais flogísticos
  • Carcinoma inflamatório da mama: edema, eritema e pele em aspecto de casca de laranja, porém, indolor, sem febre e sem resposta à antibioticoterapia.
41
Q

Qual o tratamento da mastite aguda/lactacional?

A
  • Anti-inflamatórios e compressas frias
  • Esvaziamento completo da mama
  • Manter amamentação na mama não acometida
  • Antibioticoterapia (cefalexina)
  • Drenagem cirúrgica se presença de abscesso.
42
Q

Qual o quadro clínico de mastite periareolar?

A
  • Inflamação periareolar dos ductos subareolares, com formação de abscesso e drenagem espontânea
  • Causa idiopática, mas geralmente está relacionada ao tabagismo.
43
Q

Qual o quadro clínico de mastite granulomatosa idiopática?

A
  • Quadro benigno e crônico de recorrência de massas inflamatórias, abscessos e ulcerações difusos, podendo haver retração mamária e adenopatia axilar.
44
Q

Como realizar o diagnóstico e o tratamento de mastite granulomatosa idiopática?

A
  • Diagnóstico: histopatológico
  • Tratamento: prednisona ou metotrexato, não é necessário realizar exérese das lesões, a mama retornar ao normal ao final do tratamento.
45
Q

Quais as lesões proliferativas da mama sem atipia?

A

São lesões com risco mínimo de câncer (1,5-2x > da população geral), não necessitando de nenhuma quimioprevenção:
- Fibroadenoma
- Ectasia ductal
- Hiperplasia ductal sem atipia
- Adenose esclerosante
- Cicatriz radial.

46
Q

Quais as lesões proliferativas da mama com atipia?

A

São lesões com risco alto de câncer (4x > da população geral), sendo necessário exérese total da lesão ou quimioprevenção com tamoxifeno:
- Hiperplasia ductal com atipia
- Neoplasia lobular: hiperplasia lobular com atipia e carcinoma lobular in situ.

47
Q

Como diferenciar a hiperplasia ductal atípica e o carcinoma ductal in situ?

A
  • Hiperplasia ductal atípica: oclusão parcial do ducto acometido
  • Carcinoma ductal in situ: oclusão completa do ducto acometido.
48
Q

Como diferenciar a hiperplasia lobular atípica e o carcinoma lobular in situ?

A
  • Hiperplasia lobular atípica: oclusão parcial do lóbulo acometido
  • Carcinoma lobular in situ: oclusão completa do lóbulo acometido ou pelo menos 50% dos ácinos.
49
Q

Qual a diferença entre hamartoma, fibroadenoma e adenoma mamário?

A
  • Hamartoma: “mama dentro da mama”, possui tecido lipídico, fibroso/estromal e epitelial
  • Fibroadenoma: possui tecido fibroso/estromal e epitelial
  • Adenoma: possui apenas tecido epitelial.
50
Q

Qual o quadro clínico de esteatonecrose da mama?

A
  • Necrose do tecido gorduroso, geralmente relacionada à retração mamária com história prévia de trauma ou cirurgias locais ou ainda radioterapia.