dispepsia / DRGE Flashcards
Dispepsia conceito
Dificuldade de digestão / má digestão
Sintomas associados a dispepsia
Dor epigástrica, plenitude pós prandial, náuseas e vômitos, pirose
Principal causa de dispepsia
Funcional
Sinais de alarme de dispepsia
idade > 40-50 anos
HF de câncer
disfagia
vômitos recorrentes
massa abdominal
anemia
sangramento
perda ponderal
refratariedade ao tto clínico
Presença de sinais de alarme
EDA
Ausência de sinais de alarme
Teste não invasivo de pesquisa de H. pylori
Teste +: erradicar + IBP 4-8 sem
Teste -: IBP 4-8 sem
Função da gastrina
Estimula células parietais a produzirem ácido
Estimula células enterocromafins a produzirem histamina que irá estimular as células parietais a produzirem ácido
Efeito do IBP a longo prazo
HIPOCLORIDRIA
- aumenta pólipos de glândula fundicas
- maior susceptibilidade para infecção entérica
- atrofia de corpo gástrico
- redução da absorção de nutrientes (Ca, Fe, B12, Mg)
- maior risco de GECA, infecção por Clostridium, PBE, NIA
Causas de DRGE
Relaxamento transitório do esfíncter esofagiano inferior
Hipotonia do EEI
Outros: aumento da pressão intra abd, menor esvaziamento gástrico, menor salivação, bolsão ácido
DRGE: sintomas típicos
Pirose
Regurgitação
Sintomas atípico: DRGE
- Dor torácica não cardíaca
- Bolus faríngeo
- Tosse crônica
- rouquidão
- pigarro
- desgaste do esmalte dentário
- halitose
- aftas orais
Diagnóstico DRGE
clínica + teste terapêutico IBP
Exame padrão ouro
PHmetria
Indicado na programação cirúrgica ou DRGE refratária
- Requer manometria, pode ter variação diária
- deve estar sem IBP para realizar o exame
Interpretação phmetria
- Tempo de exposição ácida (TEA) > 6% = refluxo
EDA na DRGE
Avaliar complicações, Fazer diagnóstico Diferencial
60 - 70% é normal, está alterada na esofagite
Impedâncio
Consegue avaliar refluxo ácido e não ácido
Classificação de Los Angeles - ESOFAGITE
A: erosões lineares <5 mm NÃO confluentes
B: erosões lineares >5 mm NÃO confluentes
C: erosões confluentes que ocupam <75% da luz
D: erosões confluentes que ocupam >75% da luz
Complicações DRGE
Úlcera
Estenose
Barret
Como abordar DRGE
Ausência de sinais de alarme: IBP 4 a 8 sem
Sinais de alarme ou sintomas refratário ou sintomas recorrentes: EDA (2 a 4 sem sem IBP)
Pirose refratária com EDA normal
DRGE confirmada previamente (esofagite grau C ou D, estenose peptica, barret, phmetria +): realizar pH-impedancio em uso de IBP
- TEA normal: Pirose funcional (sintomas não associados ao refluxo durante exame) OU esôfago hipersensível (sintomas associados)
- TEA aumentado: DRGE não erosiva
DRGE não confirmada: realizar pH +/- impedancio SEM uso de IBP
- TEA normal: Pirose funcional (sintomas não associados ao refluxo durante exame) OU esôfago hipersensível (sintomas associados)
- TEA aumentado: DRGE não erosiva
Tipos de cirurgia para DRGE
Fundoplicatura total (Nissen) ou Parcial (Toupet)
Indicação de cirurgia
Desejo de parar IBP
Hérnia volumosa
Esofagite refratária
Aspiração refratária
Efeitos colaterais
- Necessário realizar manometria e phmetria antes
Procedimento endoscópico
Fundoplicatura transoral sem incisão
Principal fator de risco para adenocarcinoma de esôfago
Esôfago de barret
Conduta no esôfago de barret
- IBP para todos
- sem displasia: vigilância com EDA a cada 3-5 anos
- displasia de baixo grau: EDA a cada 6 meses a 1 ano, depois 1 por ano
- displasia de alto grau: terapia endoscópica (mucosectomia ou ablação)
Quando rastrear Barret
Pacientes com sintomas crônicos (5 ou mais anos) ou frequentes (>1x na sem)
Hérnia de hiato tipo 1
Por deslizamento
Mais comum
Hérnia de hiato tipo 2
Por rolamento
Hérnia de hiato tipo 3
Mista
Hérnia de hiato tipo 4
Herniação gástrica e de outros órgãos