DM Flashcards

1
Q

Hipercalemia no paciente diabético e renal, porém estágio IV ou menos de doença renal. Qual o distúrbio?

A

HIPERALDOSTERONISMO HIPORRENINEMICO.

  • hipercalemia desproporcional à redução da função renal — retenção de K costuma acontecer qnd TFG < 5-10mL/min.
  • Degeneração do aparelho justaglomerular na nefropatia inicial + acidose tubular renal tipo IV.
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2
Q

Lesão glomerular típica do diabetes?

A

Glomeruloesclerose nodular - Kimmestiel-Wilson

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3
Q

Lesão glomerular mais frequente no diabético?

A

Glomeruloesclerose difusa

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4
Q

Progressão histopatológica e progressão funcional da glomerulopatia diabética

A
  1. Expansão mesangial - espessamento da MB - glomeruloesclerose nodular - glomeruloesclerose difusa
  2. Hiperfiltração (> 120mL/min) - excreção de albumina moderadamente aumentada - excreção muito aumentada - DRC —- 4anos —- doença renal terminal
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5
Q

Rastreamento da doença renal diabética

A

Albuminúria e TFG

  • relação albumina/creatinina em amostra isolada (se >30 mg/g) anualmente enqnt normal
  • Cr sérica para estimar TFG
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6
Q

Retiniopatia diabética não proliferativa - estágios

A

MICO DURO CHAMA ALGODÃO DE ROSA
Precoces - microaneurismas (vermelhos)
- exsudatos duros (amarelos)

Moderada - hemorragias em chama de vela - manchas algodonosas - veias em Rosário em UM quadrante

Grave (pré proliferativa) - hemorragias intrarretinianas em 4 quadrantes e/ou veias em ROSArio em 2 ou + quadrantes e/ou alterações microvasculares intrarretinianas (IRMA)

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7
Q

Tto da RDNP E RDP

A

RDNP - NÃO costuma provocar sintomas visuais, então… controle glicêmico, de PA e DLP

RDP - fotocoagulação panretiniana e inibidores de VGEF intravitreo.
-> bevacizumabe, ranibixumabe e pegaptanibe

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8
Q

Principais tipos de neuropatia diabética

A

Sensitivo-motora: polineuropatia distal simétrica (botas e luvas); neuropatia focal (mononeuropatia do 3°par e sd do túnel do carpo); mononeuropatia múltipla

Neuropatia autonômica: hipotensão postural; gastroparesia; diarreia e constipação; bexiga neurogênica; impotência sexual; pele seca…

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9
Q

Medicação útil no alívio da diarréia em diabéticos

A

CLONIDINA

Redução do trânsito intestinal e do volume de secreções entéricas

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10
Q

Tto da dor neuropática e das parestesias/disestesias dos diabéticos

A

Controle glicêmico rígido +

Anticonvulsivante ou antidepressivo inibidor da recaptação de NA e serotonina (dulo)

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11
Q

Tto da disautonomia gastrointestinal

A

Pro-cineticos e antieméticos na gastroparesia. Complexo diarreia/constipação deve ser tratado com ATB de amplo espectro, loperamida, difenoxilato e aumento de fibras

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12
Q

O q é amiotrofia diabética?

A

É a neuropatia femoral. Uma radiculoneuropatia de L2 L3 e/ou L4. Inicia com dor em uma das coxas, evolui com fraqueza proximal e atrofia muscular proximal. Após um tempo acomete membro contralateral. Regride em 1a 2 anos e pode se beneficiar do uso de IG venosa.

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13
Q

Movimentos clonicos, sem outras alterações neurológicas em paciente diabético com HGT > 300, refratária a anticonvulsivante

A

Epilepsia parcial contínua - melhora prontamente com o controle da glicemia.
(Existem várias causas, incluindo anatômicas e outras metabólicas).

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14
Q

Fatores que corroboram pra formação do pé diabético

A

Neuropatia - perda das diversas sensibilidades, predispondo a lesões imperceptíveis, má distribuição do peso sobre a sola (sobrecarga na base do hálux). Neuropatia autonômica prejudica microcirculação e provoca anidrose q predispõe a fissuras.
Porta de entrada para infecção bacteriana
Acrescenta-se ainda doença arterial aterosclerótica, que dificulta cicatrização das feridas e predispõe a gangrena e infecção.

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15
Q

Como avaliar um pé de paciente diabético?

A

Inspeção geral — secura, sudorese, fissuras, úlceras…
Avaliação neurológica — perda da sensibilidade protetora? Usar estesiometro + diapasão ou martelo ou palito
Motilidade
Pulsos — temperatura, cor, pêlos, TEC, unhas e ITB. Alterado se < 0.9 ou > 1.3.

