Doenca Do Anel Linfatico De Waldeyer Flashcards

1
Q

Sinais de um respirador bucal

A

Lábio superior curto, incisor proeminentes, face alongada, dentes agrupados, palato ogival profunda

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2
Q

O que é a escala de mallampati modificado

A

A escala original é utilizada pelos anestesiologistas para medir a dificuldade ou não de intubar o paciente. E no anestesiologia, o profissional pede para por a língua para fora, já no otorrinolaringologia, a língua fica dentro da boca.

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3
Q

Para que serve a escala de mallampati moderado ou brodsky

A

Para classificar o tamanho das tonsilas faringeas

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4
Q

Composição do anel linfático de waldeyer

A

Tonsila nasofaringea, pares da tonsilas tubareas, pares das tonsilas palatinas e tonsila lingual e tecidos linfoide subepitelial de mucosa

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5
Q

Explique a ativação imune dos anéis

A

Os antígenos adentram as criptas que tem epitélio reticular e de lá, há captação e reconhecimento dos antígenos pelas células M e apresentação para as células T e B onde as células B se tornam plasmócito se e produzem imunoglobina principalmente IgG. As criptas secretam essas imunoglobulinas nas criptas para impedir replicação de bactérias, vírus e fungos

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6
Q

Explique faringotonsilite viral

A

Mais comum em crianças abaixo de 2 anos
Adenovirus, rinovírus, coronavirus, influenza, VSR, e parainfluenza são os agentes mais comuns.

Quadro clínico: febre, hiperemia, exsudato na faringe (pouco), mialgia, coriza obstrução nasal. Ou seja tem sintomas sistêmicos também envolvido.

É benigna e autolimitando

Tratar de forma sintomático como analgésicos, antitérmicos e hidratação.

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7
Q

Explique sobre mononucleose infecciosa

A

Principal agente é EBV, citomegalovírus, toxoplasma, adenovírus e vírus de hepatite. Transmitido por meio de troca de saliva ( doença do beijo)
Período de incubação é 2-7 semana e induz proliferação de células B infectadas. E proliferação de CD8 citotoxicas atípicas no sangue
Mal estar, fadiga, início agudo de febre e dor de garganta. Rash (induzida por amoxicillina), petequias palatais, exsudato branco- amarelado e dor abdominal podendo ter hepatoesplenomegalia

É aquela febre mais faringite que dura 2 semanas, adenopatia até 6 semanas e há adenopatia generalizada. Também adenopatia cervical posterior

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8
Q

Exames laboratoriais para mononucleose

A

Hemograma e vai descobrir leucocitose, linfocitose atípico, reação de Paul-bunnell- Davidson, mono teste, igM e igG contra antígeno do capsídeo viral

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9
Q

Tratamento de mononucleose

A

Repouso para evitar ruptura esplênica, hidratação e analgésicos.

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10
Q

Sobre faringotonsilite bacteriana

A

Principal agente é streptococcus pyogenes do grupo A( causa mais comum entre os anos 5 a 15 anos

Outros agentes são streptococcus grupo C e G, mycoplasma pneumoniae e staphylococcus aureus e haemophilus
C
Importantes complicações são Febre reumática, glomérulonefrite, endocardite, PANDAS, meningite, abscesso retrofaringeo

Quadro clínico é de dor súbita de garganta, febre alta, cefaleia, náuseas vômitos e adenopatia cervical anterior e dolorosa, eritema acentuado da faringe, exsudato que costuma ser muito.

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11
Q

Como uma tonsilite bacteriana pode causar febre reumática

A

Reação cruzada da proteína M do GÁS
Critério de JONES
1 maior e 2 minores ou 2 maiores

Poliartrite, pancardite, nódulos subcutâneos, eritema marginatum, Coreia de synhenam,
Febre, artralgia, VHS, PCR e prolongamento de PR no ECG

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12
Q

Explique a síndrome nefrítica pós faringite estreptocócica

A

Paciente apresenta sintomas como hematúria, oligúria, hipertensão arterial e edema

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13
Q

Explique a PANDAS após faringotonsilite bacteriana

A

Pediatric Autoimmune Neuropsquiatric Disease Asscociated with Streptococcus
Aparecimento de sintomas neurológicos como TOC, tiques, de forma abrupto, com outros sintomas neurológicas até 6 semanas pós infecção. Acomete de 3 anos até puberdade.

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14
Q

O que faz no caso de abscesso retrofaringeo

A

É uma emergência médica uma vez que o líquido supurativo se drenar para o mediastino e causar um foco infeccioso lá. Além de causar dor, trismo e desviar a úvula.

