Distúrbios Plaquetários Flashcards
TROMBOCITOPENIA
5 Causas
1 - Pseudotrombocitopenia (artefatual).
2 - Destruição periférica acelerada.
3 - Diminuição de sua produção pela medula óssea
4 - Trombopoiese ineficaz
5 - Distribuição anormal
TROMBOCITOPENIAS
PSEUDOTROMBOCITOPENIA
Causas
Como confirmar a suspeita?
Tromcobitopenia artefatual - Artefatos técnicos
Comum por conta do EDTA
IgA, igG e IgM idezem a agregação
Suspeta confirmada pela contagem de plaquetas no esfregaço de sangue periférico
TROMBOCITOPENIAS
Destruição acelerada
Causas?
Mecanismo?
Causa mais comum
Mecanismos imunes - PTI, Purpura trombocitopênica imune relacionada ao LES, HIV ou drogas
Mecanismos não imunes - SHU, PTT, CIVD
Plaquetas são consumidas em trombos intravasculares e em superfícies endoteliais danificadas
TROMBOCITOPENIAS
Diminuição de sua produção pela medula óssea
Causas
Hemograma?
Exemplos
Diagnóstico?
Lesão de células tronco
Hemograma: Anemia e/ou granulocitopenia
Ex.: Mielodisplasias e anemia aplástica
Biópsia e o aspirado da medula
TROMBOCITOPENIAS
Trombopoiese ineficaz
Causas
Anemia megaloblástica: Carência de B9 e B12 –> Problema de maturação nuclear (síntese de DNA)
TROMBOCITOPENIAS
Distribuição anormal
Causas (2)
Quando transfundir plaquetas?
Aumento do baço por hipertensão portal ou doenças infiltrativas (LMC, linfomas etc)
Trombocitopenia dilucional - Transfusão maciça - mais de 8-10 bolsas em 24h → Corpo compensa
Transfundir se: sangramento microvascular ou plaq < 50.000/mm3
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
Definição
Plaquelas destruidas prematuramente por autoanticorpos
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
PTI Secundária?
Plaquetopenia autoimune encontrada no LES com anticorpos HIV ou HCV
LLC
linfomas não Hodgkin indolentes.
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
“Alvos” dos anticorpos
Achados na circulação periférica
glicoproteínas da membrana plaquetária → Plaqueta vive apenas horas
Macroplaquetas na circulação
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
Duas formas:
- *Infantil** (que geralmente é aguda) e
- *Adulta** (que geralmente é crônica)
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
Forma infantil
Perído de acometimento? Resolução? Pico? Sexo? Forma crônica? Pode ocorrer pós…? Manifestações hemorrágicas? Diagnóstico diferencial?
< 6 meses
Resolução expontânea em 70-80% dos casos
Pico 1-4 anos em amos os sexos
20% evoluem pra forma crônica > 12meses
em 65% dos casos - PTI ocorre 1-4semanas pós infecção viral exantemática ou pós vacinação
Manifestações hemorrágicas graves NÃO SÃO comuns na PTI infantil <3%
Ppúrpura de Henoch-Schönlein, leucemias agudas
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
Forma adulta
Sexo? Idade? Início? Esplenomegalia? Remissão?
F 3:1 M
20-40 ANOS
Início incidioso → História de sintomas hemorrágicos de gravidade variável geralmente é relatada → Intermitentes, incidiosos
Histórico de infecção
Sem esplenomegalia, geralmente
A remissão espontânea é rara (em torno de 10%)!
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
Manifestações clínicas
A partir de quanto pode haver manifestações hemorrágicas de intensidade variável? A partir de quanto pode haver hemorragia cerebral?
Petéquias, equimoses, hemorragias?
Outros achados
E no SNC? Comum? Sinais de alarme?
10 a 30 mil; < 10mil
Petéquias por estase vascular em MMII, cintos e meias apertadas; Equimoses em região dorsa e coxas; Sem hematomas
Sangramento gengival, epistaxe, metrorragia, melena, TGU
SNC em 1% dos casos - Hemorragia subaracnóide → Observar sinais de alarme! → Bolhas hemorrágicas na mucosa oral ou hemorragia retiniana
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
Diagnóstico
De exclusão
Trombocitopenia < 50.000 e:
- *Esfregaço -** plaquetopenia, sem esquizócitos e blastos
- *Ausência de causas secundárias de PTI** (drogas, HIV, LES, LLC).
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IMUNE ou IDIOPÁTICA (PTI)
Diagnóstico
Quando pedir aspirado de medula?
(3)
(1) pacientes com > 60 anos de idade, para descartar a possibilidade de mielodisplasia (que pode cursar apenas com plaquetopenia, sem outras
alterações);
(2) quando existem sinais e sintomas sugestivos de outros diagnósticos, como
leucemia ou linfoma;
(3) quando a PTI é refratária ao tratamento.