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16
Q

Pé diabético neuropático VS isquêmico / infeccioso VS não infeccioso

A

Avaliar se há alteração vascular, se há acometimento ósseo, tipo se secreção da ferida…

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17
Q

Pé diabético neuropático VS isquêmico / infeccioso VS não infeccioso

A

Avaliar se há alteração vascular, se há acometimento ósseo, tipo se secreção da ferida…

18
Q

Vínculo cerebral

  1. Pé diabético neuropático infeccioso
  2. Osteomielite
  3. Pé diabético isquêmico
  4. Sem perda sensibilidade protetora, sem DAOP, sem deformidades
A
  1. ATB de largo espectro (ampi/sulbactam, ceft/clindamicina) + desbridamento cirúrgico de tecidos desvitalizados
  2. ATB venoso prolongado + cirurgia ortopédica
  3. ATB + desbridamento + avaliação cirúrgica para amputação ou revascularização.
  4. Educação e calçados apropriados
19
Q

Na profilaxia do pé diabético o parâmetro mais efetivo a ser monitorizado é:

A

Sensibilidade proprioceptiva

20
Q

Prurido interdigital em paciente diabético:

A

Infecção fúngica, sobretudo dermatofitoses - tricophyton sp

21
Q

Principais causas de mortalidade precoce dos diabéticos?

A

Complicações macrovasculares ateroscleróticas (IAM, AVE).

O controle glicêmico rigoroso parece ter menos valor depois q complicações microvasculares já aconteceram.

22
Q

Principais metas no acompanhamento do DM (glicemia, PA e lipidograma)

A

Hb1Ac < 7%
PA<130 x 80
LDL < 70

23
Q

Drogas q reduzem a resistência a insulina

A

Biguanida - metformina

Glitazonas

24
Q

Estimulam secreção de insulina

A

Sulfoniluréias (basal)

Glinidas (pós prandial)

25
Q

Reduzem absorção de glicose

A

Acarbose

26
Q

Incretinomimeticos

A

Inibidor de DPP IV - Gliptinas

Análogos de GLP1 - tides

27
Q

Diminuem a reabsorção tubular de glicose

A

Inibidor de SGLT2 - glifozin

28
Q

Podem causar hipoglicemia

A

Glinidas e sulfoniluréias

29
Q

Levam a redução do peso

A

Metormina, análogo de GLP1 e inibidor de Sglt2

30
Q

Causam redução da glicemia pós prandial

A

Glinidas, acarbose e incretinomimeticos

31
Q

Mostram benefícios cardiovasculares

A

Liraglutide (Análogo GLP1) e empaglifozin (inibidor SGLT2)

32
Q

Indicação de insulinoterapia no DM2

A
Refratariedade a terapia combinada
Glicemia> ou = a 300
Hba1c > ou = a 10%
Sintomatologia franca
Pré operatório, gestantes, estados críticos
33
Q
  1. Molécula dosada para avaliar produção de insulina

2. Anticorpo preferencialmente pesquisado para avaliar etiologia de DM

A
  1. Pepitideo C

2. Anti-GAD

34
Q

Na CAD, a insulina deve ser iniciada — horas após a HV e apenas se os níveis de —- forem —-. Caso não tenha esse limite, não se sigam esses protocolos, há risco de —- e —-.

A
1 a 2 horas
Potássio
> 3,3
Edema cerebral
Piora da Hipopotassemia
35
Q

Na insulinoterapia da CAD dá-se preferência a infusão contínua de insulina regular e não bolus. Por que?

A

Para reduzir risco de hipocalemia e hipoglicemia pela queda abrupta da Glicose plasmática.

36
Q

Principais parâmetros de compensação da CAD

A

Bicarbonato > 15 (18)
Ânion Gap < 12
Tbm: pH> 7,3 e glicemia<250

Só então desligar bomba infusora e manter apenas insulina subcutânea

37
Q

Doenças autoimunes mais frequentes no DM1

A

Hashimoto e doença celíaca

38
Q

Definições de fenômeno do alvorecer e efeito somogyi

A
  1. Hiperglicemia matinal por perda do efeito da NPH noturna e pico de GH na madrugada
  2. Hipoglicemia de madrugada com hiperglicemia de rebote na manhã, por aumento da secreção pancreática de glucagon
39
Q

Por que o B-bloq é contraindicado no paciente diabético?

A

Podem dificultar o controle glicêmico e podem esconder os sintomas de hipoglicemia devido inibição da resposta adrenérgica

40
Q

O q é a tríade de Whipple?

A

Tríade relacionada a crise hipoglicemica

  1. Glicemia reduzida documentada
  2. Sintomas neuroglicopenicos
  3. Reversão com a normalização da glicose