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15
Q

Diagnóstico de faringotonsilite bacteriana

A

Clínico, cultura, detecção antigênico. Hemograma para diferenciar se é viral ou bacteriana ( leucocitose com desvio para esquerda e neutrófilia)

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16
Q

Quais são os critérios Centor de faringotonsilite bacteriana em adulto com suspeita de streptococcus grupo A

A

Ausência de tosse,
Adenopatia cervical anterior dolorosa
História de febre alta e
Exsudato tonsilar

17
Q

Tratamento de faringotonsilite bacteriana

A

Primeira escolha é Penicilina ou Amoxicilina se tiver alergia, vai com macrolideos (azitromicina, claritromicina)
Se tiver recorrência em menos de 30 dias: trate com amoxicillins
Se tiver recorrência em mais de 30 dias: amoxicilina + clavulonato ou acetilcefuroxima ou clindamicina

18
Q

A diferença entre faringotonsilite recorrente e a recaída

A

A recaída é causada pelo mesmo agente da anterior faringotonsilite. Não foi completamente tratado, podendo ser por dose inadequada de antibióticos ou por tempo curto.

A recorrente é o mesmo quadro de faringotonsilite porém causada por outro agente

19
Q

Fatores predisponente de faringite recorrente

A

Uso abusivo ou incorreto de antibióticos
Alterações da microbiota loco regional
Mudanças estruturais do epitélio das criptas (de um epitélio reticular para um epitélio escamoso estratificado)
Infecções virais como EBV

20
Q

Tratamento de faringotonsilite recorrente

A

Penicilina ou amoxicilina 1ª escolha para 7-10 dias
Casos resistentes: adicione um inibidor de beta lactamase

21
Q

Quando indicar tonsilectomia

A

7 episódios por ano
5 episódios por ano em 2 anos consecutivos
3 episódios por ano em 3 anos consecutivos

Critério de Paradise

22
Q

Explique PFAPA

A

É uma resposta auto imune. A causa mais comum de febre na infância
Caracteriza por: febre periódica, aftas bucais, faringite e adenite. É benigna e auto limitante não interfere com crescimento e desenvolvimento da criança

Tratamento é como prednisona 1-2mg/kg ou betametasona 0,1-0,2mg/kg
Faz a retirada da amígdalas em paciente com pouco intervalos entre as crise ou limitação do uso de corticoide

23
Q

O que é tonsilite crônica

A

Aquela dor de garganta a três meses, associada a inflamação tonsilar. Pode ter halitose, presença de casem nas criptas tonsilares, eritema peritonsilar e adenopatia cervical persistente. Devido a flora bacteriana mista, composta por anaeróbios. A formação de biofilmes por essas bactérias é um dos fatores responsáveis para a sobrevivência e persistência dos microorganismos e a falha de resposta antibióticos

24
Q

Quando indicar adenotonsilectomia na tonsilite crônica

A

Em caso de tonsilite crônico com manifestações loco regional e, ou sistêmicas bem evidentes
Como uma forma de controlar outras doenças crônicas como pustulosa palmo-plantar, psoríase vulgar resistente a tratamento clínico artrite reumatoide, poliarterite nodosa

25
Q

Qual tratamento antibiótico e a sua duração pode ser indicado para tonsilite crônica

A

Clindamicina ou amoxi-clavul para os anaerobios e produtores de beta lactamase por duração de 3-6 semanas

26
Q

Explique hiperplasia adenotonsilar

A

Hiperplasia adenotonsilar- acontece de forma normal nos primeiros anos de vida e não causa sintomas respiratórios e nem problema de deglutição. Quando a tonsila começa dar esse sintomas, tem um problema e aí essas tonsilas são consideradas doentes e sem a capacidade de desempenhar suas funções (captação e apresentação de antígenos, estimulação de células B, produção de imunoglobulinas, semeadura de igA no TR superior )

27
Q

Principais hipóteses de hiperplasia tonsilar

A

Infecção viral principalmente EBV
Colonização crônica por bactérias (biofilme )
Genético do hospedeiro, atopia e alergias, poluição ambiental, refluxo gastroesofágico, antibioticoterapia

28
Q

Complicações de hiperplasia tonsilar

A

Distúrbios respiratórios, fonoarticulares, de mastigação e deglutição, de sono, oclusão dentária, de desenvolvimento craniofacial, de comportamento e neurocognitivo

29
Q

Como fazer o diagnóstico de hiperplasia tonsilar

A

Anamnese e exame físico
Radiografia de cavam
Videoendoscopia nasal

30
Q

como que trata a hipertrofia tonsilar

A

Adenotonsilectomia. A cirurgia precoce reverte as consequências e melhora a qualidade de vida